amado alonso en el desarrollo de la poética formal hispánica · hevtaa tk tttaktfa y m imdâcuca....

A M A D O A L O N S O E N EL D E S A R R O L L O D E LA P O É T I C A F O R M A L H I S P Á N I C A

J U A N CARLOS G Ó M E Z A L O N S O

Universidad Autónoma de Madrid

R E S U M E N

En este trabajo se exponen algunas de las aportaciones más interesantes de A m a d o Alonso a la Estilística hispánica desde una concepción nueva y personal de los análisis poéticos y del método estilístico. En u n pr imer m o m e n t o nos ocupamos de la situación de la Poética formal hispánica a comienzos del siglo XX.

PALABRAS CLAVE

Estilística, formal ismo, análisis estilístico.

A B S T R A C T

This w o r k takes into account some o f the most important contr ibut ions o f Amado Alonso to hispanic stylistics, b o t h f r o m a n e w and h igh ly personal perspective o f poetic analysis as w e l l as f r o m the stylistic method. The first focus o f attent ion w i l l be the place that formal hispanic Poetics occupies at the beginn ing o f our century.

K E Y W O R D S

Stylistics, formal ism, stylistics studies.

RÉSUMÉ

Dans ce travail o n épouse des aportations les plus intéressantes d ' A m a d o Alonso â la Stylistique hispanique après d ' u n e nouvel le concept ion des étudies

CAIKX. Hevtaa tk tttaktfa y m IMdâcUca. uS 20-21. 1997-98/pans. 7S-<U

75

JUAN CARLOS GÓMEZ ALONSO

poétiques et d u métode stylistique. Premièrement nous nous occuperons de la situation de la Poétique formaliste hispanique au comencement d u X X siècle.

M O T S - C L É

Stylistique, formal ism, étudies stylistiques.

0. C u a n d o se h a b l a d e "Poét ica f o r m a l " e n e l e n t o r n o d e los e s t u

d i o s l i t e ra r ios h i s p á n i c o s se está h a b l a n d o , i r r e m e d i a b l e m e n t e , d e la a p a

r i c i ó n y d e l d e s a r r o l l o de los e s t u d i o s est i l ís t icos. C u a n d o m e n c i o n a m o s

a A m a d o A l o n s o e s t a m o s r e f i r i é n d o n o s a u n a d e las f i g u r a s m á s i m p o r

tantes d e la F i l o l o g í a h i s p á n i c a y a u n o de los i n t r o d u c t o r e s d e la

Est i l íst ica e n España e h i s p a n o a m é r i c a . P o r e l l o e l p r e s e n t e t r a b a j o t ra

tará d e es tab lecer a l g u n a s d e las p r o p u e s t a s y a p o r t a c i o n e s d e A m a d o

A l o n s o al d e s a r r o l l o d e la Est i l íst ica e n España e H i s p a n o a m é r i c a ,

c o m e n z a n d o p o r u n a b r e v e r e f l e x i ó n s o b r e este m o v i m i e n t o f o r m a l i s t a .

1. C o m o es b i e n s a b i d o , a f ina les d e l s i g l o X I X c o m i e n z a a d e s a r r o

l larse e n E u r o p a O c c i d e n t a l u n m o v i m i e n t o f o r m a l , la Est i l íst ica, a l

m i s m o t i e m p o q u e se d e s a r r o l l a b a e l F o r m a l i s m o r u s o ( e n los países d e l

Este d e E u r o p a ) y e l New Criticism e n e l á m b i t o a n g l o a m e r i c a n o . F r e n t e

al h i s t o r i c i s m o p o s i t i v i s t a t r a d i c i o n a l u n a serie d e au tores ( B . C r o c e , K.

Vossler y d e s p u é s L. Spitzer, e n t r e o t r o s ) a f i r m a n e l in terés p o r los aspec

tos in t r ínseco s y esencia les d e la L i te ra tura . Se trata d e l i n i c i o d e la

Est i l íst ica. A ñ o s d e s p u é s , D á m a s o A l o n s o n o s p r e s e n t a la Est i l íst ica c o m o

e l c a m i n o hac ia u n a v e r d a d e r a C i e n c i a d e la L i te ra tura q u e t e n d r á c o m o

o b j e t o e l c o n o c i m i e n t o c i e n t í f i c o d e las o b r a s l i terar ias ( e l t e rcer g r a d o

d e c o n o c i m i e n t o ) 1 .

Los in tegran tes d e la Est i l íst ica, al i g u a l q u e o c u r r í a c o n los f o r m a

l istas rusos , r e a l i z a n e s t u d i o s i n m a n e n t i s t a s d e las o b r a s l i terar ias b a s á n

d o s e e n su s ó l i d a f o r m a c i ó n l i n g ü í s t i c a . T o d o s e l los b u s c a r á n c o n este

anál is is i n t r í n s e c o l o f u n d a m e n t a l d e l h e c h o l i t e r a r i o : su d i m e n s i ó n esté

t ica . Pero , a d i f e r e n c i a d e los f o r m a l i s t a s ( q u e h a c e n m e t i c u l o s a s d isec

c i o n e s d e l t e x t o , a n a l i z á n d o l o hasta e n l o m á s m í n i m o , o l v i d á n d o s e d e

o t r o s e s t u d i o s c o m p l e m e n t a r i o s , necesar ios para u n a C i e n c i a d e la

1. Alonso, D., Poesía española, Madrid, Credos, 5 a ed., 1987, pp. 309-401.

7 6

AMADO ALONSO EN EL DESARROLLO DE LA POÉTICA FORMAL HISPÁNICA

Literatura, y centrándose casi exclusivamente en el estudio formal- inma-

nent ís ta 2 ) la Es t i l í s t i ca , por s u parte, aunque s igu ió el m i s m o método de

anál is is que éstos, basado en l os "rasgos de emp i r i smo e inmanent ismo

ant iapr ior ista" 3 , no se cerró só lo a esta vía de estudio. Potenció, por el

contrario, el anál is is inmanentista-formal s i n descuidar ot ros campos de

estudio y como proyección hacia e l los . E n este sent ido es preciso des

tacar la f igura de Amado A lonso , qu ien se propone analizar el s istema

expres ivo de un autor desde todas las perspectivas pos ib les . Y así, f ren

te al ant ih is tor ic ismo que propugna Dámaso A l o n s o 4 entre ot ros, Amado

A lonso es partidario de cierto estudio histor ic ista del hecho l i terar io 5 , así

como de u n anál is is de las fuentes l i terar ias 6 , no desde una postura tra

dicional, s i n o desde una nueva perspectiva. T o d o el lo dentro del esp í r i

tu l ingüíst ico- inmanent ista de preocupación por l os textos l i terar ios para

explicar el s istema expres ivo de un autor determinado, de una época o

de alguna obra.

Además de dicho planteamiento de índole h is tor ic is ta en algunos de

s u s seguidores, como es el caso de Amado A lonso , la Est i l í s t ica atiende,

de una manera más explícita que l os ot ros mov imien tos formal is tas, al

contenido l i terar io, ya que ve los contenidos como elementos expres i

vos ; esto es , para e l los el contenido es forma. E n s u s anál is is apenas hay

separación de expres ión y contenido s i n o que ambos se complementan

para conducirnos a la d imens ión estética de la obra l i teraria. H a y una

f us ión entre fondo y forma, que en u n anál is is completo se estudian con-

2. Cfr. Albaladejo Mayordomo, T., "Sobre lingüística y texto literario", en: Actas del III Congreso Nacional de lingüística aplicada, Valencia, 1985, pp. 33-46; respecto al Formalismo ruso y a la Estilística, cfr. especialmente ibidem, pp. 35-36.

3. Las diferencias entre ambas escuelas han sido analizadas por García Berrio, A., Significado actual del formalismo ruso, Barcelona, Planeta, 1973, pp. 80 y ss.: p. 83.

4. Alonso, D., Poesía española, cit., pp. 205-206. García Berrio, refiriéndose a las diferencias existentes entre el Formalimo ruso y la Estilística, destaca la radicalidad de ésta en sus planteamientos; uno de ellos es el antihistoricismo que se desprende de los cultivadores de la Estilística, que tiene un firme defensor en la figura de D. Alonso. Cfr. García Berrio, A., Significado actual del formalismo ruso, cit., pp. 81 y ss.

5. Amado Alonso escribe la Biografía de Fernán González de Eslava, Buenos Aires, Facultad de Filosofía y Letras, 1940, 111 págs., y analiza la vida de Lope y de Galdós en su relación con la obra en : Alonso, A., Materia y forma en poesía, Madrid, Gredos, 1986, 3 a ed., pp. 109 y ss., 201 y ss. También es interesante ver: Alonso, A., Ensayo sobre la novela histórica. El modernismo en la "Gloria de don Ramiro", Madrid, Gredos, 1984.

6. A. Alonso, Materia y forma en poesía, cit., pp. 99 y ss., 247 y ss., 325 y ss., 368 y ss.

7 7


j u n t a m e n t e , p e r o c o n u n a p r e d i l e c c i ó n p o r el e s t u d i o d e la fo rma ( q u e se exp l ica c o m o reacc ión con t r a el h i s tor ic i smo y con t r a los e x c e s o s de l e s t u d i o ex t r ín seco an ter ior ) . Po r o t ro l ado , f rente al a m e t o d i s m o p r o p u g n a d o p o r los formalistas, e n el c a m p o estilístico se exa l ta el in tu ic io-n i s m o y h a y u n c ier to m é t o d o d e e s t u d i o (el m é t o d o de l "círculo filológ ico" d e L. Spitzer, p o r e j e m p l o 7 ) . A d e m á s , c a d a t ex to l i terario e s difer en t e e i r repet ib le , lo q u e d a u n s e n t i d o a la v a r i e d a d d e m é t o d o s d e e s t u d i o .

