162 d informe xestión recadatoria deputación ourense 2012 · 2016. 7. 15. · informe de...

INFORME DE FISCALIZACIÓN DA XESTIÓN RECADATORIA DE TRIBUTOS, PREZOS

PÚBLICOS E OUTROS DELEGADOS POLOS CONCELLOS NA DEPUTACIÓN DE OURENSE

EXERCICIO 2012

Informe de fiscalización da xestión da recadación tributaria da Deputación de Ourense. Exercicio 2012

Proxecto 1

ÍNDICE

I. INTRODUCIÓN ......................................................................................................... 11

I.1 OBXECTIVOS E ALCANCE ........................................................................................................... 11

I.2. METODOLOXÍA.......................................................................................................................... 11

I.3 LIMITACIÓNS ............................................................................................................................. 12

I.3. NORMATIVA REGULADORA ...................................................................................................... 12

II. ÁMBITO E ORGANISMO XESTOR ............................................................................ 14

II.1. DESCRIPCIÓN DA ÁREA DE TESOURERÍA .................................................................................. 15

II.2. PROCEDEMENTOS UTILIZADOS CON RELACIÓN A DETERMINADOS IMPOSTOS ......................... 16

III. DELEGACIÓNS DE COMPETENCIAS MUNICIPAIS NO ORGANISMO PROVINCIAL... 22

IV. RESULTADO DA XESTIÓN REALIZADA POLA DEPUTACIÓN ................................... 25

IV.1 XESTIÓN E RECADACIÓN ......................................................................................................... 25

IV.2 EXPEDIENTES PENDENTES DE COBRO A 31 DE DECEMBRO DE 2012 ........................................ 30

IV.3 EXPEDIENTES DADOS DE BAIXA NO EXERCICIO 2012 .............................................................. 34

IV.4 OUTRAS MATERIAS .................................................................................................................. 37 IV.4.1 Fraccionamentos e aprazamentos ...................................................................................................... 37 IV.4.2 Inspección ......................................................................................................................................... 37 IV.4.3 Recursos interpostos ......................................................................................................................... 40

IV.5 TAXAS PERCIBIDAS POLA PRESTACIÓN DO SERVIZO ................................................................ 42

V. CONCLUSIÓNS ........................................................................................................ 43

VI. RECOMENDACIÓNS ............................................................................................... 47

ANEXOS ...................................................................................................................... 51

TRÁMITE DE ALEGACIÓNS .......................................................................................... 67

ALEGACIÓNS PRESENTADAS ........................................................................................................... 71

CONTESTACIÓN AS ALEGACIÓNS .................................................................................................... 85


Proxecto 3

ÍNDICE DE CADROS

Cadro 1: Resultado da xestión realizada no 2012 ........................................................................................................ 25

Cadro 2: Resumo do proceso de xestión 2008-2012 .................................................................................................... 26

Cadro 3: Propostas de baixa 2008-2012 ..................................................................................................................... 27

Cadro 4: Eficacia recadatoria 2008-2012 .................................................................................................................... 27

Cadro 5: Resumo recadación por procedemento recadatorio ........................................................................................ 29

Cadro 6: Resumo recadación en voluntaria e executiva ................................................................................................ 29

Cadro 7: Resumo das recargas, xuros e custas na recadación executiva ....................................................................... 30

Cadro 8: Valores pendentes de cobro a 31-12-12 por ano de orixe .............................................................................. 31

Cadro 9: Valores con debedores ausentes ou descoñecidos ......................................................................................... 33

Cadro 10: Valores con tardanza excesiva na notificación da prema .............................................................................. 33

Cadro 11: Resultados de actuacións inspectoras .......................................................................................................... 39

Cadro 12: Recursos interpostos clasificados por concepto tributario no 2012 ............................................................... 40

Cadro 13: Recursos interpostos clasificados por entidades locais no 2012: ................................................................... 41


Proxecto 5

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Recadación total segundo o tipo do procedemento liquidatorio ................................................................... 29

Gráfico 2: Recadación en voluntaria e executiva .......................................................................................................... 30


Proxecto 7

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo 1. Delegacións vixentes no 2012 ................................................................................................................... 53

Anexo 2. Xestión do exercicio 2012 por entidades ................................................................................................... 54

Anexo 3. Xestión do exercicio 2012 por conceptos ................................................................................................... 55

Anexo 4. Recadación executiva por conceptos .......................................................................................................... 56

Anexo 5. Mostra de valores pendentes de cobro a 31 de decembro .......................................................................... 56

Anexo 6. Mostra de valores dados de baixa no exercicio ......................................................................................... 58

Anexo 7. Aprazamentos xestionados por entidades locais no 2012 ........................................................................... 60

Anexo 8. Aprazamentos xestionados por conceptos no 2012.................................................................................... 61

Anexo 9. Diferenzas por entidades e causas nos aprazamentos xestionados no 2012 ................................................ 61

Anexo 10. Axustes nos aprazamentos xestionados no 2012 ....................................................................................... 62

Anexo 11. Xestión realizada polos concellos e outras entidades segundo os datos corrixidos ...................................... 63

Anexo 12. Taxas percibidas pola prestación do servizo aos concellos e outras entidades ............................................. 64


9

ABREVIATURAS

AEAT Axencia Estatal de Administración Tributaria

BOE Boletín Oficial do Estado

BOP Boletín Oficial da Provincia de Ourense

DXT Dirección Xeral de Tráfico

DOG Diario Oficial de Galicia

GTT Gestión Tributaria Territorial

IAE Imposto sobre Actividades Económicas

IBI Imposto sobre Bens Inmobles

IBICES Imposto sobre Bens Inmobles de Características Especiais

IBIR Imposto sobre Bens Inmobles Rústicos

IBIU Imposto sobre Bens Inmobles Urbanos

ICIO Imposto sobre Construción, Instalacións e Obras

IVTM Imposto de Vehículos de Tracción Mecánica

IIVTNU Imposto sobre o Incremento do Valor dos Terreos de Natureza Urbana

TRLFL Texto refundido da Lei de Facendas Locais

Informe de fiscalización da xestión recadatoria de tributos, prezos públicos e outros delegados polos concellos na Deputación de Ourense. Exercicio 2012

Informe 11

I. INTRODUCIÓN

De conformidade co establecido na Lei 6/1985, do 24 de xuño, do Consello de Contas de Galicia, o

Pleno da Institución, en sesión celebrada o 20 de decembro de 2013, acordou incluír no seu

programa anual de actuacións para 2014 a fiscalización levada a cabo pola Deputación Provincial

de Ourense respecto ás materias delegadas polos concellos no ente provincial relativos á xestión,

inspección e recadación de tributos, prezos públicos e outros ingresos de dereito público, tanto en

período voluntario como en vía executiva para o exercicio 2012.

I.1 OBXECTIVOS E ALCANCE

O ámbito subxectivo da fiscalización acada a 84 concellos dos 94 existentes na provincia e a 2

consorcios, quedando excluídos 10 concellos que non teñen delegada ningunha competencia.

O ámbito obxectivo da fiscalización abarca a xestión, inspección e recadación de tributos, prezos

públicos e outros ingresos de dereito público, tanto do organismo provincial como dos derivados por

delegación polos concellos tanto en período voluntario como en vía executiva.

A fiscalización abarca os seguintes aspectos:

- Revisión do cumprimento da normativa aplicable nas materias obxecto de fiscalización.

- Comprobación da fiabilidade dos rexistros contables, verificando o cumprimento dos principios

e normas establecidas nas instrucións contables.

- Análise dos procedementos e as medidas de control interno aplicadas pola Entidade en orde a

garantir unha adecuada xestión económico-orzamentaria.

- Comprobación da fiabilidade da aplicación informática da xestión tributaria.

O período temporal da fiscalización, exercicio 2012, estendeuse a aqueles exercicios (anteriores e

posteriores) que se consideraron necesarios para a consecución dos obxectivos previstos.

I.2. METODOLOXÍA

Coa finalidade de conseguir o obxectivo sinalado, o exame realizouse tendo en conta a previsión

normativa para comprobar o seu seguimento, a partires dos rexistros que figuran na aplicación

informática do organismo. Con esta finalidade, a análise nos seguintes aspectos:

1) Competencias delegadas polos concellos no organismo da Deputación provincial e

comprobación mediante mostra do cumprimento do procedemento seguido polo organismo

delegante e o delegado.


Informe 12

2) Datos xerais da recadación das débedas derivadas das competencias obxecto de delegación,

tanto en período voluntario coma executivo.

