amado alonso en el recuerdo - cvc. centro virtual cervantes · 2008. 11. 6. · en américa...

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AMADO ALONSO EN EL RECUERDO INVENTARIO DE TRABAJOS, DE CARÁCTER GENERAL, EN TORNO A SU FIGURA, A SU OBRA (2) JOSÉ POLO Universidad Autónoma de Madrid R ESUMEN Tras la preparación del terreno de la primera entrega, comienza ahora el desfile cronológico informativo en tomo a la visión conjunta de Amado Alonso, no en sus investigaciones particulares. Iniciamos la ruta con la «sincronía» 1927- 1945, sin duda expresiva ya de la imagen atractiva y brillante de un «maduro joven estudioso» que, conforme va creciendo en años, va aumentando sus sabe- res y la fuerza irradiadora de su magisterio sistemático, universal dentro del his- panismo y curioso siempre ante lo que lo trascendía en el marco amplio de la ciencia del lenguaje, vale decir, también en su inalienable proyección literaria. P ALABRAS CLAVE Inteligencia creadora; personalidad arrolladura; gran maestro. II 1927-1945 0 a) Aunque la primera ficha que presentaré e s m u y posterior a la fecha de la que arranco en este primer corte temporal, lo hago así por- que prefiero moverme entre períodos netos, simplemente para recordar CAKE, ¡telina de Filología y su Didáctica, n." 20-21. I997-9S /págs. 2XÌ-241 233

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  • A M A D O A L O N S O E N EL R E C U E R D O INVENTARIO DE TRABAJOS, DE CARÁCTER GENERAL,

    EN TORNO A SU FIGURA, A SU OBRA

    ( 2 )

    J O S É P O L O

    Universidad Autónoma de Madrid

    R E S U M E N

    Tras la preparación del terreno de la pr imera entrega, comienza ahora el desfile cronológico in format ivo en t o m o a la v is ión conjunta de A m a d o Alonso, n o en sus investigaciones particulares. Iniciamos la ruta con la «sincronía» 1927-1945, sin duda expresiva ya de la imagen atractiva y bri l lante de u n «maduro joven estudioso» que, conforme va creciendo en años, va aumentando sus sabe-res y la fuerza irradiadora de su magisterio sistemático, universal dentro del his-panismo y curioso siempre ante lo que lo trascendía en el marco ampl io de la ciencia del lenguaje, vale decir, también en su inalienable proyecc ión literaria.

    P A L A B R A S CLAVE

    Inteligencia creadora; personal idad arrolladura; gran maestro.

    I I

    1927-1945

    0

    a) A u n q u e l a p r i m e r a f i c h a q u e p r e s e n t a r é e s m u y p o s t e r i o r a la

    f e c h a d e l a q u e a r r a n c o e n e s t e p r i m e r c o r t e t e m p o r a l , l o h a g o a s í p o r -

    q u e p r e f i e r o m o v e r m e e n t r e p e r í o d o s n e t o s , s i m p l e m e n t e p a r a r e c o r d a r

    CAKE, ¡telina de Filología y su Didáctica, n." 20-21. I997-9S /págs. 2XÌ-241

    2 3 3

  • JOSÉ POLO

    q u e m i t r a b a j o r e c o g e i n f o r m a c i ó n d e r e l a t i v a d i f i c u l t a d , p e r o q u e a ú n

    e x i s t e o t r a q u e m e h a r e s u l t a d o i m p o s i b l e c o n s e g u i r d e s d e E s p a ñ a — a

    s a b e r , la d e t i p o p e r i o d í s t i c o — , e n l a q u e , d e c í a , h e p r e f e r i d o n o e n t r a r ,

    t r a s r e a l i z a r u n a c a l a i n i c i a l , p u e s n o v a l í a l a p e n a m o s t r a r u n o s c u a n t o s

    d a t o s s u e l t o s s a b i e n d o , o s o s p e c h a n d o , q u e q u e d a b a m u c h o p r o b a b l e -

    m e n t e p o r r e c o l e c t a r . A s í , p u e s , a n i m o a a l g ú n h i s p a n i s t a a r g e n t i n o ( y ,

    c o m p l e m e n t a r i a m e n t e , o t r o s d e l o s p a í s e s e n l o s q u e A m a d o A l o n s o d i o

    c o n f e r e n c i a s o c u r s i l l o s : U r u g u a y , C h i l e , e t c . ) a q u e r e a l i c e e s e i n v e n t a -

    r i o — o , q u i z á , a l g o m á s : p o s i b l e a n t o l o g í a d e t a l e s i n f o r m a c i o n e s p e r i o -

    d í s t i c a s — , l a b o r , c o n s u s r e s u l t a d o s , q u e t o d o s a g r a d e c e r e m o s y q u e ,

    d e s d e l u e g o , n e c e s i t a m o s p a r a u n a s e g u n d a e t a p a e n la q u e y a p o d a -

    m o s p e n s a r e n l a p r e s e n t a c i ó n d e t o d o s l o s e s c r i t o s r e l a c i o n a d o s c o n la

