ANNO XXVI

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ESCRIPTORIO DA KKÜACÇÃO A' RUA 1)0 MAJOR FACUNDO N. 24

NUM. 71

ASSIGNATURAS

P*r»o InteriorUm ar;^, .8«m(!H.;e .Trimestre .

12100048000

PUBLKCAÇ0jíS.-PA»A 08 ÀWIOKAN j• . . . 80 náis ron usu, í As absiqkat

Vtg*.ruihio adiantado.'¦Ks «O IIÍÍIS !'««!( I.INIJ.

'KPÀitAOSQUR NXO POHRU LOO US. «i j

NUM. AVULSO 40 RS.

',,í^}y'l(l>!i~l'AUAosÁssiPNANfas-10 HKISJUNUO, SBTRMBRO K D8ZBMBRO. <MW A ,A °J? ?l'R **'> PORKM 00 ¦' (Abatimentode &0»/. naarepetitjões).

FORTA LEZA--J)OMIi\(;0 31 DÊ MA KW) DE 1889 DIA ANTERIOR 100 RS.

PAUTE OFFICIALI.OVi:H\0 DA IMIOVIMJI Y

A hnmistraçtío do Exm. Sr. Dr.tonio Caio da Silva Prado.

An-

EXPKDIBNTR DO PRRSIDRNTIi DO DIA 23DB MA.HÇO DR 1889.

. Officios :

Ao presidente da proviucia deGoyaz aceitando o recebimento dedous exemplares do Relatório comque o Dr. Kulgencio Firmiuo SimOespassou a administraçio d'aquollaprovincia.

Ao presidente da proviucia doAmazonas accusando o recebimentode quatro explares de Relatórios depassagem da administrarão da mesina província.

Ao presidente da provincia do RioGrande do norte accosando o rei^ebi-mento de dous exemplares dacollecção de leis d'aqu«dla provincia, promulgedas no anuo passado.

A' tbrsouraria de fazenda recommendando que provideucie om ordema serem despachados livres de direitos os objectos constantes da uotajuuta, que se destinam á commissãofrauco brazileira da exposição dePariz.

Ao thesouro provincial recommen-dnudo que mande arrecadar alml-nistrativameute o dizimo de pescadodo municipio do S. Bento d'Amouta-da.

— Iilem dos municípios do Camo-cim, Mecejana e Soure.

Ao l.° supplente do juiz municipaldo termo de Campo Grande declaraudo que pode ser enviado para oasylo da Porangaba, o alieuado deirata em seu otlicio, deveudo correra despeza por couta dos que se iu-teressam pelo mesmo alieuado.

A' câmara municipal do MoradaNova autorisando a mandar arreca-dar administrativamente os impostosd'aquelle municipio.

—Idem ás câmaras municipaas deSoure, Pacatuba e Marauguape.

DESPACHOS

Officios :

DoDr. chefe de policia pedindoprovidencias no seutido de serem fei-tos os concertos de que precisa o aigeroz da cadeia desta capital.

—Ao Sr. engenheiro da provinciapara providenciar.

Requerimento :

Albano «t Irmão.—Informe o the-souro provincial.

Parte da policia

Secretaria de Policia do CearáFortaleza, em 27 de março de 1889.

N.« 217.

I lm. Exm. Sr.

publica por G diascoin o art. 14 § '.)d«i 21 do dezeuilir le 1844.

Deus guarde a V. Exc.Illm. Exm. Sr. Dr. Antônio Caio

da Silva Prado, M. 1). presidente daprovincia.

O chefe de policia.Cândido V. da Silva Freire.

EXPEDIBNTB DA SKCRETAIU.V Mll.lTAItna dia 22 db Março.

Portarias:

Maudando dar passagem até a Cor-te ao major do li.9 batalhão do in

do conformidft le conforme acaba de solicitar o com-do Regulamento mandante do ines-mo batalhão em

ollicio n. 11.Ao ajudante general transinitiadi

o processo de conselho de averigua-rão u que so procedeo para recouhe-cer cadete de 2.* classe, o solda «Io doll.° batalhão «ie infantaria João daSilveira Dutra.

Ao 11* batalhão de infantaria communicaUdo que tendo sido submotti-'aos a julgamento nos dias 21 o 22 docorrente raez os cadetes do mesmobatalhão João Jeronymo Pereira Leite, João Bàptista da Silveira e JoãoCantai de Lima e Silva, foram con-deintiados os 2 primeiros a »ó anuos otres mezes d6 prisão simplei o multa

,¦,,.•-¦ «,..,.,. icorresnon lenti a metade d«) tempo ei tana João ae Mace da Costa qoe 0 ultimo absolvido porj7 vetos, t Liopara ali, segue por ordem do Minis todosappelIadOparí a Relato do d.stricto, conforme acaba do participar.oDr. juiz de direito prèíiidentè do

, tribuual do jio hoje.

terio «Ia Guerra conti lo em telegraihma de 26 -Io fevereiro ultimo, deveudo ter igualmente passagem um fi-; tribunal do jury desta capital eailho menor e um criado do mesmo ollicio datado

'oflicial

Idem ao coronel do 7." batalhão de Oitoinfantria Mandai d»' Azevedo do Nas-cimento e major do 18 «la mesma ar

km no dia n.' 4ü.*

ma Johé Francisco Ribeiro, e bem as- blico para conhecimentosim a famiiia deste, constante da in-clnsa relação.

