a xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década...

16
ANO 6 | Edición nº 68 | Agosto de 2020 | Prezo 2 euros Xogos inchables e acuáticos para dinamizar o comercio en Ourense Páxina 8 Páxina 9 Páxina 10 Páxina 16 O teatro Rosalía de Castro recupera o seu ritmo A canceira de Ourense está en situación deplorable segundo o PSdeG Aprobada a creación da comisión interdeparta- mental da Ribeira Sacra Páxina 14 A Xunta ubicará no mesmo edificio os catro xulgados do Social A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do Colexio do Cardeal de Monforte Páxina 12

Upload: others

Post on 14-Oct-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

ANO 6 | Edición nº 68 | Agosto de 2020 | Prezo 2 euros

Xogosinchables eacuáticos paradinamizar ocomercio enOurense

Páxina 8

Páxina 9

Páxina 10

Páxina 16

O teatroRosalía deCastrorecupera o seuritmo

A canceira deOurense estáen situacióndeplorablesegundo oPSdeG

Aprobada acreación dacomisióninterdeparta-mental daRibeira Sacra

Páxina 14

A Xuntaubicará nomesmo edificioos catroxulgados doSocial

A Xunta encarga as obras deconservación da igrexa do Colexio

do Cardeal de MonfortePáxina 12

Page 2: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 20202

Opinión

Colaboradores: GALIZA:Montserrat Rodríguez – Porto Ucha – Raquel Vázquez – C. Méixome – M. Xiraldez – Pérez

Lema – X. Glez. Mtnez. – M. Bragado – B. Iglesias (Mero) – Nemesio Barxa – Andrea Goro – AnxoMena – I. Otero Varela – Susi Rodríguez – Jesús Témez Fernández – Isidoro Gracia – Rafael José Adalid– Laura de Cáceres – Kiko Neves – Ramón Mariño – Manuel Estévez.PAIS BASCO: Nicolás Xamardo.CANARIAS: Fco. Puñal.Fotografía: Dpto. Propio.Humor: Tokio, Martirena – Pepe Carreiro – X. Marín – Xosé Manuel Fernández Montes (Her-

manager Producións) – Ignacio Hortas – Francisco Puñal –Felix Ronda – Fuco Prado – Sex.

Depósito legal: VG-138-2015

Imprime: Publicaciones Tameiga S.L.Publicidade: Departamento propio e axencias [email protected]ía: Hernández e departamento propioDeseño e maquetación: Fran Eiró

Director: Guillermo Rodríguez Fdez. T.658 58 50 49

[email protected]: Editorial NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO S.L. Avda. Sarmiento Rivera, 4-4ºD

(36860 PONTEAREAS - GALIZA) - T. 986 64 12 69 [email protected]

Por José Paz Rodrigues (Professor aposentado da Universidade de Vigo, Presidente da ASPGP e Académico da AGLP)

Alguns chamam-lhes “lobbys”, por-que é um termo como mais fino etambém mais eufémico. Eu prefiro

chamar-lhes pelo seu autêntico nome. Aorigem do nome e do nascimento damáfia vem de Itália e, em concreto, deNápoles e Sicília. De onde se estendeu àSardenha e aos USA. E nas últimas déca-das à Rússia e os seus antigos países sa-télites. A globalização dos últimos anosfavoreceu muito a extensão e o poder dasmáfias por todos os países da Terra. Etambém por causa da infame pandêmiaplanetária que estamos a padecer, acausa de uma terceira guerra mundialpromovida pelos “ianquis”, com armasquímicas, tema no que já opinamos ecoincidimos muitas pessoas.

Essencialmente são sete as grandesmáfias que existem no mundo, como sefossem as sete antigas pragas do Egipto,recolhidas na História Sagrada e no AntigoTestamento. São tão fortes, tão infamese tão poderosas que, agás o poder de unssete governos de outros tantos países doplaneta azul, têm mais poder que o restodos governos de qualquer outro país doscinco continentes. Fronte a estas setepoderosas máfias, mais de 95 por centodos governos que existem, não têm forçanem poder algum. São totalmente de-pendentes das mesmas. Até esse grandepaís que é a Índia, que eu conheço bas-tante bem, tem hoje um governo infamecontrolado pelos USA, que lhe pagou asdespesas de toda a campanha eleitoral,obrigando-o a que compre armas, para oque têm que eliminar muito do dinheirodedicado a educação e saude, e destina-lo à compra de tanques, barcos e aviõesde combate. E inclusive estas máfias po-dem decidir governos, mudá-los, tirá-losou implantá-los. E, o que é muito maisgrave, para nada lhes interessam os sereshumanos, a sua vida, a sua saúde e a sua

felicidade. Resenho a seguir pela ordemda sua importância e poder, segundo aminha opinião, as sete grandes máfiasque temos que suportar hoje, no momentoe na sociedade mundial atual.

1.- Máfia das armas: O poder da in-dústria armamentística é imenso, tãogrande que a maioria das guerras deontem e de hoje (e de amanhá) foramprovocadas muitas vezes de forma artificiale artificiosa para dar “saída” aos arsenaisarmamentísticos. Infelizmente as armasnão se fabricam para adornar as casas eos seus jardins ou as ruas das cidades. Asarmas são fabricadas para usá-las. Contra,muitas vezes, seres humanos indefesos,crianças, mulheres e seres desarmados.Nas primeira e segunda guerra mundiais,na Coreia, o Vietname, Birmânia, Sudám,Guernica...e tantos outros lugares. NoIraque, Palestina, Síria, Yemem, Afega-nistám. Amanhá ao melhor no Irão, noPaqistão e na fronteira chino-indiana. Ocaso dos USA é um exemplo do que co-mentamos, participando na maioria dosconflitos armados que houve no mundojá desde o século XIX, atirando as bombasatómicas em Hiroshima e Nagasaki em1945. Mais também Israel, a Rússia e aChina têm os seus negócios de arsenais,e mesmo Espanha. Hoje ninguêm discuteque foi esta indústria infame a quecolocou como presidente a um Trump,que até a sua sobrinha diz que estálouco, e tem imitadores como Bolsonaro,Johnson, Modi, Orbán e outros.

2.- Máfia das drogas: O segundogrande poder é o dos cárteres da droga edo narcotráfico, com imenso atentadocontra a vida e a saúde física e mentaldos nossos jovens. Implacáveis no seutráfico pelo mundo, não perdoando vidase provocando crimes infames. Países comoa Colômbia, a Bolívia, o Peru, o México,Marrocos, o Afeganistám, os países do

leste europeu e inclusive as nossas costasgalegas, têm sofrido e estão a sofrer estaterrível praga.

3.- Máfia do tráfico de seres humanos:Com imensas ramificações em todos oscontinentes. Traficando de maneira forçadacom crianças, imigrantes e com meninase mulheres, para forçá-las a prostituir-senos países europeus e em clubes e andares.É esta uma das máfias mais estendida.Corrompendo a políticos e polícias e in-clusive a juízes.

4.- Máfia de bancos e banqueiros:A grave crise económica atual está pro-vocada pelos mercados, pelos banqueirose pelos grandes bancos que existem nomundo. Favorecendo os paraísos fiscais ea evasão de capitais. Forçando os governosa políticas económicas anti-populares.Quando vemos o que ganham muitos ban-cos e banqueiros cai-nos o rosto de ver-gonha.

5.- Máfia das tabaqueiras: As quenão lhes importa mais que ganhar grandesfortunas, embora pela causa do consumode tabaco sejam muitos os seres humanosque morrem de cancro de pulmão. Nãoduvidam em publicitar os seus produtosvenenosos e tampouco em pagar multas,pois o que ganham é muito mais.

6.- Máfia das farmacêuticas: Com-prando na China e na Índia, a preços irri-sórios, as matérias-primas necessáriaspara elaborar as medicinas. E logo ven-derem-nas por um preço muito elevado.Não favorecendo, pelo seu interesse, enão o da cidadania, a investigação cien-tífica que possa eliminar o consumo dealguns dos seus medicamentos.

7.- Máfia das petroleiras: O caso noseu dia do Prestige, e mais tarde o dacompanhia inglesa no mar Caribe, quefoi um grande desastre ecológico, é pa-radigmático do que assinalamos. Os paísesprodutores controlam o mercado e ospreços do crudo e provocam guerras parase fazer donos do ouro preto. É nestespaíses precisamente nos que mais co-rrupção existe. Entre eles os países árabesprodutores, USA, Rússia, Venezuela, Ni-géria, Guiné, Indonésia, todos exemplo

desta máfia que não tem nenhum interesseem procurar outra energia para os nossosautos e aviões.

Como luitar contra estas sete pragase poderes tão perigosos do mundo atual?

As sete máfias que existem nomundo

Page 3: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

3NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 2020

EditorialPor Guillermo Rodríguez, Director

Galicia, eleccións e coronavirus

Nestes momentos seríanormal que me laiarapolo resultado das elec-

cións do pasado Dia 12-Xullo. Decomo os galegos voltamos a con-firmar como cabalo gañador aquen leva xa máis dunha década“tomándonos o pelo” Pero, estáclaro, somos masoquistas. Así nosvai. Aquí non pasa nada; aquí nontemos “procés”; aquí as rúas estánmolladas de tanto como choveu;aquí seguimos laiándonos polapomba dourada no fondo do ríoque non somos quen de namorala.

Días pasados recibín unha cha-mada da miña libreira. Quería in-formarme que tiña alí un lote delibros para recoller. A verdade éque me tiña esquecido.

Obviamente, fun buscar os librosque, ademais de pesar uns eurosimportantes, tamén pesaban fisi-camente. Ademais de libros tiñaexemplares de “Le Monde Diplo-matique” e de “El Viejo Topo”.Total, unha cantidade de informa-ción de todo tipo que xa me dápara falarlles a vostedes do divinoe do humano. Sen embargo nonquero deixar pasar estas datastristes sen lembrar a Rosalía candonos di que “a gaita galega nonsabe se canta, se chora”; ou a No-voneyra cando nos “Alalás enca-deados” escribe: “É xa hora deque señas// Terra patria dos teus//dos que gardaron a fala // enque máis se dixo adeus //e señasdona de ti// e señora de falar //señora de decidir // e dona de senegar”. Creo que non preciso ex-plicarme máis, non si?

Pero volvamos ao rego, comodirían os nosos antergos cando osbois tiraban do arado que “fería”cariñoso a terra para sementar.

O material que recollín na li-brería trataba, entre outros moitostemas da pandemia. Desa “señoratodopoderosa” que entrou a saconas nosas vidas e que nos tenaqueloutrados de tal maneira queandamos pola rúa fuxindo dosamigos, que temos medo ata domedo, como dixo o cantante. Nonvou entrar en datos estatísticospor aburridos e de sobra coñecidos.Vou facer miñas as palabras docolega Ignacio Ramonet, veciñonoso de Redondela e que ten,aquí en Ponteareas, familiares;vaia para todos eles esta miñahumilde reflexión. Ramonet fala

das andanzas dun cruceiro, entreoutros moito: “La odisea del “Zaan-dam”, crucero maldito”.

Aquí deléitanos cunha reportaxesobre o que el chama pequenascidades flotantes. As naves son omundo, ou os mundos que levandentro, constitúen unha metáforafrecuente no imaxinario da creaciónartística. Metáfora que nos falada nosa realidade e sobre todo donoso destino.

Dous exemplos: En Titanic(1997) James Cameron fai unhaalegoría do capitalismo industrialde principios do século XX, coassúas clases sociais, a súa alienacióne as súas ambicións. Na súa xenial

obra “E la nave va” (1983), FedericoFellini mete nunha embarcaciónficticia a todo o mundillo da“belle époque”. Ámbalas dúas pe-lículas evócannos unha sociedadeque desaparecerá para sempre nonaufraxio das violencias da pri-meira guerra mundial.

Desaparecerá a nosa barridahoxe con tanta ferocidade polatempestade do covid-19? Tal veznos responda a análise do acon-tecido nestes últimos meses abordo dos cruceiros e seus tripu-lantes, sorprendidos en plena viaxede deleite polo furacán pandémico,que nos interroga e nos fascina.