    v i s i ó n g e n e r a l d e l a f i g u r a , d e l a o b r a a l o n s i a n a . L o s o t r o s t e x t o s — v a l e

    d e c i r , l o s q u e s e o c u p a n d e e s t e o a q u e l t r a b a j o e n p a r t i c u l a r — i r í a n p o r

    o t r o s r u m b o s : d e b e r á n s e r t e n i d o s e n c u e n t a a l a h o r a d e h a c e r n u e v a s

    e d i c i o n e s d e s u s l i b r o s o d e c o n f i g u r a r p o r v e z p r i m e r a v o l ú m e n e s

    r e c o p i l a d o r e s d e r e c e n s i o n e s , n o t a s y a r t í c u l o s d i s p e r s o s ; y , p o r s u p u e s -

    t o , e n e l d e s e a b l e p r o y e c t o , a u n q u e n o a c o r t o p l a z o , d e u n a s o b r a s

    c o m p l e t a s d e l e s t u d i o s o h i s p a n o - a r g e n t i n o .

    tí) A n t i c i p o q u e la c a l i d a d d e l o s t e x t o s q u e h e l o g r a d o r e u n i r ( 1 9 2 7 -

    1 9 9 8 , p e r o e x t e n s i b l e a l a ñ o 2 0 0 0 i n c l u s i v e c o n la i d e a d e d e j a r b i b l i o -

    g r á f i c a m e n t e c e r r a d o e l s i g l o e n t o r n o a A m a d o A l o n s o ) e s , p o r l o g e n e -

    r a l , m u y a l t a : t a l e r a la f u e r z a d e i r r a d i a c i ó n d e s u f i g u r a , d e s u o b r a , c o n

    r e s p e c t o a s u s v i r t u a l e s i n t é r p r e t e s , a p o l o g e t a s o a d m i r a d o r e s . . . S i n

    d u d a , s u c o n t a g i o s a p e r s o n a l i d a d c r e a d o r a , m a e s t r a , h a i n f l u i d o e n l o s

    q u e s e h a n o c u p a d o d e é l e n e l s e n t i d o d e a y u d a e n l a i n s p i r a c i ó n n e c e -

    s a r i a p a r a s i n t e t i z a r o c o m e n t a r a l g u n o o v a r i o s o e l c o n j u n t o d e s u s i n c i -

    t a n t e s t r a b a j o s : l l e n o s d e v i d a , p l e t ó r i c o s d e s u g e r e n c i a s , e n c a u z a d o r e s

    d e l í n e a s d e i n v e s t i g a c i ó n y , e n d e t e r m i n a d o s c a s o s , m a d u r o s e n s u s

    l o g r o s m e t o d o l ó g i c o s y d e c o s e c h a m a t e r i a l e s p e c í f i c a .

    c) D i c h o l o a n t e r i o r , s e c o m p r e n d e r á q u e m e h a y a c o s t a d o s u d o r y

    l á g r i m a s r e n u n c i a r a r e p r o d u c i r a q u í e s o s e s p l é n d i d o s t e x t o s « m e t a - a l o n -

    s i a n o s » , e n o c a s i o n e s , c o m o d i g o , a u t é n t i c a s o b r a s m a e s t r a s . P e r o l o

    h a g o c o n la c a b e z a fría: e n u n a i n v e s t i g a c i ó n c o m o l a q u e y o p r e t e n d o

    n o s e d e b e n q u e m a r e t a p a s , a c e l e r a n d o d e m o d o a n t i n a t u r a l l a l l e g a d a

    d e u n a q u e n o e s s e g u n d a s i n o t e r c e r a , a s a b e r : la s u s o d i c h a a n t o l o g í a

    o p a n o r a m a d e la o b r a c o n j u n t a d e A m a d o A l o n s o . A s í , p u e s , n o h a r é

    e n e s t e t r a b a j o n i n g u n a c i t a e x t r a í d a d e e s o s e l o g i a d o s t e x t o s ; e n c a m -

    b i o , s í t r a n s c r i b i r é p a s a j e s , d e c a r á c t e r g e n e r a l , e n a l g u n o q u e o t r o

    c o m e n t a r i o a u n a d e t e r m i n a d a o b r a d e é l ; o , i n c l u s o , e n t e x t o s b r e v e s

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  • A M A D O ALONSO EN EL RECUERDO

    «menos antológicos», q u e p o d r í a a d e m á s r e p r o d u c i r í n t eg ros . La idea e s salvar lo d i s p e r s o , «lo menudo» , y fichar m e r a m e n t e los t rabajos m á s a m p l i o s y br i l lantes , d e m o d o tal q u e , s u m a n d o el c ú m u l o d e lo q u e y o p u e d a r e c o g e r e n es ta ser ie a lo s u g e r i d o atrás e n t o r n o a u n t rabajo d is -t in to p a r a los p e r i ó d i c o s y a lo q u e , c o m o d igo , so lo se rá f i chado a h o r a , t e n g a m o s , d e n t r o d e u n p l a z o r a z o n a b l e ( d i g a m o s : u n o s c i n c o a ñ o s ) , t o d a la mate r ia p r i m a necesa r i a pa ra conf igurar e sa e s p e c i e d e g r a n enc i -c l o p e d i a o p a n o r a m a integral — v a l g a la r e d u n d a n c i a e t i m o l ó g i c a — d e la figura, d e la o b r a d e n u e s t r o ins igne e s t u d i o s o de l l engua je ( e n n o p o c a s d e s u s man i fes t ac iones , l i terarias o n o ) .

