a ética se move, historicamente, se amplia e se adensa

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ÉTICA E RESPONSABILIDADE

SOCIAL

A ética se

move,

historicamente,

se amplia e se

adensa.

A ÉTICA é disciplina PRÁTICA!

Para as empresas, ser ético exige novos desafios e criatividade…

A Ética e os Negócios devem caminhar juntos!

Pois, no mundo dos negócios, antes de qualquer tomada de decisão, alguns comportamentos podem ter resultados alarmantes.

Exemplo: Não adianta vender muito bem um produto, se em pouco tempo os clientes estarão

instisfeitos!

Quem deve ser ético na

empresa: a alta

administração, o pessoal de

nível médio ou os que

trabalham na base?

Conduta vem do latim conducta e é uma

manifestação do comportamento do indivíduo. É,

de acordo com o dicionário Melhoramentos

(1997, p. 30), procedimento moral (bom ou mau).

CONDUTA HUMANA

COSTA, E.M.

Define-se moral como o

conjunto de regras de

conduta consideradas como

válidas, quer de modo

absoluto para qualquer

tempo ou lugar, quer para

grupo ou pessoa

determinada.

MORAL

COSTA, E.M.

Segundo o Dicionário Aurélio

Buarque de Holanda, Ética é o

estudo dos juízos de apreciação

que se referem à conduta humana

susceptível de qualificação do

ponto de vista do bem e do mal,

seja relativamente à determinada

sociedade, seja de modo absoluto.

ÉTICA

COSTA, E.M.

COSTA, E.M.

A moral é a prática de uma ética, ou seja, é regulação

dos valores e comportamentos considerados

legítimos por uma determinada sociedade, um povo,

uma religião, uma certa tradição cultural, etc.

A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade. Mas

ela não é puramente teoria. A ética é um conjunto de

princípios e valores baseados em: QUERO, DEVO e

POSSO.

Tenho um princípio ético:

“Não pegar o que não me

pertence”!

Meu comportamento moral:

“Se eu roubo ou não”…

EXEMPLO:

COSTA, E.M.

Entre a moral e a ética há uma tensão

permanente: a ação moral busca uma

compreensão e uma justificação

crítica universal, e a ética, por sua

vez, exerce uma permanente

vigilância crítica sobre a moral, para

reforçá-la ou transformá-la.

ABRIGO SUBTERRÂNEOImaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só

pode acomodar seis pessoas. Mas 12 pretendem entrar.Abaixo, há uma relação das 12 pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faça sua escolha, destacando apenas seis

delas:

( ) Um violinista, com 40 anos, narcótico viciado( ) Um advogado, com 25 anos, HIV +.( ) a mulher do advogado, com 24 anos, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele.( ) Um sacerdote com 75 anos( ) Uma prostituta, com 34 anos.( ) Um ateu com 20 anos, autor de vários assassinatos.( ) Uma universitária que fez voto de castidade( ) Um físico, 28 anos, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo uma arma.( ) Um declamador fanático, com 21 anos.( ) Uma menina de 12 anos, e baixo Q.I.( ) Um homossexual, com 47 anos.( ) Um excepcional, com 32 anos, que sofre de ataques epilépticos.

ÉTICA DA RESPONSABILIDADE

ÉTICA DA CONVICÇÃO.

Weber (1959):

ÉTICA DA CONVICÇÃO

• As decisões decorrem da aplicação de princípios ou ideais;

• Decidir é obedecer a ditames da consciência, respeitar preceitos, prescrições e normas.

ÉTICA DA RESPONSABILIDADE

• As decisões decorrem de uma análise; a) das circunstâncias; b)dos riscos; c) dos custos e benefícios;

• Decidir é presumir resultados altruístas, responder pelas consequências das ações.

Ética da Convicção Exemplos de tomadas de decisão :

Como sou mãe, devo cuidar dos meus filhos e tenho de

dedicar-me à família;

Como sou católico, é forçoso obedecer aos dogmas da

Igreja e à sua hierarquia;

Como sou brasileiro, sinto-me obrigado a amar a minha

pátria e defendê-la se esta for agredida.