Es e n es te c o n t e x t o d o n d e p o d e m o s ve r los f u n d a m e n t o s t eó r i cos d e la Estilística q u e n o só lo s e c i ñ ó al análisis formal d e la o b r a literaria s ino q u e t a m b i é n se p r e o c u p ó p o r o t ras vías d e análisis , lo q u e p e r m i tió abr i r n u e v o s c a m p o s y vías d e e s t u d i o t o m a n d o e n t o d o m o m e n t o c o m o ú n i c o p u n t o d e par t ida el t ex to (la ma te r i a l idad tex tua l ) . Esta d ive r s idad d e e s tud ios l i terarios facilitó n u e v a s pe r spec t ivas c o n la crisis formalista, lo q u e h a h e c h o p e r d u r a r el e s t u d i o l ingüís t ico de l est i lo, d e b a s e inmanen t i s t a , has ta hoy ; p o r e l lo c r e e m o s q u e d e s d e h a c e u n o s a ñ o s se es tá p r o d u c i e n d o u n r e l a n z a m i e n t o d e los m é t o d o s d e anál is is estil ísticos ( l l amada e n a l g u n o s ca sos "neo-esti l íst ica" o c o n d iversas d e n o m i n a c i o n e s ) , al m a r g e n de l p lu ra l i smo in te rpre ta t ivo e n a u g e e n los ú l t imos a ñ o s .

1.1. A finales de l s iglo XIX el in terés p o r el e s t u d i o d e la Lengua hab ía c a m b i a d o , así c o m o m á s t a rde cambia r í a la m e t o d o l o g í a d e es tu d io , p o r lo q u e se c r e ó u n a s i tuac ión a p r o p i a d a pa ra el n a c i m i e n t o d e la Estilística. D e s d e la a n t i g ü e d a d se h a c e efectiva u n a d is t inc ión e n t r e Retórica (ars bene dicendt) y Gramát i ca (rede loquendi scientid). A m b a s se o c u p a n de l ar te d e escr ibir p e r o d e s d e dis t intas pe r spec t ivas . La Retór ica 8 , q u e e n su o r i g e n se e spec ia l i zó e n el a r te d e c o m p o n e r discursos , a b a r c a d e s p u é s el análisis d e t o d a e x p r e s i ó n l ingüíst ica y literaria; e s a la v e z u n ar te pa r a e n s e ñ a r a c o m p o n e r d i scu r sos y u n ar te d e escribir: ar te d e la l e n g u a y ar te d e la l i teratura 9 ; é s t e es , p r e c i s a m e n t e , el d o b l e ca rác te r q u e e n c o n t r a m o s e n la Estilística m o d e r n a , q u e h e r e d ó d e aqué l l a . D e s p u é s , c o n la u n i ó n d e Poé t ica y Retórica, aqué l l a t o m a r á

7. Spitzer, L., Lingüística e historia literaria, Madrid, Gredos, 2 a ed., 1974, pp. 33 y ss.

8. Para una aproximación al concepto y desarrollo de la Retórica, véase: Albaladejo, T., Retórica, Madrid, Síntesis, 1989.

9. Cfr. Guiraud, P., La stylistique, Paris, Presses Universitaires de France, 8 a ed., 1975, p. 20.

78


de ésta la elocutio, que es en lo que se había especial izado 1 0 . Es ta dico

tomía (Gramática-Retórica, Gramática-Poética...) se mantiene hasta el

s ig lo X I X 1 1 .

A s í pues, la Est i l í s t i ca , que se nos ha presentado como una supera

ción de la Retórica y de la Poética clásicas, debe mucho a éstas; podría

mos señalar que es en buena medida (y así lo han señalado d is t in tos

autores) como una "neorretórica", que intenta explicar lo que l o s estu

d ios tradicionales no podían pero s i n olv idar a éstos. Ante la concepción

que se tiene de que "la Retórica es la est i l íst ica de l os ant iguos", pode

mos af irmar la interrelación de ambas. La Retórica desarrol la u n sistema

organizado de perspectivas de anál is is textuales, macroestructurales y

microestructurales que ha heredado la Est i l í s t ica y que han s ido trasla

dados de aquélla a ésta, fundamentalmente, a través de l os aspectos de

l os que se ocupaba la operación retórica de elocutio, desde una con

cepción global de la obra que atiende a l os aspectos fonofonológicos,

morfológicos, sintácticos, semánticos- intensionales, semántico-extensio-

nales, textuales, así como de construcción de la m isma. A s í pues, la

Est i l ís t ica y s u s métodos de anál is is están ínt imamente relacionados con

la tradición de la Retórica y de la Poética y aún está por estudiar en pro

fundidad la importancia de esta interdependencia.

E n España, la Est i l ís t ica viene a superar a la Crítica tradicional 1 2 ;

aquélla no está tan afirmada sobre una carga meramente subjetiva como

10. Es aquí donde hunde sus raíces la Estilística, en la Retórica y después en la unión de la Retórica y la Poética. Son muchas las veces en que se confunde a la Retória o a la Estilística con manuales de figuras literarias. Últimamente se está revitalizando esta unión con la aparición de una Neorretórica y la recuperación de los postulados y métodos de la Estilística. A este respecto J. L. Martín esboza una historia de la "proto-estilísti-ca", que comienza con los Antiguos Egipcios y acaba en nuestros días. Este autor defiende que en la cultura occidental siempre hubo una tradición de tipo estilístico, y que la Retórica sería la fuente primordial de la Estilística, y desde esta perspectiva realiza un estudio diacrónico desde Aristóteles hasta el siglo XX, pasando por Cicerón, Quintiliano, Dante y Petáis Ramus, por citar algunos autores. Vid. Martín, J. L., Crítica estilística, Madrid, Gredos, 1973, pp 26-28, y toda la segunda parte de esta obra, dedicada a la evolución histórica precisamente.

11. Cfr. García Berrio, A., Teoría déla literatura, Madrid, Cátedra, 1989, pp. 16 y ss. Sobre la evolución de la Retórica y su ampliación hacia campos poéticos, véase Albaladejo, T., Retórica, Madrid, Síntesis, 1989, esp. "La formación del sistema retórico", cap. 2° de la parte 1, pp. 23-40.

12. Las escuelas de crítica tradicional a las que nos estamos refiriendo han sido estudiadas ampliamente por Bonet, C. M., La crítica literaria, Buenos Aires, Nova, 1959. Cfr. también Tieghem, P. van. "La synthèse en histoire littéraire", en Revue de synthèse historique, XXVI, 1921, pp. 1-27.

7 9


o c u r r í a c o n la C r í t i c a t r a d i c i o n a l . N o e s u n a c e r c a m i e n t o a la o b r a t a n

s u b j e t i v o c o m o e l a n á l i s i s a l q u e a c o s t u m b r a b a la C r í t i c a t r a d i c i o n a l ; t a m

p o c o e s u n a c e r c a m i e n t o d e m a s i a d o e s t a d í s t i c o c o m o s u c e d e r á c o n

a l g u n o s o t r o s e s t u d i o s r e a l i z a d o s p o s t e r i o r m e n t e . P o r e l c o n t r a r i o , d e s

c u b r e e n l a s p a l a b r a s d o s s e n t i d o s : e n p r i m e r l u g a r , u n o l ó g i c o - r a c i o n a l ;

d e s p u é s o t r o , a f e c t i v o , c o n u n a i m p o r t a n t e c a r g a p s í q u i c a ( s e n s o r i a l ,

e m o c i o n a l , i m a g i n a t i v a , v o l i t i v a , i n t u i t i v a ) . S e g ú n s e p r e o c u p e c o n m á s

i n t e r é s d e l e s t u d i o d e u n o u o t r o a s p e c t o d a r á o r i g e n a l a s d i f e r e n t e s y

c o n o c i d a s e s c u e l a s d e e s t i l í s t i c a .

C o m o m u y b i e n s e ñ a l a A. Y l l e r a , la Es t i l í s t i ca , q u e n a c i ó " q u e r i e n d o

c o m p l e t a r e l t e r r e n o d e la g r a m á t i c a y s i n p l a n t e a r s e n i p e r m i t i r s e e l

a c c e s o a l d o m i n i o d e la o b r a d e a r t e " , a m e d i d a q u e f u e c r e c i e n d o

c o m e n z ó a " i n v a d i r l o s d o m i n i o s d e l o s e s t u d i o s l i t e r a r i o s ' 1 3 . E n u n p r i n

c i p i o s u d o m i n i o e s t a b a f u e r a d e la l i t e r a t u r a ; d e s p u é s , c o n la e s p e c i a l i -

z a c i ó n y l o s p r o g r e s o s d e la L i n g ü í s t i c a , c o m e n z a r o n l o s e s t u d i o s e s t i l í s

t i c o s d e l o c u c i o n e s p a r t i c u l a r e s c o m o c o m p l e m e n t o d e l o s e s t u d i o s g r a

m a t i c a l e s 1 4 ; m á s t a r d e t u v o u n a a p l i c a c i ó n a la l engLia l i t e r a r i a a u n q u e

c o n p l u r a l i d a d d e i n t e n c i o n e s y m é t o d o s .