Nun cruceiro hai de todo a bor-do, como na vida mesma; menos,e isto é moi significativo, a natu-reza. Non hai árbores, nin bosques,nin ríos, nin animais salvaxescomo non os hai nos nosos apar-tamentos. Todo o natural estáfóra; todo o cultural está dentro.Non se mesturan. O cruceiro é,precisamente, unha sorte de illamecánica que penetra flotando no

ecosistema planetario. Acóllenosno seu ventre interior, protéxenosdo perigo exterior; está rodeadade natureza por todas partes.

Unha natureza que os cruceiros,paradoxicamente, están contri-buíndo a degradar como veñendenunciando todas as organizaciónsecoloxistas (consomen millóns delitros de fuel pesado, un petróleocase bruto, nefasto para a calidadedo ar). Pero a éxtase da viaxe faidesaparecer calquera concienciaecolóxica. Nun cruceiro créase ailusión desmaterializada do mundo.A base de artefactos e de seduciónspretende crear a idea de que oviaxeiro está inmóbil no seu asento,

que é o mundo o que desfiladiante dos seus ollos. É a alienaciónturística por excelencia.

Igual que en calquera sociedadeneoliberal, nun cruceiro hai unpoder aparente, o do capitán e odos seus oficiais, e un poder real,o dos xerentes da empresa pro-pietaria que o deciden todo. Pero,en última estancia invisible porenriba deste, do capital financeiro,está o poder dos accionistas, dosfondos voitre que son os verda-deiros propietarios do capital dasnavieiras. Son os que achuchansen piedade aos empresarios paraque reduzan gastos e incrementenbeneficios. Por iso, a principio demarzo pasado, os barcos saíronao mar cando xa era temerario fa-celo, coa epidemia desatada nomundo. Esixíano os accionistas;ordenábano os empresarios; exe-cutárono os capitáns e pagáronocoas súas vidas os tripulantes eos viaxeiros.

As grandes liñas de cruceiros(sobre todo as catro maiores do

mundo) esforzábanse por restarllegravidade á crise sanitaria. Man-tiveron os cruceiros programadosaínda despois de ser advertidospolas autoridades sanitarias dorisco Todos os xerentes disimulabana envergadura das ameazas. ArnolW. Donald, presidente de Carni-valCorp, por exemplo, tivo a ou-sadía de soster que os viaxeiroscorrían menos perigo nun cruceiroque en calquera outro lugar. Sábeseque en lugares pechados o viruspropágase a unha maior velocidade.No portavións norteamericanoTheodore Roosevelt un milleirodos 4.500 homes a bordo deronpositivo en marzo. Outro caso foi

o portavións da Armada francesaCharles Degaulle no que máis demil tripulantes se contaxiaron.

Dende xaneiro en varias navesxa se produciran serias alarmaspor contaxios de coronavirus. Asituación máis grave tivo lugarnun barco propiedade de Carni-valCorp, o “Diamond Princess”. Co-mezara o 20 de xaneiro un cruceirode dúas semanas; finalmente re-matou nun molle de Xapón contodos os seus viaxeiros pechadosnos camarotes sen permiso de saírporque 712 persoas das 3711 queviaxaban tiñan contraído o coro-navirus. Dez tiñan morto; nesemomento era o foco de infecciónmaior do mundo fóra da China.Isto non foi suficiente para queas autoridades internacionais or-denaran paralizar os cruceiros. Odoctor Michael Ryan da OMS dixo,daquela, que se tiveran que inte-rromper todos os cruceiros domundo , “a onde iríamos a parar”.

A idea de fuxir da pandemianun cruceiro ía converterse nun

tráxico erro. Como sucede nas tra-xedias gregas: desexando fuxir dafatalidade acontece que se tropezaco funesto destino que, precisa-mente, se pretendía evitar. Foi oque lle pasou aos viaxeiros do MSZaandam. O día 7 de marzo xa asautoridades tiñan advertido quese evitara viaxar, precisamente,en cruceiros.

A mediados de maio quedaban60.000 tripulantes nuns noventacruceiros parados nas augas deBarbados. Dous buques erranteschegaron fronte as costas de Flo-rida; sabían que as autoridadesnon lles ían dar permiso para de-sembarcar. O propio Donald Trumpdeclarou: “debemos axudar a esaxente; están morrendo e temosque facer algo”. El sabía que tiñaparte da responsabilidade por pre-ferir satisfacer os intereses dascompañías en vez de defender ospasaxeiros. Unha investigación doxornal Wall Street Journal de-mostrou que a principios de marzo,os operadores de cruceiros tiñanamplas probas para crer que a súafrota de cruceiros de luxo eranincubadoras do novo coronavirus.Aínda así, seguiron enchendo cru-ceiros con pasaxeiros, pondo enperigo os que estaban a bordo eaxudando a estender a pandemiado covid-19 a Estados Unidos e atodo o planeta.

Para a industria dos cruceirosese comportamento resultou serun desastre absoluto. As acciónsdas principais naveiras desplomá-ronse ata un 77%.

Os propietarios do Zaandm estánpensando en cambiarlle de nomepara esquecer a traxedia, pero oque sí tiña que cambiarse é o mo-delo de explotación dos cruceiros:funesto para a natureza, para ostripulantes e viaxeiros. Aquí con-fírmase aquela xusta observaciónde Carlos Marx segundo a cal “ocapitalismo tende a destruír assúas dúas principais fontes de ri-queza: a natureza e os seres hu-manos”.

O noso agradecemento ao colegaIgnacio Ramonet por ofrecernosesta valiosa información que debeservirnos de reflexión sobre todoo que se coce arredor desta pan-demia que ninguén convidou asentarse á mesa pero que se com-porta como un convidado especialnas nosas vidas.

Page 4: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

Échocante que despois do cicloaberto polo 15-M en 2011 e polaépoca do éxito electoral das Marés

(eleccións locais de 2015, xerais de 2015e 2016 e, en boa medida as autonómicasde 2016) os resultados deste 12-X de 2020sexan cuspidiños aos daquel lonxano1997, cando Fraga quitou 42 deputadospara o PP (os mesmos ca Feijóo arestora),Beiras 18 para o BNG (Ana Pontón rachouonte este récord acadando 19) e Caballero15 para o PSOE (daquela foi o tío Abel, ho-xendía alcalde absoluto de Vigo, mentresque agora o sobriño baixa un empatandoa peor marca histórica do PSde G nunhaseleccións nacionais galegas: os 14 de Xa-quíbn Leiceaga en 2016).

O trunfo de Feijóo (48% dos votos,

unhas décimas e un deputado máis ca no2016) é evidente e cómpre recoñecerllosen desputa ninguha. Si é verdade que asúa base electoral é máis rural ca urbana,máis de persoas idosas ca de persoas máisnovas, mais todos os votos son iguais ehaberíamos gravar esta regra a lume nosnosos miolos. Feijóo afunde a Vox e Cs (que quitaron cadanseus 2% e 0,74% devotos) e ponse 12 mil votos por riba dasuma dos comúns, socialistas e naciona-listas, rachando a clara vitoria das esquerdasdas dúas eleccións xerais de 2019 e dasmunicipais. Nidio é que a xestión doCovid, malia as graves chatas na súaxestión sanitaria e de servizos sociais,beneficioulle. De calquera xeito comezaunha lexislatura cunha ampla e anovada

vantaxe que afortalará a tendencia aadoptar as decisións económicas, ambien-tais, universitarias, educativas, sanita-rias…que compoñen o seu programa demáximos.

Mais o electorado alternativo elixiuconcentrar moitos votos no BNG de AnaPontón, que bateu os records de Beirasacadando case a cuarta parte dos votos,mntres o PSOE ficaba por baixo do limiardo 20%. E, deste xeito, Ana Pontón visua-lízase como líder indiscutíbel da oposición,en proceso de alargamento da base electoraldo soberanismo cara ao galeguismo atéde agora exterior ao BNG e tamén cara aoespazo progresista en xeral, papándollemoi boa parte do espazo da esquerda es-tatal.

Porque foi a esquerda española a grandederrotada. Para o PSOE ficar terceiro, conmenos do 20% e cos mesmos deputados

ca no 2016 é un gravísimo fracaso, moitomáis se pensamos que o PSOE gañou aseleccións xerais de hai un ano e case em-patou as de hai oito meses. A carreira po-lítica de Gonzalo Caballero, que colleitouun fracaso semellante ao do seu tío Abelno 1997 está moi en dúbida, porque ade-máis está lonxe de ter contentas ás basessocialistas ao longo do País.

O grande fracaso dos Comúns ao obtermenos do 4% de votos (o limiar para entrarno Parlamento é do 5%) é o máis sobranceiroresponsábel da maioría absoluta de Feijoo.O 0,20 % de votos da innecesaria coaliciónde En Marea e Compromiso por Galicia con-firma na irrelevancia a persoas que nonpercebiron que rematara o seu ciclo. Estasforzas, canda Podemos, EU e Anova desa-parecen da escea parlamentaria, onde ficanas tres mesmas forzas ca no 1997 e,ademáis, en posicións moi semellantes.

Principiamos esta xeira de análisessobre as pasadas eleccións nacionaisdo 12-X enxergando o grave fracaso

de Galicia en Común-Anova-Marea. Porqueo afundimento dos comúns é unha dasconclusións ben rechamantes da xornadaelectoral . O partido En Marea (que estedía partillou a coalición Marea Galeguistaacadando só o 0,22% dos votos) integrabano verán de 2016 tamén este espazo,malia os malfadados ataques do Podemosde Echenique e Pablo Iglesias para hexe-monizar un proxecto no que nunca acredi-taron. Despois viñeron acontecementostan negativos como o espectáculo de LucaChao primeiro e a indigna argallada da mi-

nistra Yolanda Díaz e do desubicadoGómez-Reino despois ao lle impor á repre-sentación parlamentaria estatal de EnMarea o voto a prol dos peores Orzamentosestatais para Galicia dende a época deAznar. Aquí naceu o mito da deputada Ale-xandra Fernández, ao votar en contra destaarbitrariedade. A xove viguesa é hoxe de-putada electa do BNG, tracexando o per-corrido que o 12-X reproduciron ducias demilleiros de persoas electoras.

Os comúns afundíronse co 3.93% devotos fronte ao 19,07% obtido polo espazomareante no 2016. Máis de 50.000 votosguindados ao cubo do lixo da historia ab-solutamente improdutivos. A ministra Yo-

landa Díaz non é quen de quitar un depu-tado nas eleccións nacionais do seu País.Xosé Manuel Beiras pecha o ciclo de AGEescrebindo un cero no taboleiro das marcas.Un acontecemento quizais radical, maisconcorde cos efectos producidos poloserros duns e doutros actores do espazomareante.

Como é posíbel que o ciclo dos 9 depu-tados da AGE das eleccións nacionais de2012, dos 14 de En Marea nas mesmaseleccións de 2016, das alcaldías coruñesa,compostelá e ferrolá das locais de 2015 edos seis deputados ao Congreso nas estataisde decembro de 2015 e os 5 das mesmaseleccións de xuño de 2016 remataran destexeito? É só un problema nado das agresiónsunionistas de Podemos contra un espazoque obtivo grande parte do seu éxito doseu expreso recoñecemento do dereito adecidir de Galicia? Non, tamén influiu a

deficiente gobernan-za local, o desleixodos seus dirixentesa respecto dos prin-cipais problemas dodía a día do País edas persoas das súasclases medias e traballadoras, o seu ada-nismo e a súa falla de conexión coa reali-dade. Non souberon porse no centro doseu electorado e atenderon andrómenasexóticas como o veganismo ou o decre-cionismo no canto de analisar e tentar re-solver os verdadeiros problemas reais daxente do común nas nosas cidades e nonoso País.

E, ultimamente, pensaron que os pro-blemas da nosa xente resolvíanse desdeMadrid. Velaí que cometeran erros definitivose nunca desculpábeis, polo que o ditamedos votos galegos sexa xa irreversíbel.