3) Exame dos expedientes que, rematado o período executivo, continúan pendentes de cobro, co

obxectivo de comprobar, mediante mostra estatística, que se tiveron en consideración os

procedementos previstos na normativa coa finalidade de obter o seu cobro e que o seu rexistro

reflicte a situación real dos mesmos.

4) Exame dos expedientes dados de baixa coa finalidade de comprobar, mediante mostra

estatística, que se levaron a cabo os trámites previstos na normativa e que o seu rexistro concorda

coa situación real dos expedientes

5) Solicitudes e resolucións de aprazamentos / fraccionamentos no exercicio 2012, expresados

por entidades locais e conceptos tributarios.

6) Plan de inspección e control tributario do exercicio e resultados obtidos da inspección de

tributos e outros recursos públicos.

7) Con relación ao recursos interpostos contra actos e liquidacións practicadas pola Deputación,

situación dos finalizados no 2012, motivo que o orixina o recurso; dos recursos pendentes a

agrupación por ano de interposición e por tipo.

8) Con relación as taxas de xestión e recadación cobradas pola Deputación pola prestación do

servizo delegado polos concellos, a comprobación de que se están a liquidar as taxas de acordo cos

criterios establecidos na ordenanza fiscal reguladora, mediante selección dunha mostra de concellos.

O exame da xestión recadatoria de tributos, prezos públicos e outros recursos tributarios

desenvolvida pola Deputación de Ourense no exercicio 2012 basease na información que se deriva

da súa aplicación informática, a cal é obxecto de análise, mediante o rexistro dos distintos actos que

se recollen nos expedientes fiscalizados.

I.3 LIMITACIÓNS

O persoal da Deputación de Ourense prestou a colaboración necesaria para a realización dos

traballos de campo, finalizando no prazo establecido polo Consello de Contas de Galicia, o 27 de

xullo de 2015.

I.3. NORMATIVA REGULADORA

A normativa reguladora da materia obxecto de fiscalización inclúese, fundamentalmente, nas

seguintes disposicións:


Informe 13

LEXISLACIÓN ESTATAL

- Constitución Española do 27 de decembro de 1978 (BOE nº 311, do 29 de decembro).

- Carta Europea de Autonomía Local, do 15 de outubro de 1985 (BOE nº 47, do 24 de febreiro

de 1989).

- Lei 7/1985, do 2 de abril, reguladora das bases do réxime local (BOE nº 80, de 3 de abril).

- Lei 30/1992, do 26 de novembro, de réxime xurídico das administracións públicas e do

procedemento administrativo común (BOE nº 285, do 27 de novembro).

- Lei 58/2003, do 17 de decembro, Xeral Tributaria (BOE nº 302, do 18 de decembro).

- Lei 47/2003, do 26 de novembro, Xeral Orzamentaria (BOE nº 284, do 27 de novembro).

- Real Decreto Lexislativo 1/2004, do 5 de marzo, polo que se aproba o texto refundido da Lei

do Catastro Inmobiliario (BOE nº 58, do 8 de marzo).

- Real Decreto Lexislativo 2/2004, do 5 de marzo, polo que se aproba o texto refundido da Lei

reguladora das facendas locais (BOE nº 59, do 9 de marzo).

- Lei 39/2010, do 22 de decembro, de orzamentos xerais do Estado para 2011 (BOE nº 311, do

23 de decembro) (prorrogados para 2012 ata o 30 de xuño).

- Lei 2/2012, do 29 de xuño, de orzamentos xerais do Estado para 2012 (BOE nº 156, do 30 de

xuño) (en vigor dende o 1 de xullo).

- Real Decreto 939/2005, do 29 de xullo, polo que se aproba o Regulamento Xeral de

Recadación (BOE nº 210 do 2 de setembro).

- Real Decreto 417/2006, do 7 de abril, polo que se desenvolve o texto refundido da Lei do

Catastro Inmobiliario, aprobado polo Real Decreto Lexislativo 1/2004 (BOE nº 97, do 24 de abril).

- Real Decreto 1065/2007, do 27 de xullo, polo que se aproba o Regulamento Xeral das

actuacións e dos procedementos de xestión e inspección tributaria e de desenvolvemento das

normas comúns dos procedementos de aplicación dos tributos (BOE nº 213, do 5 de setembro).

- Real Decreto 20/2011, do 30 de decembro, de medidas urxentes en materia orzamentaria,

tributaria e financeira para a corrección do déficit público (BOE nº 315, do 31 de decembro).

LEXISLACIÓN AUTONÓMICA

- Estatuto de Autonomía de Galicia (DOG número 101, do 1 de outubro do 1981).

- Lei 5/1997, do 22 de xullo, de Administración local de Galicia (DOG número 149, do 5 de

agosto).


Informe 14

- Lei 11/2011, do 27 de decembro, de Orzamentos xerais da Comunidade Autónoma de Galicia

para o ano 2012 (DOG do 30 de decembro).

LEXISLACIÓN DE CONTROL EXTERNO

- Lei orgánica 2/1982, do 12 de maio, do Tribunal de Cuentas (BOE nº 121, do 21 de maio).

- Lei 6/1985, do 24 de xuño, do Consello de Contas de Galicia (DOG nº 130, do 9 de xullo).

- Regulamento de réxime interior do Consello de Contas de Galicia do 25 de xuño de 1992 (DOG

138, do 7 de xullo).

NORMATIVA ESPECÍFICA DA DEPUTACIÓN DE OURENSE

- Ordenanza fiscal reguladora da taxa por prestación do servizo provincial de recadación de

tributos municipais (BOP nº 98 do 30 de abril de 1993).

- Ordenanzas fiscais dos concellos da Provincia de Ourense.

- Convenio marco de cooperación entre a Deputación Provincial e os concellos da provincia para a

prestación pola Deputación Provincial, en réxime de competencia delegada, do servizo de inspección

dos tributos municipais (BOP nº 229 do 8 de outubro de 2011).

- Convenio marco de cooperación entre a Deputación Provincial de Ourense e os concellos da

provincia para a prestación por parte da Deputación Provincial, en réxime de competencia delegada

e con carácter intermunicipal, do servizo de recollida de residuos sólidos urbanos nos municipios que

se adhiran (BOP nº 3 do 4 de xaneiro de 2013).

II. ÁMBITO E ORGANISMO XESTOR

Segundo datos do Instituto Nacional de Estatística, a provincia de Ourense a 1 de xaneiro de 2012

contaba cunha poboación de dereito de 330.257 habitantes distribuídos en 92 concellos. Do total,

49 concellos tiñan delegadas competencias na Deputación de Ourense, representando unha

poboación de 99.183 habitantes, equivalente ao 30,03 por cento do total provincial, tal como se

recolle no apartado III.Delegacións de competencias. Pola súa parte, os restantes 43 concellos cunha

poboación de 231.074 habitantes, é dicir, o 69,97 por cento da provincia, non fixeron uso da

delegación de competencias no citado organismo. Ademais, en 2012 formaban parte do censo das

Entidades Locais da provincia de Ourense 13 consorcios, 1 entidade local menor e 12

mancomunidades; destas 2 fixeron uso da delegación de competencias a favor da Deputación

Provincial (Consorcio de Bombeiros de A Limia e o Consorcio Contra Incendios e Salvamento de

Valdeorras).


Informe 15

II.1. DESCRIPCIÓN DA ÁREA DE TESOURERÍA

A Tesourería da Deputación Provincial de Ourense, integra dous grandes servizos ou áreas de

traballo, por un lado o Servizo de tesourería e por outro, o Servizo de recadación.

O Servizo de tesourería, asume as funcións de manexo e custodia de fondos, valores e efectos da

Entidade.

O Servizo de recadación provincial, ocúpase da xestión, inspección e recadación dos ingresos de

dereito público das entidades locais da provincia, que tiveran delegadas estas funcións na

Deputación Provincial de Ourense.

Como servizos de maior relevancia, pódense sinalar os de xestión tributaria, de recadación, de

inspección tributaria, de información tributaria e servizos de xestión catastral.

A mencionada área presta servizo a 49 concellos dos 92 que existen na provincia, é dicir, máis da

metade dos mesmos e dous consorcios.

Para elo conta cos seguintes medios persoais e materiais:

Medios persoais: 24 persoas de plantilla, de acordo cas seguintes categorías: 1 tesoureiro, 1

xestor de administración, 1 oficial de tesourería, 1 oficial de administración, 1 xefe de servizo da

xestión tributaria e recadación, 1 adxunto ao xefe do servizo de xestión tributaria e recadación, 1

xefe de negociado de xestión tributaria, 3 oficiais de administración, 4 auxiliares de oficina, 1 xefe

de negociado de recadación, 1 oficial de administración, 5 auxiliares de oficina.