    1. ALONE ( = H e r n á n D Í A Z D E ARRIETA ) , «Amado Alonso», e n Atenea [Univers idad d e C o n c e p c i ó n , Chile], a ñ o xill t o m o x x x m , n ú m e r o 128, 1936 ( febre ro) , p á g s . 129-144. R e p a s o al c iclo d e con fe renc i a s d a d o e n el pa í s m e n c i o n a d o . Citaré a l g u n o s pasa jes n o t emá t i cos , d e ca rác te r g e n e r a l ( d e a c u e r d o c o n las l íneas d e t rabajo a c a b a d a s d e e x p o n e r ; aqu í , c o m o e n los d e m á s casos , m o d e r n i z o la a c e n t u a c i ó n ) :

    1

    [pág.l 129

    Una conferencia sobre Val le- Inclán d io la voz de alarma a quie -nes, para vergüenza suya, lo ignoraban: A m a d o Alonso, u n artista, en pr imer lugar, h o m b r e de imaginación y sensibi l idad, luego u n f i ló logo de la escuela española, sabio y erudi to , l lamado a Buenos Aires para ser-vir una mis ión c o m o la que Bel lo trajo a Chile, c ien años atrás, maestro en la p l e n i t u d de la palabra, estaba en Santiago dando clases para el Curso de Verano. [¡] Había d icho cosas originales y justas sobre los t iem-pos de los verbos; había desmontado la máquina gramatical c o n prec i -s ión de relojero; introducía el m é t o d o psicológico, h istór ico y socio lógi -co en la interpretación de la lengua! Y seguiría hablando.||Era preciso oírlo.|Pero antes digamos algo de aquella conferencia en homenaje al gran d o n Ramón [ . . . ] .

    2

    131

    Bien, dejemos la conferencia; ya formará aquel lo u n libro.||También las clases esperamos que organizarán el suyo c o m o u n tratado y enton-ces podremos apreciar las que perdimos sobre el verbo. Nosotros alcan-

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  • JOSÉ POLO

    zamos a escucharle tres: los géneros, el p ronombre y el d iminut ivo . Fueron tres fiestas gramaticales. No acostumbran unirse estos vocablos de gramática y fiesta; pero allí se juntaban por v i r tud del maestro. U n b u e n maestro es u n hombre que realiza prodigios. Supimos que los géneros gramaticales [ . . . ] .

    3

    135-136

    Dij imos que el profesor Alonso, [coma del original] eral,] ante todo , hombre de imaginación y sensibil idad. Esta clase de cerebros n o se satis-face sino con figuras concretas. La imagen del cauce y del río sintetiza las afirmaciones del teorisante [teorizante] y del l ingüista. Dice [ . . . ] .

    4

    142-143

    [Con] «Dime qué metáforas usas y te diré qu ien [quién] eres» podría parodiarse el axioma vulgar. Las de A m a d o Alonso lo presentan, gene-ralmente, como lo que es en pr imer término, c o m o u n profesor; en segui-da, denuncian claramente al hombre af ic ionado a la música, por los para-lelos que descubre y [así en el original] entre el arte de la palabra y el de las notas y luego c o m o el h o m b r e culto de nuestro t iempo para qu ien la mecánica existe y las máquinas n o son desconocidas. Insiste por ahí en [añádase e¡[ aporte personal de cada ind iv iduo al tesoro c o m ú n de la len-gua. Es inf in i to . Cada ser hablante [ . . . ] .

    5

    143-144

    Esta cal idad de estilo bri l laba part icularmente en las conferencias y, más todavía [,] en las clases de A m a d o Alonso. Era el v igor u n i d o a la exactitud, la sutileza aliada a la claridad, la ciencia nítida c o m o u n instrumento de cirugía y, al mismo t iempo, humana, sensible, ima-ginativa. Su análisis lógico partía u n pe lo en cuatro mitades, abstraía la esencia íntima y genérica, el signif icado recóndito; inmediatamente, de golpe, tornaba a lo plástico, a lo amable y a lo respirable: u n caso l leno de malicia, u n ejemplo concreto, una poesía, una anécdota. El estudio n o significaba para él sólo deber y trabajo, sino también goce. Y el audi to-r io participaba de ese goce.||Con el maestro español el humanismo recu-

    2 3 6

  • AMADO ALONSO EN EL RECUERDO

    pera su sentido original y se vuelve esencialmente humano. ¡Al agrade-cerle su visita, hagamos porque [por que] vuelva.¡Lo necesitamos.