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 20204

OpiniónPor Xoán Antón Pérez-LemaCaderno da viaxe

12-X (I): o fracaso de Galicia enComún

Sorpasso e volta ao 1997

Gonzalo Caballero asinou o peor re-sultado da historia das elecciónsnacionais galegas dende 1981 (14

deputados) para o PSdeG, cun 19% devotos. Aínda fixo boa a malleira sofridapolo seu tío Abel Caballero no 1997 (15deputados), cando o secretario xeral PacoVázquez era quen máis ordenaba.

Claro é que non estamos no 2016.Dende hai dous anos o PSOE ten o Gobernodo Estado, gañou por primeira vez aseleccións estatais en Galicia en abril de2019 (arredor do 32% dos votos) e caseempatou as seguintes de novembro de2019 co PP, non lonxe do 30%. Gañou nas

locais de maio de 2019 as alcaldías d`ACoruña, Ferrol, Santiago de Compostela,Vilalba ou Burela, mantendo as de Vilagarcíade Arousa, Vigo, Lugo e Monforte deLemos e máis todas as Deputacións galegasagás a ourensá. Non, non é comparábel acatástrofe do 12-X de Gonzalo Caballeroco mal resultado de Xaquín F. Leiceaga desetembro de 2016.

Caballero amosou fasquía de delegadodo Goberno do Estado, máis sanchistaaínda ca o Iván Redondo. A cidadaníapreocupada polo futuro das Pontes, Cer-ceda-Meirama, A Mariña ou, en xeral, aindustria electrointensiva non recibiu nin-

gunha mensaxe favorábel aos seus inte-reses. Como ben lle consta ao alcaldedas Pontes e presidente da Deputacióncoruñesa, Valentín G. Formoso, que manténun explícito silencio.

Caballero tampouo traballou ben afronte interna, ao impor xente da súacontorna e afección tanto para a ExecutivaNacional do PSdeG como para integraras candidaturas electorais galegas destedía. Velaí que agora non pode esixir ad-hesións inquebrantábeis. Pachi Vázquezven de lembrárllelo: “quitei 18 deputadosno 2012 e Gonzalo Caballero foi o primeiroque pediu a miña demisión o día seguin-te”. Ten razón o carballiñés, malia quecómpre lembrar que Pachi Vázquez foitamén o primeiro en pedir a demisión deTouriño na noite do trunfo de Feijóo do1-M de 2009, malia quitar 24 deputa-

dos.Seica Gonzalo Caballero ten complicada

a súa continuidade. Na xuntanza doComité Nacional Galego do PSdeG (máximoórgano entre Congresos) para avaliar aseleccións do 12-X faltaron as alcaldesasd´A Coruña e Lugo, os alcaldes de Com-postela, Vigo, Vilagarcía (actual presidenteda FEGAMP), Ferrol, Ames, O Barco (pasadopresidente da FEGAMP e As Pontes (actualpresidente da Deputación coruñesa). Aspresenzas falan, mais convirán comigoque as ausencias aínda falan máis nidia-mente.

Iso si, o 32% obtido en Vigo por AbelCaballero amosa unha hexemonía inéditaque nunca acadou Paco Vázquez en procesoselectorais non locais. En Vigo non imperaun estado de ánimo. Impera un estado deconciencia.

12-X (II): a nidia derrota deGonzalo Caballero

Page 5: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

Lugo

Aprovincia de Lugo rexis-trou 165.145 votos departicipación, case o

60% de participación. As prin-cipais candidaturas, PPdeG,PSdeG, BNG e En Común tiveronuns resultados moi marcadosentre eles. Por unha banda os“populares” conseguiron 9 dos14 escanos por esta provincia,cun total de 89.125 votos, oque significa o 54,69 % docenso.

Pola súa parte, o BNG foi asegunda forza máis votada, re-collendo 3 actas de deputado aoParlamento galego, con 35.095votos, o que supuña o 21,54 %

dos votos escrutados. O PSdeG tivo 2 deputados,

con 28.373 votos, o que implicabao 17,41 % dos votos emitidos.En Común nin sequera chegouao 3% de participación.

OurenseO denominado “feudo” do bal-

tarismo e un dos principais focosde votos para o PPdeG, taméndisputaba 14 escanos como aprovincia de Lugo. O número devotos contabilizados foi de156.747, que se traduce nunhaparticipación do 60,79 %.

Como era de esperar, o PP ga-lego tivo os mellores resultadosrecollendo 8 escanos, grazas aos82.514 votantes que lle outor-

garon a súa confianza, reflectín-dose nun 53,13 % de votos es-crutados.

O BNG conseguiu 3 escanos

por esta provincia, con 30.978votantes e unha porcentaxe do19,95%. O mesmo número de es-canos, 3, foi parar ao PSdeG que

apañou 30.583 votos o que su-puña o 19,69 da participación.En Común só tivo unha partici-pación do 2,15%.

5NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 2020

Eleccións ao Parlamento Galego 2020

As eleccións autonómicasdo 12 de xullo reflectironna Coruña o mesmo com-

portamento que as outras tresprovincias. Unha victoria máisque absoluta do PP fronte a dúasforzas políticas, BNG e PSdeG,que aínda sumando os seus resul-tados, quedan a tres postos dopartido de Feijóo.

A Coruña ten vinte e cinco es-canos no Parlamento de Galicia,un terzo do total, 75, por tantoa provincia con máis peso dentroda cámara autonómica. Os prin-cipais partidos que concorrían aestas eleccións PP, PSdeG, BNG eEn Común sabían que entre estaprovincia e Pontevedra xogabangrande parte da súa representaciónno Pazo do Hórreo.

Aínda así, BNG e En Común ti-ñan en cabeza de lista aos seuscandidatos á presidencia da Xunta,Ana Pontón e Antón Gómez-Reino,respectivamente. O PP e o PSdeG

presentaban os seus candidatospor Pontevedra, Alberto NúñezFeijóo e Gonzalo Caballero. Aoprimeiro isto non lle pasou factura,ao segundo, a súa recente aterraxepuido influír sobre uns resultadosque non moveron o número derepresentantes socialistas con res-pecto á anterior lexislatura, 14.

Escanos e votosA maioría absoluta para A Co-

ruña está en 13 parlamentarios,os “populares” superaron con unescano máis esa maioría. Ségueoso BNG coa metade de asentos, 7,quedando en segunda posición,mesmo posto que no Parlamento.O terceiro posto, o mesmo queocupará na cámara galega, é paraa forza menos votada, o PSdeG,que recolle catro escanos. A outraforza política que esperaba repre-sentación pola Coruña, En Común,quedou fóra do arco parlamentariocun 4,43% dos votos escrutados,a algo máis de medio punto do

5% necesario para entrar no Hórreo. A participación rozou o 58%

mentres que a abstención chegabaa un 42%. Os votos nulos nonchegaron ao 1% cifra que si aca-daron os votos en branco. Entotal, emitíronse 537.922 votosen toda a provincia. O PP chegouaos 262.378, quedando a cincomil votos da metade do escrutinio.Pola súa parte, o BNG aglutinouos 132.659 votos que o sitúancon máis de 43.000 votos porriba do PSdeG, que levou 89.285papeletas en toda a provincia.

Os números unA cabeza de lista por A Coruña

era ata hai uns anos o posto delanzamento para os candidatos áXunta de Galicia. O territorio pro-vincial acolle a algo máis da me-tade da poboación galega e dentrodel están tres das sete grandescidades, a capital provincial, asede do Goberno galego e o Par-lamento, Santiago de Compostelae Ferrol.

Aínda con todo ese peso, dousdos principais candidatos decidironencabezar listas pola outra pro-vincia máis poboada, Pontevedra.Así, Alberto Núñez Feijóo enca-bezaba a lista do PP e Gonzalo

Caballero, natural da provincia,lideraba a do PSdeG. Pola súaparte, Ana Pontón púxose á frontedas listas do BNG coruñés e omesmo fixo Antón Gómez-Reino,candidato de En Común. O PP da

Coruña presentaba a Ángeles Váz-quez, conselleira de Medio Am-biente en funcións e o PSdeG eraencabezado por Pablo Arangüena,voceiro e vicesecretario xeral daexecutiva do partido en Galicia.

A Coruña, o grande feudo do PP?

Os “populares” acadaron case a metadedos escanos pola provincia da Coruñadobrando ao BNG mentres que o PSdeG

quedou a tres escanos do Bloque.

Ana Pontón, cabeza de lista do BNGpola Coruña

Ángles Vázquez, cabeza de lista doPP pola Coruña

Pablo Arangüena, cabeza de lista doPSdeG pola Coruña

Antón Gómez-Reino, cabeza de listade En Común pola Coruña

Resultados electorais enLugo e Ourense

Elena Candia, cabeza de lista do PP porLugo.

María Sol Díaz Mouteira, cabeza de listado PP por Ourense.

Olalla Rodil, cabeza de lista do BNG porLugo.

Noa Presas, cabeza de lista do BNG porOurense.

Patricia Otero, cabeza de lista do PSdeGpor Lugo.

Marina Ortega, cabeza de lista do PSdeGpor Ourense.

Page 6: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 20206

Galicia

ADeputación da Coruña ini-ciará as xestións paratransferir os seus centros

educativos e asistencias de me-nores ás consellerías de Educa-ción e Asuntos Sociais da Xuntade Galicia e, mentres duren as ne-gociacións, demanda un novoconvenio que garanta a transfe-rencia de fondos necesarios paracubrir os custos destes centros.Así o aprobou hoxe o pleno daDeputación cos votos a favor dePSOE, BNG, Alternativa dos Veci-ños e Marea Atlántica e a absten-ción do Partido Popular.

A pesar de que goberno galegoten competencias plenas en materiade ensino e servizos sociais, aDeputación da Coruña ten a titu-laridade de dous centros de ensinosecundario e Formación Profesionale de centros como o Fogar Infantilda Coruña e o Centro de Día de

Menores de Ferrol aos que destinacada ano un total de 14.055.116,6€ dos seus orzamentos, fronte aunha achega da Xunta de 898.902euros.

Estes son os datos nos que sebasea a moción presentada poloGoberno da Deputación, integradopor PSdG-PSOE e BNG, que propóniniciar a transferencia dos centroseducativos e asistenciais e, men-tres se desenvolven as negocia-cións, formalizar un novo convenioque garanta por parte da Admi-nistración autonómica a transfe-rencia de fondos necesarios paracubrir os custos dos centros.

A moción, que foi aprobadano pleno de hoxe cos votos afavor de PSdG-PSOE, BNG, Alter-nativa de Veciños e Marea Atlán-tica e a abstención do PP, afectaao Instituto de Ensino SecundarioPuga Ramón, o IES-Residencia

Calvo Sotelo, o Conservatorio pro-fesional de Danza eo Fogar InfantilEmilio Romay da Coruña e taménao Centro de Día de Menores deFerrol.

O presidente da Deputación,Valentín González Formoso, indi-cou que o feito de a Deputaciónmanteña a titularidade destescentros “supón un anacronismohistórico” e lastra económica-mente, ano tras ano, os orza-mentos da institución en detri-mento dos concellos. “Son máisde 14 millóns de euros temosque dedicar cada ano a financiarservizos esenciais, pero impropiosdunha Deputación”, afrimou opresidente, que se mostrou dis-posto a “negociar coa Xunta” unmarco de financiamento duranteun prazo determinado, sempre ecando a administración autonó-mica asuma uns centros que son

da súa competencia."Mantemos dous institutos, un

conservatorio, un fogar infantile un centro de menores, con cus-tos desorbitados tratándose decompetencias impropias que teñenque ser asumidas pola adminis-tración autonómica", sinalou ta-mén o portavoz do PSOE, BernardoFernández que apelou "responsa-bilidade institucional para que aXunta xestione as súas propiascompetencias”

A voceira do BNG, María Muíñoinsistiu en que a educación e osservizos sociais son competencia

da Xunta de Galicia e "falamosduns orzamentos de máis de ca-torce millóns cando non acheganin un deles para o seu mante-mento" e apuntou tamén que sevelará nas negociacións por "ga-rantir os postos de traballo e osdereitos laborais dos traballadorese traballadoras dos centros".

