3 ética em aristóteles
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FILOSOFIAProfessora Erica Frau
ÉTICAEM
ARISTÓTELES
O tema principal da ética de Aristóteles édelimitar o que é o “bem” e o significadoque ele tem para o homem. Somentequem conhece o bem é capaz deencontrar a felicidade, que na filosofiaaristotélica não é um sentimentopassageiro, e sim “obra de uma vidainteira”.
A ÉTICA DE ARISTÓTELES
• Essa afirmação contém duas teses fundamentais da ética aristotélica.
•A primeira: todas as coisas tendem ao bem, o que significa, na doutrina do filósofo, que o bem é a finalidade de todas as coisas.
•A segunda: chega-se ao bem por dois caminhos: a) pelas atividades práticas, isto é, aquelas que contêm seus próprios fins (ética e política); b) pelas atividades produtivas (artes ou técnicas).
•Em relação à ética, o bem leva cada indivíduo a ser capaz de viver com os outros, na polis. Em outras palavras, a ética, no campo individual, prepara terreno para a política, no campo coletivo. Para Aristóteles, a finalidade da política é a busca do bem de todos os homens.
E qual é o bem de todos
os homens? A felicidade,
responde Aristóteles. A
felicidade, porém, não é
um sentimento que
aparece, instala-se e vai
embora; ao contrário, é
“obra de uma vida
inteira”.
AS VIRTUDES: O JUSTO MEIOA virtude (areté) é a expressão maior da excelência de uma pessoa, de
sua integridade, de sua identidade. A paixão, por outro lado, torna-a
confusa, dividida entre desejos contrários, conflitantes, opostos. Alguém
sob o domínio da paixão pode inclinar-se ao vício, que é o excesso ou a
falta da paixão. A virtude é encontrar, pelo uso da razão, o meio-termo
entre esses extremos, que Aristóteles chamou de justo meio.
Suponha-se alguém dominado pelo prazer (que, para Aristóteles, é uma
paixão). Esse alguém pode ser libertino (um dos extremos do prazer prazer
em excesso) ou insensível (o extremo oposto: falta de prazer), O justo
meio, aqui, é a temperança, à qual se chega pelo uso da razão.
A virtude, assim, está
ligada à razão. E, como
todo homem é dotado de
razão, todo homem pode
alcançar a virtude. Basta
identificar a paixão que o
domina, reconhecer seus
extremos e procurar,
racionalmente, seu justo
meio.
Aristóteles entende a
virtude como fruto de um
equilíbrio entre o excesso
e a falta, obtido a partir de escolhas concretas, que
resultam em atos reais. Vejamos
alguns
exemplos...
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A maior de todas as virtudes, diz Aristóteles, é a
justiça. Sua força sobre as demais consiste em sua perfeição, porque quem é justo projeta-se mais
para o outro do que para si mesmo. Em outras
palavras, tudo que protege o conjunto dos
indivíduos (a sociedade) é mais importante do que
aquilo que protege somente um dos membros
dessa sociedade. Por isso, dos males, a injustiça é o maior, pois destrói o tecido social.
Fonte: http://www.coladaweb.com/filosofia/etica-aristoteles