6o ano – 1o semestre -...

Ensino Fundamental Anos Finais

6o Ano – 1o Semestre

A6S1_aluno_final.indd 1 22/10/2010 12:26:28

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ÍndiceArte

Capítulo 1 – O tridimensional na arte – Dança ......................................................................................................................7

Capítulo 2 – O tridimensional na arte – Artes visuais .......................................................................................................... 10

Capítulo 3 – O tridimensional na arte – Teatro ..................................................................................................................... 18

Capítulo 4 – O tridimensional na arte – Música ................................................................................................................... 24


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ApresentaçãoArte

Bem-vindo ao estudo de arte!

Você vai aprender muitas coisas interessantes. Com seus

colegas, você vai desenhar, recortar, colar, pintar, ouvir música

e cantar, ouvir histórias – e muito mais.

Aprender é bom, mas é preciso trabalhar! E quando o traba-

lho fica divertido, é bem melhor!

Assim, serão desenhos, esculturas, músicas, pinturas, his-

tórias, danças, jogos e muito mais. Estudar é aprender, prêmio

de quem trabalha com a inteligência.

Há muitas formas de fazer arte, mas sempre é preciso

aprender e dominar as linguagens de expressão que são o

instrumento para a criação artística.

A seguir, veja seis das linguagens de expressão, e comuni-

cação humana:

Oral Escrita

Plástica Corporal

Musical Matemática

É com elas que você vai compreender melhor o mundo.

Venha participar desta aventura em busca da arte!


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O que você vai aprender neste caderno

Capítulo 1 – O tridimensional na arte: Dança

Observar e vivenciar as três dimensões da dança.•Apresentar em grupo atividades de dança.•Experimentar a plasticidade do corpo.•Explorar diferentes formas de andar.•Trabalhar corporalmente com situações do dia a dia em três níveis diferentes: baixo; médio e alto.•

Capítulo 2 – O tridimensional na arte: Artes visuais

Reconhecer suportes não tradicionais em arte.•Construir esculturas utilizando papel, papelão, rolos ou qualquer material rígido.•Ter contato com algumas obras criadas por Amilcar de Castro e Sérgio Camargo.•Reconhecer algumas obras da série • Bichos, da artista Lygia Clark.

Capítulo 3 – O tridimensional na arte: Teatro

Reconhecer diferentes formas de cenário.•Desenhar uma planta baixa de cenário.•Construir maquetes.•Reconhecer espaços não convencionais utilizados pelo teatro.•

Capítulo 4 – O tridimensional na arte: Música

Reconhecer, em uma partitura musical, a melodia (representação gráfica horizontal) e a harmonia (representação gráfica •vertical).Cantar as canções • A carrocinha e Duas cirandas, respeitando afinação e andamento.Escutar os sons por meio de jogos.•O que é uma ciranda e quem é Lia de Itamaracá.•


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O tridimensional na arte: DançaArte 1C

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Para começar

Neste capítulo, você vai aprender a observar a arte da dança e descobrir como o corpo pode se tornar uma ferramenta de expressão artística com atividades de dança em grupo e o trabalho corporal com situações do dia a dia em três níveis diferentes (baixo, médio e alto).

Na dança e na esculturaObserve as figuras 1, 2 e 3. O que elas têm em comum?

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Figura 1. Grupo de esculturas representando os rios franceses Sena e Marne (La Seine et la Marne), no Jardim das Tulherias, em Paris, capital da França. Obra de Nicolas Coustou, 1712.

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Figura 2. Uma combinação do balé clássico Lago dos cisnes e da acrobacia tradicional chinesa foi apresentada em 2005, em Xian, na China.


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Figura 3. O clássico Lago dos cisnes adaptado para o balé moderno, em apresentação em Sydney, na Austrália, em 2006.


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Da mesma forma que a escultura, a dança não é bidimensional, é tridimensional. Ou seja, apresenta altura, largura e profundidade (três dimensões). Na dança você pode explorar recursos diferentes da pintura tradicional, pois você se expressa com os movimentos e o ritmo do corpo.