Alternativa dos Veciños e MareaAtlántica votaron tamén a favorda iniciativa, mentres o PP seabstivo argumentando que o go-berno provincial "non quere nin-gunha competencia e si que de-saparezan as deputacións".

Dous institutos de Secundaria e FP, un Conservatorio de Danza edous centros asistenciais de menores supoñen para a Deputación

un custe de máis de 14 millóns de euros anuais , a pesar de asumir competencias impropias

A Deputación da Coruña iniciará as xestións para transferir os seuscentros educativos de asistencia a menores á Xunta de Galicia

Aprovincia de Pontevedraafrontou as eleccións au-tonómicas cunha particu-

laridade, dous dos cabeza delista con maior peso encabeza-ban as respectivas candidaturaspolas súas formacións políticas.Alberto Núñez Feijóo polo PPdeGe Gonzalo Caballero polo PSdeG.O BNG presentaba a Xosé LuisBará como número un. EnComún presentaba a Eva Sollacomo a principal candidata.

Os resultados foron unha co-pia do acontecido durante anoite electoral. O PP acadouuns resultados positivos moiamplos, seguido do BNG comosegunda forza política e o PSdeGquedaba en terceira posición,iso sendo o seu cabeza lista ocandidato a presidente da Xunta.En Común desaparecía do mapa

electoral pontevedrés.Os vinte e dous deputados

que representarán a provincia noParlamento galego quedaron re-partidos como vai:

PPdeG 11 parlamentarios co42,4% dos votos emitidos. OBNG leva 6 escanos co 24,7%dos votos escrutados e o PSdeGquedou con 5 escanos e unhaporcentaxe do 23,1%.

Eleccións ao Parlamento Galego 2020

Resultados en Pontevedra

Alberto Núñez Feijóo, cabeza listado PPdG por Pontevedra.

Gonzalo Caballero, cabeza de listado PSdeG por Pontevedra.

Luis Bará cabeza de lista do BNGpor Pontevedra.

AConcellería de Mobili-dade do Concello da Co-ruña peonalizará a rúa

Monte das Moas, en concreto,do tramo que vai da avenida daConcordia á rúa Ángela BlancaSoto, para o que tomará comomodelo o que se utilizou na re-conversión das rúas Compostelae Alcalde Marchesi. A partirdeste luns, a vía non soportaráa circulación de vehículos, agása dos destinados á carga e des-carga, que poderán transitalaaté as once da mañá, tal ecomo se autoriza nas demaisrúas peonís da cidade.

Para alertar a cidadanía sobreeste cambio, instalaranse bordose macetas que impedirán opaso do tráfico rodado, nunhaaposta do concello pola calidadede vida e arquitectónica. A in-tención é facer da Coruña un

exemplo de sustentabilidade eque os barrios poidan desfrutarde espazos de convivencia.

Monte das Moas será peonilaté o 15 de setembro maisdesde Mobilidade estase estu-dando que esta condición sexadefinitiva e que a rúa se sumea unha serie de intervenciónsde peonalización dentro do planCoruña Camiña. Deste xeito, oconcello responde a unha daspeticións que formalizou no seumomento a Asociación de Veci-ños Oza-Gaiteira-Os Castros.

O Plan de Mobilidade doconcello incluirá a reforma dosCantóns, de parte do PaseoMarítimo e de arterias emble-máticas como Santo André, afavor dunha mobilidade en que"A Coruña camiñe" por zonasverdes e amables e non circuleen coche a máis de 30 Km/h.

Monte das Moas serápeonil a partir do día 3

Page 7: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

7NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 2020

Galicia

AXVII edición do Festival deCans celebrarase entre osdías 2 e 5 de setembro e

será todo o encontro unha home-naxe ao director Chano Piñeiropolo vinte e cinco aniversario doseu pasamento. Tanto é así que ocartaz do festival está dedicado áfigura do realizador de títulos re-presentativos do audiovisual ga-lego como son “Mamasunción” e“Sempre Xonxa”. Esta dedicatoriafaise coa figura do personaxe Ca-ladiño.

En vista das actuais circuns-tancias relativaos á presenza docoronavirus, o Festival creará un“escudo protector” sobre os maio-res do lugar de Cans. Así, proce-derase a reducir considerablementeo aforo de persoas asistentes ámostra, a isto súmaselle a elimi-nación dos concertos nesta edi-

ción. O obxectivo é adaptarse ásmedidas de seguridade.

A presidenta da AsociaciónCultural Arelas, Keka Losada, ex-plicou que “foi un gran esforzochegar ata aquí. Queremos facerun certame moi especial, conprudencia e responsabilidade, conmoi poucas entradas esta vez".Desta maneira a venda limitadade entradas farase através datenda online https://tenda.fes-tivaldecans.com/-. En total serán200 entradas para os pases demañá e outras 200 para as sesiónsde tarde.A Illa das Mentiras

A nova edición do Festiva co-meza coa presentación do filmeA Illa das Mentiras, ópera primada directora Paula Cons. O filmefoi elixido para participar no Fes-tival de Shanghai, China, consi-

derado un dos máis importantesinternacionalmente. Isto aconteceantes de que o filme chegue áplataforma de pagamento Filminque acontecerá durante a últimasemana de xullo.

Parte do elenco deste film es-tará en Cans para o acto de aper-tura do Festiva que terá lugar o3 de setembro no Salón do CírculoRecreativo Cultural. O aforo estarálimitado a 120 persoas logo dunhapreinscrición previa que o certameanuciará uns días antes do pase.

O director do Festival, AlfonsoPato, é unha “honra abrir o festivalcunha persoa tan querida paranós como é Paula Cons”. Patolembrou que Paula Cons “o pasadoano xa nos avanzou imaxes dofilm dentro da sección Fillxs deCans, ademais de que tivemos fecega no proxecto e as posibilida-

des que aportaba desde o primeirovisionado”.

Pola súa parte, a directora de-clarou que “non se me ocorremellor sitio para facer a presen-tación que Cans, porque será aprimeira vez que o filme se vexano seu lugar natural que é unhapantalla grande”.

Nesta edición só poderán ac-ceder ás proxecións, coloquios naLeira, e aduacións persoas queteñan unha entrada, debido ánecesidade de ter un control doaforo. Todas as persoas deberáncumprir as normas vixentes deuso de mascarilla, hixiene e dis-tanciamento social.

O Festival de Cans adicará a súa XVII edición ao directorChano Piñeiro aos 25 anos do seu pasamento

Ademais, a cita cinematográfica abrirá a súa nova edicióncoa estrea do filme “A Illa das Mentiras”, que é o debut dadirectora Paula Cons antes da súa estrea definitiva en salas.

Olibro Anarquismo e Na-cionalismo na Galiza.1840-1940, é unha peza

composta a catro mans entre oshistoriadores Eliseo Fernández eDionisio Pereira. Este ensaio sobreas relacións entre as ideas anarco-sindicalistas e nacionalistas enGalicia, quere desfacer a idea deestarmos ante dúas posicións po-líticas antagónicas. “O anarquismoorganízase desde abaixo e iso estáde acordo con calquera move-mento de autodeterminación etamén comparten idearios sociais”di Eliseo Fernández.

A percepción de que ambas asdúas ideoloxías eran incompatibles

procede, segundo os autores, dun-ha percepción anticuada do cos-mopolitismo, “unha visión quequería presentar o capitalismointernacional”. Mais con todo,tanto Fernández como Pereira re-marcan que “o noso é un libro dehistoria” cuxo cometido é traer áluz uns feitos practicamente des-coñecidos para a maioría.

“Non imos mediar para a crea-ción dunha confluencia entre am-bos os dous idearios, maos si po-demos confirmar coas fontes queestudamos que si houbo inter-cambio” entre anarquistas e na-cionalistas.

O anarquismo galego “estabacircunscrito a ámbitos urbanos evilegos” cunha presenza escasa

dentro do rural. Aínda así, a pre-senza en Galicia dos idearios anar-quistas era moi notable, sobretodo o anarcosindicalismo. A pre-senza no ámbito rural era escasa“porque durante a República aíndase estaban formando organizaciónssindicais agrarias e quen partici-paba foi vítima da represión”.

“O que si temos demostrado éque no ámbito urbano de FerrolCoruña e Vigo o perfil da persoarepresaliada é un traballador emilitante da CNT”. As razóns destaforte represión “eran que se opu-xeran con máis énfase ao golpede estado”. Isto no urbano, men-tres que “no rural coa represión

acutouse sobre un espectro moiamplo de xente”.

A pesar da aportación de tra-ballos como o de Dionisio Pereirae Eliseo Fernández, os dous coin-ciden en que sobre estes temas“Galicia é completamente desco-ñecida, fóra de aquí mesmo per-soas formadas, non teñen coñe-cemento do sucedido, mesmo haiinvestigadores que levan cons-tantes sorpresas”.

“Queremos construir un relatobaseado en feitos e non en pre-xuízos, constatar o que había epoñelo negro sobre branco, paraencher un baleiro” sinalan final-mente os dous historiadores.

Presentación do libro “Anarquismo e Nacionalismo na Galiza.1840-1940”

“A idea detrás deste libro é desfacer o mito de que as dúas posicións políticas sexan antagónicas”

Page 8: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 20208

Redacción A CORUÑAGalicia

Oconcelleiro de Cultura,Jesús Celemín, e o direc-tor do Teatro Rosalía

Castro, Paulo Rodríguez, presen-taron o segundo semestre doCiclo Principal. O edil recordou ahonra que supón para esta cidadeque o recinto celebre o seu 180aniversario porque "cando te ato-pas cun edificio como este, pre-gúntaste pola cantidade de xenteque pasou por aquí e que fixo quetodo isto tivera sentido".

Para a nova entrega, rescataránfuncións que estaban previstaspara esta primavera e que se ti-veron que suspender pola pande-mia. Deste xeito, o apartado in-cluirá o 24 e o 25 de setembro, aobra "Nekrassov", de Jean-PaulSartre, dirixida por Dan Jemmette protagonizada polo Teatro deLa Abadía. En decembro, a pro-gramación ofrecerá a posta enescena o 4 e o 5 de "Sueño deUna Noche de Verano", de WilliamShakespeare, nunha versión deCarolina África, baixo a direcciónde Bárbara Lluch. A xove CompañíaNacional de Teatro Clásico contarácun elenco formado por MarianoEstudillo, Teresa Lozano e AnnaMaruny, entre outros. Neste caso,o teatro deu a opción no seu mo-mento de conservar a entrada oudevolvela, polo que as persoasque conservaron as súas locali-dades poderán desfrutar dos es-pectáculos nestas novas datas.

Ademais, o calendario com-pletarase con "Andanzas y Entre-meses de Juan Rana", de Calderónde la Barca, Agustín Moreto eoutros, o 9 e o 10 de outubro,unha coprodución de CNTC e RonLalá que conta con Yayo Cáceresá fronte. A peza fará reflexionará butaca sobre os límites dohumor nunha homenaxe a unhafigura esencial do teatro clásicoespañol. O 17, o teatro acollerá"Don Quijote somos todos", unhacomedia inspirada na novela deCervantes coa dirección de CarlosMartín, en que Teatro del Templeaborda os esforzos dun pobo man-chego, de cuxo nome ninguén seacorda, por non desaparecer parasempre.