Hai 2 oficinas de recadación:

- Oficina de recadación de Vilamartín de Valdeorras, con 1 xefe de oficina de xestión tributaria e

recadación e 1 auxiliar de xestión tributaria e recadación.

- Oficina de recadación de Viana do Bolo, con 1 auxiliar de oficina.

Si comparamos o número de concellos delegantes das materias de xestión e recadación tributaria,

prezos públicos e outros no organismo da Deputación, 49 concellos, co número de persoas que

realizan actividades relacionadas coa delegacións, 24 persoas, resulta unha ratio de 2,04 concellos

por persoa.

Se consideramos a poboación dos concellos delegantes, 99.183 habitantes, a cada traballador/a do

Servizo de Recadación correspóndelle unha ratio de 4.132,63 persoas.

Medios materiais: Todas as oficinas contan con mobiliario e equipos informáticos propios. A

aplicación informática de información tributaria foi adquirida pola Deputación á empresa T. Systems


Informe 16

S.A. pertencente ao grupo Deutsche Telekom no exercicio 2006, poñéndose en practica desde o

exercicio 2007, non constando informe de auditoría sobre funcionamento da aplicación informática.

Así mesmo, a Deputación Provincial ten un contrato administrativo coa empresa Gestión Tributaria

Territorial, SA (GTT), para a prestación de servizos de asistencia ao servizo provincial de recadación

en materia de inspección tributaria. Esta aplicación someteuse a un proceso de auditoría respecto

dos tratamentos de datos de carácter persoal, realizado pola consultora ACE&NIU CONSULTING, SL,

dispoñendo, polo tanto, dun informe de cumprimento respecto das medidas de seguridade, técnicas

e organizativas establecidas en dita normativa, realizándose formación aos usuarios, mediante a

entrega de manuais, instrucións e circulares e a impartición de cursos de formación.

II.2. PROCEDEMENTOS UTILIZADOS CON RELACIÓN A DETERMINADOS IMPOSTOS

O art. 2 do TRLRFL recoñece ás Entidades Locais a posibilidade de obter distintos recursos

financeiros para atender as súas competencias. Entre eles, atópanse os cualificados como ingresos

de dereito público, formados principalmente polos tributos (taxas, impostos e contribucións

especiais), se ben tamén se inclúen outros recursos, como os prezos públicos ou multas e sancións.

A recadación obtida no exercicio faise efectiva mediante dous procedementos liquidatorios: ingreso

por recibo e ingresos por outras liquidacións.

O procedemento de ingreso por recibo é o procedemento normal ou típico na exacción dos

tributos municipais e aplícase nos impostos obrigatorios, isto é o IAE, IBI e IVTM, así como na

maioría das taxas. Así se configura na propia Lei reguladora das facendas locais. Consiste na

elaboración previa das matrículas do imposto de que se trate, as cales consisten nunha relación de

contribuíntes e elementos tributarios que permiten a determinación da cota líquida. A elaboración

das matrículas é competencia de organismos estatais: así a do IAE procede da Axencia Estatal de

Administración Tributaria, a do IBI da Dirección Xeral do Catastro, as do IVTM das Xefaturas

Provinciais de Tráfico; ou dos propios concellos ou outras entidades locais no caso das taxas. A

Deputación colabora na depuración de incidencias e na tramitación de altas e baixas para

establecer as matrículas definitivas. Unha vez establecidas estas, comunicadas á Deputación polos

citados organismos e expostas ao público en cada entidade local, comeza propiamente o proceso

recadatorio, mediante a emisión e posta en circulación dos recibos, co envío aos contribuíntes dos

mesmos. Este procedemento permite unha maior axilidade na xestión, dado que, unha vez que un

contribuínte queda incluído na matrícula dalgún destes tributos, a exacción dos mesmos para os

anos seguintes é automática ata que se produza algunha modificación.


Informe 17

O ingreso mediante liquidación, xa sexa esta procedente da propia Deputación ou ben unha

autoliquidación (feita polo suxeito pasivo), procede cando non é posible o ingreso por recibo,

concretamente:

- Cando se da de alta un inmoble, vehículo ou actividade económica, caso no que é necesario,

por ser a primeira vez, establecer os elementos tributarios e liquidar o tributo, xirando entón a

liquidación ao contribuínte, que xa quedará incluído na matrícula para os anos seguintes, nos que

xa ingresará por recibo.

- Cando se trate de tributos de produción instantánea e non periódica, como o ICIO ou o

IIVTNU.

- Cando se trate de liquidacións que se derivan de actuacións inspectoras, resolución de

recursos, rectificacións ou outros procedementos similares.

- Cando se trate da exacción de sancións de tráfico ou de prezos públicos.

- No caso dos ingresos polo procedemento executivo ou de prema.

Os ingresos de dereito público de maior importancia, pola capacidade recadatoria e polo número de

suxeitos afectados, son os impostos. As entidades locais contan cos seguintes:

1. De esixencia obrigatoria en todos os concellos:

- Imposto sobre Bens Inmobles (IBI), que grava aos titulares dos bens inmobles (urbanos,

rústicos e de características especiais) situados no territorio municipal, atendendo ao seu valor

catastral.

- Imposto sobre Actividades Económicas (IAE), que grava o exercicio de calquera actividade

económica en territorio nacional, debendo abonarse unha cota municipal, provincial ou nacional,

segundo o ámbito en que se desenvolva tal actividade empresarial, profesional ou artística.

- Imposto sobre os Vehículos de Tracción Mecánica (IVTM), que grava a titularidade dos

vehículos de tracción mecánica aptos para circular polas vías públicas.

No que se refire a súa xestión, estes tres impostos presentan como característica común que son

impostos de natureza censual, correspondendo a parte de formación de censos ou matrícula á

Administración estatal, a través do Catastro (IBI), da AEAT (IAE) ou da Dirección Xeral de Tráfico

(IVTM).

Polo seu carácter censual, a primeira liquidación destes impostos realizase previa declaración do

contribuínte, mentres que as segundas e sucesivas liquidacións realízanse de xeito colectivo,

mediante edictos, non sendo que se teñan producido modificacións significativas na base impoñible


Informe 18

dos mesmos. No caso de alteracións que afecten á esixencia do imposto, debe ser o contribuínte

quen comunique tales cambios, sen prexuízo das competencias de comprobación da Administración

tributaria. A remuneración é instantánea, a 1 de xaneiro, pero prevense supostos de baixa que

permiten pagos trimestrais no caso do IAE e do IVTM.

Aos concellos corresponde a xestión tributaria dos tres impostos de esixencia obrigatoria.

2. De esixencia potestativa para os Concellos:

Son os Impostos sobre Instalacións, Construcións e Obras (ICIO) e o Imposto sobre o Incremento do

Valor dos Inmobles de Natureza Urbana (IIVTNU), coñecido como Imposto sobre Plusvalías. O

primeiro grava a realización de calquera obra, instalación ou construción no termo municipal que

esixa a obtención dunha licenza urbanística, e calculase en atención ao custe de execución das

actuacións gravadas. O IIVTNU grava un posible incremento de valor dos terreos de natureza

urbana, cando son transmitidos a propiedade ou outros dereitos reais sobre ditos terreos.

Como impostos de esixencia potestativa, é preciso que o Concello aprobe unha ordenanza fiscal que

regule os mesmos. En xeral, poden ser esixidos en réxime de declaración-liquidación

(autoliquidación) ou declaración, se ben o ICIO ten como peculiaridade que require dunha

liquidación definitiva unha vez rematadas as instalacións, construcións e obras que resulten

gravadas por este imposto, xa que só nese momento se pode calcular a súa base impoñible de xeito

definitivo.

En canto aos procedementos seguidos na Deputación de Ourense respecto da aplicación destes

tributos, cómpre destacar, respecto de cada un deles:

Imposto sobre Bens Inmobles (IBI)

A xestión do IBI realizábase no exercicio a fiscalizar polo Servizo de Xestión Catastral encargándose

da tramitación de expedientes de cambio de dominio, modelo 901, e de alteracións catastrais,

modelos 902, 903 e 904, así como da información catastral e do asesoramento e atención ao

público en asuntos catastrais.

1. A xestión do IBI realizase a partir da información facilitada pola Dirección Xeral do Catastro, a

través do padrón catastral e do resto de información sobre alteracións de orde física, xurídico ou

económico producidas sobre os bens inmobles suxeitos a este imposto, segundo o establecido no

Real decreto 417/2006, polo que se desenvolve a Lei do catastro inmobiliario.