Idem ao cabo d'esquaIra MauoelFlorentino Fernandes da Silva e anspecada Manoel Joaquim do Oliveiraque para alli segueme bem assim o soldado Felix JoséFerreira, que segue igualmente porachar-se soffrendo de beri-beri.

Fez-se as devidas coinmunicações.Idom ató a Canoa, ao soblado do

corpo de policia, João Martins d'0'i-veira que segue a destacar ua MissãoVelha.

Officios :

0 presidente da provincia faz pu-da guarni-

ção que, uo-; termos do artigo 28 docreto n°. 772 de 3l do março de 1851,fica nomeada uma commissão com-posta dos Srs. Tenente coronel deensrenhe ros Carlos Eduardo Saulnier

em diligenciai 'f|e Pierre Leveô, tenente coronel com-mandante do 11." batalh&o de infau-tarii Luiz Autonio Ferraz e capitãoTristão Sucupira de Alencar Araripe, para examinar os Srs. oíiiciaes,inferi'«r. s e cadetes dodit» batalhãoque se apresentarem para o examepratico dà i armas «le ca vali ária e infantana,ficando designado o dia 2(5 docorrente mez para ter logar o mesmoexame, de conformidade com o pro-

publicado na ordem do diade jauáiro

epramunicaçoes.

igramma

J^OTIOIABIO

GOVERNO DA PROVÍNCIA

Ao commanlante do 11/ batalha:. idú exerciío -

, l72g d ade infantaria, declarando quo no dia \fa [^2 do corrente mez, foi promovido a j Fez SQ as d ^-,'cabo d esqundra o nuspeçada do 2151da mesma arma addido ao refedo 11°batalhão José Joaquim de Oliveira,conforme acaba de comraunicar opresidente das Alagoas em officio de4 também do corrente sob u. 255'

Ao mesmo transmittindo o deplo-ma e medalha da campanha do Pa- F°i reintegrado no posto dcraguayaque tem direito o tenente a.icres J0 COrpo dc policia, doAntouio Paes de Barros, remettida qual fora dem.ittido, o cidadãopela Repartição de ajudante geueral. José Raimundo dc Souza fican-Ao delegado do cirurgião mór do do ággregadò ao mesmo corpoexercito mandando hnspeccioiiar de atc que possa ser aproveitado cmsaude a 8 indivíduos que se apreseo- nilni.,, ' a ,„ ^ lLauwM"tam voluntariamentei para o serviço ! ^ ? íl

COmPanhlas'na for*do exercito. ' jinadalei. Ao çommandante do 11.° batalhão' nde infantaria mandando verificar pra- Oespachos deante-hontem :ças nos indivíduos Raymundo FelixJúnior, Simão Ferreira de Carvalho,

José Rai nundo de Souza.-Deferido por acto desta da-

Fraucisco Jaques da Rocha, Manoel' taAdriano Rodrigues, Manoel Comes José Jàcirithõ de Lemos,da .Silva, Manoel Joaquim Pereira, —Deferido cm vista das razoesFraucisco Dias e Bonifácio Victorianó constantes no despacho destat^J^^^T^^TiP^i^ dc ,o de Maio de

1004 sobre idêntica preterição do

OTribunal da Relação em suasessão de 29 do cot rente julgouos feitos seguintes :

KliCURSO UE PRONUNCIA

Aracaty—Recorrente AnicetoPereira da Costa Queiroz, escri-vão da subdelcgacia de policia,recorridaaJustiçu.—Deu-se pro-vimenio.

RECURSOS ELEITORAES

S. Matheus—Recorrente JoséCasimiro Pinto de Mendonça,recorrido o juiz de direito.—Ne-gou-se provimento.

Iguatú —Recorrente JoaquimJosé Domingucs Duarte, recor-rido José Benicio Cavalcante.—Negou-se provimento.

APPELLAÇÃO CtVEL

Jardim (Rio Grande do Norte— Appellante João FranciscoMartins, appellado Gabriel Fer-reira Gomes. — Despresaram-seos embargos.

IDEM COMMERCIAL

Baturité—Appellante AntouioCoelho da Fonseca, appelladosClementino de Hollanda Lima esua mulher.—Despresaram-se osembargos dos appellados.