Neste mes haberá tamén teatrogalego con "A conquista da escolade Madhubai", de Hélène Cixous,o 23 e 24, baixo a dirección deXúlio Lago. Teatro do Atlánticoescolle, esta vez, a historia deSalundeva, unha bandida, perse-guida pola policía e o exército,acusada do asasinato de máis detrinta homes que a violaran tempoatrás. Por último, o 30 e 31 deoutubro, poderase ver "A Compa-ñeira de Piso", de Jen Silvermannunha adaptación de Lilian Por-tela, dirixida por Belén Pichel eCandido Pazó. Contraproduciónsrecrearase na vida de Sharon (Pa-tricia Vázquez), unha ama de casade cincuenta e pico anos e re-

centemente divorciada.Novembro estrearase o 6 e o 7

con "Shock, el cóndor y el puma",que colle recortes de "La doctrinadel shock", de Naomi Klein emais da historia recente. AndrésLima encabeza unha coproducióndo Centro Dramático Nacional encolaboración con Check-in Pro-ducciones, en que se revisa ogolpe de estado do xeneral Pino-chet e que colocará sobre as tá-boas a Ernesto Alterio, RamónBarea e Natalia Hernández, entreoutros. O 19, o Rosalía programará"Vidas enterradas", construída porL'Om Imprebís, Teatro del Temple,Micomicón Teatro e Teatro Corsarioa partir do programa da CadenaSer e os textos de Mafalda Bellido,Juan Mayorga, Juan José Millás,Alfonso Plou, Laila Ripoll e PepeViyuela. Na obra rescátase a vidae a morte de persoas asasinadasdurante a Guerra Civil e o fran-

quismo. Neste caso, será un es-pectáculo de proximidade e pe-queno formato que se realizaráen distintas estancias do edificiodo Teatro Rosalía Castro, poloque haberá que subir escaleiras.Terá dous pases ás 18.00 e ás20.30 horas, ambos con capaci-dade para un máximo de 50 per-soas por función, que serán divi-didos en dous grupos de 25.

"Ana (también a nosotros nosllevará el olvido)", de Irma Correa,chegará o 20 e 21 de novembro daman de Coproduce Unahoramenose Teatro Pérez Galdós para recordartodas esas pequenas vitorias dasmulleres que nos antecederon e o27 e o 28, "Una noche sin luna",de Juan Diego Botto, sobre ostextos de Federico García Lorca,cun Botto tamén protagonista quefalará de Lorca desde a sensibilidadedo século XXI.

Xa en decembro, poderase des-

frutar o 15 de "Madre coraje", deBertolt Brecht, nunha producióndo Teatro Arriaga e o ciclo pecha-rase o 18 e o 19 con Verónica For-qué en "Las cosas que sé que sonverdad", de Andrew Bovell, baixoa dirección de Julián Fuentes Reta.Abonos

As e os abonados poderán re-novar os seus carnés do 28 dexullo ao 4 de setembro, ambos osdías incluídos, no despacho de bi-lletes da praza de Ourense de lunsa venres, ou a través do serviciode televenda: 662867109. Teránreservada a localidade que ocuparonno ciclo na tempada de primavera2020, a condición de que manteñano mesmo tipo de abono. As e osinteresados en cambiar de asento,de localidade ou de día deberánproceder a formalizar estas modi-ficacións o 7 de setembro polascanles antes citadas.

Ademais, as persoas que sequeiran afiliar ao ciclo poderánfacelo o 8 e 9 de setembro e avenda de entradas soltas comezaráa partir do día 14 de setembro.

O recinto seguirá as indicaciónsdas autoridades sanitarias en cadamomento para a prevención daCOVID-19. En todas as funciónsserá obrigatorio o uso da máscara,e segundo o marque a normativaactual -que pode cambiar segundoas circunstancias- a ocupaciónmáxima do teatro será de até un75% da súa capacidade.

O teatro Rosalía de Castro recupera o seu ritmo cun novosemestre do Ciclo Principal

Aalcaldesa, Inés Rey, afir-mou que “a lingua é ri-queza, país, cultura e

patrimonio”, na súa intervenciónno acto de conmemoración daprimeira sentenza ditada en ga-lego organizado pola Irmandadexurídica galega, IXUGA, coa cola-boración do Concello da Coruña.

Rey referiuse ao ámbito das ad-ministracións locais que deben fa-vorecer o uso do galego: “As insti-tucións públicas temos a responsa-bilidade de impulsar o uso do galegonon só para que non se perda,

senón tamén para fortalecelo”O acto contou coa presenza

de José María Gómez y Díaz-Castroverde, presidente do Tri-bunal Superior de Xustiza de Ga-licia; Consuelo Castro Rey, avo-gada xeral do Estado; ValentínGarcía Gómez, secretario xeralde Política Lingüística; XoaquínMonteagudo Romero, presidenteda Irmandade Xurídica Galega;Carlos Varela García, Fiscal daFiscalía Superior de Galicia eXoán Antón Pérez Lema, avogadomembro da IXUGA.

Inés Rey: “A lingua é riqueza, país,cultura e patrimonio”

Page 9: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

9NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 2020

Redacción OURENSE

Galicia

OConcello de Ourensetermina as obras demellora e renovación

da iluminaria da glorieta dePardo de Cela, que inclúe unmoderno sistema de ilumina-ción na súa fonte. A actuaciónrealizada consiste na implanta-ción dun moderno sistema deiluminación na súa fonte, de 8proxectores de 50 w, moitomáis eficientes, que substitúenaos anteriores de 150 w, cosque se consegue unha maior

vistosidade e un importanteaforro enerxético.

“Queremos devolver a luz evistosidade ás rotondas de Ou-rense, como parte do plan deembelecemento que desde a con-cellería impuxémonos para ir ac-tuando en todos os puntos dacidade, recuperando a beleza donoso patrimonio, as nosas rúase os nosos parques para que po-damos sentirnos orgullosos donoso Ourense”, destaca JorgePumar.

Glorieta da rúa Pardo de Cela.

A glorieta de Pardo de Celaestrea un moderno sistema

de iluminación

OConcello de Ourensedesenvolverá no mesde agosto a campaña

'Móllate co Comercio', unha ini-ciativa que pretende axudar adinamizar o pequeno comercioda cidade e darlle un incentivoaos cativos da cidade. Así,todos os martes e xoves haberáinchables e xogos acuáticos re-partidos por todos os barrios,con acceso gratuíto con resgar-dos de compras superiores a 5euros.

Esta campaña susténtase so-bre tres realidades, en palabrasda concelleira de Comercio, Maríadel Mar Dibuja: “O pequeno co-mercio precisa da nosa axuda,os nenos foron os máis afectadosdurante a pandemia, e vivimosnunha cidade moi calorosa”.Busca a súa Concellería implicara pais, nais e cativos: que saianxuntos a comprar, e que o faganno pequeno comercio da cida-de.

O parque do Barbaña, o xardíndo Posío, A Ponte, A Farixa,

Santa Teresita, o Campus uni-versitario das Lagoas, Barrocáse Os Remedios son as zonas nasque se emprazarán estes incha-bles e xogos acuáticos. Será enhorario de tarde todos os martese xoves do mes de agosto.

Carlos López, da empresa Sau-deter -encargada de levar a caboas actividades-, asegurou quese tomarán todas as medidas deseguridade para crear contornasseguras: os grupos serán de 15

rapaces máximo, e ademais dasmedidas recomendadas, nós en-gadiremos máis para garantir aseguridade de todos os partici-pantes”. Os menores de 14 anos,en calquera caso, deberán iracompañados dun adulto.

Logo da presentación da cam-paña, a concelleira dirixiuse atodas as asociacións de comercioda cidade para explicarlles ainiciativa a para animalas a par-ticipar e a divulgala.

Xogos inchables e acuáticos paradinamizar o pequeno comercio

Acto de presentación da campaña.

Unión de Hosteleros Ou-rensanos (UHO), CociñaOurense, Véxote nos

Viños e Asociación de Bares Es-peciais (ABE) expuxéronlles aoalcalde e ás concelleiras de Ur-banismo, Comercio, SeguridadeCidadá e Saúde un documentocon peticións e compromisoscoa intención de "participar naspropostas, normativas, proxec-tos, ideas e convivencia veci-ñal". O goberno comprometeusea estudar as peticións dos hos-taleiros, esgrimindo que se tratadun asunto transversal, garan-tindo a convivencia harmónicaentre o dereito lexítimo dos em-presarios, a oferta de lecer e odescanso dos veciños.

Os hostaleiros ofreceron undocumento con diferentes pun-

tos: os que contiñan peticiónse os que contiñan compromisos.Así, as asociacións profesionaissolicitaron a modificación doshorarios de recollida de lixo elimpeza de rúas posterior ao pe-che das terrazas; pediron a re-visión dos horarios de peche;Tamén solicitaron a presenzapolicial para garantir o cumpri-mento dos horarios; igualmente,preguntaron pola entrada en vi-gor da ordenanza anti-botellón.

As catro asociacións solicita-ron que se fagan efectivas assancións para aqueles locais quenon cumpran coas normativasde ruídos e de vibracións, paraaqueles que non efectúen a súaactividade acorde coa licenzaque lle corresponde, e para aque-les que non cumpran horarios e

normativa da Covid19. Esta úl-tima, dirixida a todo o concello,"sen discriminación de zonas".

Pero os hostaleiros taménofreceron a súa colaboración:adquiren o compromiso de cum-prir cos acordos municipais;préstanse á difusión e petición-a todos os integrantes do sec-tor- do compromiso de cumpri-mento dos horarios; a solicitarsancións para aqueles que in-cumpran as normativas, espe-cialmente as hixiénico sanitarias;e tamén a difundir a normativade ruídos.

A representación municipalcomprometeuse a estudar as pe-ticións dos hostaleiros, esgri-mindo que se trata dun asuntotransversal entre as diferentesconcellerías, garantindo en todo

momento a convivencia harmó-nica entre o dereito lexítimodos empresarios, a oferta de

lecer e o descanso dos veciños,e sempre dentro dos parámetrosda legalidade vixente.

Os hostaleiros queren a mediación municipal para aconvivencia entre o lecer e o descanso

Bares na Rúa Viriato de Ourense.

Page 10: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 202010

Redacción OURENSEGalicia

Unha reunión “moi frutí-fera” e da que “saímos asdúas partes plenamente

satisfeitas”. É o resumo do al-calde de Ourense, Gonzalo PérezJácome, e do presidente da Con-federación Hidrográfica Miño-Sil,José Antonio Quiroga, á saída daxuntanza na que desbloquearontres importantes acordos para acidade: o saneamento de augasresiduais en Velle, a senda peonilUntes - Outariz, e unha urxenteactuación na Ponte Lebrona.

A mellora do saneamento deaugas residuais en Velle é unhaactuación de 2.974.261 euros quese achegarán ao 50%- e que con-siste na renovación da rede de co-lectores e a execución dunha in-

fraestrutura para incorporar as augasresiduais á rede de saneamentoxeral da cidade e o seu traslado áEDAR de Reza. O proxecto foi so-metido á información pública econta con informes ambientais ede patrimonio cultural favorables.

Coa presenza do concelleiro deInfraestruturas, Miguel Caride, eda concelleira de Turismo e Ter-malismo, Flora Moure, tamén seabordou o acondicionamento dasenda fluvial entre Outariz e o re-gato do Val, en Untes. 5.700metros na marxe dereita do ríoMiño que precisan de rozas de ve-xetación, obras de drenaxe e murosde contención, pavimento abondopara unha anchura de 2,20 metros,e acondicionamento con bancos e

varandas. O importe das actuaciónsé de 500.000 euros achegados,tamén, ao 50% entre as dúas ins-titucións, que servirán tamén paraas expropiacións necesarias.

O terceiro grande proxecto é ainstalación dun baruto (tamiz) noaliviadoiro de Ponte Lebrona, nocolector do río Barbaña. A urxenciadesta obra vén dada polo carácterurbano da zona na que se atopa,e o orzamento de execución as-cendería a 85.000 euros financiadosíntegramente pola CHMS.Río Barbaña

Pérez Jácome felicitouse aoescoitar de Quiroga Díaz a noticiade que o saneamento integral dorío Barbaña é un proxecto de “in-terese xeral” para o Goberno de

España, que ten previsto investir29,7 millóns de euros para paliaros graves problemas de contami-nación do río e da súa contorna.“O proxecto podería estar licitadonun ano”, confirmaba o alcalde,“e ver como comezan as obras enano e medio”.

Ademais, o rexedor amosou asúa satisfacción ao saír da reuniónlogo de tratar asuntos coma o

do parque acuático-termal ou aconstrución de senllas rotondasbaixo a praza de Concepción Are-nal e nas inmediacións do Pavillóndos Remedios, zonas afectadaspola proximidade da canle dorío. O presidente da CHMS, polasúa banda, cualificou o encontrode positivo pola “coordinacióntotal e pola disposición das dúasadministracións”.

O alcalde e o presidente da Hidrográficaasinaron tres convenios pendentes

A reunión celebrouse na Alcaldía de Ourense.