No caso de que tivera lugar unha alteración catastral, emitise unha nova liquidación, ben dirixida a

un novo debedor ben polas novas débedas tributarias resultantes. Se non hai coincidencia entre o

debedor tributario e o titular catastral, acreditada despois da elaboración dos padróns, a Deputación


Informe 19

devolverá o imposto percibido ao suxeito pasivo e comunícalle a rectificación á Dirección Xeral do

Catastro.

2. As variacións de orde física, económica ou xurídica nos bens gravados terán efectividade

desde o día primeiro do ano seguinte a aquel en que se produciron os feitos, actos ou negocios que

orixinaron a incorporación ou modificación catastral, con independencia do momento en que se

notifiquen.

Os titulares catastrais están obrigados a presentar declaración de alta, baixa ou variación polas

alteracións dos bens que teñan transcendencia para a liquidación do imposto non sendo casos en

que as modificacións da titularidade se produzan pola transmisión de dominio formalizada en

escritura pública e se acredite a referencia catastral do inmoble transmitido, nos termos expresados

na Lei do catastro inmobiliario.

A Deputación facilitaralles aos notarios, un informe das débedas pendentes por IBI do inmoble a

transmitir, para advertir sobre a responsabilidade do adquirente por afección de bens ao pagamento

das débedas polo devandito imposto.

A base liquidable fixaraa o Catastro nos procedementos de valoración colectiva. Nos procedementos

de declaración, comunicación, solicitude, corrección de discrepancias e inspección catastral, a base

liquidable poderana determinar os concellos, ou a Deputación exercendo funcións delegadas por

aqueles, segundo o previsto no artigo 77.3 do TRLFL.

3. Os datos contidos no padrón catastral e demais documentos relativos ao imposto deberán

figurar nas listas cobratorias, documentos de ingreso e xustificantes de pago do IBI.

Unha vez que se conta con todos os datos facilitados pola xerencia do catastro, é preciso incorporar

o padrón e proceder á xestión de datos na aplicación informática. Cargándose separadamente de

acordo coa súa natureza e obxecto: urbana, rústica e características especiais.

1. O padrón anual recíbese da Xerencia do Catastro aprobado, en febreiro, e realízase a carga

inicial na aplicación informática, incorpóranse os datos da cinta do primeiro trimestre (xunto cos

tipos impositivos e beneficios fiscais aprobados nos Concellos, a aplicar no correspondente

exercicio).

2. Procédese a carga dos obxectos tributarios, cruzando datos (referencias que non existían,

baixas, etc.), e realizase manualmente unha depuración de datos (por exemplo, dous contribuíntes

con distinto nome e o mesmo NIF). Para iso faise unha comparación dos datos do Catastros cos xa

existentes na Deputación e cos cambios de titularidade (modelo 901), remitidos pola Xerencia do

Catastro mensualmente ao Deputación e das declaracións presentadas por portelo.


Informe 20

3. Revísanse os datos das domiciliacións (datos de recadación) e de beneficios fiscais (tamén os

estatais).

4. Deste xeito quedarían cargados os obxectos tributarios (Padrón definitivo) e pasaríase a

xeración de recibos xa incorporando todos os cálculos (exencións, bonificación, etc).

- En IBI urbana, emítese un recibo por cada referencia catrastral, xeran un número fixo por

inmoble, pero pódense agrupar notificacións de recibos por contribuíntes.

- En IBI rústica agrúpanse todas as referencias catastrais por persoa.

A incorporación dos datos das restantes cintas trimestrais realízase posteriormente, unha vez

finalizado o prazo de pago en voluntaria, realizando novamente as revisións dos datos para

depuracións, baixas, etc, xa descritas. Os recibos que non cumpren con todos os requisitos precisos

para a notificación conforme á normativa, como por exemplo a falta do número de identificación

fiscal, dando como resultado que os que non se cobren en voluntaria haberá que darlles a baixa sen

que poidan pasar a executiva ao carecer de datos esenciais para a súa notificación.

Tamén é de destacar que na aplicación non está incorporada a xestión das taxas, de xeito que non é

posible o cruce de datos dos contribuíntes do IBI cos de taxas coma as de abastecemento auga,

recollida de lixo, sumidoiro, etc..

Imposto sobre Actividades Económicas (IAE)

A xestión censual do IAE, as persoas e entidades deben darse de alta no censo de empresarios e

profesionais deben declarar todas as actividades económicas que desenvolvan, así como, no seu

caso, os establecementos ou locais na que as levan a cabo, mediante a declaración censual,

modelos 036-037. Iso con independencia de que, se ademais a entidade está obrigada ao pago do

IAE terá que presentar o modelo 840 (declaracións do imposto de alta, baixa ou variación) e, no seu

caso, o modelo 848 (comunicación do importe neto da cifra de negocios). Partindo dos datos

recollidos nos citados modelos, xunto cos que figuran noutras declaracións como o Imposto de

Sociedades, o Imposto sobre a Renda de non residentes ou a declaración informativa de entidades

en réxime de atribución de rendas, a AEAT elabora unha matrícula provisional.

En canto a xestión realizada pola Deputación, nesta fase inicial a AEAT remite aos concellos a

matrícula provisional e a definitiva á Deputación. Esta matrícula cárgase na aplicación informática e

remítese aos concellos para a súa exposición pública. Se hai reclamacións contra a lista, preséntanse

ante a AEAT. A AEAT remite a matrícula definitiva, que novamente se envía a cada concello para a

súa exposición.

Simultaneamente, cárgase na aplicación e emítense os recibos.


Informe 21

Cada trimestre recíbese unha cinta con altas, baixas e modificacións. Con relación ás modificacións,

compróbase por que cantidade se liquidou o imposto, para verificar se se mantén ou non o seu

importe; e en relación ás baixas, verificase se se cobrou ou está pendente de cobramento algunha

cota dalgún suxeito que figure como baixa, anúlase o pendente de cobramento ou realizase unha

devolución de ingresos indebidos. No caso de que se interpoña algún recurso, é competente para

ditar resolución a AEAT. Se o recurso dá lugar á anulación dunha liquidación respecto da cal xa se

materializou un ingreso, procédese a realizar de oficio unha devolución de ingresos indebidos.

Para facilitar o cálculo dos recibos, na aplicación informática cárganse as exencións, así como os

beneficios fiscais xenéricos e os potestativos de cada concello e o coeficiente de situación de cada

rúa. Todos os cambios nos coeficientes de situación publícanse no BOP.

Imposto sobre Vehículos de Tracción Mecánica (IVTM)

No caso do IVTM, a Dirección Xeral de Tráfico, DXT, envía ficheiros mensuais que se procesan e se

incorporan ao padrón. Ademais dos ficheiros mensuais, recíbense informes semestrais co padrón

vivo a 1 de xaneiro e a 1 de xullo, que se cruzan co padrón do Deputación a efectos de posibles

depuracións, (casos de baixas producidas de xeito retroactivo, por acreditar o contribuínte ante a

DXT que tivo lugar antes do 31 de decembro, que non figuran orixinariamente na cinta de xaneiro).

En caso de cambio de domicilio, é o contribuínte o que ten a obriga de informar da devandita

variación á DXT.

Unha vez aprobado o padrón, emítense as cartas de pago e envíase, en soporte electrónico, a cada

concello para a súa exposición pública, que comeza o mesmo día que se inicia o período de pago

voluntario.

Na aplicación informática introdúcense os beneficios fiscais que cada concello aplica a cada tipo de

vehículo, o código JPT (os datos que manda na cinta a DXT) e as tarifas de cada concello.

A Deputación comunica á DXT os recibos non pagados para que non se autoricen cambios de

titularidade dos vehículos.

Imposto sobre o Incremento de Valor dos Terreos de Natureza Urbana (IIVTNU)

O sistema de xestión tributaria da Deputación de Ourense aínda que está configurado para a xestión

deste imposto, mais non consta a súa delegación no ente provincial.

Imposto sobre Construcións, Instalacións e Obras

A remuneración do ICIO ten lugar pola realización de construcións, instalacións ou obras que

precisen dunha licenza, de obras ou urbanística, que deba expedir o concello. Tanto se se concede a

licenza coma se non se solicita ou é denegada, pero se realiza o feito impoñible, debe practicarse


Informe 22

unha liquidación provisional en atención ao orzamento da actuación de que se trate. Unha vez

rematada a construción, instalación u obra, e tendo en conta o custo real e efectivo, o concello

modificará a base impoñible practicando a correspondente liquidación definitiva, esixindo do suxeito

pasivo ou reintegrándolle, no seu caso, o importe que corresponda.

Este imposto figura incluído no plan de inspección do exercicio para determinados concellos e

contribuíntes.