SENSO DO DEVER

Ética da Responsabilidade Exemplos de tomadas de decisão :

Como sou mãe, é inteligente e útil não descuidar dos meus familiares porque isso lhes traz bem-estar e me torna feliz; Como sou católico, é válido respeitar as orientações do clero porque isso promove a Glória de Deus e pode salvar a minha alma; Como sou brasileiro, faz sentido eu ser patriota, principalmente se a minha conduta puder contribuir para o país e servir de elo com meus conterrâneos.

SENSO DA IMPORTÂNCIA

Um exemplo que tipifica as duas éticas é uma adolescente

grávida, que deseja o aborto. De um lado está a mãe, uma

"cristã assídua", que logo impõe os princípios católicos, nos

quais está a preservação da vida, e consequente, contrária

ao aborto. Do outro está o pai, pensando na filha, nos

resultados que provocará a maternidade na filha, na

"futuro" dela, da precocidade da maternidade, então coloca

tudo numa balança, e conclui que a melhor opção é o

aborto. A mãe representa a Ética da Convicção, e o pai a

Ética da Responsabilidade.

Ambas teorias exigem o

ALTRUÍSMO IMPARCIAL

CONVICÇÃO• Ética dos deveres,

das obrigaçoes de

consciência.

• Repousa no conforto

das respostas

acabadas e das

verdades absolutas.

RESPONSABILIDADE• Ética dos propósitos,

da razão, dos

resultados previsíveis.

• Enfrenta a vertigem

das perguntas e o

desafio das soluções

relativistas.

ÉTICA – CASO PARA DISCUSSÃO

A marca “Maravilha Industrial” tornou-se conhecida em todo o País. Com o tempo, a empresa diversificou as suas atividades. Seus dirigentes concediam entrevistas aos veículos de comunicação, dando exemplo de empreendimentos bem sucedidos. A imagem pública da Maravilha era integrar um grupo econômico forte e sólido financeiramente. Não obstante, a marca Maravilha tinha proteção somente para as classes de produtos da empresa, o que lhe daria o direito de se inscrever em todas as classes nos termos da Lei de Patentes. Por esse tempo, os srs. “A,B e C” resolveram se aventurar na administração de consórcios. Visando aproveitar-se da “alavancagem” do nome, fundaram a “Maravilha Consórcios”. Iniciaram uma intensa campanha publicitária, na qual jamais informaram ao público que não mantinham qualquer relação societária ou comercial com a Maravilha Industrial. A maravilha Consórcios começou a ter dificuldades em entregar os bens dos consorciados. Quando estes procuraram se informar sobre o grupo controlador da maravilha Consórcios, descobriram que tal grupo não tinha qualquer relação com a conhecida Maravilha e que o patrimônio tanto da maravilha Consórcios quanto dos seus sócios era insignificante.Questões para reflexão:1.Como você qualifica a propaganda da maravilha Consórcios? Ela foi ética?2.Você acha que a agência de publicidade que fez a campanha para a Maravilha Consórcio tinha alguma obrigação ética de informar à sociedade sobre a existência de vínculo com a Maravilha Industrial?3.Você acha que a Autoridade Monetária, representada pelo Banco Central deveria exercer uma espécie de censura sobre as propagandas de consórcios e instituições financeiras, visando preservar o patrimônio popular?

Um dilema ético pode ser entendido como uma situação de conflito, na qual haja a necessidade de se fazer uma escolha relacionada com um princípio ou uma prática moral.

Os três dilemas éticos apontados por Srour são: DILEMA DOS VALORES, DILEMA DOS DESTINATÁRIOS E O DILEMA DOS MEIOS.

Os Três Dilemas Éticos

Ocorre em situações nas quais os indivíduos e/ou empresas se deparam com um choque de valores nas suas escolhas.