IDEM CÍVEIS

Baturité — Appellantes Anto-nio Coelho de Brito e Albuquer-que c sua mulher, appelladosTheotonio Evangelista de Abreue sua mulher.—Despresaram-seos embargos dos appellantes.

Limoeiro — Appellantes Igna-cio Mendes Guerreiro de Andra-de, appellados Aureliano Guer-reiro de Andrade e mais herdei-ros de sua finada mulher.—Deu-se provimento a appellação.

E' graveO Sr. Spcers, superintendente

da .Sao Paul llaiioay Compimj, portelegramma enviado à directoriada Praça do Commercio de San-tos, declarou que, em virtude daparede feita pelos trabalhadoresda Lstação de Santos, cuja diáriajá foi elevada a 3$ pela Compa-nhia, se vé forçado a parar o tra-lego, que procurará reabrir coma máxima brevidade, mandandode S. Paulo o pessoal necessário,custe o sacriíicio que custar.

Em conseqüência d'este tele-gramma o Sr. commendadorHammond. inspector geral daCompanhia Paulista, avisou o pu-hlico que esta companhia suspen-dia também o trafego até novoaviso.

Outras linha; férreas constahaverem tomado egual rcsolu-ção.

O collega do Diário Mercantil deS. Paulo, dando esta noticia, a-crescenta em conclusão :

u E' immcnsamcnte prejudicialá lavoura e ao commercio daprovíncia este estado de consasiauc temos esperança cessará semdemora. »

tariameute para o serv.ço do exercito.

Dia 23Portaria :

oscMandando dar passagem até Ba

turité a um soldado do corpo du po- •licia que regressa ao destacamento dradede Caniudó.

supplicante.Joaquim José de Aguiar.—Ao thesouro provincial pa-ra informar.

Filadclfio Pessoa de An-

Officios

Levo ao conhecimento de V. Exc.que hontem-foi detido na cadeia des-ta capital, á ordem do subdelegadodo policia do 2.° districto, RaimundoFerreira por embriaguez.

Pelo subdelegado de Mocejana foipreso no mesmo dia, por ordem denta a. luesourana ue lazenaa recom- k"ò."1 yw. ««•«"««».cnefatura, em virtude de requisição mendaudo que providencie no senti* Singlehurst «Sc C.aao admiui<trador dos correies, o e^ | do de ser pag.i a forca do dl- bata —Idem.tateta «Manoel Francisco do

"Nasci lliãode infantaria que se acha em Os mesmos«•ato, que rica recolhido 4 cadeia (diligencia na cidade do Aracaty, j —Idem

—Deferido na forma da lei.S. R. «..unha & C.»—Ao thesouro provincial para

A'thesouraria de fazenda recom- PaSar cm termos

Relig-iàoHoje ás 5 1/4 da tarde prega

na Cathedral o Ex.™0 e Revd/"5Sr. Bispo Diocesano.

A' egreja parochial da Poran-gaba forão olfertadas duas bel-lissimas imagens de N. S. das Dô-res c S. João Evangelista, peloIll.mo Sr. Antônio Francisco deMiranda, genro do nosso amigoDr. Manoel de Souza Garcia, epelo Sr. Commendador Loyouma de Santa Maria Magdalena,de uma perfeição admirável.

Hoje serão bentas solemne-mente e levadas em procissãopelas ruas e praças da graciosavilla.

Do Brejo-Secco acha-se nestacapital o nosso estimavel amigoe co-religionario tenente ManoelGuedes Bezerra, a quem com amaior satisfação comprimenta-mos.

j"tt:r/y"Hontem não houve sessão por

falta de n.° legal.

O Sr. Dr. Pedro Vicente, pre-sidente de S. Paulo, no dia 10deste, oífereceu um esplendidobaile ao Sr. conselheiro AntônioPrado.

Pela descripção que delle faz onosso collega do Diário Mercantil,foi uma festa verdadeiramentefidalga, na altura do offertànte edo obsequiado.

Temos sobre a mesa o n.ü 2,do corrente anno, da Revista deObservatório, interessante publica-ção mensal do Imperial Observa-torio do Rio de Janeiro.

O summario do presente nu-mero é o seguinte :

Origem dos meteoritos. — Apropôs du Livre nouveau de M.Hirn, intitule :

« Constitution de PEspàce cé-leste d.—Consideraç«5es mecani-cas de um exame de meteoritos.

Observatório de Goyaz.—Ob-servações meteorológicas feitasem Cuyabá. — Micrographia at-mosphenca. — Meteorologia —Correspondência.—Errata.—As-pecto do céo durante o mez deMarço de 1889.—Revista clima-tologica do mez de Janeiro de1889.