III. DELEGACIÓNS DE COMPETENCIAS MUNICIPAIS NO ORGANISMO PROVINCIAL

A formalización das delegacións realízase mediante tres procedementos:

- En primeiro lugar, mediante simple aceptación pola Deputación (por acordo do seu Pleno) das

delegacións feitas nos acordos previos dos respectivos plenos dos municipios delegantes, acordos

que xa regulan por si mesmos todos os termos e condicións da delegación.

- En segundo lugar, mediante a realización de convenios bilaterais entre cada concello dos que

delegan e a Deputación, previos acordos dos plenos das entidades.

- E, por último, a Deputación dispón, como instrumento para levar a cabo as cesións, dun

“convenio marco de cooperación entre a Deputación de Ourense e os concellos da provincia para a

prestación, por parte da Deputación, en réxime de competencia delegada e con carácter

intermunicipal, do servizo de recollida de residuos sólidos urbanos nos municipios que se adhiran”.

A pesares da súa denominación, que non fai referencia algunha á delegación da xestión e

recadación de tributos ou outros ingresos de carácter municipal, na cláusula cuarta deste convenio

regúlase esta materia extensamente, facendo mención dos conceptos que poden ser obxecto de

cesión, das competencias asumidas, da compensación a recibir, etc.. Ademais, vincúlase a cesión

destas competencias á de xestión de residuos sólidos urbanos. De acordo co prescrito na Lei de

facendas locais resultaría mais adecuado a regulación desta materia mediante unha ordenanza fiscal

e non a través dun convenio marco sobre residuos sólidos urbanos.

No Anexo I recóllese o detalle, aportado pola Deputación, das delegacións en vigor no exercicio

2012, reflectíndose os entes delegantes, así como os tributos e competencias delegadas.

En relación coa información que se deriva das delegacións, débese sinalar o seguinte:

- Se ben hai 49 concellos con delegacións dos 92 que existen na Provincia, tan só 43 teñen

delegacións significativas, mentres que dos 6 restantes Castrelo de Miño e Pereiro de Aguiar, só

teñen cedidas dúas taxas; Laza e Nogueira de Ramuín só teñen delegado o IAE; Melón, só


Informe 23

delegada a recadación executiva de anos anteriores; e o de San Cibrao das Viñas, só ten a

depuración da taxa da auga.

- Non constan datos de dous consorcios que si figuran noutra relación remitida relativa aos

premios de cobranza percibidos pola Deputación pola prestación deste servizo, concretamente o

Consorcio de Bombeiros de A Limia e o Consorcio de Incendios de Valdeorras. As cantidades

recadadas por conta destas dúas entidades no 2012, presumiblemente taxas, non superan os

30.000 euros en ningún dos casos.

- As taxas que se recollen na columna de “outras taxas” son unicamente a de entrada de

vehículos pola beirarrúa (coñecida popularmente como vaos) e a de sumidoiros, sen que haxa

referencia a ningunha outra. Tampouco hai referencia algunha ao IIVTNU (Imposto sobre o

incremento de valor dos terreos de natureza urbana, coñecido como “plusvalías”).

- No que atinxe ás competencias de inspección, existe un Convenio marco de cooperación entre

a Deputación e os concellos da Provincia para a prestación, por delegación, do servizo de inspección

de tributos municipais ao que figuraban adheridos no exercicio 2012 oito concellos: Barbadás,

Carballeda de Valdeorras, Entrimo, Xinzo de Limia, Lobeira, Melón, Muíños e Viana do Bolo. A

delegación atinxe ao IAE, o ICIO e á taxa relativa á utilización privativa ou aproveitamentos

especiais constituídos no solo, subsolo e voo das vías públicas a favor das empresas explotadoras de

servizos de subministración de interese xeral (taxa do 1,5 por cento).

Aos efectos de comprobar como se instrumentaron detalladamente as delegacións vixentes no

2012, obtívose, de xeito aleatorio, unha mostra de seis municipios: San Cibrao das Viñas, Viana do

Bolo, Castrelo de Miño, Xinzo de Limia, Laza e Barbadás. Os resultados da comprobación foron os

seguintes:

San Cibrao das Viñas: Ten cedido tan só a xestión e recadación da taxa pola prestación do

servizo municipal de control de vertidos de augas residuais procedentes dos parques industriais do

municipio. Consta o acordo do Pleno do Concello, do 26 de xaneiro de 2012, a aceptación por

acordo do Pleno da Deputación, do 27 de xaneiro de 2012, e a publicación no BOP do 3 de febreiro

de 2012, do convenio no que se instrumenta.

Viana do Bolo: Ten cedidos todos os tributos de exacción obrigatoria mais a taxa do lixo,

segundo consta no cadro. Tamén ten cedida a taxa por entradas de vehículos e reservas da vía

pública para aparcamento exclusivo, aínda que non consta no cadro de delegacións vixentes no

2012 que achegou a Deputación. Consta acordo do Pleno do Concello, do 15 de decembro de

2008, acordo de aceptación do Pleno da Deputación, do 23 de xaneiro de 2009, así como a


Informe 24

publicación no BOP e no DOG Non existe convenio, regulándose os termos da delegación no propio

acordo do Concello.

Castrelo de Miño: Ten cedida unicamente a taxa da auga e do lixo. A delegación vixente para

o 2012 ten a súa base nun convenio entre o Concello e a Deputación celebrado o 01 de xuño 2012,

convenio similar ao convenio marco para a xestión de residuos sólidos urbanos existente a partires

do 2013, citado mais arriba. Porén, non se achegou a documentación relativa ao convenio vixente

no 2012, si non a de adhesión ao convenio marco citado.

Xinzo de Limia: Ten cedidos, segundo consta no cadro, os tributos de exacción obrigatoria

mais a taxa do lixo, téndose formalizada a delegación mediante acordo de adhesión ao convenio

marco da Deputación relativo a residuos sólidos urbanos no exercicio 2007, adhesión que foi

prorrogada mediante acordo do Pleno do Concello do 29 de marzo de 2011. Tamén ten cedida, en

virtude dese mesmo acordo, a taxa por entradas de vehículos e reservas da vía pública para

aparcamento exclusivo, aínda que non consta no cadro de delegacións vixentes no 2012 que

achegou a Deputación, así como o IIVTNU (Plusvalía) desde mediados do 2012, que tampouco

consta no cadro.

Laza: Tan só ten delegado o IAE, mediante acordo do Concello do 24 de febreiro de 1994,

delegación asumida pola Deputación mediante acordo do 26 de maio de 1994 e publicada no BOP

o 27 de agosto de 1994.

Barbadás: Consta no cadro que ten cedidos os impostos obrigatorios. A cesión fíxose

mediante acordo do Pleno do Concello do 25 de febreiro de1999, na que se regulan o contido e as

condicións da cesión. Pero tamén nese acordo se cede a taxa do lixo, que non consta no cadro.

Posteriormente e mediante respectivos acordos do 29 de xullo de 2004 e do 25 de novembro de

2004, delegouse tamén o IIVTNU (plusvalía) e a recadación executiva das sancións de tráfico. Hai,

por tanto, tres conceptos que, estando cedidos, non figuran no cadro. En todos os casos constan as

aceptacións pola Deputación e as publicacións nos boletíns correspondentes.

En resumo, segundo se desprende da análise do cadro de delegacións, da información recibida e da

mostra realizada, cabe destacar o seguinte:

- A delegación de competencias faise por diversos procedementos, sen que exista unha

regulamentación base que a regule e que unifique o procedemento para todos os concellos, o cal

garantiría a claridade, transparencia e igualdade de trato para todos os cedentes.

- Hai conceptos de ingreso cedidos que non figuran no cadro das delegacións vixentes para o

2012 achegado pola Deputación. Atopáronse en tres dos seis concellos da mostra, tal como queda

reflectido anteriormente.


Informe 25

IV. RESULTADO DA XESTIÓN REALIZADA POLA DEPUTACIÓN

IV.1 XESTIÓN E RECADACIÓN

Con relación á xestión e recadación efectuada pola Deputación de Ourense iniciamos primeiramente

unha exposición coa evolución das cifras máis relevantes dos exercicios 2008 a 2012, expresadas en

euros. Pero, como sexa que esta xestión non comeza e finaliza co ano natural, se non que é

continuada no tempo, resulta máis correcto incluír dita contía dentro dun proceso que se recolle no

seguinte cadro, que inclúe tamén os datos dos 4 anos anteriores

Para realizar a análise da actividade recadatoria e de xestión tributaria desenvolvida tivéronse en

conta os datos que figuran no sistema de información tributaria dos servizos provinciais de

Recadación e xestión tributaria.