A verdade ou a lealdade filial? Honrar o compromisso de saldar uma dívida ou a

caridade para uma família esfomeada?

DILEMA DOS VALORES

A ética de convicção convive com o dilema congênito:

• Como estabelecer uma hierarquia entre os princípios ou entre os ideais?

• Como definir precedências em tábuas de valores?

• Seria possível sacrificar um valor para salvar outro?

DILEMA DOS VALORES Ao analisar as situações pelo critério do altruísmo imparcial, a

resposta para essas perguntas torna-se evidente: devem prevalecer os interesses gerais, ainda que outros interesses menores sejam feridos.

Qualquer uma das morais que se inspira pela ética da convicção embute uma hierarquia de valores, se não explícita, pelo menos implícita. Sob a orientação da ética da convicção, questões importantes e urgentes não conseguem respostas acabadas, a não ser que uma hierarquia entre os valores seja precisamente definida pelos agentes envolvidos.

DILEMA DOS DESTINATÁRIOS A relação moral beneficia e prejudica quem?

Quaisquer formas de solucionar uma situação afetam desigualmente os agentes envolvidos.

O que é considerado moral pelo código de conduta de uma empresa pode ser considerado imoral por outra:

Exemplo: • Uma empresa autoriza o pagamento de propinas

aos compradores de seus produtos ou serviços, outra se recusa a isso, preferindo perder os negócios que dependem desse tipo de arranjo.

DILEMA DOS DESTINATÁRIOS

Quanto menor for a coletividade beneficiada, em detrimento das demais coletividades, mais acirradas serão as divergências e maiores serão as distâncias que as separam.

Exemplo: • Proibição de fumar em aviões norte-americanos e

brasileiros leva as categorias sociais de fumantes e de não-fumantes a se confrontar. Quem se beneficia com o interdito e quem sai prejudicado?

DILEMA DOS DESTINATÁRIOS

DILEMA DOS DESTINATÁRIOS Pela ética da responsabilidade – lógica do

bem máximo para o maior numero – implica 2 fatores:

• Intensidade – máximo/mínimo, instruído pelo critério da qualidade ou eficácia .• Quantidade – maior/menor número, informado pelo critério da equidade.

DILEMA DOS DESTINATÁRIOS A eficácia prevaleceu em detrimento da equidade.

Portanto, ainda que a legitimação ética seja fornecida pelos padrões culturais macrossociais vigentes, esta se vê condicionada por uma relação de forças.

“Maneira” de se atingir o fim. Podem ser classificados:

• Pela legitimidade • Pela validação moral

DILEMA DOS MEIOS

DILEMA DOS MEIOS Ética da responsabilidade: Os meios “ilegítimos” podem ser utilizados para alcançar

ideais,implementar princípios ou até alcançar o máximo de bem para o maior número. Os meios, mesmo não sendo lícitos, são então justificáveis pelo fim.

Exemplos: • Hitler, Stalin, Talibã, kamikazes, sacrifícios humanos Ética da convicção: “...não se pode atingir o bem fazendo o mal nem ser pode lançar mão de

meios imorais para guiar os povos para o bem”. (Srour, Ética Empresarial, pág. 207)

Exemplos: • Suprema Corte de Israel, proibindo tortura a prisioneiros de guerra

DILEMA DOS MEIOS “Não há ética alguma no mundo que possa

desconsiderar isso: para atingir fins ‘bons’, somos obrigados, na maior parte do tempo, a contar, de um lado, com meios moralmente desonestos ou pelo menos perigosos, e de outro, com a possibilidade ou ainda a eventualidade de conseqüências desagradáveis. Nenhuma ética no mundo pode dizer-nos tampouco quando e em qual medida um fim moralmente bom justifica os meios e as conseqüências moralmente perigosas.”

Max Weber

Ética da responsabilidade: Para que sejam alcançados resultados altruístas (mais

restritos), a ética da responsabilidade pode aceitar vários comportamentos que não seriam aceitos pela da convicção.