E s n e c e s a r i o s e ñ a l a r q u e , d e s d e s u s i n i c i o s , la Es t i l í s t i ca t i e n e u n a

d e u d a m u y i m p o r t a n t e c o n F e r d i n a n d d e S a u s s u r e , y c o n e l a u g e d e l o s

e s t u d i o s l i n g ü í s t i c o s r e a l i z a d o s p o r e s t e a u t o r . N o e n v a n o u n o d e s u s

d i s c í p u l o s , C h a r l e s B a l l y , s e r á e l p r i m e r o q u e s e r e f i e r a a e s t a m e t o d o

l o g í a d e e s t u d i o . As í p u e s , s i p a r t i m o s d e la d i c o t o m í a d e S a u s s u r e e n t r e

langue (lengua) y parole (habla), la G r a m á t i c a e s la c i e n c i a q u e t i e n e

p o r o b j e t o la lengua, y l a Es t i l í s t i ca s e r á la c i e n c i a q u e t i e n e p o r o b j e t o

e l hablad. T a m b i é n , p a r t i e n d o d e e s t a d i c o t o m í a s a u s s u r e a n a , B a l l y d i s

t i n g u e e n e l l e n g u a j e d o s c l a s e s d e e l e m e n t o s : l ó g i c o s o c o n c e p t u a l e s , y

a f e c t i v o s ; p o r l o t a n t o , y t e n i e n d o e n c u e n t a e s t a c l a s i f i c a c i ó n , la

G r a m á t i c a e s t u d i a r á l o s e l e m e n t o s l ó g i c o s y la Es t i l í s t i ca l o s a f e c t i v o s 1 6 .

El o b j e t o d e la Es t i l í s t i ca s o n p a r a B a l l y , o b v i a m e n t e , l o s e l e m e n t o s a f e c

t i v o s , p e r o c o n la p a r t i c u l a r i d a d d e q u e s ó l o l e i n t e r e s a n e n la lengua

13- Yllera, A., Estilística, poética y semiótica literaria, Madrid, Alianza editorial, 3 a

ed., 1986, (I a ed. 1974), p.10. 14. Cfr. Berger, B., Estilística latina, citado por Deloffre, F., Stylistique et poétique

française, Paris, S.E.D.E.S., 1970, pp . 10-11; También citado por Yllera, A., Estilística, poética y semiótica literaria, cit., p . 13.

15. Alonso, D., Poesía española, cit., p. 590. 16. Esta es una de las bases de la argumentación de toda la obra de Bally, donde

aparece explicilado. Cfr. Bally, CH., Traité de stylistique française, Geneve-Paris, Georg-klincksieck, 2 vols. 13 * éd., 1951: vol. 1, pp . 1-30.

8 0

A M A D O A L O N S O E N EL DESARROLLO D E LA POÉTICA F O R M A L H I S P Á N I C A

(entendida a la manera de Saussure ) , y, precisamente, en la lengua

"usua l " . Frente a esto, ot ros autores como Amado A lonso , D. A l o n s o y

toda la escuela idealista (que son l os estudios que fundamentalmente se

han desarrol lado en España) , creen que el objeto de la Es t i l í s t i ca no só lo

es el anál is is de l os elementos afectivos, s i n o la totalidad de l os ele

mentos signi f icat ivos del lenguaje (conceptuales, afectivos, imaginati

v o s ) , y que, precisamente, este estudio es más fért i l en la lengua l i tera

r ia que en la usual , s iendo ambas grados de una misma cosa. Con esla

base aparecen ya dos concepciones diferentes bajo el nombre de

Est i l ís t ica , basándose, por una parte, en la dicotomía lengua/habla de

Saussure , y, por otra, en la noción de estilo como desvío del lenguaje

l i terar io sobre el usual .

S i n embargo la Est i l í s t ica adquiere otras f inalidades, según la pers

pectiva de estudio. As í , el objetivo est i l ís t ico es, para otros, conocer el

abismo y trasfondo de la obra misma. Busca el uso personal de la len

gua en cada obra l i teraria, intentando llegar a la unidad de la obra m isma

como arte. Hay una búsqueda del goce estético que el autor exper i

mentó al crear s u obra y re-crearlo:

E l objeto final de la Estilística -escribe J. L. Mart ín- es: conocer el secreto último de la obra literaria, arrancarle a la obra misma su alma íntima y oculta, su hermética, aquella que está dentro y más allá de las palabras mismas, de su contextura 1 7.

Son , por lo tanto, dos est i l íst icas diferenciadas. Como escribe P.

Gu i raud 1 8 , al comienzo del s ig lo X X aparecen dos d isc ip l inas bajo el

nombre de Est i l ís t ica : una es la estilística de la expresión, que estudia la

relación de la forma con el pensamiento y no sale del hecho l i terar io. La

otra es la estilística del individuo, que e s t L i d i a la relación de la expres ión

con el ind iv iduo o con la colectividad que la emplea. E s , pues, una crí

tica de est i lo . De esta concepción nacerán dos t ipos de est i l ís t icas: las

denominadas descriptiva y genética, respectivamente. Esta doble def in i

ción tiene s u germen dentro de la Retórica, en la medida en que la est i

l íst ica pretende ser una ciencia de la expres ión ; así l o ha señalado A.

Y l l e ra , P. Gui raud y N. E . E n k v i s t 1 9 . E s el resultado de la decadencia de

17. Martín, J. L., Crítica estilística, Madrid, Gredos, 1973, p. 35. 18. Guiraud, P., La stylistique, cit. 19. Yllera, A., Estilística, poética y semántica literaria, cit., pp. 13-17; Guiraud, P.,

La stylistique, cit.; Enkvist, N. E., "Estilística, lingüística del texto y composición", cit., en: VV. AA., Lingüística del texto. Madrid, Arco/Libro, 1 9 8 7 .

8 1


l a R e t ó r i c a e n e l s i g l o X I X . D e e s t a f o r m a p o d e m o s d i s t i n g u i r e n t r e l a

e s t i l í s t i c a d e s c r i p t i v a , d e c l a r a r a i g a m b r e s a u s s u r e a n a , y la e s t i l í s t i c a i d e a

l i s ta ( g e n é t i c a ) . E s t a e s la c l a s i f i c a c i ó n t r a d i c i o n a l m e n t e a c e p t a d a p o r l o s

d i f e r e n t e s e s t u d i o s o s 2 0 y é s t a s s o n l a s " d o s e s t i l í s t i c a s " e n f r e n t a d a s t a n t o

e n s u i d e a d e e s t i l o c o m o e n c u a n t o a s u s l í m i t e s y s u s m é t o d o s d e a n á

l i s i s . C o i n c i d e n c o n la estilística de la lengua ( l a d e s c r i p t i v a ) y c o n la esti

lística del habla ( l a g e n é t i c a ) , q u e e s , t a m b i é n p a r t i e n d o d e S a u s s u r e , la

d i s t i n c i ó n q u e r e a l i z a A m a d o A l o n s o ( e n la m i s m a l í n e a q u e o t r o s a u t o

r e s d e la escuela española)21.

1.2. E n E s p a ñ a e l d e s a r r o l l o d e la Es t i l í s t i ca c o m o m é t o d o d e a n á l i s i s

f o r m a l h a s i d o e x t r a o r d i n a r i o , g r a c i a s a l o s t r a b a j o s r e a l i z a d o s p o r d i s t i n

t o s a u t o r e s e n t r e l o s q u e d e s t a c a A m a d o A l o n s o . H e m o s c i t a d o y a t a m

b i é n la i m p o r t a n c i a q u e h a n t e n i d o l a s a p o r t a c i o n e s d e D á m a s o A l o n s o

a e s t e c a m p o d e e s t u d i o , a s í c o m o l a s d e C a r l o s B o u s o ñ o . S i n e m b a r g o ,

a l e s t u d i a r e l d e s a r r o l l o d e la Es t i l í s t i ca h i s p á n i c a e s o b l i g a d o c o m e n z a r

p o r la f i g u r a d e M e n é n d e z P e l a y o , c r e a d o r d e l a Cr í t i ca e s p a ñ o l a m o d e r

n a q u e v i e n e l i g a d a a u n p r o f u n d o c o n o c i m i e n t o h i s t ó r i c o d e la

L i t e r a t u r a . S e h a d e s t a c a d o a c e r t a d a m e n t e la m o d e r n i d a d d e l o s j u i c i o s d e

M e n é n d e z P e l a y o c o m o c r í t i c o y s u s s e m e j a n z a s c o n l a s t e s i s i d e a l i s t a s y a

q u e c o n s i d e r a q u e e l c r í t i c o t i e n e u n a f a c e t a e n la c r e a c i ó n l i t e r a r i a p o r

q u e d e b e i n t e r p o n e r s e e n t r e e l a u t o r y e l l e c t o r y , d e s p u é s d e u n c o n o

c i m i e n t o r e f l e x i v o y c i e n t í f i c o , d e b e r e c o n s t r u i r la o b r a l i t e r a r i a y f o r m u

l a r l a s l e y e s i n t e r i o r e s . El c r í t i c o t i e n e q u e r e h a c e r e l c a m i n o d e l p r o c e s o

m i s m o d e c r e a c i ó n : a s í t r a t a la c r í t i c a l i t e r a r i a c o m o c a m i n o d e c r e a c i ó n

l i t e r a r i a . E s u n e q u i l i b r i o e n t r e i n t u i c i ó n ( c o m o p u n t o d e p a r t i d a y d e

r e c r e a c i ó n ) y la u t i l i z a c i ó n d e d a t o s d e p r o c e d e n c i a e x p e r i m e n t a l .

T o d o s l o s p r e s u p u e s t o s e s t a b l e c i d o s p o r M e n é n d e z P e l a y o t e n d r á n

c o n t i n u i d a d c o n s u d i s c í p u l o m á s d i r e c t o , R a m ó n M e n é n d e z P i d a l , y c o n

la escuela española e n l a q u e s e d e s a r r o l l ó la e s t i l í s t i c a h i s p á n i c a 2 2 .

20. Yllera, A., Estilística, poética y semiótica literaria, cit., pp. 13-49; Pozuelo Yvancos, J. M., Teoría del lenguaje literario, cit., pp. 18-39; Muñoz Cortés, M., Estudios de estilística textual, Universidad de Murcia, 1986; Baez San José, V., La estilística de Dámaso Alonso, Universidad de Sevilla, 1971, pp. 10-22.