VocabulárioTradicional: Relativo a heranças culturais, costumes, conjunto de valores ou hábitos conservados, transmitidos de uma geração a outra.

Bidimensional: Aquilo que possui duas dimensões, ou seja, duas extensões que podem ser medidas para determinar seu tamanho. Exemplo: uma pintura feita em um plano, como em uma folha sulfite.

Tridimensional: Objeto de três dimensões, ou seja, três extensões que podem ser medidas para determinar o seu tama-nho; corpo que transmite a sensação de relevo a partir do ângulo que for observado.

Você já analisou a dança como forma de expressão artística? Diferentes movimentos representam emoções e mensagens variadas.

Em grupo, experimente imitar os artistas da figura 3 e repare nas variações de altura, largura e profundidade dos movimentos.

Um passo de cada vezA dança é formada por passos. Por isso, antes de dançar, você precisa aprender a andar.

Ande livremente no espaço da sala de aula com os braços ao longo do corpo.1.

Agora, dê uma volta pela sala com passos curtos e depois com passos longos.2.

Imagine que você está andando na terra, depois na areia e em pedras.3.

Aumente a velocidade dos passos.4.

Aos pares, de pé e frente a frente, brinquem de “jogo do espelho”, fazendo movimentos com a cabeça, ombros, 5.

braços, quadril, pernas e pés.

Quais exemplos de situações do dia a dia são realizados nos níveis baixo, médio e alto? Vamos mostrar corporalmente.6.

As ações serão realizadas em trios e em três níveis diferentes.7.


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O tridimensional na arte: Artes visuaisArte 2C

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Figura 2. Maiastra. Escultura feita pelo artista moderno Constantin Bran-cusi, entre os anos 1911 e 1912.

Para começar

Tridimensional: nas esculturas e nas instalaçõesEm uma exposição de arte...

Neste capítulo, você vai conhecer os suportes não tradicionais em arte com as obras de Amilcar de Castro, Sérgio Camargo e Lygia Clark. Aprenderá também a construir esculturas utilizando papel, papelão, rolos, placas ou qualquer material rígido.

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Figura 1. Vênus de Willendorf. A escultura possui cerca de 11 centímetros de altura. Para você fazer uma ideia desse tamanho, um lápis de grafite novo tem cerca de 17 centímetros.


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Figura 3. Montagem da obra Cânone. Instalação do brasileiro Marepe, em 2007, na 27ª Bienal de São Paulo.

Você olharia para as esculturas e a instalação da mesma forma que olharia um quadro?•

Como você faria para observar os diversos ângulos? Ficaria embaixo dos guarda-chuvas?•

VocabulárioInstalação: Obra de arte realizada com a construção ou o empilhamento de materiais combinados a várias linguagens, tais como vídeos ou atuações. O observador participa ativamente da instalação manipulando-a e, assim, experimentando diversas sensações.


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Minha instalação

Desenhe no espaço a seguir a sua instalação.


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Podemos transformar um pedaço de cartolina que é bidimensional em tridimensional?Como fazer para que a cartolina fique “em pé”?Depois de pronta, desenhe sua escultura no espaço abaixo.


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Uma folha de papelão para em pé?A partir de um quadrado feito de papelão:

1º Faça uma escultura utilizando cortes e dobras, sem o uso de cola e sem tirar pedaços de papel.

2º Pinte-a com uma só cor.

3º Depois, faça um desenho representando sua escultura no espaço a seguir.


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Amilcar de Castro foi escultor, desenhista, artista gráfico,

professor e advogado. Fez curso de desenho e pintura com

Alberto da Veiga Guignard e escultura figurativa, com Franz

Weissmann. Realizou exposições individuais, participou de

exposições coletivas em todo o Brasil e em vários países

do mundo. Para ele, escultura é a descoberta da forma do

silêncio e arte e vida têm o mesmo significado.