Exemplos: • Agente do FBI infiltrado na Máfia que participou de vários

crimes para que pudesse coletar provas e prender vários bandidos;

• Tortura de terroristas em Guantánamo para encontrar Bin Laden.

DILEMA DOS MEIOS

VALORES:Se não houver uma

hierarquia estabelecida entre eles, como fazer?

MEIOS: Como realizar prescrições ou

propósitos lançando mão de meios

legítimos?;Estes meios não teriam que ser

aceitáveis virtualmente por

todos, principalmente por aqueles a quem

se aplicam?

DESTINATÁRIOS:Uma relação moral

beneficia e prejudica qual ou quais coletividades?

DILEMAS ÉTICOS

A crise da sociedade contemporânea é uma crise de

seus magmas de significações. A questão ambiental é

um dos componentes que integram esta crise. As

idéias de crescimento econômico, desenvolvimento,

ciência, técnica e dominação da natureza estão

abaladas. A relação sociedade-natureza se insere

neste contexto de crise visto que se acreditava que

desenvolvimento acarretava sair da natureza, dominá-

la.

A deflagração da crise ambiental

expõe a necessidade de uma nova

forma de relação entre o ser humano

e natureza, uma nova postura ética

diante do meio ambiente.

A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) consiste

num conjunto de inicativas por meio das quais as

empresas buscam – voluntariamente – integrar

considerações de natureza ética, social e ambiental às

suas interações com clientes, empregados,

fornecedores, concorrentes, acionistas, governo e

comunidades – as chamadas “partes interessadas” –

visando o desenvolvimento de negócios sustentáveis.

As sete diretrizes que norteiam a

Responsabilidade Social EmpresarialTrata-se de uma série de ações concretas que

podem contribuir para a melhoria da qualidade

dos relacionamentos de sua empresa nas áreas

de:

-Valores e Transparência, - Público Interno, - Meio Ambiente, - Fornecedores, - Consumidores e Clientes, - Comunidade, Governo e Sociedade.

Meio Ambiente

Fornecedores

Público Interno

Sociedade/GovernoConsumidores

Sustentabilidade Transparência

ComunidadeAcionistasÉtica

Empresa

PÚBLICO

As Sete Diretrizes da Responsabilidade Social

Empresarial

1ª Adote valores e trabalhe com transparência

2ª Valorize empregados e colaboradores

3ª Faça sempre mais pelo meio ambiente

4ª Envolva parceiros e fornecedores

5ª Proteja clientes e consumidores

6ª Promova sua comunidade

7ª Comprometa-se com o bem comum

Um código de ética decorrente da Declaração de Valores e Princípios

Éticos pode ajudar a:

• desenvolver relações sólidas com fornecedores, clientes e outros

parceiros;

• reduzir o número de processos legais;

• negociar conflitos de interesse; e

• assegurar o cumprimento das leis.

Entre os princípios geralmente mencionados num Código de Ética

estão: honestidade, justiça, compromisso, respeito ao próximo,

integridade, lealdade, solidariedade. Todos esses princípios podem ser

indicados na declaração de valores éticos de sua empresa.

DICA

Responsabilidade Social Empresarial, diz respeito à

maneira como as empresas realizam seus negócios:

os critérios que utilizam para a tomada de decisões,

os valores que definem suas prioridades e os

relacionamentos com todos os públicos com os

quais interagem, não custa repetir.

RSE – O que é mesmo?

A ética e transparência em seus negócios;

O aprimoramento das relações com as partes

interessadas;

A qualidade de seus impactos sobre a sociedade e o

meio ambiente.

A empresa:

Fortalece sua imagem;

Tem capacidade de atrair e reter talentos;

Pavimenta o caminho para sua competitivdade;

Maior comprometimento e lealdade dos empregagos

que passam a se identificar mais com a empresa;

Maior aceitação pelos clientes clientes (exigentes);

Maior facilidade de acesso à financiamentos;

Contribuição para sua legitimidade perante o Estado e

sociedade.