1. Datos da xestión e recadación total, exercicios 2008-2012

Vistas as entidades que delegan na Deputación a xestión e recadación dos seus ingresos tributarios

ou outros de natureza pública, compre avanzar o resultado da xestión realizada, principalmente no

que se refire á recadación obtida.

Do documento denominado “Estado da evolución e situación dos recursos administrados por conta

doutros entes”, remitido pola Deputación formando parte da conta anual do exercicio 2012, resulta

que a recadación neta obtida no exercicio ascendeu a 17.439.647,60 euros.

Nese mesmo documento recóllense os resultados da xestión realizada durante o ano, que foi a

seguinte:

Cadro 1: Resultado da xestión realizada no 2012

Pdte. da cta. anterior

Cargos do exercicio

Total a xestionar

Ingresos Baixas Total

xestionado Pdte para a

cta. seguinte

12.792.989,94 22.125.094,92 34.918.084,86 17.439.647,60 0,00 17.439.647,60 17.478.437,26

Compre sinalar, en primeiro lugar, que as cantidades que figuran no cadro anterior corresponden á

contabilidade do Ente, isto é, aos datos que elabora a intervención e que posteriormente rende ás

instancias ás que esta obrigado. Non obstante, do Servizo de Recadación, encargado de desenvolver

a xestión no que se refire a recursos doutros entes, obtívose información que obriga a facer as

seguintes apreciacións respecto da contía dos cargos do exercicio que figura no cadro, que ascende

a 22.125.094,92 de euros e que resulta do seguinte proceso:

- O Servizo de Recadación aprobou valores a xestionar dese exercicio por importe de

18.881.588,77 €. Esta contía resulta dos padróns dos diversos tributos e outros ingresos de dereito

público aprobados ao longo do exercicio e postos en circulación para o seu cobro e é a cifra da que

se parte.


Informe 26

- A contía anterior inclúe tamén os valores que corresponden a recursos propios da Deputación,

fundamentalmente o recargo provincial dos recibos do IAE e algunha taxa ou prezo público propios,

que ascenden a 593.789,51 €, os cales se deben deducir desa primeira cifra.

- Por contra, deberíanse sumar á dita primeira cifra un total de 378.981,68 € que corresponden

aos conceptos de recargas por ingresos fóra do prazo voluntario, xuros de mora e custos, que non

figuran nos padróns iniciais pero son ingresos xerados a posteriori a consecuencia do propio proceso

de xestión.

- Por último, neste exercicio 2012 incorporouse unha bolsa de valores de exercicios anteriores

que figuraban pendentes de cobro e que se viñan dando de alta manualmente, no sistema de

rexistro existente ata ese momento, a medida que se viñan cobrando. Como queira que, co fin de

coordinar o rexistro contable da intervención coa aplicación informática instalada no Servizo de

Recadación, considerouse máis axeitado incorporar esta bolsa para que figurase no exercicio toda a

información necesaria. Dita bolsa ascendeu a 3.458.313,98 €.

Tendo en conta estas apreciacións, chégase á contía de 22.125.094,92 € de valores postos en cobro

por conta doutros entes no exercicio.

No que respecta aos ingresos do exercicio, o Servizo de Recadación informa que hai unha serie de

valores que foron recadados no 2011 e contabilizados manualmente no 2012 debido a un desfase

entre o momento da recadación real dos dereitos e a súa incorporación manual á aplicación

informática da xestión e recadación, e cuxa contía ascende a 75.222,28 euros. Deste xeito a

recadación real do 2012 ascendeu a un total de 17.364.425.32 euros. Empregarase esta cantidade

para varios cálculos e comparacións realizadas máis adiante.

Por outra banda, solicitada información sobre a xestión realizada nos catro exercicios anteriores,

resultou o seguinte cadro:

Cadro 2: Resumo do proceso de xestión 2008-2012

Ano Pdte. da conta

anterior Cargo do exercicio

Total a xestionar

Ingresos Baixas Total xestionado Pdte para a

conta seguinte

2008 6.785.288,11 11.973.904,02 18.759.192,13 9.849.415,00 0,00 9.849.415,00 8.909.777,13

2009 8.909.777,13 14.125.017,02 23.034.794,15 13.211.519,06 0,00 13.211.519,06 9.823.275,09

2010 9.823.275,09 14.731.378,79 24.554.653,88 13.874.585,21 0,00 13.874.585,21 10.680.068,67

2011 10.680.068,67 18.212.091,23 28.892.159,90 16.099.169,96 0,00 16.099.169,96 12.792.989,94

2012 12.792.989,94 22.125.094,92 34.918.084,86 17.439.647,60 0,00 17.439.647,60 17.478.437,26

Obsérvase que non existen baixas de valores, de xeito que os expedientes só se dan por finalizados

na medida en que se produce o ingreso, non tendo en conta outras posibles causas de finalización

como serían a insolvencia, posibles erros nas liquidacións, duplicidades, prescricións, etc. No Servizo


Informe 27

de Recadación puntualizaron que si existen propostas de baixa pero que non están aprobadas.

Concretamente as propostas de baixa para estes anos foron:

Cadro 3: Propostas de baixa 2008-2012

Ano Propostas baixa

2008 258.658,70

2009 656.683,60

2010 968.744,42

2011 647.457,02

2012 744.654,97

Isto supón que a cantidade pendente de xestionar para cada ano figura incorrectamente

incrementada na contía das propostas de baixa feitas nos anos precedentes, o cal empeora as

estatísticas de eficacia na recadación. Así, por exemplo, no ano 2012 a porcentaxe do total

xestionado sobre o total a xestionar foi tan só do 49,94 por cento, o cal é manifestamente baixo.

Ademais habería que facer mención da inseguridade xurídica que supón deixar todos estes

expedientes sen finalizar e o incumprimento que supón da Lei de réxime xurídico das

administracións públicas e do procedemento administrativo común, que obriga a finalizar en todo

caso os expedientes administrativos. A actuación correcta consistiría na aprobación, de forma

periódica, das propostas de baixa que procedan, sempre con motivos xustificados e atendendo a

unhas normas e requisitos establecidos previamente a tal fin.

No que atinxe ao recadado en cada exercicio con respecto ao cargado nese mesmo exercicio,

apréciase que a porcentaxe é cambiante, aínda que destaca, por ser especialmente baixa,

precisamente o ano 2012, que se queda en pouco máis do 78 por cento, no marco dun descenso

continuado no período 2010-2012. No cadro seguinte recóllese esta información:

Cadro 4: Eficacia recadatoria 2008-2012

Ano Cargos do exercicio Ingresos Eficacia recadatoria

2008 11.973.904,02 9.849.415,00 82,26%

2009 14.125.017,02 13.211.519,06 93,53%

2010 14.731.378,79 13.874.585,21 94,18%

2011 18.212.091,23 16.174.392,24 88,81%

2012 22.125.094,92 17.364.425,32 78,48%

Para obter o cadro anterior fíxose unha corrección dos ingresos que figuran no Estado de recursos

doutros entes para os anos 2011 e 2012 a causa da contía dos valores recadados no 2011 e

contabilizados no 2012, segundo se sinalou máis arriba.

Atendendo á xestión realizada pola entidade titular dos dereitos recadados, a mesma recóllese no

Anexo 2, do que se debe sinalar o seguinte:


Informe 28

- Os concellos de Cartelle, Verea, Vilar de Barrio, Manzaneda e Oímbra figuran no cadro e, polo

tanto, tamén na información remitida sobre a xestión de recursos doutros entes, cando resulta que

non se realiza xestión algunha desde 1993. O mesmo ocorre con Maceda desde o 2009. Nestes

casos de concellos que tiveron delegada a xestión e deixaron de tela sería razoable que se lles tivese

devolto os valores pendentes no seu momento e dese xeito deixar de figurar na conta, posto que así

daríase por finalizada a encomenda de xestión e os datos responderían á realidade sobre os

concellos delegantes.

- No caso do Concello de A Rúa sucede o contrario, isto é, hai xestión realizada durante o

2012 pero non figura no cadro das entidades delegantes dese ano, o cal se debe, segundo

manifesta o servizo xestor, a que foi a finais do 2012 cando delegaron a recadación das sancións de

tráfico.

Atendendo aos conceptos aos que responde a recadación, xa sexan figuras tributarias ou non, estes

recóllense no Anexo 3, remitido polo ente fiscalizado, ante a imposibilidade de obtelo nós mesmos

do Estado de Recursos doutros Entes, enviado coa Conta Xeral do 2012, fonte da que proceden os

cadros anteriores. Isto é debido a que os conceptos que figuran naquel Estado non responden aos

que realmente corresponderían, debido a erros na imputación da recadación aos seus diferentes

conceptos, xa que ese ano, segundo manifestan no servizo xestor, fíxose un cambio de conceptos na

Intervención.