    2 . URIBE-ECHEVARRÍA, J u a n , «Elproblema del lenguaje en América, p o r

    A m a d o A lonso» , e n Atenea, a ñ o X I I I , t o m o x x x i v , n ú m e r o 1 3 0 , 1 9 3 6

    ( a b r i l ) , págs . 3 0 - 3 7 . E n r e a l i d a d , el t í t u l o d e la o b r a aparece , a q u í y e n

    e l t e x t o , m a l c i t a d o : n o es e l a n t e d i c h o , s i n o El problema de la lengua

    en América (Espasa-Ca lpe , M a d r i d , 1 9 3 5 ) . Se c o m e n t a n s o m e r a m e n t e

    v a r i o s t raba jos d e n u e s t r o autor , p e r o f u n d a m e n t a l m e n t e e l a n u n c i a d o

    ( f i n a l d e la p á g i n a 3 1 y 3 4 - 3 7 ) . V e a m o s pasajes d e t i p o g e n e r a l :

    J _

    30

    De A m a d o Alonso, f i ló logo, poeta [lo está confund iendo probable-mente con Dámaso Alonso, del que luego hablará, salvo que se refiera a u n aspecto m u y poco conocido del estudioso navarro], investigador y avanzada en nuestra lengua de esa reciente discipl ina crítica!,] la estilísti-ca, conocíamos la t raducción y las excelentes guías que aporta al cono-cimiento de Karl Vossler, Leo Spitzer y H e l m u t h [Helmut] Hatzfeld en la Introducción a la estilística romance [con la colaboración de Raimundo Lida].

    2

    30-31

    Pero a A m a d o Alonso lo hemos conoc ido más de cerca en las mag-níficas disertaciones —Categorías Gramaticales— con que nos regaló en los Cursos de Verano organizados por la Universidad de Santiago.flRecor-demos sus disertaciones sobre el uso del pretéri to imperfecto y sus resul-tados estilísticos en algunos pasajes de Don Segundo Sombra, de Güiraldes; el pretérito perfecto en Doña Inés, de Azorín[,] y su clase f inal sobre el d iminut ivo , que consti tuyó una apl icación de todo el sistema gramatical que Alonso propicia ante nosotros!,] formados con Bel lo y Lenz: «cabezas fuertes, m u y fuertes; demasiado logicistas [logicista] el p r i -mero, más psicologista el segundo, aunque sin entender a Wundt», siste-ma que tiene en gran parte su base en la fenomenología de Husserl, [coma del original] (Investigaciones lógicas, n tomo. Colección Revista de Occidente [Madrid 19291).

    2 3 7

  • JOSÉ POLO

    5_ 3 1

    Amado Alonso y Dámaso Alonso —el redescubridor de Góngora— son los únicos españoles del nuevo equipo que se han dedicado a estos estudios. En Argentina tendríamos que citar a Raimundo Lida —colabo-rador de Amado Alonso en la Introducción a la estilística romance— y a Rosemblat [Rosenblat], y entre nosotros a Yolando Pino Saavedra.JLa esti-lística es el sistema crítico que mejor permite establecer [...].

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    3 7

    Hemos hecho aquí un pequeño bosquejo de algunos aspectos de la obra de Amado Alonso, joven español de lujo que ha adquirido por algún tiempo la Argentina y cuyas escapadas a Santiago van siendo cada vez más fecundas y valiosas.

    3. M O R E N O F E R N Á N D E Z , Baldomero, Dos poemas, Buenos Aires, 1935. En el primero, «La tertulia de los viernes», hay, cuando menos, una estro-fa dedicada a nuestro autor (véase ficha siguiente, última cita; pese a los esfuerzos realizados, no me ha sido posible hallar en Madrid el poema mencionado completo —fragmentos, sí, en antologías, pero precisa-mente sin el texto referido a Amado Alonso). En pruebas ya mi trabajo, he podido consultar —biblioteca de la Residencia de Estudiantes, Madrid; amabilidad de Alfredo Valverde— dicha obra, lo que me permi-te redondear el dibujo de nuestro autor de más adelante (cita número 5) añadiendo aquí otra referencia a su persona (pág. 12): Amado Alonso se fue/a Inglaterra la lueñe/y un día trajo a Juanita (Joan Evans, su espo-sa], /sabéis con lo que volviere-./la sencillez y la gracia,/algo de neblina y

    césped,/pincelados de español/los róseos labios ingleses.

    4. S O T O , Luis Emilio, «Amado Alonso, hablista, oidor y corregidor, en Nosotros [Buenos Aires], segunda época, año I I I , tomo V I I I , número 31, 1938 (octubre), págs. 326-335 (en la 327 aparece foto de nuestro autor dedicada a la revista; agradezco a M a Angeles Alvarez el haberme con-seguido fotocopia de este trabajo, tras el que andaba desde hacía tiem-po). Voy a reproducir las partes en las qvie no se habla de estudios espe-cíficos, sino de )a visión general de su obra, a saber: completas las sec-ciones l y I I , algo de I V y v y el último segmento del ensayo:

    238

  • AMADO ALONSO EN EL RECUERDO

    1

    326-328

    En jun io de 1927 Amado Alonso se embarcó en Cádiz con destino a Puerto Rico, invi tado por la Universidad de ese país para dictar u n curso sobre Fonética y, asignaturas afines. Una vez c u m p l i d o ese compromiso , v ino a Buenos Aires a hacerse cargo de la d i rección del Insti tuto de Filología, dependiente de la Facultad de Filosofía y Letras e inaugurado por Amér ico Castro en 1923-

    Ni la juventud de Amado Alonso n i el carácter de la ciencia que es de su especialidad, poco vulgarizable, habían permi t ido que su nombre trascendiera mucho . Con todo, se hablaba de él dentro y aun fuera de los núcleos universitarios de Madr id . Sabíase ya que era el discípulo pre-fer ido del ilustre fonetista Navarro Tomás, a cuyo lado afianzó la arga-masa de la pr imera formación. Trasladóse luego a Alemania y a otros cen-tros de Europa donde más ha adelantado dicha discipl ina. La generación a que él pertenece, de fuerte cuño humanista y modelada por el progre-so de las ciencias del espíritu, cont r ibuyó más tarde a llevar su nombre más allá de los claustros y a poner sus trabajos iniciales al alcance de los estudiosos. Tratándose de conocer las raíces de la lengua y del habla, los escritores en general no podían permanecer indiferentes. Además!,] numerosos poetas, novelistas y ensayistas, compañeros de p r o m o c i ó n de A m a d o Alonso, procedían de la Universidad. Tal cosa n o había ocurr ido con la generación precedente, compuesta en su mayor parte de bohe-mios de lectura fortuita, devotos de la improvisación e improvisados ellos mismos, literatos desdeñosos de todo lo que fuera sistematizar esta o aquella forma del conocimiento.

    A la sombra del magisterio de Menéndez Pidal, unánimemente aca-tado, t o m ó impulso u n plantel de jóvenes y talentosos investigadores mi tad eruditos, mi tad cultores de la literatura imaginativa. En ese g r u p o estaba comprend ido Alonso, qu ien atrajo la atención en to rno suyo n o porque él se lo propusiera, sino por gravitación insensible de su pred i -camento. Era hombre de papeletas llevar, docto en f icheros y en rebus-cas de gabinete, en f in , u n especialista de cultura b ien organizada. Pero!,] por otra parte, aunaba erudic ión, sensibil idad y gusto l i terario en una sín-tesis viva. Los creadores puros, admiradores de los clásicos, no podían olvidar el aporte que la crítica literaria española recibió de escritores que a la vez son lingüistas de la talla de Amér ico Castro, A n t o n i o Solalinde, Al fonso Reyes, Pedro Henriquez Ureña, J. Moreno Vil la, Federico de Onís y otros. Asimismo!,] la opor tun idad en que se celebró el tercer centena-r io de Góngora, [coma del original] destacó el concurso prestado por la nueva f i lología, mediante ediciones anotadas y estudios c o m o el de Dámaso Alonso, -así c o m o luego aconteció c o n el centenario de Lope y

    2 3 9

  • JOSÉ POLO

    la aguda exégesis de José Montesinos. A ellos y, en particular, a A m a d o Alonso le debe la estilística española los primeros ensayos.

    Claro está que U n a m u n o desde los comienzos de su obra actúa c o m o agente de enlace entre la moderna filología y las últ imas genera-ciones literarias de Hispano América [hoy día Hispanoamérica]. El rector salmantino era u n cruzado contra la retórica y el t radicional ismo, n o con-tra la tradición. Aquel obstinado profesor de lenguas vivas, aun cuando explicara lenguas muertas, no hizo durante cuatro lustros sino devanar sus inquietudes y sus paradojas «en torno al casticismo». Descendiendo hasta el fondo del id ioma, encontró las esencias intactas de la hispani-dad. Y por eso, frente a la patria abatida, daba voces de patriarca c o m o él sabía hacerlo contra aquellos que veian los sustentáculos de lo hispa-n o en la sangre, esto es, en la biología. «La humanidad es la casta eter-na, sustancia de las castas históricas que se hacen y deshacen c o m o las olas del mar; sólo lo h u m a n o es eternamente castizo», tal es su sentido del casticismo. En la l lamada «fiesta de la raza» — d e c í a — se consagra por encima de todo el verbo[,] que es soplo del espíritu!,] y se exalta la len-gua que nos une. (La lengua que nos une —agregar íamos— por sobre el At lánt ico y que ata hoy a los propios españoles aunque estén d iv id idos dentro de la península por u n mar de o d i o sin oril las). De ahí la come-zón et imológica de Unamuno, el gran desesperado qtie quería poseer genesíacamente la palabra y amarla desde el or igen.