21. Alonso, A., "Carta a Alfonso Reyes sobre la estilística" y "La interpretación estilística de los textos literarios", en: Materia y forma en poesía, cit.; también en: Alonso, A., "Introducción", en: El impresionismo en el lenguaje, Buenos Aires, Universidad de Buenos Aires, 3 a ed., 1956.

22. Garrido Gallardo, M. A., delimita la época de predominio de la Estilística en España de 1940 a 1956. Vid. Garrido Gallardo, M. A., "Estudios de semiótica literaria.

8 2


R a m ó n M e n é n d e z P i d a l i n i c i ó s u o b r a c i e n t í f i c a e n e l m a r c o d e la

F i l o l o g í a e u r o p e a , l a c u a l r e c i b e y a la q u e a ñ a d e l a s a p o r t a c i o n e s d e s u

p r o p i a e x p e r i e n c i a . I n t e g r a e n s u o b r a , c a d a v e z m á s , l o s h e c h o s h i s t ó

r i c o s d e l e n g u a y d e l i t e r a t u r a , c o n u n a c l a r a c o n c e p c i ó n d e u n i ó n d e

l o s e s t u d i o s f i l o l ó g i c o s y l i n g ü í s t i c o s . E s t a i d e o l o g í a r e g i r á e n la e s c u e l a

e s p a ñ o l a , p o r é l f u n d a d a .

La e s c u e l a e s p a ñ o l a f u e c o m o u n a g r a n f a m i l i a a c a d é m i c a e n l a q u e

l o s v í n c u l o s e s t a b l e c i d o s p o r la t r a n s m i s i ó n d e l s a b e r s e r e f u e r z a n c o n

e l a f e c t o c r e a d o p o r l a c o n v i v e n c i a . E n e l l a , " h a c i a 1 9 2 5 - s e g ú n s e ñ a l a

R a f a e l L a p e s a - , d o n R a m ó n e r a e l p a t r i a r c a , e l C i d d e v e l l i d a b a r b a ,

c a m i n o d e c o n v e r t i r s e y a e n e l C a r l o m a g n o d e b a r b a florida; s u A l v a r

F á ñ e z , s u M a r t í n M u ñ o z o s u d u q u e N a i m e s e r a n A m é r i c o C a s t r o ,

N a v a r r o T o m á s , y a l l í , e n e l l e j a n o W i s c o n s i n , e n t r e n i e v e s y l a g o s ,

S o l a l i n d e ; l o s t r e s , m a e s t r o s c o n s a g r a d o s y a . La s e g u n d a g e n e r a c i ó n d e

d i s c í p u l o s , la d e l o s c a b a l l e r o s j ó v e n e s y h a z a ñ o s o s , t e n í a s u P e r

V e r m u d o z , s u R o l d a n y s u O l i v e i r o s e n M o n t e s i n o s , A m a d o A l o n s o y

D á m a s o A l o n s o " 2 3 , a l o s q u e s e u n i ó e n 1 9 2 7 R a f a e l L a p e s a . La e s c u e l a

e s p a ñ o l a " n a c i ó c o n e l a f á n d e i m p l a n t a r e n e l e s t u d i o d e n u e s t r a l e n

g u a l a s c o n c e p c i o n e s y m e t o d o l o g í a s q u e h a b í a n d a d o s u s f r u t o s e n l a

e s p l é n d i d a c o s e c h a l i n g ü í s t i c a e u r o p e a d e l s i g l o X I X " 2 4 . E n u n p r i m e r

m o m e n t o a d o p t ó e l p o s i t i v i s m o d i a c r ó n i c o d e l o s n e o g r a m á t i c o s , p e r o

p a u l a t i n a m e n t e f u e r e b a s a n d o l o s l í m i t e s d e l a f i l o l o g í a y l l e g ó a h e r

m a n a r e l e s t u d i o d e l a l e n g u a c o n e l d e l a f i l o l o g í a : d e s d e e l p o s i t i v i s

m o h a s t a l a c o n c e p c i ó n i n t e g r a d o r a d e l o s h e c h o s l i n g ü í s t i c o s , l i t e r a r i o s

e h i s t ó r i c o s 2 5 . E s u n m o m e n t o d e e s p l e n d o r d e l o s m o v i m i e n t o s f o r m a

l i s t a s e u r o p e o s d e l o s q u e e s t a e s c u e l a i rá a d o p t a n d o s u t e r m i n o l o g í a y ,

e n p a r t e , s u m e t o d o l o g í a . L o s d i s c í p u l o s d e M e n é n d e z P i d a l ( D á m a s o

Tendencias de la Crítica en la actualidad vistas desde España", Anejos de la Revista de Literatura, 40, Madrid, 1982, pp. 31-34.

23 Lapesa, R., "Dámaso Alonso, humano maestro de humanidades", en: Homenaje Universitario a Dámaso Alonso* Madrid, Gredos, 1970, p. 9.

24 Abad, F., Diccionario de lingüística de la escuela española, Madrid, Gredos, 1986, p. 9.

25 Este hermanamiento de estudios ha sido reconocido y valorado por diversos autores. Vid.: Roosenblat, A., reseña a I. lordan, "An Introduction to Romance Linguistics", R.F.H., II, 1940, pp. 182-183; Coseriu, E., "Amado Alonso", en: Coseriu, E., Tradición y novedad en la ciencia del lenguaje, Madrid, 1977, pp. 251-263: pp. 252-253; Alonso, D., "Sobre la enseñanza de la filología española", en: Alonso, D., Lengua y enseñanzas. Perspectivas, cit., p. 28; García Berrio, A., Significado actual del Formalismo ruso, cit., pp. 108-110; Zuleta, E. de. Historia de la Crítica contemporánea, cit., pp. 209-215.

83


A l o n s o y A m a d o A l o n s o p r i n c i p a l m e n t e ) d e s c u b r i e r o n la Es t i l í s t i c a , la

d e s a r r o l l a r o n y la a d a p t a r o n a l m u n d o h i s p á n i c o o f r e c i e n d o a a q u é l l a

u n a s ó l i d a a p o r t a c i ó n p r o p i a : l o s e s t u d i o s d e A m a d o A l o n s o s o b r e V a l l e -

I n c l á n , P a b l o N e r u d a , L o p e d e V e g a , J o r g e G u i l l e n , e t c . , o l o s e s t u d i o s

s o b r e G ó n g o r a y o t r o s a u t o r e s r e a l i z a d o s p o r D á m a s o A l o n s o s o n r e v e

l a d o r e s d e e s t o 2 6 . S e r á p r e c i s a m e n t e A m a d o A l o n s o e l q u e i n t r o d u z c a e n

e s t a e s c u e l a u n a i n q u i e t u d m e t o d o l ó g i c a y t e ó r i c a d e n t r o d e e s t a c o n

c e p c i ó n i n t e g r a d o r a .

S e r á e s p e c i a l m e n t e c o n D á m a s o A l o n s o y c o n A m a d o A l o n s o c o n

q u i e n e s e s t a e s c u e l a l l e g a r á m á s l e j o s , s o b r e t o d o e n m o m e n t o s h i s t ó r i

c o s m u y d i f í c i l e s p a r a s u m a n t e n i m i e n t o . A s í l o r e s a l t a R a f a e l L a p e s a :

Con Dámaso y con A m a d o Alonso la escuela de Menéndez Pidal ensanchaba sus miras, acrecentaba su caudal teórico y se capacitaba para crear nuevas técnicas. A u n o en Madr id y al otro en Buenos Aires les tocó la dif íci l tarea de continuarla cuando la Guerra Civil dispersó a los c o m ponentes del Centro de Estudios H is tór icos 2 7 .

2 . La f i g u r a d e A m a d o A l o n s o h a s i d o , p u e s , t r a n s c e n d e n t a l p a r a e l

d e s a r r o l l o d e la P o é t i c a f o r m a l e n e l m u n d o h i s p á n i c o y p a r a e l d e la

Es t i l í s t i ca h i s p á n i c a . A m a d o A l o n s o n o s ó l o e s i n t r o d u c t o r e n E s p a ñ a e

H i s p a n o a m é r i c a d e la Es t i l í s t i ca y d e l a s c o n c e p c i o n e s l i n g ü í s t i c a s i m p e

r a n t e s e n E u r o p a , s i n o q u e , c o m o e x c e l e n t e f i l ó l o g o , é l m i s m o l l e v a a

c a b o u n e s t u d i o c o n j u n t o d e a m b a s d i s c i p l i n a s f o r m u l a n d o t e ó r i c a y

p r á c t i c a m e n t e la n e c e s i d a d d e e s t e e s t u d i o g l o b a l .

A s í p u e s , a u n q u e s u f o r m a c i ó n a c a d é m i c a s e e n c u e n t r a e n e l á m b i

t o d e la L i n g ü í s t i c a y d e la F o n é t i c a , p o c o a p o c o s u i n t e r é s p o r l o s e s t u

d i o s d e Es t i l í s t i ca i rá c r e c i e n d o h a s t a c o n f o r m a r e n l o s ú l t i m o s a ñ o s d e

s u v i d a u n o d e l o s a s p e c t o s d e la i n v e s t i g a c i ó n a l o s q u e d e d i c ó m a y o r

i n t e r é s .