Diário meteorológico do mezde Janeiro de 1889—Resumo dasobservações meteorológicas fei-tas no Imperial Observatório nomez de Janeiro de 1889 —Jornalmeteorológico do mez de Janeirodc 1889 em Santa-Cruz.-—Resu-mo das observações meteorolo-gicas feitas no mez de Janeiro de1889 em Santa-Cruz.

A' illustre direcção agradece-mos a remessa que com a maiorsatisfação vamos retribuir.

1

"ME

Fortaleza-Domingo 31 de Março de 1889SEI^^^C

POMBA ENTRE MILHAFRES

Um dia, foi em vão que espe-rou o namorado. 1*1 passaram-sedias c dias sem nunca mais otornar a ver. Luiza sentia-se sue-cumbir. A ardencia da paixãohavia-lhe seccado as lagrimas.Não chorava. Tinha desesperosnervosos que amostravam co-mo si de repente o coração dei-xasse dc bater dentro do seupeito dc virgem ! E deixava-seficar esquecida do trabalho, dashoras, do tempo, nAima quieta-ção idiota. N'uma dessas crises,perdida, fora de si, dirigiu-se ájanella, como louca, decidida aprecipitar-se delia abaixo, Hesi-tou, teve medo, o, ao mesmotempo, reparou que na rua umasenhora, parada em frente daporta, que para si valia mais quea d'um sa erário, olhava para ume outro lado, como quem procu-rava convencer-se que era real-mente aquella a casa que busca-va. Viu-a levantar a aldraba eentrar. Nesse instante, dissipa-ram-se-lhe todos os pavores quea martyrisavam. O seu amor, achimera, estava alli defronte, adous passos.

Ouvira, em tempo, fallar ámãe n'uma associação de senho-ras que soecorria os pobres, in-do ellas próprias levar-lhes es-molas juntas com palavras demuita resignação. Sim, era isso,era uma dessas bemfeitoras, queia soccorrel-o, ao seu amado,que alli jazia doente, moribundotalvez ! Desceu apressada as es-cadas e foi postar-se á porta dacasa decidida a interrogar essasenhora que para Luiza, naquel-le momento, revestia as tórmasd'um anjo cahido do ceu para asalvar !

Esperou, esperou por muitotempo. Ella que não descia cque devia ser desesperado o pstado do doente. Lembrou-se damãe. Como se morre depressaResolutamente abriu a porta esubiu a escada No fim do se-gundo lanço havia um corredorescuro, parou; abrindo-se aofundo uma porta, uma faxa deluz illuminou-o obliquamente.

Da sombra, e cosida com aparede, espreitou. Pareceu-lheque sonhava ! De costas paraella a senhora despedia-se d'umrapaz novo e elegante que lheimprimia na bocea um beijo de-morado !...

Horrorisada e recuando pé an-te pé, como um ladrão que se

sente prestes a ser apanhado, a*<•penas chegou á escada, desceu-a, precipitadamente. Uma vozcm baixo, levantou os olhos ma-rejados de lagrimas para aquellasmentirosas janeílas: c, allucina-da, sem consciência do que fa-zia, principiou a caminhar pelarua adeante. Era noite c bemescura, quando e sem s iber co-mo se achou encostada á mura-lha do Aterro. As águas na bai-xa-mar, deixavam a descobertoo fundo lamacento do rio fraca-mente alumiadó pelos catldieirosda margem. Si as la -.rimas, queem lio lhe escorriam pela caraabaixo, podessem encher o Tejo,ter-se-hia precipitado do para-peito, acabando dc vez com oatroz soffrimento que a perda dasua primeira illusão lhe causava !E presentia que seria a derra-deira ! Que mais lhe restava nomundo, agora, quo sentia o co-ração morto dentro de si.

Os estreitos rellexos das luzesdos pharóes dos navios ancora-dos a meio do rio, scintillavamdistinetamente, como pequenospontos brilhantes, a linha d'agua.De olhos fitos cuidava ver cros-cer a maré e anciosa aguardavao momento que tanto lhe tarda-va, de se deixar cahir de chofrena corrente !...

Um bêbado que passava dooutro lado, encostando-se nasparedes das trezenas, ao lobri-gar um vulto de mulher, atra-vessou aos zig-zagues, e abeiran-do-se delia, agarrou-lhe d'umbraço rosnando :

—Anda d'ahi, rapariga.Luiza, refeita do susto, desem-

baraçou-se da mão que a oppri-mia e com os debeis punhos cer-rados bateu de encontro ao pei-to do bêbado que tombou esta-tdado no chão. Grunhindo co-mo uma fera, rolava sem conse-guir levantar-se. E ella, a quemaquelle atrevido convite enche-ra de indignação, ao ver assimu n homem estribuchar nas pe-dras do passeio, teve dó e ap-proximou-se com o intento de oajudar a pôr de pé. Ao curvar-se, porém, vendo lhe luzir napalma da mão a folha d'uma na-valha, teve medo, soltou umgrito de terror e desatou a fu-gir!...

ter com o rogedor da freguezia,afim de o prevenir dns appre-hensócs que tinham a tal respei-to.