RESUMINDO:Conquista a fidelização dos clientes;

Ambiente de trabalho positivo;

Controle e redução de custo;

Acesso ao mercado externo;

Acesso ao crédito.

O movimento da RSE decorre de três fatores que marcam a

época atual:

• A revolução tecnológica (satélites, telecomunicações), que

eliminou distâncias e multiplicou a troca de informações via

televisão, jornais, rádio, telefone e internet;

• A revolução educacional, que é conseqüência do número

cada vez maior de pessoas que freqüentam escolas e querem

mais informações;

• A revolução cívica, que é representada por milhões de pessoas

organizadas de todo o mundo reunidas em associações e

organizações não-governamentais (ONGs), defendendo seus direitos

e seus interesses, como a promoção social e a proteção ambiental.

Estes fatores ocorrem num momento em

que chegamos ao limite do uso dos

recursos naturais.

O atual ambiente de globalização está

motivando as organizações a considerarem

todos os impactos sociais, éticos e políticos de

suas atividades corporativas.

DESAFIO PARA A EMRESA

As empresas que estiverem em condições de

demonstrar um compromisso em termos éticos e sociais

obterão um marco de competitividade importante,

gerando confiança em partes interessadas, tais como

clientes, investidores, comunidade local e consumidores.

DESAFIO PARA A EMRESA

Assuntos sociais como o trabalho infantil,

trabalho forçado e discriminação requerem

organizações que não considerem apenas o seu

próprio ambiente interno, mas também a sua

cadeia de fornecimento.

DESAFIO PARA A EMRESA

SUSTENTABILIDADE O termo "sustentável" provém do latim

sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar;

conservar, cuidar). 

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Conceito sistêmico que se traduz num modelo de

desenvolvimento global que incorpora os aspectos de

desenvolvimento ambiental.

ECOLÓGICO

SOCIAL ECONÔMICO

SUPORTÁVEL VIÁVEL

SUSTENTÁVEL

EQUITATIVO

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Para que um empreendimento humano seja

considerado sustentável, é preciso que seja:

ecologicamente correto

economicamente viável

socialmente justo

culturalmente diverso

Costa, E.M

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

“O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades

da geração atual, sem comprometer a capacidade das

gerações futuras de satisfazerem as suas próprias

necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no

futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social

e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao

mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e

preservando as espécies e os habitats naturais”. (Relatório de

Brundtland – 1983)

Costa, E.M

NORMA BS-7750

A Norma BS 7750 especifica os requisitos

para o desenvolvimento, implantação e

manutenção de sistemas de gestão

ambiental que visem garantir o

cumprimento de políticas e objetivos

ambientais definidos e declarados.

Costa, E.M

NORMA BS-7750

A elaboração da norma britânica BS 7750 foi

confiada pelo Comitê Normativo de

Gerenciamento Ambiental a um Comitê Técnico

Especial (ESS/1), no qual inúmeras organizações

empresariais, técnicas, acadêmicas e

governamentais estavam representadas.

Costa, E.M

NORMA BS-7750

A BS 7750 aplica-se a qualquer organização que deseje:

Garantir o cumprimento a uma política ambiental estabelecida;

Demonstrar este cumprimento a terceiros.

Costa, E.M

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

Costa, E.M

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO

Quando se mapeia os processos da empresa,

conforme requerido pela ISO 9001, deve-se

identificar as atividades críticas para a Qualidade,

os aspectos e impactos ambientais e os riscos e

perigos ocupacionais, de forma a prover os devidos

controles, garantindo que o processo terá excelência

na Qualidade, sem impactar ao Meio Ambiente e nem

tão pouco a saúde e segurança dos trabalhadores.

Costa, E.M

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADOQuais são os principais benefícios? 

Otimiza os recursos empregados na implementação,

certificação e manutenção dos sistemas de gestão da

qualidade, meio ambiente e saúde e segurança ocupacional.