A escultura da figura 4 é de Amilcar de Castro e faz par-

te de um grupo de esculturas de vários artistas que estão

localizadas na Praça da Sé, na cidade de São Paulo. Po-

demos observar na foto que a escultura, assim como mui-

tas outras em diferentes pontos da cidade, foi pichada por

várias pessoas. A cidade de São Paulo tem, aproximada-

mente, 400 monumentos artísticos distribuídos pelas cinco

regiões da cidade.

A Prefeitura de São Paulo criou o Programa Adote uma

Obra Artística, que prevê a recuperação e a manutenção,

com o apoio de empresários, de esculturas distribuídas pela

cidade que precisam de cuidados, após sofrerem pichações

ou depredação.

Além de restaurados, os monumentos contarão com

manutenção e segurança, além de uma sinalização que

ressalta seu valor histórico.

É muito importante que ajudemos a conservar os es-paços públicos e as obras que fazem parte do nosso pa-trimônio histórico.

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Figura 4. Escultura de Amilcar de Castro (1979) na Praça da Sé, em São

Paulo, foto de 2002.

Amilcar de Castro na Praça da Sé – cidade de São Paulo


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Figura 7. Oree, do artista plástico brasileiro Sérgio Camargo.

Sérgio Camargo (1930–1990), escultor. Iniciou sua forma-ção artística aos 16 anos, na Academia Altamira, em Bue-nos Aires. Em 1961, passou a residir em Paris, estudando sociologia da arte e dedicando-se à execução dos primeiros relevos em madeira. Em 1963, recebeu o Prêmio Internacio-nal de Escultura na Bienal de Paris e, em 1965, o de me-lhor escultor nacional na Bienal Internacional de São Paulo. Realizou diversas obras para espaços públicos como, por exemplo, Sem título – escultura em mármore localizada na Praça da Sé, no centro da cidade de São Paulo.

Que tal fazer esculturas utilizando canudos de papelão?

Junte alguns canudos de papelão de diferentes tama-1. nhos e diâmetros (de toalha de papel, alumínio etc.).

Crie relevos com os canudos em diferentes sentidos.2.

Cole-os em uma base de papelão, madeira ou isopor.3.

Para fixar, utilize cola branca ou cola quente.4.

Pinte com tinta guache, acrílica ou plástica.5.

Passe uma camada de verniz ou cola branca para dar 6. brilho (quando a tinta já estiver seca).

Depois, recorte outros canudos em diferentes sentidos:

Longitudinal (no sentido do comprimento)•

Transversal•

Diagonal•A seguir, faça outras esculturas utilizando os três tipos

de corte.


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O tridimensional na arte: TeatroArte 3C

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Para começar

No teatroObserve as figuras 1 e 2. Você percebe diferenças entre elas?

As fotos mostram duas versões do cenário da peça O avarento, de Molière.

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Figura 1. O avarento (Molière) – Montagem de 1999.

Neste capítulo, você vai conhecer diferentes tipos de cenário e desenhará uma planta baixa de cenário. Também vai cons-truir maquetes e ver espaços não convencionais utilizados pelo teatro.


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Figura 2. O avarento (Molière) – Montagem de 2006. Figura 3. Paulo Autran.

As figuras 1 e 2 mostram o cenário da peça O avarento, de Molière, última peça encenada por Paulo Autran. Repare: uma parede é erguida com caixas de papelão de onde saem os atores, no início do espetáculo, como se estivessem encaixotados. Aos poucos, parte da estrutura se desmonta e deixa vazar pelas frestas e “janelas” um fundo com um telão que representa um céu azul entre nuvens.

Você sabia que existe uma equipe de profissionais responsáveis pela criação dos cenários? São os cenógrafos, os profis-sionais da cenografia. Eles criam cenários para peças de teatro, para espetáculos musicais e para programas de televisão.

VocabulárioCenário: Lugar/espaço onde ocorre (é representada) a ação ou parte dela em uma peça de teatro, filme ou telenovela. Nele encontramos o conjunto de elementos visuais (como móveis, objetos de adorno etc.) que o compõem.