E s t e n a v a r r o , q u e s e f o r m ó e n la U n i v e r s i d a d C e n t r a l d e M a d r i d y

s i g u i ó e s t u d i o s d e F o n é t i c a e n la U n i v e r s i d a d d e H a m b u r g o , d e s d e m u y

j o v e n f u e a A r g e n t i n a ( 1 9 2 7 ) a d i r i g i r e l " I n s t i t u t o d e F i l o l o g í a y

L i t e r a t u r a s H i s p á n i c a s " d e la U n i v e r s i d a d d e B u e n o s A i r e s , a l f r e n t e d e l

c u a l e s t u v o v a r i o s a ñ o s d e j a n d o u n a i m p o r t a n t e i m p r o n t a p e r s o n a l ; la

a c t i v i d a d i n v e s t i g a d o r a y d i v u l g a d o r a f u e c r e c i e n t e d u r a n t e e s o s a ñ o s ,

h a s t a e l p u n t o d e q u e la Revista de Filología Hispánica p o r é l f u n d a d a

26. Alonso, D., Estudios y ensayos gongorinos, Madrid, Gredos, 3- ed., 1970. 27. Lapesa, R., "Dámaso Alonso, Humano maestro de humanidades", en:

Homenaje Universitario a Dámaso Alonso, Madrid, Gredos, 1970, p. 11.

84


t u v o u n a a m p l i a d i f u s i ó n p o r t o d o s l o s p a í s e s d e h a b l a c a s t e l l a n a , s o b r e

t o d o d u r a n t e l o s a ñ o s d e la G u e r r a Civi l e s p a ñ o l a ( a s í c o m o e n s u r e f u n

d a c i ó n e n Nueva Revista de Filología Hispánica). La c o n t r i b u c i ó n d e

A m a d o A l o n s o a l I n s t i t u t o d e F i l o l o g í a d e B u e n o s A i r e s f u e i m p o r t a n t í

s i m a , y d e s d e a l l í i r r a d i ó c o n s u i n f l u e n c i a ( y s u f a m a ) a l r e s t o d e p a í s e s

h i s p a n o a m e r i c a n o s , i n t r o d u c i e n d o e n e l l o s l o s ú l t i m o s m o v i m i e n t o s l i n

g ü í s t i c o s q u e s e e s t a b a n p r o d u c i e n d o e n E u r o p a p o r a q u e l l o s a ñ o s .

E s s a b i d o q u e A m a d o A l o n s o i n t r o d u c e , j u n t o c o n D á m a s o A l o n s o ,

la Es t i l í s t i ca e n e l m u n d o h i s p á n i c o ; p e r o a d e m á s e s u n o d e l o s p r i n c i

p a l e s i m p u l s o r e s d e l o s e s t u d i o s e s t i l í s t i c o s , y a s e a d e s d e la e d i c i ó n ,

" C o l e c c i ó n d e E s t u d i o s E s t i l í s t i c o s " , y a s e a d e s d e s u p r o p i a c o n s t r u c c i ó n

d e l o s e s t u d i o s t e ó r i c o - a n a l í t i c o s .

2 . 1 . La o b r a t e ó r i c o - l i t e r a r i a d e A m a d o A l o n s o t i e n e s u b a s e e n l o s

e s t u d i o s l i n g ü í s t i c o s , y u n d e s a r r o l l o e n s u p r o p i a y p e r s o n a l c o n c e p c i ó n

d e l h e c h o l i t e r a r i o . P a r t i e n d o d e l t e x t o l i t e r a r i o s u i n t e r é s s e e x t i e n d e a

t o d o e l h e c h o l i t e r a r i o , s i n a g o t a r , c o m o v e n í a s i e n d o h a b i t u a l , s u o b j e

t o d e e s t u d i o e s t i l í s t i c o e n e l a n á l i s i s l i n g ü í s t i c o d e l h a b l a . A m a d o A l o n s o

a n a l i z a l a s p a r t i c u l a r i d a d e s e x p r e s i v a s d e u n a o b r a e n r e l a c i ó n c o n e l

r e s t o d e e l e m e n t o s q u e c o m p o n e n e l e s q u e m a d e l a c o m u n i c a c i ó n l i t e

r a r i a , p r i n c i p a l m e n t e l o s q u e s e r e f i e r e n a l a r e l a c i ó n h a b l a -

e m i s o r / h a b l a - r e c e p t o r . S i n o l v i d a r s e d e l o s m é t o d o s i n m a n e n t i s t a s r e c l a

m a u n a n á l i s i s p r a g m á t i c o d e la o b r a d e a r t e l i t e r a r i a . P a r a é l la o b r a , la

l e n g u a , e s energeia, y é s t e e s e l a s p e c t o q u e p r i v i l e g i a e n s u e s t u d i o .

C o n s i d e r a , p u e s , c o m o p r o c e s o d e c o n j u n t o e l a n á l i s i s d e la e m i s i ó n y

r e c e p c i ó n l i t e r a r i a , v a l o r á n d o l a s e n su c o n j u n t o .

S u f o r m a c i ó n f i l o l ó g i c a s e d e j a s e n t i r e n s u s p r o p u e s t a s y a n á l i s i s

l i t e r a r i o s . N o e n v a n o s u e s t i l í s t i c a t i e n e u n a c l a r a v o c a c i ó n i n t e r d i s c i p l i -

n a r , d o n d e s e i n t e g r a n p e r f e c t a m e n t e o t r a s d i s c i p l i n a s p a r a d e s e n t r a ñ a r

la " a l m e n d r a p o é t i c a " d e la o b r a l i t e r a r i a . E s t a i n t e r d i s c i p l i n a r i d a d e s

a l e n t a d a y p r o p u e s t a e n la o b r a d e A m a d o A l o n s o d e s d e s u s p r i m e r o s

t r a b a j o s - a d i f e r e n c i a o t r o s i n v e s t i g a d o r e s d e s u é p o c a : r e c u é r d e s e e l

C o n g r e s o d e B l o o m i n g t o n d e 1 9 5 8 - , y t i e n e c o m o o t r a f i n a l i d a d a l c a n

z a r u n a T e o r í a G e n e r a l d e la Es t i l í s t i ca , p r e t e n s i ó n ú l t i m a d e A m a d o

A l o n s o .

P a r a e s t a f i n a l i d a d n o s e o l v i d a d e l a t r a d i c i ó n e x i s t e n t e s i n o q u e

r e f l e x i o n a s o b r e e l l a y la a s i m i l a , p l a n t e a n d o y p r o p o n i e n d o u n a e s t i l í s

t i c a p e r s o n a l q u e a m p l i a s u s t a n c i a l m e n t e e l c a m p o d e i n v e s t i g a c i ó n d e

é s t a . S u p r o p u e s t a e n g l o b a u n d o b l e p l a n o : l o q u e e s l a e s t i l í s t i c a y l o

q u e d e b e s e r . A s i m i l a c i ó n d e l p a s a d o y p r o p u e s t a s d e f u t u r o .

8 5


Sencillamente ampliación del concepto y de los métodos de la Estilística. Ya en dos de sus artículos, "Carta a Alfonso Reyes sobre la estilística", publicada en 1941, y en "Interpretación estilística de textos" 2 8, así como en su magistral obra Poesía y estilo de Pablo Neruda. Interpretación de una poesía hermética29, como aplicación analítica, Amado Alonso expresa claramente sus propuestas y la estilística a la que él mismo aspira es aún un "desiderátum":

Bien entendido que en m i caracterización irá mezclado c o n lo que es lo que debe ser; ... Si usted detiene su atención en lo que debe ser, podría usted llegar a la engañosa conclusión de que la estilística n o es, hoy por hoy, mas que u n desiderátum; pero si se para a recordar los estudios importantes que ya existen, aunque no fo rman todavía mu l t i tud , y si interpreta usted el "debe ser" c o m o el necesario ideal de perfección que cada discipl ina científica se impone a sí misma, entonces convendremos en que la estilística es una hermosa rea l idad 3 0 .

Amado Alonso pretende realizar la integración de todos los estudios estilísticos en una disciplina que proporcione asistencia técnica, métodos y conocimientos lingüísticos suficientes para trascender el análisis inmanente del texto literario y alcanzar lo poético. La Literatura en general tiene que tender hacia su desarrollo como Ciencia, auspiciándose en este terreno 3 1. Esta "Ciencia de los estilos literarios" propuesta por Amado Alonso amplía el tema y el método de la estilística del habla e integra las otras estilísticas.

Con su estilística busca lo personal, los rasgos individuales de la obra, para comprender el estilo. Propone un estudio especializado de carácter formal, que acerca su estilística a la función de la crítica. Su estudio parte del análisis de los medios y valores expresivos, de la forma, de los rasgos individualizadores de la obra, y su estudio gira en torno a la expresión lingüística (como hacía Leo Spitzer). Pero además se plantea las relaciones de la forma con el mundo ideológico que la rodea y trata de estudiar el fondo y la conexión de fondo y forma. En esta búsqueda del estilo, parte de la definición de Buffon, "Le style c'est 1'homme". Con

28. Alonso, A., Materia y forma en poesía, cit. 29. Esta obra ha sido reeditada recientemente. Remito a esa edición y a la

"Introducción" que he realizado para ella: Alonso, A., Poesía y estilo de Pablo Neruda. Interpretación de una poesía hermética, Madrid, Gredos, 1997.

30. Alonso, A., Materia y forma en poesía, cit., p. 78. 31. Ibidem, pp. 78 y 81.

86


8 7

e l l o n o d e s l i g a e l e s t u d i o d e l e s t i l o d e s u a u t o r y a s í v a m á s a l l á d e l a n á l i s is i n t r í n s e c o a t r a v é s d e l a i n t u i c i ó n l e c t o r a .