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    No bien A m a d o Alonso se avecindó entre nosotros, d io señales de act ividad impresionante. A l d inámico director del Inst i tuto de Filología le sobraba juventud para limitarse a ser funcionar io y, en cambio, le faltaba t iempo para llevar a la práctica todos los proyectos que traía en las male-tas. Acaso en el or igen alemán de la moderna escuela f i lológica habría que buscar la causa de sus pujos organizadores si n o bastara con cono-cerle personalmente. Tratándole y aun v iéndole tan sólo es fácil exp l i -carse esa laboriosidad, ese vivir con los fuegos interiores encendidos. El f i ló logo, no sabemos por qué, se nos antoja u n ser pr ivado de ímpetu vital , u n archivo ambulante de cosas librescas, u n herbario de raíces grie-gas y latinas a cuyo contacto ha ido adquir iendo la f i jación de las formas vegetales y cubriéndose de hojas tatuadas de notas. De ahí que sobresa-liera la capacidad de trabajo de Alonso, qu ien , para fortuna nuestra, n o es u n f i ló logo ceñudo, de pocas palabras, sino u n incitador de vo-caciones, sonriente y comunicat ivo, dotado de caudalosa fluencia verbal , b ien que ceñidamente precisa. El profesor desaparece detrás del don de

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  • A M A D O A L O N S O EN EL R E C U E R D O

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    simpatía personal que saca a la f i lología de la vi tr ina de museo y la co lo -ca vivita y coleando en medio de nuestro interés activo e inmediato.

    A m a d o Alonso puso manos a la obra y, sobre todo, puso los oídos al nivel de los labios porteños pr imero y más tarde del hombre de tierra adentro. Necesitaba aprehender las modulaciones y las variantes así de la lengua oral c o m o del lenguaje l iterario. Su propósi to era saber si el espa-ñ o l , c o m o id ioma, también había hecho la América al ser trasplantado o, si al revés, se había empobrec ido a fuerza de enquistarse. ¿Conservaba los arrestos y la gallardía, propios del conquistador del siglo xvi[,] o arras-traba u n oscuro destino de inmigrante dentro del tu rb ión cosmopolita? ¿Era u n id ioma ven ido a menos, reducido a una jerga, a causa de los vicios contraídos en el Nuevo Mundo?

    Alonso, ducho observador, posee el tacto que requiere u n sabueso del lenguaje: sabe intuir y, profesionalmente, oír sin que se le sospeche la medalla de pol izonte académico detrás de la solapa. El secreto, en tales casos, está en sorprender al fonema en ropa de entrecasa y al barbaris-m o en su propia tinta. Cuanto más a sus anchas y desprevenido se expre-sa el hablante, tanto mejor. A m a d o Alonso, seductor de interlocutores inadvertidos, confiados, recorrió toda la escala social «desde la princesa altiva a la que pesca en ru in [bisílaba en su in tención métrica, al parecer] barca», desde el portero hasta el estanciero que en el «club» habla con ciertos dejos apaisanados que se estima[n] de b u e n tono.

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    Amado Alonso!,] al afincarse entre nosotros!,] ha d i l u i d o los intere-ses del f i ló logo en el juego involuntar io de acciones y pasiones con que el extranjero deja de serlo desde que se asimila y convive con el nativo. Gracias a esa compenetración buscada y lograda, p u d o entonces inspec-cionar nuestra narrativa desde dentro. Después de in trodLic i r se en la con-ciencia colectiva y de zahondar el español de acá, concebido c o m o ins-t rumento de nuestra cultura, prestó atención a la conciencia ind iv idual , vale decir, a nuestros escritores representativos. Su breve ensayo [ . . . ] .

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    Mucho espera la cultura nacional del Instituto de Filología que f u n -ciona «bajo la f i rme dirección de m i joven y bri l lante amigo A m a d o Alonso», al decir de Vossler. A la distancia de tres siglos prosigue la obra

  • JOSÉ POLO

    de los gramáticos coloniales tales c o m o los Padres Bolaño y Montoya, quienes escribían lexicones y doctrinales mientras evangelizaban a los indios. Sus colaboradores —Pedro Henríquez Ureña, Raimundo Lida, Ángel Battistesa y Eleuterio Tiscornia, entre o t r o s — podr ían escribir en los muros de la casa: las paredes oyen. Cuidado, pues, con lo que la comunidad dice a su alrededor. El Instituto capta las modal idades del habla local y las examina mediante una técnica montada sobre los con-ceptos de historia y geografía lingüísticas a que Amér ico Castro a ludió al inaugurar d icho centro de estudios.

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    De «La tertulia de los viernes», galería lírica compuesta por Fernández Moreno [véase ficha anterior], extraemos esta f ina silueta [pág. 15]:

    Que Amado Alonso en colores su juventud manifieste, su rebeldía en cabellos caídos sobre las sienes. Dueño y señor de palabras anticuadas o corrientes, bien se le puede llamar señor de vidas y muertes.

    Amado Alonso teje y desteje entre nosotros el «diálogo de la lengua», a la manera de Juan de Valdesi,] que frecuentaba los palacios de Ñapóles donde n o era u n del i to ser erasmista e ilustraba las tertulias con su saber y su b ien decir.