Demonstra seu compromisso com a qualidade, meio

ambiente e saúde e segurança ocupacional;

Ajuda a melhorar o seu desempenho organizacional;

Minimiza a vulnerabilidade legal;

Reduz efetivamente os incidentes e acidentes de trabalho.

Costa, E.M

SA 8000 E NBR 16001A iniciativa se baseia na conhecida estrutura ISO 9001/ISO

14001, convenções da Organização Internacional do

Trabalho, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a

Convenção das Nações Unidas dos Direitos das Crianças. A

mundialmente reconhecida certificação do padrão SA 8000

envolve o desenvolvimento e a auditoria de sistemas de

gestão que promovem as práticas de trabalho socialmente

aceitas, proporcionando benefícios à sociedade em geral.

Costa, E.M

SA 8000 E NBR 16001A NBR 16001 foi concebida com base nas três dimensões da

sustentabilidade - econômica, social e ambiental -

estabelecendo os requisitos para a implementação de um

Sistema de Gestão de Responsabilidade Social (SGRS)

passível de integração com outros sistemas de gestão. Um

SGRS eficaz permite promover a cidadania, o

desenvolvimento sustentável e a transparência das

atividades da organização. A certificação na norma NBR

16001 possui acreditação do INMETRO.

Costa, E.M

ISO 26000A ISO 26000 é uma guia sobre Responsabilidade Social. A

norma é capaz de orientar organizações em diferentes

culturas, sociedades e contextos. Aborda temas que

englobam desde direitos humanos, práticas de trabalho,

meio ambiente e governança, a até questões de

implementação.

Costa, E.M

Estas normas estabelecem os requisitos mínimos relativos

a um sistema da gestão da sustentabilidade, permitindo à

empresa formular e implementar uma política e objetivos

que levem em conta os requisitos legais, seus

compromissos éticos e sua preocupação com a promoção

da cidadania, promoção do desenvolvimento sustentável e

com a transparência das suas atividades.

NBR 16000, ISO 26000

Costa, E.M

BENEFÍCIOS NBR 16001, ISO 26000

Fornecer meios para a melhoria contínua de seu desempenho social

e ambiental;

Incentivar o mercado para que as empresas comprometam-se e

engajem com uma conduta de liderança voltada para a

Sustentabilidade;

Criar diretrizes para que as partes interessadas tenham acesso as

informações de desempenho;

Costa, E.M

BENEFÍCIOS NBR 16000, ISO 26000

Processo permanente de comunicação com partes interessadas;

Melhoria de relações com fornecedores;

Padronizar os “Códigos de Conduta”;

Promover conhecimento básico das normas internacionais de

direitos humanos.

Costa, E.M

Costa, E.M

Boas práticas de governança, combate à pirataria,

sonegação, fraude e corrupção, práticas leais de

concorrência, direitos da criança e do adolescente, incluindo

o combate ao trabalho infantil, direitos do trabalhador,

promoção da diversidade e combate à discriminação,

compromisso com o desenvolvimento profissional,

promoção da saúde e segurança, padrões sustentáveis de

desenvolvimento, produção, distribuição e consumo

(fornecedores e clientes), meio ambiente e direito das futuras

gerações e ações sociais de interesse público.

ABRANGÊNCIA DA NBR 16000 E ISO 26000

Costa, E.M

Estas normas visam proporcionar uma diretriz prática

relacionada ao compromisso empresarial para com o

desenvolvimento social e ambiental, sua

operacionalização considerando, inclusive, o engajamento

dos stakeholders, com ênfase nos resultados e

melhorias de desempenho e na comparabilidade desses

resultados e desempenhos entre empresas,

considerando, ainda, os aspectos locais e culturais da

área ou da região de atuação das empresas.