Ogrupo municipal socia-lista denunciou a de-plorable situación de

“abandono e suciedade” na quese atopan os arredores do alber-gue municipal de cans e gatosxestionados pola asociaciónPROGAPE. Unha situación queveñen denunciando dende haianos, tanto os partidos políti-cos como a concesionaria, aoestar situados ao lado do puntolimpo da cidade coa problemá-tica de “ruidos e insalubridade”que iso xenera e o estrés enga-dido aos animais en acollida.

Os socialistas rexeitan porcompleto esta situación e de-mandan á concelleira de políticasocial, Eugenia Díaz Abella, quese deixe de “incongruencias” ebusquen unha nova ubicacióncon tódalas garantías sanitariase de seguridade para o desen-volvemento da canceira. Tantoo Partido Popular como Demo-cracia Orensana descartaron estanova ubicación votando en con-tra da moción presentada nopasado pleno do Concello pesea que o propio grupo de gobernopresentara unha emenda, fórade prazo, na que se recollía a

posibilidade de abrir esta vía.O voceiro socialista, Rafael

Rodríguez Villarino considera“inadmisble” que se den palabraspara cambiar unha ubicaciónnun lugar “desafortunado e pe-rigoso” para a propia canceira eonde se lle insiste en tódalasreunións do perigo de incendioda parcela, dado que non se re-alizan rozas nos arredores e sedepositan todo tipo de desper-dicios por estar ao carón dopunto limpo. O voceiro reiteraa necesidade da instalación decámaras de seguridade para evi-tar que se produzan estas si-tuacións. Villarino remata anun-ciando que o partido socialista“loitará para que a canceirateña unas instalación novas eadecuadas” e solicita que a lomenos que se poñan de acordoentre a concellería de medioambiente e de servizos sociaispara que se tomen as “medidasde seguridade oportunas”.

Pola súa banda, a concelleirasocialista, Concepción GarcíaLozano denuncia as “incon-gruencias” da concelleira depolítica social, Eugenia DíazAbella, as cales causaron un

“gran malestar e preocupación”na asociación PROGAPE e de-nuncia que a concelleira estárealizando unha labor de pan-talla soamente para cubrir ex-pediente pero non hai feitos.García Lozano recorda que “ospopulares votaron en contra”no pasado pleno sobre buscarunha nova ubicación, mentresque “os socialistas tivemos co-ñecemento de que se realizaron“diferentes reunións da comisiónde seguimento da canceira”,entre o goberno e os xestores,ás que “a oposición non temos

acceso a dita información”. Aconcelleira insiste que se tivoconstancia de que nas dúas úl-timas reunión poscovid da co-misión houbo un “acordo uná-nime” de que se buscaría unhanova parcela no término muni-cipal. Ademáiss de contradic-torio, o grupo municipal socia-lista pregúntase cal é a respostaque se debe dar por válida, secando votan en contra no plenoao PSOE ou votan unánimente.Por qué se da luz verde nunhamoción e stop nun pleno, re-quire García Lozano.

A canceira municipal está en situacióndeplorable segundo o PSdeG

Representantes socialistas na entrada ao Consistorio de Ourense.A

Concellería de Medio am-biente e Perímetro Rural ini-ciou os traballos de

restauración do muro situado na rúado Hórreo do barrio da Carballeira.As obras, por importe de 29.529,13euros, dan resposta ás solicitudesdos veciños da zona afectados polosdanos presentes na devandita in-fraestrutura. Os traballos realizadosde maneira urxente pola concelleríainclúen tanto a recuperación inte-gral do muro como a mellora da se-guridade na vía, facilitando o accesoás vivendas da devandita rúa. JorgePumar indica que “desde a concelle-ría traballamos para dar resposta esolución aos problemas dos veciños.E esta obra responde as demandasdos veciños desta parte da cidade”.

O Concello deOurense restaurouun muro da rúa do

Hórreo

A rúa do Hórreo está no barrio da Car-balleira.

Page 11: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

11NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 2020

Redacción OURENSE

Galicia

Ogrupo municipal socialista re-quire ao goberno municipal dePP e DO que realicen actua-

cións urxentes de mantemento e contrao deterioro da locomotora de vapor si-tuada no barrio de A Ponte fronte á es-tación do Empalme. Esta é unhareivindicación que veñen realizando osconcelleiros socialistas dende o comezode mandato en tódalas xuntas de áreade urbanismo e infraestruturas e du-rante todo o anterior mandato do Par-tido Popular, mentres o goberno segueno “inmobilismo absoluto”.

Esta demanda veciñal parte taménde diferentes asociacións culturais dazona que nas últimas semanas están adenunciar o abandono do histórico mo-numento, como son a Asociación AndénPrimeiro, a AVV As Termas e a AsociaciónVía Vella de Canedo. Polo que dende oseo socialista instan ao goberno doConcello a que realice as xestións co-rrespondentes para que se repare a lo-comotora á maior brevidade posible ese poida evitar o abandono deste símbolohistórico da cidade.

Os socialistas defenden o “valor cul-tural e histórico” do monumento quexa é un emblema da Ponte e da cidade.Por elo consideran “indecente” que sedeixe perecer un símbolo da chegada e

importancia do ferrocarril na terceiracidade de Galicia, que esmorece froitoda “meteoroloxía o desgaste do tempoe o vandalismo” e reivindican a súa“posta en valor”.

Emblema histórico e culturalA historia de A Ponte e de Ourense

non pode entenderse sen o ferrocarril,de ahí a gran relevancia do monumentosituado fronte a actual estación ferro-viaria e que simboliza a chegada daprimeira locomotora de vapor a Ourenseno ano 1881, da compañía MZOV (Me-dina, Zamora, Ourense, Vigo) o quesupuxo a apertura da liña ferroviaria

Ourense-Vigo, marcando un feito his-tórico para o desenvolvemento dacidade das termas e que, na actualidade,segue a ser a principal infraestructurade transporte para os ourensáns.

Co paso do tempo a historia do fe-rrocarril e da propia cidade coverterona locomotora de vapor noutro emblema“característico, turístico e carismático”para os veciños e veciñas de Ourensee para as persoas que disfrutan do tu-rismo e que, chegados doutros puntosen tren, nada máis poñer un pé nanosa cidade é a primeira imaxe simbólicaque perciben en sinal de recibimento.

O PSdeG solicita actuacións para evitar odeterioro da locomotora de A Ponte

Os socialistas consideran “indecente” que se deixe perecer un símbolo do ferrocarril.

OBNG ven de rexistrar unescrito para solicitar queas denuncias emanadas

pola organización nacionalistadurante a xornada electoral dopasado 12X se poñan en coñece-mento da Fiscalía e pola XuntaElectoral Galega. O obxectivo damesma é investigar posíbeis de-litos electorais, así como posíbeisdelitos por coaccións e contra asaúde pública e esclarecer oacontecido na Residencia SanJosé de Ourense.

Durante a xornada electoraldo pasado 12X para os comiciosgalegos, o BNG puxo en coñece-

mento da Xunta Electoral Provin-cial de Ourense certas irregulari-dades na mesa electoral de Rairono Concello de Ourense. A orga-nización denunciou esta situacióntras a votación de varios electoraslevadas pola dirección da resi-dencia de anciáns de San José edespois de que varias apoderadasdeixaran constancia na acta dapropia mesa na AVV Santa Mariñade Rairo.

Entre as acompañantes destaselectoras atopábanse monxas epersoal do centro e non familiaresdas mesmas, que aínda a día dehoxe teñen restrinxidas as visitas

á residencia. Paralelamente, a or-ganización nacionalista destacouque as monxas que as acompa-ñaban e o persoal laboral “negá-ronse a que as familias das resi-dentes puidesen visitalas e o díada votación a xerencia mesmasacounas da residencia para levalasa un local de electoral”.

Polo que puido saber o BNG,as votantes, con capacidades fí-sicas mermadas, acudiron a travésde vehículos levadas por profe-sionais da residencia. O BNG fixoconstar na propia acta da mesaelectoral esta práctica e as ma-triculas, así como outras que se

desenvolveron na mesa de Rairo.“A labor de vixilancia e garante

da transparencia da xornada elec-toral, non é competencia dunhaorganización política, se non daXunta Electoral, á cal como órganocompetente para estes fins, tras-ladamos feitos irregulares quedeben ser obxecto de investiga-ción por poder incorrer en posibles

delitos electorais” destacaron des-de a formación nacionalista. Ase-made, indicaron que tamén sepode estar incorrendo “en posiblescoaccións, e mesmo en delitoscontra a saúde pública que unhaorganización política non é com-petente para investigar para ga-rantir o desenvolvemento demo-crático dunhas eleccións”.

O BNG solicita o traslado á Fiscalíado acontecido nunha mesa electoral

de Ourense

Residencia de anciáns San José, no barrio de Rairo.

OPSdeG-PSOE de Ourense denuncia que aMancomunidade do Ribeiro, co beneplá-cito do Concello de Cenlle, e ambas en-

tidades gobernadas polo Partido Popular, sitúe uncolector de vidrio dentro da propiedade privadadun concelleiro do PP deste municipio do Ribeiro.Os socialistas consideran esta situación como“anómala” e critican que “se vendan favores” ce-dendo unha propiedade privada para o uso pú-blico de colectores de residuos, algo queconsideran “ilóxico e totalmente fóra de lugar”.Segundo apuntan dende o grupo municipal socia-lista, o colector de vidro cambiouse de lugar,“cando estaba situado nunha praza pública defácil acceso” para levalo a esta finca dun conce-lleiro popular que ademais e tal e como apuntan“está pechada cun aramado, o que dificulta quese poidan depositar as botellas no colector”.

Os socialistas lembran que a recollida do lixo éunha competencia da Mancomunidade do Ribeiro,pero que é o Concello de Cenlle o que decide ondese deben situar os colectores, polo que non com-prenden que se troque a súa ubicación dunhapraza pública a unha finca privada. Dende o grupomunicipal Socialista tamén critican que “se teñanque vender favores deste tipo á veciñanza” eafirman que “os veciños e veciñas non teñenporque agradecerlle a un concelleiro que o colectorestea situado na súa propiedade, cando deberíaestar nun lugar público e de fácil acceso”.

Cenlle colocou uncolector do vidrionunca finca privada

Page 12: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 202012

Redacción LUGOGalicia

AXunta de Galicia vén de licitarcun investimento próximo aos420.000 euros as obras de conser-

vación na igrexa, claustro e áreas de vi-sita pública no Colexio do Cardeal parasolucionar as afeccións que sufre o in-moble, entre elas solucionar as gretasprovocadas na igrexa polo célebre terre-moto de Lisboa de 1755, que aínda quenon comprometen á estabilidade das bó-vedas é preciso corrixir. As actuaciónsestenderanse por un prazo máximo deseis meses e resolverán os principais pro-blemas de conservación deste monu-mento que está en proceso de serdeclarado ben de interese cultural.

Para poder desenvolver os traballos ne-cesarios a Consellería de Cultura e Turismoe a fundación Colexio de Nosa Señora daAntiga asinaron o pasado mes de xuño unconvenio para a posta a disposición daAdministración autonómica deste espazomonumental lugués. Esta actuación resol-verá os principais problemas de seguridadede uso e funcionamento do edificio, aco-metendo obras de conservación que evitenun maior deterioro do ben.

Esta obra forma parte dunha liña de

traballo da Xunta de Galicia con vistas areforzar a Candidatura da Paisaxe culturalda Ribeira Sacra a Patrimonio Universal, aun ano vista da súa presentación, estudoe debate no seo da 45ª sesión do Comitédo Patrimonio Mundial da UNESCO.Traballos de restauración

Entre as actuacións previstas atópaseo selado da greta do muro do presbiterioe a substitución da cuberta de tella dazona do presbiterio. Ademais, corrixiranseas afeccións detectadas, acometendo aconsolidación da bóveda do presbiterio,cunha actuación consistente na recoloca-ción de varias doelas descolgadas próximasao retablo maior, a reparación de gretas ea posta en carga da bóveda.