    5. S i n f i r m a , d e n t r o d e la s e c c i ó n COLABORADORES D E ESTE N Ú M E R O ,

    a p a r e c e « A m a d o A l o n s o » , c o n s u f o t o g r a f í a , e n Cursos y Conferencias

    [ B u e n o s A i r e s ] , a ñ o V I H , v o l u m e n X V , n ú m e r o 7 , 1 9 3 9 , p á g . 7 3 4 . L o

    r e p r o d u z c o c o m p l e t o :

    Español, nacido en 1896. Doctor en filosofía y letras [Filosofía y Letras] de la Universidad de Madr id , en cuya casa f o r m ó parte de la escuela f i lológica de Menéndez Pidal. Amér ico Castro, Navarro Tomás y García de Otero [García de Diego] eran los otros maestros en esta reno-vación de la f i lología. A lonso forma la nueva generación de estudios con Dámaso Alonso, Fernández Montesinos y Sánchez Sevilla. Luego, duran-te dos años enseña español en la Universidad de Hamburgo, a la vez que se especializa en fonética experimental . En 1926 la Universidad de Buenos Aires le encomienda la dirección del Insti tuto de Filología de la

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  • A M A D O ALONSO EN EL RECUERDO

    Facultad de fi losofía y letras [Filosofía y Letrasl, in te r rumpiendo entonces una colaboración de dos años en el atlas l ingüístico de la península ibé-rica con Menéndez Pidal y Navarro Tomás. Con su labor en nuestra c iu -dad, Alonso ha fo rmado una generación de f i ló logos cuya reputación excede ya los límites nacionales. La dialectología hispanoamericana, la estilística [coma del original] , y la historia cultural de la América son los campos en que desarrolla su actividad el Insti tuto, que ha publ icado ya varios volúmenes bajo la d irección de Alonso.

    6. C o n la f i r m a L A D I R E C C I Ó N ( D i r e c t o r : D r . J u a n C o r o m i n a s ) «Al l e c -

    tor», e n Anales del Instituto de Lingüística [ U n i v e r s i d a d N a c i o n a l d e

    C u y o , M e n d o z a ] , 1 / 1 9 4 1 , p á g s . i-m. C i t o d e la p á g i n a ii:

    Para la Argentina en general, aspira la Di recc ión de estos ANALES a l lenar con ellos u n vacío sensible. Es lo que mostrará la exposic ión de nuestros fines. Para n inguna discipl ina lingüística estarán cerradas estas páginas, sin excluir siquiera aquellos trabajos — l o s estilísticos, por ejem-p l o — que interesando a la Lingüística rocen al m ismo t iempo el terreno de otras ramas del conocimiento . Pero reservaremos u n lugar p r e d o m i -nante al estudio del vocabular io y de la et imología, relativamente poco cult ivado p o r f i ló logos argentinos b ien pertrechados científ icamente. Los que se agrupan alrededor del Insti tuto de Filología de Buenos Aires, [coma del original] han dedicado sus actividades preferentes a otras c ien-cias lingüísticas de n o menos urgente conveniencia: la Dialectología, la Gramática fundamental , la Estilística. Pero es ya una necesidad m u y sen-tida entre nosotros y en todos los países hispanoamericanos, [coma del original] la de que la materia lexicológica sea intensamente cult ivada por hombres también formados en la ciencia romanística.

    Y pues que hemos a ludido a la admirable inst i tución porteña, per-mítasenos cumpl i r ahora con lo que no es más que u n deber: expresar-le nuestro p r o f u n d o respeto y nuestra viva grati tud. Sin la ut i l ización de su bibl ioteca, para la cual se nos han dado las más liberales facilidades, nuestra documentac ión hubiera sido m u c h o menos copiosa y segura; sin el luminoso consejo y la ayuda resuelta de su director, Dr. A m a d o Alonso, n i siquiera hubiéramos p o d i d o emprender nuestra obra.

    7 . C O R O M I N A S , J u a n , « I n f o r m e a c e r c a d e l o s t r a b a j o s r e a l i z a d o s p o r e l

    Instituto de Lingüística d u r a n t e e l c u r s o d e 1941», e n Anales del Instituto

    de Lingüística, \IY)4\, p á g s . 1 9 0 - 1 9 4 . R e p r o d u z c o l a s p r i m e r a s l í n e a s ,

    p á g . 1 9 3 , d e l a p a r t a d o 4-, Vinculaciones científicas:

    Se ha establecido estrecha relación con el Inst i tuto de Filología de la Universidad de Buenos Aires, cuyo Director, Dr. A m a d o Alonso, orienta nuestra obra, y con cuyos miembros, Dres. Henríquez Ureña, Tiscornia,

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  • JOSÉ POLO

    Rosenblat y Raimundo y María Rosa Lida, se ha in ic iado una fecunda colaboración.