Arrombou-se a porta. Nochão havia dous fogaroiros co-hortos do cinza branca. Sobre acama c muito cosido com a pa-rode, deixando vago o logar damãe, jazia o cadáver de Luiza,segurando ainda ífuma das mãosum pequeno ramo feito d'amo-ras c cravos desmaiados !...

Bernardo Píndella

Victima de antigos padocimen-tos falleceu hontem pela manhãnesta capital, o Sr. RaymundoVossio Brigido dos Santos Júnior,intelligente c honrado empregadoda alfândega.

Enviamos nossos pêsames asua Ex.RU Família, especialmenteaos seus dignos pae c irmãos.

FOLHETIM "

O abbade ConstantinoPOU

Manoel Pinheiro Chagas

TRADUZIDO DE

LUDO VIÇO HAXEVY

V

A machina assobiou, o comboio poz-sevagarosamente a caminho. Pela cabeçadeBettina passou uma idén mais ou menosdoida. Debruçou-se da portinhola, e ex-clamou, acompanhando as suas palavrascom um gesto de comprimento;

—Adeus, namorados meus !Depois atirou comsigo de chofre para um

canto do compartimento, rindo, rindo abandeiras despregadas.

—Oh! Suziel Suzie!—O que foi ?—Um homem, que estava com uma ban-

deirola vermelha na mão, vio-me e ou-viu-me !... Estava com uma cara tão pas-mada !...

— Mas é que estás mesmo uma doi-da...

—E' verdade, é verdade !—A gritares assim pela portinhola I—Mas paraoe-mo qut nio dou provin da |

Movimento das enfermarias daSanta Casa de Misericórdia, em '28le março de 1889 :

25711

IndigenteSoldados uo exercitoEmigrante-! 1

269Doentes em tratamentoSendo :

Uo sexo masculino 130« <( feminino 13Ü

Das enfermarias de medicina 171cirurgia 98

O vapor inírlez a Paraense» entrouante-hontem no nosso porto vindo deNew York e escalla.

Dous dias depois, os visinhosde Luiza como a não ouvissemcantarolar em cima, e não dés-sem tento delia ter sahido, con-certaram uns com os outros ir

loucura, sentindo-me felicíssima ao pensarque vamos viver ambas sosinhns... vida derapazes !

—Sosinhas !... Sosinhas !... ni*io vamosestar tão sós como isso... Olha! já hojetemos duas pessoas n juatnr.

—Ali ! 6 verdade !... mas essas duaspessoas não me incommoda nada tornal-asa ver. Delo contrario até vou gostar im-mensa de estar com o velho abbade e so-bre tudo com o joven official.

—Sebretudo, menina !—Do certo ! Pois não era tão tocante

aquella historia que o tabelliao Je Souvi-gnynos coutou no outro dia? Pois nãoé mngnitlca a bella acção que praticou essetamanhão desse artilheiro, quando aindanã.. era nem artilheiro, nem tamanhão !

Acho tão bonito esse procedimento, tãobonito, que hei de inventar um modo delh'o dizer ainda esta noite. Depois Betti-na, mudando bruscamente o concurso daconversação, tornou:

—Mandaram hontem o telegramma aEduardo para virem os poneys ?

—Sim mandou-se hontem antes do jan-tar

— Oh ! Suzie, has de me deixar guiaraté Longueval, sorrio-me 'tanto a idéa deatravessar a cidade, e de fazer nos nossosdomínios uma entrada triumphal, dandouma volta larga no pateo, sem affrouxar oandamento, e indo estacar diante da esca-daria ! Conae&tw dize ?

A. APOSTANas manhãs claras sahiam pe-

lo jardim á colheita das rosas—batiam os cantos mais oceultos,varejavam as moitas e ás vezesum d'ellcs voltava triumphantecom uma ílor escura na mão—flor canóra, colhida nos ramos,cheia de pássaros e cheia depaina c"pétalas— era um ninho.

Quando havia dessas desço-bertas passavam os amorososo dia inteiro no varandim, aca-riciando os pequeninos emplu-mados—elle dando pacientemen*te migalhas no biquinho rosadodos filhotes, ella escondendo-osna palma da mão e afTagando-oscom os lábios humidos e verme-lhos.

A' noite reuniam-se na sala,alumiada por uma lâmpada deporphyro, a sala preferida por

- Consinto ! Está dito. Serás tu queguiarás os poneys.

—Ah ! minha Suzie como tu és bonita!