Cenografia: Essa arte é parte importante de um espetáculo, pois representa seus cenários, fornecendo deles caracterís-ticas específicas que possibilitem a ambientação do público, como lugar e horário em que a cena acontece ou condição social do personagem envolvido.


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Como nasce o cenário?Se o palco pode ser criado num lugar qualquer, como é

feita a criação cenográfica?

Você vai aprender a construir a topografia da cena, partindo de um desenho bidimensional feito em uma folha de papel.

VocabulárioTopografia: Em arte, descreve um determinado cenário geograficamente, posicionando todos os elementos que o compõem.

Planta baixa: É o esboço com as medidas de portas, paredes e janelas de um cenário, assim como o nome de cada ambien-te em que a peça acontece.

Planta baixaPara esta atividade, a classe será dividida em quatro gru-

pos. Após criar uma cena, cada um vai imaginar o lugar onde ela acontece, desenhando uma planta baixa no papel. Por exemplo, se escolher uma sala de estar, coloque o sofá, as cadeiras, a lareira, a televisão, o abajur etc., usando os símbo-los para plantas baixas (veja modelo da figura 4).

MaqueteA partir da planta baixa, faça uma maquete utilizando

diferentes materiais como, por exemplo, caixinhas, palitos, sucata e pedaços de tecidos.

POLTRONA

FOGÃO BANHEIRAPIA DE COZINHA

PIA DE BANHEIRO

VASOSANITÁRIO

SOFÁ ABAJUR GELADEIRATV

TV

APETRECHOSDE CENAS

MESA COMAPETRECHOS

DE CENA

CAMA

MESAS

CADEIRA ARBUSTOS ÁRVORE ESTRADA

FONTE ESTANTES,PRATELEIRAS ETC.

JANELA QUADROS,ESPELHOS ETC.

JANELAS ECORTINAS

PORTA ABERTAPARA DENTRO

PORTA ABERTAPARA FORA

PORTA VAIVÉM

Figura 4. Símbolos para plantas baixas.


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Vamos jogar?Inicialmente dividiremos em dois o grupo de alunos da classe:

os atores (palco);•

os que assistem ao espetáculo (plateia).•

Jogo 1: Que horas são?

Os atores entram em acordo sobre a hora do dia ou da noite a ser comunicada à plateia.1.

Após isso, sentados ou em pé no palco, mostram-nas sem interagir uns com os outros.2.

Cada ator perceberá o tempo de forma diferente. Por exemplo: duas horas da madrugada pode significar dormir, para 3. muitos, mas também pode ser o período de trabalho, para outros.

O que foi utilizado para mostrar as horas à plateia?•

Qual foi a hora que os atores escolheram? Eles souberam comunicar o tempo/hora que combinaram?•

Houve relação entre a forma do corpo e o conteúdo transmitido no espaço cênico?•

Jogo 2: Caminhar com atitude

O ator, ao caminhar, pensa na anatomia do corpo de alguém que conhece (parente ou amigo), exagerando levemente, 1. se necessário.

No jogo, metade do grupo é plateia.2.

Os atores formam uma linha.3.

O primeiro ator caminha à frente, andando com a atitude que pensou (cinco ou seis metros, de acordo com o espaço 4. disponível) e retorna ao ponto inicial.

O restante do grupo imita, então, a mesma caminhada.5.

O jogo continua até que todos tenham caminhado individualmente e sido imitados pelos outros jogadores.6.

Ao final, conversar sobre os meios utilizados por cada um para mostrar a atitude na caminhada.7.

Desafio – Você pode responder de que modo cada um expressou com o corpo a atitude e o ritmo do caminhante?


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O que faz um lugar ser um espaço cênico?

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Figura 5. Cena do espetáculo Os efêmeros, apresentado pela companhia Théâtre du Soleil, em 2007.

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Figura 6. Espetáculo de rua A rua é um rio, apresentado pelo grupo Tablado de Arruar, em São Paulo, 2006.

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Figura 7. Cena de A Terra, espetáculo apresentado no palco/passarela do Teatro Oficina, em São Paulo, em 2002. Esse teatro foi projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi.