    8. S i n f i r m a , «Nota b i o g r á f i c a d e l a u t o r » , d e n t r o d e s u l i b r o La

    Argentina y la nivelación del idioma ( I n s t i t u c i ó n C u l t u r a l E s p a ñ o l a ,

    B u e n o s A i r e s , 1 9 4 3 ) , p á g s . 1 3 - 1 6 . L o r e p r o d u z c o c o m p l e t o :

    Amado Alonso nació en 1896, en Lerín, España, y en 1939 adoptó la ciudadanía argentina. Cursó el bachil lerato en Pamplona (1911-1914) y la carrera de Filosofía y Letras en Madr id (1914-1918). Ingresó en el Centro de Estudios Históricos en 1917, donde estudió fonética con el profesor T. Navarro Tomás. Durante los años 1922-1924 cont inuó los estudios de fonética en la Universidad de Hamburgo, con el profesor G. Panconcel l i -Calzia. Sus primeras publ icaciones versaron sobre las consonantes sibi -lantes del dialecto vasco baztanés y sobre el g rupo tr y las variedades de r y r r e n España y en la América española. A fines de 1924 se reintegró al Centro de Estudios Históricos, ya c o m o profesor. Por aquel t i e m p o pub l icó sus estudios sobre la subagrupación románica del catalán, traba-jo que comenzó en colaboración con el maestro de la f i lología española, Ramón Menéndez Pidal[,l y luego cont inuó solo. A pr inc ip ios de 1927, la Universidad de Buenos Aires p i d i ó al profesor Menéndez Pidal que enviase a u n o de sus discípulos para dir igir el Insti tuto de Filología. Desde su fundación en 1923, la d irección del Insti tuto se había enco-mendado siempre a u n profesor propuesto por Menéndez Pidal: Amér ico Castro en 1923, Agustín Millares Cario en 1924, Manuel de M o n t o l i u en 1925. Ahora se pedía que el profesor enviado permaneciera por lo menos cuatro años en el país para que la labor realizada alcanzara cont inu idad. A m a d o Alonso fue designado para el cargo, y desde entonces dir ige el Insti tuto de Filología. Antes de venir a Buenos Aires, fue profesor v is i -tante en la Universidad de Puerto Rico, en el verano de 1927. (También ha sido dos veces profesor visitante en la Universidad de Chile, en el verano de 1936 y en el inv ierno de 1941).

    A pr incip ios de 1928 presentó y fue aprobada en Madr id su tesis doctoral sobre la Estructura de las Sonatas de Valle-Inclán, donde estu-dia especialmente las condiciones del r i tmo de su prosa. Desde 1927, la labor de A m a d o Alonso está identif icada con la labor del Inst i tuto de Filología, al que ha consagrado todos sus esfuerzos. Ha fo rmado en la discipl ina f i lológica u n buen plantel de discípulos y ha reun ido a su alre-dedor a u n g rupo de colaboradores cuya p roducc ión es altamente esti-mada en todos los círculos f i lológicos: María Rosa Lida, Raimundo Lida, Ángel Rosenblat, Eleuterio F. Tiscornia, Marcos A. Mor ín igo, Pedro Henríquez Ureña, Jul io Caillet-Bois, Frida Weber, Raúl Mogl ia , José F. Gatti, son los principales. Con ellos ha realizado y realiza en el Inst i tuto de Filología una labor fecunda, a saber: la Biblioteca de Dialectología

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  • AMADO ALONSO EN EL RECUERDO

    Hispanoamérica [,] que lleva publ icado cinco volúmenes, más otros tres de anejos; la Colección de Estudios Estilísticos, con tres volúmenes y u n anejo; la Colección de Estudios Indigenistas, u n v o l u m e n . Desde 1939 el Insti tuto publ ica con entera regularidad la importante Revista de Filología Hispánica, en cooperación con el Hispanic Institute de la Universidad de Columbia y de la que son redactores varios dist inguidos profesores argentinos, españoles, portugueses y norteamericanos. Con todo esto el Insti tuto de Filología se ha conven ido , bajo la d i rección de A m a d o Alonso, en u n o de los centros hispanistas más activos del m u n d o .

    El Dr. Alonso, que es m i e m b r o correspondiente de la Academia Argentina de Letras, de la Academia Argentina de Historia, m i e m b r o de honor de la Modern Language Association of América [así, c o n acento, en el original] y m i e m b r o de la Philosophical Society of América, ha recibi -do recientemente el t í tulo de doctor «honoris causa» confer ido por la Universidad de Chicago, donde d io dos cursos sobre su especialidad.

    Actualmente, además de dir igir varias colecciones en una impor tan-te editorial de Buenos Aires (entre ellas una colección de Teoría y Filosofía del lenguaje, otra de Textos literarios y otra de Estudios litera -rios)[,] coordina y dir ige estudios de gran alcance sobre el léxico de la Argentina y de América en general y trabaja simultáneamente en varios temas de lingüística general, de lingüística hispánica y de estilística, entre los cuales los trabajos más adelantados son u n o sobre el español de América en el siglo x v i y otro sobre la pronunc iac ión peninsular en el siglo x v i . U n l ib ro que titula Ensayo sobre la novela histórica y el estilo de -La gloria de don Ramiro» se publ ica al mismo t iempo que la presente obra [en realidad, apareció, con alguna variación en la segunda parte del t í tulo, poco antes: en 1942].

    (continuará)

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  • CampoTexto: CAUCE. Núm. 20-21. POLO, José. Amado Alonso en el recuerdo. Inventario de trabajos, ...