Eduardo era o picador. Estava em Lon-gueval havia três dins a organizar o servi-ço e a arrnnjar as cavalhariens. Dignouse vir olle próprio no encontro de mistressScott e de miss Perciyal. Trouxe os quatro poneys atrelhdos a um carrinho. Es-perava á porta da estação, em numerosacompanhia. Pode-se dizer que estava Sou-vigny em 'peso. A passage"m dos poneyspela rua principal da cidade lizera sensa-ção. Os habitantes tinham snliido emchusma dns suas casas, e, interrogando-seuns aos outros avidamente :

—Que vem a ser isto ? diziam elles.Algumas pessoas tinham aventurado a

seguinte opinião:—Talvez seja um circo ambulante.Mas erguera-se um protesto unani-

me.—Então não viram como estava tudo

tratado?., a carruagem... s os arreiosquebrilhavam como oiro... e os cavallitos en-feitados cora rosas brancas.

A multidão apinhava-se á porta da esta-ção, e foi alli que os curiosos souberamque iam ter a honra de assistir á chegadadas proprietárias de Longueval.

Houve um certo desapontamento quan-do as duas irmfisappareceram muito boni-tas, mas muito simples com os seus fatos

ser o azylo do moço poeta nashoras de entrevistas com a mu-sa e ahi, na companhia dosbronzes artísticos, entre as fros-cas paisagens dos mestres, cor-cados do ílores c de phántasiasjaponezas, entro o (usco luzirguerreiro das armas antigas c abranda e levo palpitação dos ti-rihorões bariòlados, 1'a/iam can-tar o amor nos lábios, ahi, mui-tas vezes, apertavam-se estre-mecidamente c os pastorinhosde Walteau sc falassem... muitoteriam de contar os pastorinhos.

Nas horas adiantadas das noi-tes de lua ella tocava cytharapara lembrar os romantismos donom tempo dos medievos—c da-va-se nomes de amorosos—cilapassava a ser Edwviges, elle Tan-credo—o defensor da cruz.

Uma madrugada, ao nascer dosol, os dois á janella, abraçados,entre a.s madresilvas, olhavam océu, mudos, contemplativos.

Começavam a apparccer abe-lhas, pássaros appareciam,a chil-rcada crescia com a expansão ro*sada da claridade.

De repente elle sorrindo, apon-tou para o fundo do jardim e disse.

—Uma idéa, meu amor.Ella voltou a cabecinha curió-

sa.Vamos fazer uma aposta ori-

ginal. Queres?—Vamos.—Vês ? o jardim esta coberto

de rosas—aquelle de nós que co-lher a primeira terá como prêmioum beijo demorado.

—Acceito ! — disse a rir a cy-thareda.

E, desprendendo-se dos braçoscariciosos, ia lançar-se pela es-cada quando o marido, com mei-go e delicado gesto, conteve-a nologar:

—Um momento... E rápido,sem que ella tivesse tempo de fu-gir com o rosto, deu-lhe um bei-jo na bocea mais olente e maisvermelha do que todas as rosas.

E' meu prêmio. . . Ganhei. . .Para que descer ao jardim se eutenho aqui a meu lado rosa maisdelicada e mais aromai do quetodas.

Perdeste,confessa...Perdestc ..E ella a sorrir, passando-lhe

os bracinhos nús pelo pecoçodisse entregando-se humidemen-te, com os lábios a procura dosoutros lábios...

—Podes tomar o prêmio....Ganhastc... meu amor... Ga-nhaste.

Tartarinde viagem. Aquella boa gente contava atécerto ponto com a apparieão dc duas prin-cezas de mágica, vestidas de sedas e bor-dados, scintillantes de diamantes e de ru-bins. Abriram, porem, uns olhos muito pasmados quando viram Bettina girarvagarosamente em torno dos quatro po-neys, affngando-os a todos quatro ligeira-mente com a mão, e examinando com mo-do de entendedoura as parelhas e os ar-rcios. Bettina não desgostava, náo temosremédio senão confessnl-o, de produzirum certo effeito n'essa turba de basba-quês.

Tendo acabado de passar a sua revista'Bettina, sem se dar grandes pressas, tirouas suas compridas luvas de pellica de Sue-cia, e .substituiu-as por umas grosseirasluvas de anta que estavam na bolça da car-ruagem. Depois trepou ligeiramente paraa al mofada, recebendo das mãos dc Eduar-do, com extrema destreza, as rédeas e ochicote, e sem que «s cavallos, apezar deestarem muito excitados, reparassem namudança de mão que os guiava. MistressScott sentou-se ao lado de sua irmã. Osponeys escarvavam o chão, e ameaçavamfazer tolice.

—Tenha V. Exc. cuidado, observou E-duardo, os poneyB estam muito folga-dos.

—Não tenha "receio, respondeu Bettinaconheço-os.