Á vista do cadro é pertinente sinalar o seguinte:

- Tres conceptos representan practicamente o 75 % (concretamente o 74,79 %) dos ingresos

obtidos no exercicio: IBI urbana, IVTM (imposto de circulación) e taxa de recollida do lixo.

- Os tributos de exacción obrigatoria, isto é, o IBI (nas súas tres variantes), o IAE e o IVTM

representan, así mesmo o 80,08 % dos ingresos do exercicio.

- Dentro do concepto de outras taxas recóllense ata un total de 7 conceptos, tales como as de

entrada de vehículos (vados ou pasaxes permanentes), ocupación da vía pública, ecotaxa, etc. A de

maior contía é a de abastecemento de auga, que representa o 63,72 % da totalidade deste

concepto. Pódese dicir que se observa unha escasa implantación das taxas municipais nos concellos

que teñen cedida a recadación, debido, probablemente, á súa escasa poboación.

No seguinte cadro figura o detalle da recadación total do exercicio segundo o tipo de procedemento

liquidatorio empregado. Débese facer constar que a información remitida refírese á totalidade da

recadación obtida no exercicio polo Servizo de recadación,17.898.340,35 euros, que inclúe a dos

recursos propios da Deputación. Non foi posible obter este detalle unicamente para a recadación de

recursos doutros entes (17.364.425,32 euros). Non obstante enténdese que o cadro é válido, pois a


Informe 29

recadación de recursos propios é relativamente escasa en relación co total e ademais segue o

mesmo patrón que esta.

Cadro 5: Resumo recadación por procedemento recadatorio

Procedemento recadatorio Importe % sobre total

Liquidación por recibo 17.279.253,49 96,54%

Autoliquidacións 22.787,15 0,13%

Liquidacións practicadas 596.299,71 3,33%

Recadación total 17.898.340,35 100,00%

Obsérvase claramente que a recadación por recibo é o procedemento habitual alcanzando o

96,54% e os outros dous, é dicir as autoliquidacións e as liquidacións practicadas son residuais, con

só o 3,46%.

Gráfico 1: Recadación total segundo o tipo do procedemento liquidatorio

2. Recadación executiva

A recadación obtida no exercicio polo procedemento de prema referida a recursos doutros entes

ascendeu a 1.756.420,24 euros, o que supón o 10,12% da recadación obtida da xestión destes

recursos. Para este cálculo non se tiveron en conta os ingresos procedentes do 2011 que se

contabilizaron manualmente no 2012 (75.222,28 euros), segundo se explicou máis arriba. Véxase

no seguinte cadro:

Cadro 6: Resumo recadación en voluntaria e executiva

PROCEDEMENTO CONTÍA %

Recadación en voluntaria 15.608.005,08 89,88%

Recadación en executiva 1.756.420,24 10,12%

Recadación total 17.364.425,32 100,00%

Graficamente:


Informe 30

Gráfico 2: Recadación en voluntaria e executiva

Así mesmo, pódese amosar o detalle das recargas, xuros e costas que integran esa contía total de

recadación executiva, no seguinte cadro:

Cadro 7: Resumo das recargas, xuros e costas na recadación executiva

Concepto Contía %

Importe en voluntaria 1.416.267,67 80,63%

Recargas de executiva 195.207,63 11,11%

Xuros 89.663,32 5,11%

Costas 55.291,62 3,15%

TOTAL 1.756.430,24 100%

No que atinxe ao detalle da recadación executiva por conceptos, amósase no Anexo 4.

Pódese apreciar que tres conceptos acaparan case o 90 por cento da recadación por esta vía

executiva, que ascende a 1.756.420,24 euros; concretamente, o IBI-urbana o 39,88% -700.526,82

euros-, o IVTM,o 33,72% -592.260,43 euros- e a taxa do lixo o 15,53% -272.726,23 euros-.

IV.2 EXPEDIENTES PENDENTES DE COBRO A 31 DE DECEMBRO DE 2012

No cadro relativo a recursos doutros entes que forma parte da conta do exercicio 2012, remitida no

seu momento, figura unha contía de pendentes de ingreso a 31-12-2012 de 17.478.437,26 euros.

Solicitado ao Servizo de Recadación o envío do listado destes valores para extraer unha mostra,

achégase relación dos mesmos, pero só por importe de 9.583.702,71 euros, que corresponde a un

total de 315.695 valores. O Servizo de Recadación xustifica esta diferenza alegando que este último

é realmente o importe dos pendentes que eles teñen rexistrados como “débeda viva”, de xeito que

a contía restante ata acadar a cifra dos 17.478.437,26 euros, antes mencionada, corresponde a

débedas propostas de baixa ao longo dos anos anteriores, e polo mesmo o Servizo de Recadación


Informe 31

non a considera débeda viva. Non obstante, como xa explicou no apartado de xestión realizada,

esta débeda segue figurando nos cadros de xestión que se remiten, xa que non se acordou

formalmente a súa baixa, o cal produce unha considerable distorsión.

Xa que logo, o campo de traballo para a realización deste apartado é o listado que se achegou, de

315.695 valores e por un importe de 9.583.702,71 euros.

Realizada en primeiro lugar unha análise da antigüidade dos valores que figuran no listado, compre

destacar a existencia de numerosos valores cunha antigüidade superior aos 4 anos previstos para a

súa prescrición, así como a pequena contía de numerosos valores que fan ineficiente a xestión

recadatoria. Resultando que dos 315.695 valores, 142.818 son anteriores ao exercicio 2009 cuxo

importe ascende a 4.755.842,57 euros, representando unha porcentaxe do 49,62% do saldo total,

considerándose necesario facer unha depuración dos mesmos, coa finalidade de axustar á realidade

a información sobre valores pendentes de cobro.

No seguinte cadro figura o detalle por ano de procedencia dos 315.695 valores que se relacionan na

información recibida:

Cadro 8: Valores pendentes de cobro a 31-12-12 por ano de orixe

Ano de orixe Nº de valores Importe %

1987 17 189,42 0

1988 61 809,48 0,01

1989 278 4.830,78 0,05

1990 381 10.986,94 0,11

1991 844 20.710,44 0,22

1992 3.020 75.896,04 0,79

1993 3.810 108.461,24 1,13

1994 4.641 157.357,66 1,64

1995 4.845 156.600,30 1,63

1996 5.870 195.942,16 2,04

1997 7.096 228.056,65 2,38

1998 7.554 240.981,58 2,51

1999 7.619 253.816,95 2,65

2000 8.237 285.847,33 2,98

2001 8.699 305.780,91 3,19

2002 10.484 369.210,32 3,85

2003 8.149 282.492,40 2,95

2004 9.620 325.280,12 3,39

2005 10.351 338.637,76 3,53

2006 12.564 403.423,35 4,21


Informe 32

Ano de orixe Nº de valores Importe %

2007 12.502 446.403,87 4,66

2008 16.176 544.126,87 5,68

Subtotal 142.818 4.755.842,57 49,62

2009 21.200 703.553,64 7,34

2010 24.799 1.130.768,40 11,8

2011 28.755 1.027.934,23 10,73

2012 98.123 1.965.603,87 20,51

Subtotal 172.877 4.827.860,14 50,38

TOTAL 315.695 9.583.702,71 100,00

A efectos de comprobar a situación dos valores pendentes a 31-12-2012, realizouse a selección

dunha mostra aleatoria e representativa, cun nivel de confianza do 95% e un erro do 5%,

eliminando en primeiro lugar algúns valores que aparecían duplicados e tamén os que a esa data

estaban aínda en período voluntario, obténdose así un total de 59 valores, que se detallan no Anexo

5.

Logo da revisión da mostra compre sinalar as seguintes circunstancias:

- En primeiro lugar, non foi posible realizar a revisión directamente a través da aplicación

informática do Servizo de Recadación, pois non existen expedientes electrónicos, nos que conste

directamente a documentación mínima que debería formar parte duns expedientes deste tipo, tal

como notificacións, providencias de prema, de embargo, requirimentos, acordos de insolvencia,

documentos de cobro, etc. Foi preciso, polo mesmo, a remisión dos mesmos en formato papel.