S u e s t i l í s t i c a t i e n e c o m o f i n a l i d a d a l c a n z a r e l c o n o c i m i e n t o í n t i m o d e u n a o b r a o d e u n c r e a d o r . El e s t u d i o d e l s i s t e m a e x p r e s i v o e s e l p u n t o d e p a r t i d a y s u f i n a l i d a d t r a s c i e n d e e s e e s t u d i o ; b u s c a a l c a n z a r e l p e n s a m i e n t o y e l s e n t i m i e n t o q u e h a y t r a s d e é l , p a r a c o m p r e n d e r la n a t u r a l e z a p o é t i c a y c o n s e g u i r e l g o c e e s t é t i c o . El s i s t e m a e x p r e s i v o e s , s e g ú n A m a d o A l o n s o , la v í a p o r d o n d e d e b e m o s t r a n s i t a r p a r a e n c o n t r a r e l e l e m e n t o e s t é t i c o d e l t e x t o , t r a n s c e n d i e n d o a l o i n m a t e r i a l d e s d e u n a n á l i s i s i n m a n e n t i s t a . E n s u s p a l a b r a s :

La estil ística e s t u d i a el s i s t ema e x p r e s i v o e n t e r o e n su f u n c i o n a m i e n t o , y, si u n a estilística q u e n o s e o c u p a de l l a d o i d i o m á t i c o e s i n c o m p le ta , u n a q u e q u i e r e l l ena r s u s f ines o c u p á n d o s e s o l a m e n t e de l l a d o i d i o m á t i c o e s i n a d m i s i b l e , p o r q u e la f o r m a id iomá t i ca d e u n a o b r a o d e u n a u t o r n o t i e n e s igni f icac ión si n o e s p o r su r e l a c i ó n c o n la c o n s t r u c c i ó n e n t e r a y c o n el j u e g o cua l i ta t ivo d e s u s c o n t e n i d o s 3 2 .

El i d e a l d e c i e n t i f i s m o s o b r e v u e l a s u s t r a b a j o s l i t e r a r i o s . Y a d e s d e e l " P r o p ó s i t o " e s c r i t o p a r a s u e d i c i ó n d e la Introducción a la estilística romance33, y d e s p u é s c o n s t a n t e m e n t e , p r o p o n e u n e s t u d i o c i e n t í f i c o d e la L i t e r a t u r a q u e t o m e c o m o b a s e l o s e s t u d i o s l i n g ü í s t i c o s . E l l o l e l l e v a a a n a l i z a r d e s d e l a s e s t r u c t u r a s d e la o b r a h a s t a e l p o d e r s u g e s t i v o d e l a s p a l a b r a s ; e s t u d i a p a r t i e n d o d e c r i t e r i o s l i n g ü í s t i c o s t o d o l o q u e t e n g a v a l o r e n la s u g e s t i ó n y c o n t a g i o l i t e r a r i o : la f o r m a d e l p o e m a , l a r e a l i d a d r e p r e s e n t a d a , l o s p e n s a m i e n t o s r a c i o n a l e s , e l m o d o e n q u e a p a r e c e l a f a n t a s í a ; e n f in , e l u s o q u e e l p o e t a h a c e d e l a s p o s i b i l i d a d e s d e l i d i o m a . E s , p o r l o t a n t o , y e n s u s p r o p i a s p a l a b r a s , u n e s t u d i o d e la c o n s t r u c c i ó n p o é t i c a t a n t o c o m o p r o d u c t o c r e a d o - c ó m o e s t a c o n s t r u i d a - y c o m o a c t i v i d a d c r e a d o r a - q u é d e l i c i a e s t é t i c a p r o v o c a :

La estil ística e s t u d i a la o b r a l i teraria c o m o u n a c o n s t r u c c i ó n p o é t i c a , y e s t o e n s u s d o s a s p e c t o s e s e n c i a l e s : c ó m o es tá c o n s t r u i d a , f o r m a d a , h e c h a , t a n t o e n s u c o n j u n t o c o m o e n s u s e l e m e n t o s , y q u é del ic ia e s t é tica p r o v o c a ; d e s d o b l a n d o d e o t r o m o d o : c o m o p r o d u c t o c r e a d o y c o m o ac t iv idad c r e a d o r a . Ya s ea u n p o e m i t a , ya s e a u n a n o v e l a o u n a t r aged ia , el e s t u d i o s o de l es t i lo t ra ta d e sen t i r la o p e r a t o r i a d e las fue rzas p s í q u i -

32. Materia y forma en poesía, cit., p. 86. 33- Obra de varios autores, publicada en Buenos Aires, Colección de Estudios

Estilísticos, I, 1932.


cas que forman la composic ión de las obras y ahonda en el placer estét ico que mana de la contemplac ión y exper imentación de la estructura poética. Después, sólo después, cada u n o de los elementos es estudiado en su papel estructural dentro de la creación poé t ica 3 4 .

A m a d o A l o n s o s e d e s e n v u e l v e e n u n m u n d o e n e l q u e i m p e r a n m o v i m i e n t o s d e c o r t e f o r m a l i s t a q u e p a u l a t i n a m e n t e v a n d e s p l a z a n d o a l P o s i t i v i s m o . C a b e d e s t a c a r q u e p a r a A m a d o A l o n s o la L i n g ü í s t i c a y l a T e o r í a d e la L i t e r a t u r a m a n t i e n e n u n a i n t e r d e p e n d e n c i a i r r e n u n c i a b l e y p o r e l l o p e r s e v e r a e n e s t a p o s i c i ó n a t r a v é s d e s u p r o p i a o b r a . C o n s i d e r a n e c e s a r i o e l c o n o c i m i e n t o l i n g ü í s t i c o p a r a p o d e r e n t e n d e r m e j o r la L i t e r a t u r a , y v i c e v e r s a : e l e s t u d i o d e la L i t e r a t u r a a p o r t a r á i m p o r t a n t e s c o n o c i m i e n t o s a la L i n g ü í s t i c a . E s t a i n t e r d e p e n d e c i a p u e d e p a r e c e r h o y a l g o t o t a l m e n t e a d m i t i d o y s u p e r a d o , p e r o e n e l m o m e n t o h i s t ó r i c o e n q u e la d e f e n d í a A. A l o n s o n o e r a c o m ú n m e n t e a c e p t a d a , y s í o b j e t o d e p o l é m i c a . A s í p u e s , n u e s t r o a u t o r p r o p o n e p a r a e l e s t u d i o d e la L i t e r a t u r a l a n e c e s i d a d o b l i g a d a d e u n e s t u d i o i n t e r d i s c i p l i n a r .

D e n t r o d e la s i n g u l a r c o n c e p c i ó n q u e A m a d o A l o n s o t e n í a d e l o q u e e r a y d e l o q u e d e b í a s e r la Es t i l í s t i ca p r o p o n e q u e la Es t i l í s t i ca d é u n s a l t o c u a l i t a t i v o t r a s p a s a n d o e l á m b i t o d e la C r i t i c a L i t e r a r i a . P r o p o n e u n a e s t i l í s t i c a c o m o C i e n c i a d e l o s e s t i l o s q u e a b a r q u e t o d o s l o s á m b i t o s d e e s t u d i o p o s i b l e s y q u e t r a s c i e n d a la p r o p i a o b r a a n a l i z a d a . P o r e l l o c o n s i d e r a m o s q u e s u p r o p u e s t a d e Es t i l í s t i ca c o m o d e s i d e r á t u m , c o m o l o q u e d e b e s e r y a l o q u e d e b e t e n d e r e r a u n a n t i c i p o d e s u T e o r í a d e la L i t e r a t u r a , c o m o d e m u e s t r a d e s p u é s c o n s u s e s t u d i o s d e t i p o p r á c t i c o - a n a l í t i c o .

P o r l o t a n t o s u Es t i l í s t i ca s e d e s d o b l a : p o r u n l a d o s e c o n v i e r t e e n e l e s t u d i o d e l e s t i l o d e s d e u n p l a n t e a m i e n t o m u y c e r c a n o a B u f f o n y , p o r o t r o , t i e n e u n a v i s i ó n m u c h o m á s g e n e r a l e n la q u e s e p l a n t e a e l e s t u d i o y r e f l e x i ó n d e l o s t e x t o s l i t e r a r i o s y d e l o s h e c h o s l i t e r a r i o s ( t e n i e n d o e n c u e n t a l o s d i f e r e n t e s f a c t o r e s d e l h e c h o c o m u n i c a t i v o : a u t o r , t e x t o , r e c e p t o r , c o n t e x t o , c a n a l y c ó d i g o ) . S u s e s t u d i o s t e ó r i c o s y p r á c t i c o - a n a l í t i c o s s e d e s a r r o l l a n p a r t i e n d o d e l a n á l i s i s i n m a n e n t e d e l t e x t o p a r a , d e s d e al l í , o c u p a r s e d e l e s t u d i o d e l a u t o r q u e g e s t ó la o b r a , y c o n e l l o c o n s e g u i r p e n e t r a r m á s e n e l l a . A s i m i s m o t i e n e e n c u e n t a a l r e c e p t o r o r e c e p t o r e s p o s i b l e s d e l a s o b r a s l i t e r i a s , y l e s o t o r g a i m p o r t a n c i a d e n t r o d e l h e c h o l i t e r a r i o . S i n e m b a r g o , n o s e d e j a l l e v a r p o r la i m p o r t a n c i a d e e s t e e l e m e n t o d e la c o m u n i c a c i ó n l i t e r a r i a y a c o t a p e r -