Mis9 Percival tinha mão .de rede» ilrm»,

EDITAESmi!

¦— -**— ¦-"-

In st ruce,io Publica.

Nao tendo nenhuma das profos*noras do 4.' cathegoria (povoaçõoa)roquorido accesso para as cadoiras—mixta—da villa do S. Monto d*Atnontiidu o do sexo fomeiiiuo dado Porei ro, dentro do proso do 00dias de qne trata o art. MB do Ko«gulamenn da Ioatrucçito Publicadi 30 dó .luoho do 1887, conformoforam convidadus por editaes do 10do Novembro o 18 do Dezembrodo anno ;> passado, que correramimpressos nesto jornal ; o Illm.*Sr. Dr. Inspector Geral manda fa*zer publico que achüo-se em con*curso ditas caleiros por 00 dias,contados da 1.' publicação deste.

Aa preteodentes que se quizorominscrever dtíVt-râo mostrar-so habi*litadas uo3 termo* dos arts. 121,122 o 123 do reforido Regulamon*to.

Secretaria da Instrucção Publi-ca do Coará, 30 de Março do 1889.

0 Secretario,

Marcos Apolonio da Silva.

(1-5)Secção ile Arrecadação

AVIZO

Fiuda a 31 da março o prazo parao pagamento, coma multa de õ°/0,dos impostos provinciaes de industriae profissão e de décima urbana, con-cernentes ao exercicio de 1888.

Da data supra em diante a multaserá de 2ò*"/0.

Secção do arrecadação do th°sou-ro provincial do Ceará, em 23 demarço de 1880.

Capitania do portoAlistamento ue praças para o

Batalhão Naval

Convidào-seos cidadãos que qui-zerem soutar praça no BatalhãoNaval á comparecerom nesta capita-ma do porto, das 10 horas da ma-¦hã ás 2 da tarde.

O prêmio do alistamento ó de400SO00, dividido om três pres-taçõep, sondo a primeira paga noacto de jurar bandeiras.

O tempo de serviço dos volun-tarios o de 6 ancos, íiudo os quaeaterão direito aos favores concedi-dos por lei, uer peçam escu-m do

leve e certa. Conteve os poneys algumtempo, obrigando-os a conservar-se noseu logar ; depois, cingindo as d uns pare-lhas n'uma dupla e extrema ondulação dochicote, fèl-as sahir ao mesmo tempo comincomparavel destreza, e partio magistral-mente no meio de um longo murmúrio deespanto e dc admiração.

Resoava o trote dos quatro poneys nnspedras pontagudas das calçadas do Sou-vigny. Bettina, até sahir da cidade, te-ve os muito na mão ; mas assim que viudiantijde si dois kilometros de estrada pia-na, sem subidas nem descidas, deixou osponeys mais li vontade, o dentro em poucolargaram n'um galope infernal.

—Oh ! como eu me sinto feliz, Suzie!exclamou ella.Como nós havemos de trotare de galopar sosinhas por esta estrada'Queres guiar agora, Suzie? E' tão bom.quando a gente os pode deixar á vontade !Andam tão bem e com tanto juizo ! Ahitens as rédeas.

—Não ! continua I O que mais me di-virte (í ver como tu te divertes.

—Ah ! pois enlão diverte-te á farta queeu estou divirtidissima. E' tão bom guiara quatro, quando ha espaço para correr.Em Paris, mesmo pela manhã, não meatrevia. Olhavam tanto para mim, queme sentia pouco a vontado. E aqui uin-guem... ninguém... ninguém I

¦ Sfe». /(Continua)

<•

Foríaleza-Domingo 31 de Março de 1889serviço ou novamontn so engajem.

Capitauia do porto do Ceará,21 do março do 18»'.).

O capitão do porto.Manoel Pereira Pinlo Bravo.

(4-28JCORIIKIO»

De ordem do Illm.' Sr. adminis-trador du Corroio deBta proviucia,o om observância oo disposto noart. ü.' do Regulamento do 20 doMarço do 1888, o da Circular doExm.' Sr. Director Geral dos Cor-reios do 15 de Dozombro ultimo,faz-so publico quo, do 1 ¦¦• do Abrilpróximo futuro em diante, não po-demo mais sor utilisados as seguin-tos formulas do franquia :Bilhetes postaes simples do 20 rs

« duplos de 20 ie.« simples do .00 rs.« duplos do 50 rs.

Cartas-bilLetes do 50 rs.« «100 ra.

listas formulas, quando encon-tradas nas caixas postaes depois doexpirado aquolle prazo, serão cou-sideradas—nullas—o como tal tra-tadas.

Contadoria do Correio do Ceará,ii de Janeiro do 1889.