Finalmente, restaurarase e porase envalor o pasadizo existente tras o presbi-terio cunha actuación específica en todosos seus elementos construtivos, aperturade ocos e execución dunha escaleira ex-terior de evacuación de incendios; apli-carase un tratamento de desinsectacióndo pavimento e dos elementos moblesda igrexa, e efectuaranse pequenas ac-tuacións nas carpinterías do tambor dacúpula para evitar a entrada de augamáis importante.

Isto permitirá evitar as filtracións quese están a producir na cuberta do presbiterioe que están a degradar a estrutura da bó-veda; arranxar e recuperar o pasadizo quecomunica as dúas alas na planta baixa,que se reformou por última vez no ano1835; reverter a entrada de auga a travésdas carpinterías do tambor na cúpula, edeter os ataques xilófagos no interior daigrexa que está afectando tanto ao pavi-mento como a diferentes elementos mo-bles.Singularidade da Nosa Señora da Antiga

A construción do Colexio da Nosa Señorada Antiga comezouse a finais do séculoXVI por iniciativa do cardeal de Sevilladon Rodrigo de Castro, para que, rexentadopola Compañía de Xesús, servira para aeducación da comarca e de toda Galicia.Os biógrafos do Cardeal descríbeno comoun humanista refinado, amante da arte e

mecenas da cultura que nun momento dasúa madurez decide crear unha instituciónfilantrópica na cidade da súa infancia,Monforte, e doarlle a súa colección deobras de arte e biblioteca.

O Colexio de Nosa Señora da Antiga,tamén coñecido, entre outras denomina-cións, como Colexio do Cardeal ou Colexioda Compañía é un dos expoñentes máissignificativos da arquitectura do clasicismoherreriano en Galicia. O inmoble amosadunha forma tan clara e convincente asregras compositivas, formais e decorativasdeste estilo que supuxo, en diversas oca-sións, a súas adscrición errónea ao propioJuan de Herrera.

Entre os espazos sobranceiros, ademaisda excepcional fachada que preside oCampo da Compañía, debe citarse a igrexae os seus retablos, así como a cúpula quecubre o cruceiro, a escaleira monumentale os seus claustros. Na mesma liña, cómpredestacar tamén a importancia e valor cul-tural do seu museo e o rico patrimoniomoble senlleiro que alberga, no que sepoden atopar obras de artistas como ElGreco, Andrea del Sarto ou Francisco Pa-checo, ou documentos e patrimonio bi-bliográfico dos séculos XV e XVI relacionadoscos mecenas do colexio, a Casa de Lemose, posteriormente, a de Alba.

Historia construtivaEn 1586 comezou as conversas para a

creación do colexio cos Xesuítas, cos quemantiña moi boa relación e cinco anosdespois encargou a compra dos terreos eao ano seguinte as obras saíron a poxa. Asobras do colexio comezaron en 1593 coproxecto que redactaron Andrés Ruiz, unxesuíta da escola de Valladolid, e VermondoResta, o arquitecto do cardeal en Sevilla.

O inmoble estivo ao longo da súahistoria relacionado coa función educativa,se ben pasou por épocas de maior oumenor esplendor. Incluso por etapas dedecadencia relacionadas cos danos conse-cuencia do terremoto de Lisboa (1755),coa expulsión dos Xesuítas (1767), os sa-queos das tropas francesas (1809) ou unincendio en 1824.

Xa en mans dos pais Escolapios, que sefan cargo do colexio no ano 1873, oedificio puido rematarse no primeiro cuartodo século XX grazas ao recoñecemento dovalor e posterior venta dun dos cadros queconstitúen a senlleira colección pictóricae de obras de arte do Colexio. O cadro,obra do pintos flamenco Hugo van derGoes, vendeuse ao goberno alemán porunha importante suma económica que per-mitiu rematar as obras entre 1919 e 1930co apoio e supervisión da Casa de Alba.

A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do Colexio do Cardeal de Monforte

O monumento está en proceso de ser declarado ben de interese cultural.

As obras terán unha duración máxima de seismeses.

www.novasdoeixoatlantico.com

Page 13: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

13NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 2020

Redacción LUGO

Galicia

AXunta publicou no DiarioOficial de Galicia (DOG) aampliación da liña de

axudas destinadas a concellospara financiar programas de con-ciliación familiar, de xeito queaos 16 municipios lugueses ini-cialmente beneficiarios destainiciativa súmanse agora catromáis: Ourol, O Saviñao, Taboadae Baralla. A Administración au-tonómica incrementou o orza-mento deste programa co fin dechegar a máis concellos galegos,tendo en conta a demanda rexis-trada e o elevado interese quexeran as accións de fomento dacorresponsabilidade entre mulle-res e homes a través de medidasque aposten pola conciliación davida persoal, laboral e familiar.

En canto aos novos benefi-ciarios, percibirán axudas porun importe conxunto de 34.140euros, que servirán para financiarunha ludoteca de verán en Ourol(a achega concedida é de 3.360euros); unha aula de verán noSaviñao (12.000 euros); cam-pamentos urbanos en Baralla(10.202 euros) e actividadesna época estival en Taboada(8.577 euros).

Na convocatoria resolta esteano, a Xunta xa aprobara ini-cialmente axudas que suman163.700 euros para desenvolverprogramas de conciliación nosseguintes municipios lugueses:Alfoz, Antas de Ulla, Becerreá,Castroverde, Cervo, Xermade,Guitiriz, Guntín, O Incio, Mon-doñedo, Outeiro de Rei, Palasde Rei, Pol, Rábade, Sober e OValadouro.

O programa de fomento deconciliación non é a única liñade axudas destinada a concellospara a promoción da igualdade.Ademais dela, a Xunta pon adisposición dos concellos galegosoutros tres programas de finan-ciamento: de promoción daigualdade entre mulleres e homese prevención e tratamento daviolencia de xénero; de financia-mento dos Centros de Informaciónás Mulleres (CIM); e de sensibi-lización, información e difusiónsobre igualdade e prevención daviolencia contra as mulleres. Ostres primeiros están cofinanciadospolo Fondo Social Europeo, men-tres que o último está financiadoao abeiro do Pacto de EstadoContra a Violencia de Xénero.

Programas de conciliaciónen vinte concellos lucenses

Oconselleiro de Economía,Emprego e Industria enfuncións, Francisco

Conde, mantivo un encontro cocomité de Alcoa o mantementodo emprego e da actividade. Así,Xunta e traballadores acordaronsolicitar a Alcoa para avaliar a si-tuación actual e como afrontar ospróximos días de cara a atoparunha solución para que desista deseguir adiante co ERE para quetodas as partes implicadas poidanreunirse na mesa onde identificarunha saída que dea continuidadeá planta.

O Goberno autonómico reprobaa actitude tanto do Executivocentral como da empresa, o pri-meiro por ocultar información ea segunda por non poñer todosos medios ao seu alcance parachegar a un entendemento:“Agardamos que non haxa unacordo encuberto entre o Gobernoe Alcoa para pechar”, afirmou oconselleiro. Neste sentido, Condepediu transparencia ao Executivo-xa que recibiu máis propostasde compra- e incidiu na necesi-dade de contar cun prezo eléc-trico estable e competitivo quegaranta a viabilidade da planta:“Cun prezo eléctrico competitivoAlcoa San Cibrao é viable, senel non hai posibilidades”, ase-

gurou. Por iso, reiterou a peticiónda Xunta de convocar a mesaindustrial con todas os axentespara coñecer, con transparencia,a información que ten o Gobernoe para que este ofreza certezastanto no eido enerxético comono das ofertas recibidas.

En canto á multinacional, Con-de incidiu en que estamos anteun novo contexto no que existeun posible comprador que fainecesario que se retire o ERE enon se paren as cubas para poderexplorar esta oferta. Así, tal ecomo informou, hoxe mesmo aAutoridade laboral presentaráunha advertencia para intentarparalizar o ERE. “A Xunta nonvai admitir esta situación e im-pulsaremos as medidas que per-mitan paralizar a posición de

Alcoa”, anunciou Conde quenlembrou que a empresa ten me-dios suficientes para lograr unacordo e lembrou que pode re-correr ao fondo de solvencia paraempresas estratéxicas para queo Goberno poida intervir de xeitotemporal a empresa e outorgarmáis tempo para que Alcoa e oposible comprador cheguen a unentendemento.

Conde, que volveu mostrar oseu apoio ás mil familias quedependen da decisión de AlcoaSan Cibrao, puxo de novo a dis-posición das partes os medioscos que conta en materia indus-trial e enerxética: “Galicia levamoitos anos comprometida conAlcoa e merecemos un trato di-ferenciado por parte da empresae do Goberno”, concluíu.

A Xunta e os traballadores de Alcoa instanao Goberno e empresa a que rectifiquen e

garantan un futuro para a planta

Xuntanza do comité de Alcoa.

Presentouse en Foz a ini-ciativa A Mariña enRuta, impulsada pola

Mancomunidade de Concellosda Mariña Lucense co apoio deTurismo de Galicia a travésdun convenio de colaboración.A iniciativa ten por obxectocontribuír á reactivación turís-tica do xeodestino cun pro-grama de rutas e actividadesao aire libre en torno á culturae a natureza da zona, que sedesenvolverán durante osmeses de agosto e setembro.A proposta pretende dar a co-ñecer a contorna natural, bo-tánica, ornitolóxica, cultural,xeolóxica e arqueolóxica doterritorio da man de axentes eguías locais.

De xeito complementario- aXunta está a traballar nun plande reactivación da comarca encolaboración cos diferentes sec-tores implicados (hostalería, co-mercio, restauración...) e nosvindeiros días seguiranse a con-cretar os detalles para a súaposta en marcha.

Entre as liñas de acción figurao aumento do apoio económicoda Administración galega aoxeodestino, que se duplicará,así como o proxecto de converterA Mariña nun dos primeiros xeo-destinos da Comunidade queconte cun plan de sustentabili-dade turística, unha iniciativana que participan de xeito con-xunto Goberno central, autonó-mico e concellos.

A Mariña en Ruta buscareactivar o turismo

Aárea de Medio Ambientedo Concello de Lugo inten-sifica a limpeza dos par-

ques Rosalía de Castro e Frigsapara minimizar as consecuenciasda presenza de estorniños nám-bolos dous enclaves. “O posibleincremento dos exemplares que sealoxan nos espazos verdes doconcello, motivado fundamental-mente pola climatoloxía e outrosfactores ambientais, multiplicoua sucidade nestas contornas vol-vendo máis notorias para a cida-danía as molestias que ocasionan.Un prexuízo que estamos a com-bater, primeiramente reforzando

as brigadas municipais que aco-meten o aseo dos xardíns e que,en vindeiras xornadas se comple-mentará, á súa vez, con laboresde dispersión das colonias que oshabitan”, referiu Álvaro Santos.

En xullo concluiu a hixieni-

zación do mobiliario urbano ins-talado nestas zonas para a quefoi preciso mobilizar a catro ope-rarios con hidrolimpadoras, unhamangueira a presión e un camióncisterna co fin de eliminar a pe-gada dos paxaros.

Limpeza dos parques de Lugo para diminuír apegada dos estorniños

Page 14: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 202014

Redacción LUGOGalicia

Aconselleira do Mar en fun-cións, Rosa Quintana, par-ticipou na presentación da

campaña Orixe e Destino Galiciapara a promoción da pescada e dobonito capturados pola frota deBurela, un evento no que desta-cou a aposta do sector pesqueirolucense pola sustentabilidade daactividade extractiva e por valori-zar os produtos do mar para queobteñan o prezo que merecen deacordo coa súa calidade.

Quintana destacou a impor-tancia de facer valer os produtosdo mar de Galicia fóra das súasfronteiras e conseguir que osclientes os distingan e os mer-quen, especialmente aqueles degran calidade como o bonito e apescada de Burela. Neste sentido,

incidiu en que as capturas destasdúas especies realizadas pola frotalucense aportan valor engadidoao sector, son unha mostra daaposta pola sustentabilidade pes-queira e permiten ofrecer aosconsumidores produtos de proxi-midade de gran calidade, frescore sabor inigualable.