34. Materia y forma en poesía, cit., p. 82.

88


f e c t a m e n t e s u p a p e l d e n t r o d e l á m b i t o d e la e x p l i c a c i ó n d e l t e x t o , c r e a

d o p o r u n a u t o r , c o n u n s e n t i d o y u n s e n t i m i e n t o d e t e r m i n a d o , y r e g i

d o p o r é l d u r a n t e t o d o e l t i e m p o . P o r e l l o p a r a A m a d o A l o n s o n o e s v á l i

d a c u a l q u i e r i n t e r p r e t a c i ó n : h a b r á i n t e r p r e t a c i o n e s d e l a s o b r a s l i t e r a r i a s

q u e n o s e a n c o r r e c t a s y l a s h a b r á c o r r e c t a s . P a r a e s t e ú l t i m o f in p r o p o

n e q u e e l a n á l i s i s d e l l e c t o r / c r í t i c o c o m i e n c e p o r e l e s t u d i o d e l o s a s p e c

t o s m a t e r i a l e s d e t e x t o , d e l s i s t e m a e x p r e s i v o ( e n s u s d i v e r s o s a s p e c t o s

- f o n o f o n o l ó g i c o , m o r f o l ó g i c o , s i n t á c t i c o y s e m á n t i c o - p e r o c o n u n a

n e c e s a r i a v i s i ó n g l o b a l d e la o b r a a n a l i z a d a ) , y q u e e l c r í t i c o n o d e b e

o l v i d a r l o s a s p e c t o s e x t r í n s e c o s q u e p u e d a n s e r v i r d e a y u d a a la i n t e r

p r e t a c i ó n y c o m p r e s i c > n d e l a s o b r a s . A m a d o A l o n s o s e e n c u e n t r a , p o r

t a n t o , m u y l e j o s d e a l g u n a s i d e a s q u e s e ñ a l a n l a p o s i b i l i d a d d e i n f i n i t a s

l e c t u r a s d e u n a m i s m a o b r a , o d e u n p l u r a l i s m o d e l e c t u r a s i m p o r t a n t e .

F r e n t e a la d e r i v a l e c t o r a i n f in i t a y a la i n e x i s t e n c i a y d e s f u n d a m e n t a c i ó n

d e l s i g n i f i c a d o p r o p u e s t o e n t r e o t r o s p o r e l g r a n c r í t i c o H a r o l d B l o o m ,

l o s t r a b a j o s d e A m a d o A l o n s o a f i r m a n la e x i s t e n c i a d e u n s i g n i f i c a d o

( d i r e c t o o s u g e r i d o ) y d e s t a c a n la i m p o r t a n c i a d e r e a l i z a r u n c o r r e c t o

a n á l i s i s i n m a n e n t e d e l a s o b r a s q u e n o r e l a t i v i z a r á s u s s i g n i f i c a d o s a u n

q u e p o s e a n u n m a r g e n s e m á n t i c o m u y a m p l i o . P o r e l l o d i s t i n g u e e n t r e

l o s b u e n o s y l o s m a l o s l e c t o r e s , y e n t r e l a s b u e n a s y l a s m a l a s l e c t u r a s

( e i n t e r p r e t a c i o n e s ) d e l a s o b r a s l i t e r a r i a s .

S i n e m b a r g o , e l t e x t o l i t e r a r i o n o e s a l g o p e r f e c t a m e n t e c e r r a d o p a r a

A m a d o A l o n s o s i n o u n a c o n s t r u c c i ó n a b i e r t a a l l e c t o r / c r í t i c o p o r la

i d i o s i n c r a s i a p r o p i a d e l l e n g u a j e , p e r o s i e m p r e d e n t r o d e u n o s l í m i t e s .

E s t o s s e p u e d e n e n c o n t r a r , p o r u n l a d o , e n e l p r o p i o l e n g u a j e y , p o r

o t r o , e n e l s e n t i d o q u e l e d i o e l autor. P o r e l l o p r o p o n e el a n á l i s i s d e l a s

o b r a s l i t e r a r i a s , t o m a n d o c o m o m é t o d o la i n t u i c i ó n , p a r a l l e g a r a la i n t u i

c i ó n q u e l e p r o v o c ó al a u t o r la r e a l i z a c i ó n y c r e a c i ó n d e la o b r a . E n e s t a

l í n e a p r o p o n e u n a s e r i e d e a n á l i s i s p o s i b l e s e n t r e l o s q u e s e encLientran

l o s a n á l i s i s i n t r í n s e c o s d e l a s o b r a s , y l o s a n á l i s i s e x t r í n s e c o s , s i e m p r e

q u e s e a n p a r a a c l a r a r o d a r l u z a la o b r a . A s í p u e s e s t u d i a l a s p e c u l i a r i

d a d e s i d i o m á t i c a s c o m o r e f l e j o d e o t r a s p e c u l i a r i d a d e s p s í q u i c a s , t o d o

d e n t r o d e u n s i s t e m a e s t r u c t u r a d o q u e l e d é c o h e s i ó n y s e n t i d o .

E n l a o b r a , s e g ú n A. A l o n s o , s e e n c u e n t r a r e f l e j a d o e l m u n d o y la

v i s i ó n q u e t i e n e d e l m u n d o e l a u t o r . E n la o b r a s e h a l l a e l s e n t i m i e n t o

d e l a u t o r , r e p r e s e n t a d o e n e l l a m e d i a n t e u n o s s i g n o s e x p r e s i v o s . A q u í e s

d o n d e e n c a j a la i d e a d e d e s v í o o d e e l e c c i ó n p r e s e n t e e n l a r e f l e x i ó n

l i t e r a r i a d e A . A l o n s o . Las p a l a b r a s t i e n e n u n s i g n i f i c a d o d i r e c t o y o t r o

i n d i c a d o ; t i e n e n u n o s c o n t e n i d o s d i r e c t o s y o t r o s c o n t e n i d o s c r e a d o s

p o r l a s s u t i l e s y c o m p l i c a d a s a s o c i a c i o n e s q u e e s a p a l a b r a g u a r d a c o n

8 9


o t r a s ( s u s a r m ó n i c o s ) . D e e s t a f o r m a l a s o b r a s l i t e r a r i a s c r e a n a t r a v é s d e

s u s i m á g e n e s u n a a t m ó s f e r a ( d e s e n t i m i e n t o v i v i d o o i n t u i d o , d e e m o

c i o n e s ) d o n d e d e b e s u m e r g i r s e e l l e c t o r p a r a e n t e n d e r la o b r a . P o r e l l o

la p r o d u c c i ó n c r í t i c o - l i t e r a r i a d e A m a d o A l o n s o m u e s t r a u n i n t e r é s e s p e

c i a l p o r l a o b r a l i t e r a r i a e n c u a n t o q u e e s c r e a c i ó n p o é t i c a . A t i e n d e a l

p r o c e s o d e c r e a c i ó n s e g u i d o p o r e l a u t o r p a r a , r e c o r r i e n d o e l c a m i n o

i n v e r s o , a l c a n z a r la i n t u i c i ó n s e n t i m e n t a l p r i m e r a d e l a u t o r y c o n s e g u i r

e l g o c e e s t é t i c o . Y a h e m o s s e ñ a l a d o q u e p a r t e d e l a n á l i s i s i n m a n e n t i s t a

d e l a o b r a l i t e r a r i a p a r a i r s e d e s p e g a n d o d e é s t a e n b u s c a d e l o s v a l o r e s

s u g e r i d o s o i n d i c a d o s , q u e s o n e l o b j e t o ú l t i m o d e e s t u d i o d e s u

Es t i l í s t i ca .

La Es t i l í s t i c a d e A m a d o A l o n s o s e c e n t r a e n t o d o l o q u e t e n g a v a l o r

e n la s u g e s t i ó n y e l c o n t a g i o ; p a r t e d e l s i s t e m a e x p r e s i v o d e u n a o b r a o

d e u n a u t o r b u s c a n d o u n a p a r t i c u l a r i d a d i d i o m á t i c a q u e l e l l e v e a a l c a n

z a r la p a r t i c u l a r i d a d p s í q u i c a q u e la e n g e n d r ó . S u e s t i l í s t i c a s e o c u p a d e l

e s t u d i o d e l e s t i l o d e u n a u t o r p a r t i e n d o d e s u s i s t e m a e x p r e s i v o ; y a t r a

v é s d e e s e a n á l i s i s y d e la i n t u i c i ó n d e la r e a l i d a d a c c e d e a l s e n t i m i e n t o

q u e l o e n g e n d r a ; p a r a e l l o t i e n e e n c u e n t a e l c o n t e n i d o e s t i l í s t i c o , q u e

e s f o r m a n t e .

C u a n d o d e s d e e l p l a n o d e l o q u e la e s t i l í s t i c a e s s e p l a n t e a la y a

c o n o c i d a d i s t i n c i ó n e n t r e e s t i l í s t i c a d e la l e n g u a y e s t i l í s t i c a d e l h a b l a ,

A m a d o A l o n s o n o s e c i ñ e r i g u r o s a m e n t e a u n a u o t r a , s i n o q u e t i e n d e

u n p u e n t e d e u n i ó n e n t r e e l l a s . Su Es t i l í s t i ca s e p u e d e d e f i n i r c o m o i n t e -

g r a d o r a d e a m b a s , p r e o c u p á n d o s e p o r la m a t e r i a p s í q u i c a q u e a p a r e c e

o b j e t i v a d a e n u n a o b r a y p o r la f o r m a i n d i v i d u a l p r e s e n t a d a p o r u n a u t o r

o a n a l i z a n d o e l c o n t e n i d o e s t i l í s t i c o ( s u g e r i d o ) q u e h a y e n l a s f o r m a s

i d i o m á t i c a s .