O contador,

Hermelino Sobral MacaliibaCapitania <lo Porto do Cear»

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Iwra I AVI

De ordom do Illm. Sr. Capitãodo porto, faço sciente que trndósido opprehendido no dia 13 docorrente mez, um escaler, que fa-zia o serviço de]trapixo do porto,sem estar dividamonte arrolado olicenciada por osta capitania, e,como ató hoje nfio tenha 8ppareci-do o seu dono, avzo quo—so noprazo de 30 dias, a contar destadita, Dão o reclamar o fou proprie-tario, pagando a multa, arrola-mento, liança o a dospeza do pre-sento annuncio, so procederá como dito na forma da lei.

Capitania do poito do Ceará em10 de Março de 1889,

O secretario,José J. de Farias Junior.

im&n mm mmm a m&eAs machinás de SINGER verdadeiras tem estampado no braçomme da fabrica--rho Singer Manufacturing Company-o bom asnm cunhado em latào o fixado no braço> ÍQt(j

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DECLA It A ÇA 0 V KCKSS AIIIAManoel Fernandes dc Araujoresidente nesta capital, tendoencontrado no Acarape, demeprovíncia, pessoa dc igual nosta

resultando disto á bertura dccartas e telegra umas, reciproca-mente, d'ora cm diante assignar-se-ha.Manoel Fernandes Correia de A raujo.Fortaleza; 14 dc janeiro de 1889."" i— —

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de Maranguape que no dia 25 do corrente tem aberto as portasteu estabelecimento de instrucção priraaiia o secundaria.

A aula primaria funecionará das 8 1/2 horas da manbSás 11 12e das 2 1/2 da tarde ás 5.

As horas para as aulas do Portuguoz, Francez, GeographiaMathematicas, etc. serão marcadas segundo a conveniência do serviço.

Acceita, também, alumnos internos, medianto*a contribuição de908000 réis trimensaes.

O3 alumnos do curso primário pagarão 380OG róis mensaes, e osdo curso secundário 3-3000 por cada aula.

Os estatutos e regimento interno serão apresentados mais tarde

Maranguape, 22 de Fevereiro do 1889.Francisco Tliomaz ie Soma Peixoto,

(4-8)Director.

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Os quaos com o Exm. Sr. Viscondo de Figuoiredo são os encorpo-radoreB.

As entradas serão de 5 °/. Qoacto da subscripção e 5 •/; quan-do for annunciada a assignaturados Estatutos.

As subsequentes entradas nãopoderão sor maiores do 15 '/. como intervallo nunca menor de 60das.

Asubscripcão está aberta paratodas as pessoas que defejaremtomar parte nesta importante in.stituição, no escriptorio dos Srs-Amorim Irmãos «k C.*, no Recife,e no oscriptorio do Exm. Sr. Ba*rão do Ibiapaba, no Ceará, a con-tar desta data /9—10)

A CommiSSãO de Açudese Irrigações, recebe propostas fe-cliadas para a conducção de mate-riae« de Canoa para o açude de Qui-xadá,

O proponente deverá ser pessoaidônea e prestará fiança para o fielcumprimento do contracto

A Commissao não se obriga aacceitar a mais baixa ou qualquer0' tra das propostas, dovendo es-tas serem dirigidas ao Engenheirochefe da Commusão.

Fortaleza, 7 do Janeiro de 1880.

R. J. Callandcr,

Ajudante da Commissao*

IÉIJ

$ej>ois do $z°

GRANDERECOMPENSA

S'o único bsgsitiibaoos (tios cabellos) Inglês ou am*>ricano que pcia nua superioridade, Mobteve uma medalha na Exposição S*\ /1 U(leBruxellaBdelCS-i.Kinf JHvel S / (/ A JLem réstllüir aos cabeUos grisaihos a j/L*/ y AncOr natural. Faz, também cessar lm- yy^i 4Au&>'*^ fmedialamenie a queda dos cabellos. '/ /TÍ,**** ^^ I ^da-llies novo vigor, fal-os crescer ^^abundantemente e torna-os de uma belleza até entaOdes conhe-cida. — Não ê uma tintura. — Encontra-se em viirot t meio» vidrei.nos Cabeleireiros e Negociantes de Perfumaria.

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MARANHÃOCOMMANDANTE PEDRO HYPOLITO DUARTE,

Esperado do Rio de Janeiro no dia 1.* de abril, segui-rá para o Norte depois da demora do costume.

Para cargas e passagens a tratar comOs agentes.

S. R. Cunha O.' <fc

AVISOOs comtvibuintes da Fazenda

Nacional,tendente a imposto de in-dus ti ias e profissões desta cornar-ca, que desejarem entendoi-se como abaixo assignado o encontrarána rua do Major Facundo n ° 26,operiptorio da «Constituição» Fnr¦alt-za 14 de janeiro de 1889

O cobrador da Alfândega,

Manoel Fernandes Correia de Araújo.

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