Costa, E.M

O TERCEIRO SETOR

Terminologia sociológica que dá significado a todas as iniciativas 

privadas de utilidade pública de origem na sociedade civil. A

palavra é uma tradução de Third Sector, um vocábulo muito

utilizado nos Estados Unidos para definir as diversas organizações

 sem vínculos diretos com o Primeiro Setor (Público, o Estado) e o

Segundo Setor (Privado, o Mercado).

De um modo mais simplificado o Terceiro Setor é o conjunto de entidades da

sociedade civil com fins públicos e não-lucrativas

Caderno Responsabilidade Social das Empresas e Balanço Social – dos Reis, Carlos Nelson e Medeiros, Luz Edgar.

Costa, E.M

Costa, E.M

TERCEIRO SETORAlgumas distinções das organizações do Terceiro Setor e das

Instituições Sociais:

Formalmente constituídas: alguma forma de institucionalização,

legal ou não, com um nível de formalização de regras e

procedimentos, para assegurar a sua permanência por um período

mínimo de tempo.

Estrutura básica não governamental: são privadas, ou seja, não

são ligadas institucionalmente a governos.

Gestão própria: realiza sua própria gestão, não sendo controladas

externamente.

.

Costa, E.M

Gestão própria: realiza sua própria gestão, não sendo controladas

externamente.

Sem fins lucrativos: a geração de lucros ou excedentes financeiros

deve ser reinvestida integralmente na organização. Estas entidades não

podem distribuir dividendos de lucros aos seus dirigentes.

Trabalho Voluntário: possui algum grau de mão-de-obra voluntária, ou

seja, não remunerada ou o uso voluntário de equipamentos, como

a computação Voluntária.

TERCEIRO SETOR

Costa, E.M

Dentro das organizações que fazem parte do Terceiro Setor, estão

as ONGS (Organizações Não Governamentais), entidades filantrópicas,

OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público),

Organizações sem fins lucrativos e outras formas de associações civis

sem fins lucrativos.

Costa, E.M

No âmbito jurídico, no Brasil, em estudo intitulado “As Fundações

Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil 2002” , realizado

pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto

de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em parceria com a Associação

Brasileira de Organizações não Governamentais (ABONG) e o Grupo de

Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) foram identificadas mais de 500

mil instituições no Terceiro Setor.

Costa, E.M

COMPOSIÇÃO DO TERCEIRO SETOR

O Terceiro Setor não é público nem privado, mas sim uma

junção do setor estatal e do setor privado para uma

finalidade maior, suprir as falhas do Estado e do setor

privado no atendimento às necessidades da população,

numa relação conjunta.

Costa, E.M

CONTROVÉRSIA DO TERCEIRO SETOR

Existe uma discussão de quais seriam os contornos do

Terceiro Setor, pois suas organizações utilizam recursos do

Estado e do mercado. Além disso, o trabalho voluntário (no

qual uma pessoa doa o seu tempo e talento em prol de uma

causa solidária) implicaria um investimento econômico do

mesmo sem a necessidade de estar vinculado a

uma organização.

Costa, E.M

BALANÇO SOCIALO balanço social, ou relatório de sustentabilidade, é um meio

de dar transparência às atividades corporativas, de modo a

ampliar o diálogo da organização com a sociedade. É também

uma ferramenta de gestão da responsabilidade social, pela

qual a empresa entende de que forma sua gestão atende à sua

visão e a seus compromissos estabelecidos em relação ao

tema da RSE, e em direção à sustentabilidade.

Costa, E.M

A publicação de um balanço social oferece uma proposta

de diálogo com os diferentes públicos envolvidos no

negócio da empresa que o adota: público interno,

fornecedores, consumidores/clientes, comunidade,

meio ambiente, governo e sociedade. A proposta é de

que o relatório contenha informações sobre o perfil do

empreendimento, histórico da empresa, seus princípios e

valores, governança corporativa, diálogo com partes

interessadas e indicadores de desempenho econômico,

social e ambiental.

BALANÇO SOCIAL

Costa, E.M

Costa, E.M

Costa, E.M

Costa, E.M

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