A campaña Orixe e DestinoGalicia, impulsada pola Organi-zación de Produtores Pesqueiros(OPP) de Lugo, Armadores de Bu-rela SA (ABSA) e Paradores, con-siste na celebración de dez etapaspara a exaltación do bonito e dapescada en varios paradores na-cionais polos que pasan distintasrutas do Camiño de Santiago eque, precisamente, teñen Santiagocomo punto de partida e de che-

gada. Esta iniciativa, subliñouRosa Quintana, achegará a con-sumidores de toda España dousdos mellores produtos do mar deGalicia e dará a coñecer a súacultura mariñeira.Dous produtos clave

Esta acción de promoción pre-tende dar valor a uns produtosque son fundamentais para oporto de Burela, que o ano pasadoconcentrou o 28% das descargasde pescada no conxunto de Galiciae o 36% da súa facturación aotempo que o 63% dos desembar-ques de bonito, cos que concen-trou o 64% dos ingresos derivadosda súa poxa no conxunto da co-munidade.

Por iso, a titular de Mar enfuncións insistiu na necesidade

de apostar pola promoción dosprodutos do mar, fundamentaispara unha dieta saudable e esen-ciais en situacións como a alertasanitaria polo coronavirus vividanos últimos meses. Precisamente,entre as medidas incluídas no planAvantemar elaborado polo Execu-tivo galego para reactivar o com-plexo mar-industria de Galicia tralapandemia están accións de pro-moción dos produtos pesqueirose apoios aos plans de produción ecomercialización das OPP.

O plan Avantemar conta cunorzamento para este ano de 77millóns de euros e 14 millónspara 2021 cos que impulsar a di-namización do sector marítimo-pesqueiro para que acade os niveisprevios á pandemia o antes posiblee sen que quede ninguén polocamiño. As achegas para as or-ganizacións de produtores pes-queiros enmárcanse nas liñas paradotar de liquidez e financiamentoao sector co obxectivo de garantira súa sustentabilidade.

A frota de Burela aposta polos produtos do mar

O bonito de Burela aporta valor engadido ao sector, segundo Rosa Quintana.

AConsellería de Infraestrutu-ras e Mobilidade vén de re-matar as obras de mellora e

modernización da estación de au-tobuses de Burela, ás que destinouun orzamento de 72.000 euros. Ostraballos realizados supuxeronunha significativa mellora da cu-berta, tanto da dársena como dopropio edificio; así como a renova-ción da rede de recollida de augaspluviais. O proxecto tamén incluíuo pavimentado da zona de circula-ción dos autobuses, que presen-taba deterioro nalgúns puntos.

Así mesmo, coa finalidade dereforzar os servizos para as persoasusuarias, instaláronse máis bancosna zona de agarda; colocouseunha pantalla electrónica para

informar sobre horarios e liñasde transporte e púxose un novorótulo identificativo da estación.

As obras serviron ademais pararenovar a instalación eléctrica,modernizar os aseos e executarvarios traballos de acondiciona-mento de sistemas de peche, por-tas, interruptores, pintado da to-talidade das superficies ou apli-cación de tratamentos anticorro-sión, entre outros.

A construción da estación deBurela data do ano 1989. Estáemprazada no centro da vila, nunentorno residencial relativamentenovo, e ademais de ser un puntode saída e chegada de autobusescomparte usos como estación fe-rroviaria.

A Xunta finaliza a modernización daestación de autobuses de Burela

Colocaronse novos bancos e pantallas informativas electrónicas.

Ovicepresidente daXunta en funcións, Al-fonso Rueda, avanzou

que o Xulgado do Social nº4 seubicará xunto aos outros tres doSocial no edificio xudicial da rúaArmando Durán, unha vez que oEstado autorizou, despois de va-rias peticións da Comisión Mixtaentre Xunta e TSXG, a posta enmarcha dun cuarto Xulgado doSocial na cidade de Lugo esteano.

Alfonso Rueda, acompañadodo presidente da Audiencia pro-vincial de Lugo, José AntonioVarela, do Fiscal Xefe provincial,Roberto Breznes; da xuíza decanaen funcións e titular do xulgadode menores, María Sara Pendás;da secretaria provincial coordi-nadora, María del Carmen VarelaRebolo; e do director xeral deXustiza, Juan José Martín Álvarez,visitou a Audiencia provincialda capital lucense onde indicouque alí será reubicado o Xulgadode menores da cidade.

Segundo explicou Alfonso Rue-da, trasladarase o Xulgado deMenores para a Audiencia onde

será acondicionando un espazoque agora está diáfano na plantasuperior, ao carón do Xulgadode Vixilancia penitenciaria. Ade-mais, coa vantaxe de que naAudiencia está a Fiscalía Pro-vincial, que é a encargada deinvestigar os asuntos de menoresinfractores.

Os actuais tres xulgados doSocial atópanse no edificio xu-dicial da rúa Armando Durán,

pero non existe espazo para ocuarto xulgado do social. Así,para poder habilitar ese espazo,dáse traslado á Audiencia doXulgado de menores que seráacondicionando cunha partidaorzamentaria de 75.000 eurospara que que tan pronto o Mi-nisterio de Xustiza permita oarranque deste cuarto xulgado,todo estea xa listo para quebote a andar o antes posible.

A Xunta ubicará no mesmo edificio os catro xulgados do Social

Os 4 xulgados do Social estarán no edificio da rúa Armando Durán.

Page 15: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

15NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Agosto de 2020

Page 16: A Xunta encarga as obras de conservación da igrexa do ... · quen leva xa máis dunha década “tomándonos o pelo” Pero, está claro, somos masoquistas. Así nos vai. Aquí non

Editorial NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO S.L.Avda. Sarmiento Rivera, 4-4ºD (36860 PONTEAREAS - GALIZA) T. 986 64 12 [email protected]

Esta comisión será a ferra-menta operativa da candi-datura a Patrimonio da

Humanidade. Este acordo chegaa un ano vista de que a RibeiraSacra sexa presentada e sometidaa estudo e debate na 45ª sesióndo Comité do Patrimonio Mun-dial.

A comisión coordinará a apli-cación de políticas e accións in-tegradas nun territorio que com-prende a 25 concellos de Lugo eOurense, redundando na melloradas condicións de apreciación edifusión dos valores desta so-branceira paisaxe cultural. Nacomisión tomarán parte distintosdepartamentos da Xunta e enti-dades de especial representati-vidade da Ribeira Sacra. No Con-sello da Xunta deuse conta duninforme no que se repasaron os6 millóns de euros de investi-mento executado en materia derehabilitación patrimonial orien-tados ao apoio e impulso dacandidatura.

Os dous principais obxetivosque cumprirá a comisión seránavanzar con solvencia no desen-volvemento da Candidatura daPaisaxe cultural da Ribeira Sacraa Patrimonio Universal así comocoñecer e valorar as situaciónsdeste territorio para concertar odesenvolvemento e a salvagardado patrimonio no conxunto doterritorio.

O decreto fixa a composición,funcións e réxime do que é o ór-gano de coordinación das actua-cións sectoriais dos distintos de-partamentos da Administraciónxeral da Comunidade Autónomano ámbito relacionado co territorioda Ribeira Sacra e a Paisaxe cul-tural declarada ben de interesecultural (BIC). Esta ferramentade xestión ten por obxecto coor-dinar a aplicación de políticas eaccións integradas que redundenna mellora das condicións deapreciación e difusión dos valoresda paisaxe cultural, facilitando aparticipación activa da sociedadee procurando o benestar das co-munidades locais, creadoras dapaisaxe e garantes da súa con-servación.

Clave de xestión O novo órgano está chamado

a xogar un papel clave no desen-volvemento deste territorio ecomo ferramenta operativa dacandidatura a Patrimonio Mundialda UNESCO. Ao respecto, cómprelembrar que estas candidaturas,que se desenvolven en virtudeda Convención sobre a proteccióndo patrimonio mundial cultural enatural da Unesco, asinada en1972 e aceptada por España o 4de maio de 1982, ademais deacreditar o valor universal ex-cepcional dos bens, deben taménpresentar medidas de xestión axei-tadas para a súa conservación eestablecer canles e ferramentaspara a toma de decisións e parti-cipación activa de todas as persoasinteresadas, principalmente dascomunidades locais.

O proxecto de decreto, queentrará en vigor dez días naturaisdespois da súa publicación noDiario Oficial de Galicia, foi so-metido aos trámites de publici-dade, suxestións, informes e con-sultas previstos na lexislación vi-xente. Neste sentido, como con-secuencia dos diferentes procesos,foron incorporados algunhas me-lloras na súa forma e contido.Tendo en conta que a Xunta deGalicia, a través da DirecciónXeral de Patrimonio Cultural daConsellería de Cultura e Mundialda UNESCO, a comisión estaráadscrita á devandita consellería.Coordinación de políticas

O anexo VII deste decreto con-tén unha delimitación da paisaxecultural declarada ben de interesecultural e da súa zona de amor-tecemento e, para a aplicacióndas ferramentas para a súa xestiónidentifica un ámbito máis amplocomposto pola totalidade dosconcellos lucenses e ourensánsde Carballedo, Castro Caldelas,Chantada, Esgos, Montederramo,Nogueira de Ramuín, Pantón, Pa-rada de Sil, Paradela, Monfortede Lemos, A Peroxa, A Pobra doBrollón, A Pobra de Trives, Por-tomarín, Quiroga, Ribas de Sil,San Xoán de Río, O Saviñao,Sober, Taboada, A Teixeira e Xun-queira de Espadanedo, aos que,

para a súa xestión coordinada,se unen os concellos de Bóveda,Manzaneda e Chandrexa de Queixa,por estar integrados en sistemasde organización relevantes paraa salvagarda dos valores da paisaxecultural nas terras de Asma, Cal-delas, Trives e Lemos.

Así mesmo no territorio da Ri-beira Sacra existen entidades deespecial representatividade dascomunidades locais no seu con-xunto e as actividades relacionadascoa paisaxe e a súa difusión: osconcellos, o Consorcio de TurismoRibeira Sacra, o Consello Reguladorda Denominación de Orixe da Ri-beira Sacra, a Asociación RibeiraSacra Rural, así como os Bispados,as deputacións de Lugo e Ourensee a Confederación Hidrográficado Miño-Sil, entre outras.Fomento e impulso

A comisión presentará as ini-ciativas dos diferentes organismose entidades representativas paraunha xestión eficaz con garantíastendente á conservación dos seusvalores como paisaxe cultural;fixará as estratexias, plans, políticase accións da Xunta, e dará a co-ñecer os seus resultados; coordinaráe fomentará as accións da Xunta,sen prexuízo do exercicio das com-petencias propias de cada depar-tamento, e apoiará e impulsará asliñas de acción para a protección,conservación, investigación e di-fusión dos valores da paisaxe cul-tural da Ribeira Sacra.

Así mesmo, tamén serán fun-cións do devandito órgano habi-litar as medidas necesarias paradesenvolver e aplicar a normativavixente en relación á RibeiraSacra; elaborar propostas en re-lación coa situación e potencia-lidades da Ribeira Sacra comopaisaxe cultural; realizar unhaavaliación periódica da situacióndesta; e acometer calquera outracompetencia e función relacionadaco seu ámbito de actuación, asícomo as que lle encomende oConsello da Xunta e as que lledeleguen os órganos con compe-tencia na materia.

A comisión estará presididapolo titular da consellería com-petente en materia de patrimonio

cultural e contará con dúas vice-presidencias primeira e segunda,que lles corresponderá ás persoastitulares da dirección xeral com-petente en materia de patrimoniocultural e turismo, respectiva-mente. Finalmente, as vogalías

estarán ocupadas polas persoastitulares de cada unha das con-sellerías competentes en materiade Medio Ambiente, Territorio,Vivenda, Infraestruturas, Mobili-dade, Economía, Emprego, Indus-tria e Medio Rural da Xunta.

Mosteiro de Santa María de Montederramo. (Ourense).

Chantada, corazón da Ribeira Sacra.

Castelo de Castro Caldelas (Ourense).

Río Sil desde o miradoiro do Duque, en Monforte.

A Xunta aprobou a creación da comisióninterdepartamental da Ribeira Sacra