Al a f i r m a r q u e s e o c u p a d e l e s t u d i o d e la o b r a d e a r t e c o m o p r o

d u c t o c r e a d o y c o m o a c t i v i d a d c r e a d o r a , a c e r c a s u p o s t u r a , e n p r i n c i p i o

c l a r a m e n t e i d e a l i s t a , a la d e la e s t i l í s t i c a q u e h e m o s d e n o m i n a d o e s t r u c

t u r a l . A m a d o A l o n s o r e a l i z a u n e s t u d i o e s t r u c t u r a l d e la o b r a d e a r t e v e r

b a l , a n a l i z a n d o l o s e l e m e n t o s e s t r u c t u r a l e s y f o r m a n t e s d e la m i s m a ;

p e r o , a d i f e r e n c i a d e l p l a n t e a m i e n t o e s t r u c t u r a l , n o t e r m i n a s u a n á l i s i s

a h í , s i n o q u e l o t r a s c i e n d e y e s t e a n á l i s i s l e s i r v e p a r a b u s c a r e l a s p e c t o

p o é t i c o , q u e e s e l f in ú l t i m o d e e s t e e s t u d i o . A l i g u a l q u e o c u r r e c o n la

u t i l i z a c i ó n d e l i n s t r u m e n t a l l i n g ü í s t i c o , s e s i r v e d e e s t e a n á l i s i s p a r a b u s

c a r e l c o n t e n i d o p s í q u i c o e x p r e s a d o p o r e l a u t o r e n e s a d e t e r m i n a d a

f o r m a ; e s t o le s e r á d e g r a n u t i l i d a d s o b r e t o d o c o n l o s p o e t a s q u e n o

s o n c l á s i c o s , c o m o p o r e j e m p l o c o n P a b l o N e r u d a .

90


A d e m á s d e e s t o s e s t u d i o s i n m a n e n t i s t a s y e s t r u c t u r a l e s , A m a d o

A l o n s o s e p r e o c u p a d e l e s t u d i o d e l a s f u e n t e s l i t e r a r i a s , d e l o s a s p e c t o s

h i s t o r i c i s t a s , d e l e s t u d i o b i o g r á f i c o , e t c . , t o m a d o s d e la c r í t i c a t r a d i c i o n a l ;

p e r o e s t e a u t o r , a d i f e r e n c i a d e la c r í t i c a t r a d i c i o n a l , u t i l i z a e s t o s e s t u d i o s

c o m o u n m e d i o y n o c o m o u n f in e n sí m i s m o : q u i e r e l l e g a r a e n t e n d e r

m e j o r la o b r a l i t e r a r i a e n s u c o n t e x t o y e n r e l a c i ó n c o n s u a u t o r , p a r a

p o d e r a l c a n z a r la i n t u i c i ó n s e n t i m e n t a l p r i m e r a d e l p o e t a y d e e s t a f o r m a

c o n s e g u i r e l g o c e e s t é t i c o . A s í p u e s , A m a d o A l o n s o r e a l i z a u n e s t u d i o

i n m a n e n t i s t a y t a m b i é n u n e x a m e n d e t o d o l o q u e r o d e a a l t e x t o , b u s

c a n d o a l g u n a p e c u l a r i d a d p s í q u i c a d e l a u t o r .

D e s t a c a d e f o r m a e s p e c i a l e l v a l o r q u e o t o r g a a l a e v o c a c i ó n y a la

s u g e r e n c i a : t o d o s u a n á l i s i s e s t i l í s t i c o g i r a e n t o r n o a e l l a s . D e a q u í la

i m p o r t a n c i a q u e c o n c e d e a l s e n t i m i e n t o y a la a f e c t i v i d a d , q u e y a , c o n s

c i e n t e o i n c o n s c i e n t e m e n t e p o r p a r t e d e l a u t o r , e s t á n p r e s e n t e s e n la

o b r a e n s u c o n j u n t o y e n l a s f o r m a s i d i o m á t i c a s e n p a r t i c u l a r . P o r e l l o

r e a l i z a u n e s t u d i o p o r m e n o r i z a d o d e c i e r t a s f o r m a s g r a m a t i c a l e s ( a r t í c u

l o , d i m i n u t i v o , c o n s t r u c c i o n e s c o n v e r b o s d e m o v i m i e n t o ) y t a m b i é n

e s t u d i o s f o n é t i c o s y s o b r e v o c a b u l a r i o d e s t a c a n d o , a d e m á s d e l o s v a l o

r e s f o r m a l e s , l o s v a l o r e s s u g e r i d o s e i n d i c a d o s p o r e l l o s . E n e s o s e s t u

d i o s s e v e c l a r a m e n t e c ó m o A m a d o A l o n s o s e p r e o c u p a d e r e a l i z a r u n

e s t u d i o l i n g ü í s t i c o a l s e r v i c i o d e la Es t i l í s t i ca .

T a m b i é n h a y e n A m a d o A l o n s o u n a c o n c e p c i ó n d e e s t u d i o p r a g

m á t i c o d e l h e c h o l i t e r a r i o t o m a n d o la o b r a d e a r t e c o m o c e n t r o y b a s e

d e l p r o c e s o d e c o m u n i c a c i ó n . A m a d o A l o n s o p a r t e d e la o b r a , d e u n

a n á l i s i s p o r m e n o r i z a d o d e s u m i c r o e s t r u c t u r a p e r o s i n d e s c u i d a r n i a l

a u t o r , n i a l r e c e p t o r , n i e l c a n a l p o r d o n d e d i s c u r r e , n i e l c o n t e x t o e n

g e n e r a l : e l e s t u d i o e s t i l í s t i c o l o e s d e l a o b r a y d e t o d o l o q u e r o d e a a

é s t a q u e la e x p l i c a e n g r a n m e d i d a . R e a l i z a u n a n á l i s i s g l o b a l , q u e ,

d e s d e la o b r a m i s m a , a s p i r a a a s c e n d e r a l s e n t i m i e n t o q u e l o e n g e n d r ó .

E s n e c e s a r i o s e ñ a l a r la i m p o r t a n c i a q u e o t o r g a A m a d o A l o n s o a l r e c e p

t o r d e l a o b r a d e a r t e ; é s t e e s e l ú l t i m o e l e m e n t o d e l p r o c e s o d e c o m u

n i c a c i ó n y a é l l e o t o r g a u n p a p e l f u n d a m e n t a l p a r a l a a d e c u a d a c o m

p r e n s i ó n d e l o s t e x t o s .

S i n e m b a r g o , t o d o s l o s a n á l i s i s q u e r e a l i z a A m a d o A l o n s o y t o d a s

s u s p r o p u e s t a s s e e n c a m i n a n h a c i a la o b t e n c i ó n d e l g o c e e s t é t i c o ; s e ñ a

la q u e s i a n t e u n a o b r a d e a r t e n o s e p r o d u c e u n a e x p l o s i ó n d e g o c e

e s t é t i c o , s e r á p o r q u e n o s e h a e n t e n d i d o b i e n la o b r a , o , c o m o o t r a p o s i

b i l i d a d , p o r q u e e l t e x t o a n a l i z a d o n o c u m p l e l o s r e q u i s i t o s p r o p i o s d e

la o b r a a r t í s t i c a . El p r o f e s o r G a r c í a B e r r i o h a d e f e n d i d o la e x i s t e n c i a d e

u n o s u n i v e r s a l e s a n t r o p o l ó g i c o s , y la u n i v e r s a l i d a d c o m o p r o p i e d a d d e l

9 1


v a l o r p o é t i c o , y e n la m i s m a l í n e a H a r o l d B l o o m h a h a b l a d o d e l u n i v e r s a l i s m o e s t é t i c o ; c r e e m o s q u e e s e n e s t a d i r e c c i ó n c o m o d e b e m o s o r i e n t a r la i n s i s t e n c i a d e A m a d o A l o n s o e n q u e t r a s t o d a o b r a d e a r t e h a y u n s e n t i m i e n t o , u n a i n t u i c i ó n o u n a f o r m a q u e p r o d u c e e s e g o c e e s t é t i c o d e la p o s e s i ó n d e l o u n i v e r s a l p o é t i c o . Y l a c o n s e c u c i ó n d e l m i s m o s e r á e l f ina l d e l e s f u e r z o i n t e r p r e t a t i v o y d e c o m p r e n s i ó n d e la o b r a d e a r t e .

3 . E n c o n c l u s i ó n , p o d e m o s d e s t a c a r la m o d e r n i d a d d e l o s p l a n t e a m i e n t o s q u e A m a d o A l o n s o p r o p o n e e n s u n u e v a c o n c e p c i ó n d e l a Es t i l í s t i c a q u e p e n e t r ó p r o f u n d a m e n t e e n e l á m b i t o h i s p á n i c o d e l o s e s t u d i o s p o é t i c o s : e s u n e s t u d i o i n m a n e n t i s t a d e la o b r a d e a r t e , a c e p t a n d o l o s e s t u d i o s e x t r í n s e c o s d e l a s o b r a s p e r o d e s d e u n a p e r s p e c t i v a t o t a l m e n t e i n n o v a d o r a y d i f e r e n t e d e c o m o l o h a c í a la c r í t i c a t r a d i c i o n a l . S u e s t u d i o s e c e n t r a e n e l a s p e c t o s i n t á c t i c o y s e m á n t i c o - i n t e n s i o n a l , y e n e l s e m á n t i c o - e x t e n s i o n a l , p o r l o q u e c o m p l e t a e l á m b i t o d e a n á l i s i s d e la o b r a l i t e r a r i a , y a e n e l n i v e l t e x t u a l , y a e n e l n i v e l e x t r a t e x t u a l . D e e s t a m a n e r a , A m a d o A l o n s o n o s p r e s e n t a u n a T e o r í a e n l a q u e la Es t i l í s t i c a e s t a b l e c e u n a u n i ó n i n t e r d i s c i p l i n a r c o n la L i n g ü í s t i c a , f u n d a m e n t a l m e n t e , m a n t e n i e n d o e n t o d o m o m e n t o l o s p l a n t e a m i e n t o s e n r a i z a d o s e n s u f o r m a c i ó n i d e a l i s t a .

92

amado alonso en el desarrollo de la poética formal hispánica · hevtaa tk tttaktfa y m imdâcuca....

Documents