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As 1. figuras 5, 6 e 7 mostram montagens de espetáculos realizados em espaços não convencionais.

Leia e pesquise sobre espaços não convencionais e sobre cenografia contemporânea.2.

Escreva o resultado de sua pesquisa nas linhas a seguir.3.


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O tridimensional na arte: MúsicaArte 4C

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Para começar

Veja o mesmo trecho da canção folclórica A carrocinha

São duas partituras do mesmo trecho da canção. Existe diferença entre elas?

Figura 1.

Neste capítulo, você vai reconhecer a melodia e a harmonia em uma partitura musical. Também vai cantar as canções A carrocinha e Duas cirandas, respeitando afinação e andamento. Ouvirá os sons com o recurso de jogos e aprenderá o que é uma ciranda e quem é Lia de Itamaracá.


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Você pode perceber que:

A melodia neste pequeno trecho de uma partitura faz um desenho horizontal.

A carrocinhaMúsica folclórica

Figura 2.

A harmonia faz um desenho vertical.

Figura 3.


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Vamos cantar! A partitura abaixo apresenta a melodia e a letra.

Figura 4. A carrocinha.


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Por que duas orelhas?

Figura 5. Percebendo os sons.

Se você escutar o som do motor de uma moto ao atravessar a rua, saberá qual é a direção, mesmo sem olhar?

E se for um pernilongo sobrevoando sua cabeça?Você já se perguntou por que precisamos de duas orelhas?

Uma não daria conta de escutar o mundo ao nosso redor?

Você sabe o que é uma ciranda?Conhece Lia de Itamaracá?

Ciranda é um tipo de dança e música originária da região Nordeste. Caracteriza-se pela formação de uma grande roda,

geralmente nas praias ou praças, onde os integrantes dançam ao som de ritmo lento e repetido. Ciranda é uma dança adulta, de roda, originária de Portugal.

Lia de Itamaracá (12 de janeiro de 1944).

Maria Madalena Correia do Nascimento ficou conhecida como Lia de Itamaracá, desde os anos 1960, por meio de um refrão famoso recolhido pela compositora Teca Calazans: “Ó cirandeiro/ cirandeiro ó/ a pedra do teu anel brilha mais do que o Sol”. Lia canta e compõe desde criança. Em 1977, gravou seu primeiro disco, o LP A rainha da ciranda. Teca in-corporou a estes versos uma toada informativa que também fez bastante sucesso: “Esta ciranda quem me deu foi Lia/ que mora na ilha de Itamaracá”.


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Figura 6. Duas cirandas.

Duas cirandasMúsica folclórica


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Para finalizarMarque um X na frente do que você aprendeu neste semestre

Capítulo 1 – O tridimensional na arte: Dança

Observar e vivenciar as três dimensões da dança.

Apresentar em grupo atividades de dança.

Experimentar a plasticidade do corpo.

Explorar diferentes formas de andar.

Trabalhar corporalmente com situações do dia a dia em três níveis diferentes: baixo, médio e alto.

Capítulo 2 – O tridimensional na arte: Artes visuais

Reconhecer suportes não tradicionais em arte.

Construir esculturas utilizando papel, papelão, rolos ou qualquer material rígido.

Ter contato com algumas obras criadas por Amilcar de Castro e Sérgio Camargo.

Reconhecer algumas obras da série Bichos, da artista Lygia Clark.

Capítulo 3 – O tridimensional na arte: Teatro

Reconhecer diferentes formas de cenário.

Desenhar uma planta baixa de cenário.

Construir maquetes.

Reconhecer espaços não convencionais utilizados pelo teatro.


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Capítulo 4 – O tridimensional na arte: Música

Reconhecer, em uma partitura musical, a melodia (representação gráfica horizontal) e a harmonia (representa-ção gráfica vertical).

Cantar as canções A carrocinha e Duas cirandas, respeitando afinação e andamento.

Escutar os sons com o recurso de jogos.

O que é uma ciranda e quem é Lia de Itamaracá.


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Anotações


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Anotações


6o ano – 1o semestre -...

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