- Non se remitiu documentación algunha de 32 dos 59 expedientes que forman parte da

mostra. No listado que achegou o Servizo de Recadación constan todos eles como notificados en

prema, pero, ao non dispoñer de documentación, non se puido comprobar a veracidade desa

circunstancia. Por outra parte, tampouco se achegou documentación relativa a actuacións

posteriores a esa data de notificación. Trátase dos expedientes nº P1, P5, P6, P10, P11, P12, P14,

P19, P21, P22, P25, P26, P29, P30, P32, P34, P35, P36, P37, P38, P40, P41, P42, P44, P46, P48,

P50, P51, P52, P54, P56 e P59.

- Dos 27 expedientes restantes tan só se remitiron copias dos recibos notificados en prema e os

avisos de recibo correspondentes, salvo os nº P16 e P20, nos que se achegan notificacións de

embargo de contas correntes, e o nº P57, no que tan só se achega o aviso de recibo correspondente

a nunha notificación de embargo de contas correntes que non se acompaña. Polo tanto tampouco

se achega documentación suficiente que permita coñecer a xestión de cobro en período de prema

realizada para todas estas débedas e a súa situación actual.


Informe 33

- En relación ás actuacións de embargo realizadas, cabe sinalar que non hai constancia de terse

realizado, nos expedientes que integran a mostra, embargos de vehículos, de créditos (tales como

por exemplo as devolucións da Axencia Tributaria) nin de soldos. Tan só se apreciou que se realizan

embargos de contas correntes bancarias.

- Tampouco hai constancia de realización de requirimentos de información á Seguridade Social,

Axencia Tributaria nin a rexistros públicos.

- O motivo1 de que o expediente que se indica da mostra permaneza pendente a 31-12-2012

é que a notificación do constrinximento tivo o resultado de “ausente” en todos os seus intentos,

caso en que se debería iniciar o procedemento de publicación nun boletín oficial e continuar con

investigacións sobre o posible patrimonio do debedor. No seguinte cadro recóllese o expediente da

mostra no que se apreciou esta circunstancia (dos 27 dos que se recibiu documentación):

Cadro 9: Valores con debedores ausentes ou descoñecidos

Nº EXP. NÚM. RECIBO CONCEPTO EXERCICIO IMPORTE RESULTADO DAS NOTIFICACIÓNS

Nº DE INTENTOS

P16 90266890 IVTM 2006 27,58 Ausente 2

- Obsérvase a existencia de varios expedientes con débedas de contía moi pequena, incluso por

debaixo dos 10 euros, o que non é compatible co principio de eficiencia na xestión, dado que se

esixen diversos actos administrativos para o intento de cobro destas débedas, tales como a

formación do expediente de constrinximento, notificación da providencia de prema, embargos, etc..

É habitual nos organismos con competencias recadatorias a publicación dunha norma (ordenanza

fiscal no caso das Deputacións) que fixe un límite ou listón por debaixo do cal se considera que non

é eficiente actuar en caso de incumprimento no prazo voluntario.

- En varios expedientes constatouse, segundo a documentación da que se dispón, unha

tardanza excesiva en notificar a providencia de prema ao debedor, tendo en conta que canto máis

se tarde en iniciar as actuacións executivas despois do impago en voluntaria menores posibilidades

existen de actuar sobre os bens do debedor. O inicio do procedemento executivo non debería

retardarse máis aló duns meses desde a finalización do período voluntario de ingreso. No seguinte

cadro recóllese o detalle destes valores:

Cadro 10: Valores con tardanza excesiva na notificación da prema

Nº exp. Núm. Recibo Concepto Período/exercicio Importe Data notificación da prema

P15 1417464 Subministro auga 3T-2011 163,95 05-12-13

P16 90266890 IVTM 2006 27,58 30-07-12

P18 912772 IAE 2009 224,68 17-07-12

1 Parágrafo modificado como consecuencia da alegación 2 no que se aporta data de publicación no BOP de 10 expedientes, non constando o do expediente P16.


Informe 34

P20 38458 IVTM 2007 12,62 16-12-11


P47 1388699 IVE Repercutido 2012 15,89 02-01-14


En consecuencia, da revisión realizada, observase a falta de cumprimento dos trámites previstos na

normativa, da falta de seguimento dos principios e normas establecidas nas instrucións contables e

medidas de control interno, así como da falta de fiabilidade, debido a ausencia de documentación

pertinente, que se deriva do aplicación informática da xestión tributaria.

IV.3 EXPEDIENTES DADOS DE BAIXA NO EXERCICIO 2012

Durante o exercicio realizáronse propostas de baixa de 11.805 valores por importe -en período

voluntario- de 703.786,98 €. No seguinte cadro móstrase o detalle das mesmas segundo o motivo,

tal como figura na documentación achegada.

Cadro 11: Baixas por motivos

Motivo da baixa Importe en voluntaria %

Baixa por erro en emisión 239.756,38 34,07

Baixa por ser do concello 153.800,51 21,85

Baixa sen antecedentes 120.213,55 17,08

Baixa por non titularidade 47.377,60 6,73

Baixa por documentación Catastro 38.215,41 5,43

Baixa por exención non aplicada 28.158,67 4,00

Baixa por duplicidade 16.220,93 2,30

Baixa en período anterior 14.821,11 2,11

Baixa por outras causas 13.869,01 1,97

Cobrado no concello 13.643,75 1,94

Compensación débeda concello 8.227,87 1,17

Baixas por prescrición 2.553,21 0,36

Baixa por dirección incorrecta 2.394,56 0,34

Baixa por recursos catastro 1.366,26 0,19

Baixa por inhabitabilidade 1.355,96 0,19

Baixa por existir recibo 799,89 0,11

Baixa por acordo do concello 546,26 0,08

Baixa en executiva Concello de Xinzo 294,6 0,04

Baixa por existir autoliquidación 105,65 0,02

Baixa por liquidación IBIU 65,8 0,01

TOTAL: 703.786,98 100,00


Informe 35

Do cadro despréndese a heteroxeneidade dos mesmos e a falta de criterio xurídico na clasificación

dos motivos de baixa, resultando que os máis importantes son as “baixas por erros de emisión”,

seguidos de “baixa por ser do concello” e “baixa sen antecedentes”.

Os primeiros obedecen a diversas causas: erros no DNI, titularidades ou importes, entre outros; o

motivo “baixa por ser do concello” inclúe a débeda existente pola taxa do lixo do Concello de

Barbadás, que asumiu para el a recadación (a este concello corresponde un 99,28% dos

expedientes aquí incluídos); e o motivo “baixa sen antecedentes” comprende toda a débeda

existente do Concello de Carballeda de Avia, que asumiu para el a recadación (o 99,99% dos

expedientes recollidos neste motivo corresponden a este concello).

Partindo da relación total de valores obtívose, mediante un procedemento de mostraxe aleatorio

estratificado e cun nivel de confianza do 95% e unha taxa de erro do 5%, unha mostraxe formada

por 59 expedientes, que figura no Anexo 6.

Finalizada a revisión dos expedientes seleccionados, ponse de manifesto o seguinte:

- Non se aporta documentación relativa a 25 dos 59 expedientes.

Entre eses 25 atópanse 13 nos cales figura como “titular”: “En investigación artigo 47 da Lei

33/2003”. Nestes casos infórmase que se propón a baixa porque non consta titular identificado e

como domicilio fiscal recóllese “R/ En todo o municipio s/n”, resultando a súa xestión infrutuosa.

Os 12 expedientes restantes, dos que non se aporta documentación, serían os nº: B17, B24, B32,

B35, B36, B37, B43, B49, B54, B56, B57 e B58.

- En 18 dos expedientes seleccionados, consta a emisión dunha nova liquidación como

consecuencia das alteracións catastrais comunicadas pola Dirección Xeral do Catastro. Achegase

copia do novo recibo emitido xunto co xustificante da notificación, ou dos intentos de notificación,

no seu caso. En 4 destes expedientes apórtase ademais outra documentación complementaria

previa, na que os novos ou os antigos titulares comunican o cambio de titularidade dos bens.

Noutro dos expedientes con alteracións catastrais (o nºB4), a Dirección xeral do catastro, DXC,

informa que o inmoble pasa a ser de titularidade descoñecida; polo tanto, non se pode emitir un

novo recibo. En ningún dos casos se achega unha resolución do servizo de Xestión tributaria

acordando a baixa dos recibos por cambio de titularidade.

- Outras incidencias:

Expedientes B1, B2, B33 e B34: Trátase de baixas correspondentes ao IVTM, motivadas por ser

dados de baixa os vehículos nun período anterior ou por erros de emisión. A documentación

achegada é unha copia dunha pantalla de consulta de rexistros da Dirección Xeral de Tráfico, onde


Informe 36

figuran baixas ou transferencias previas do vehículo. En 3 dos casos constan así mesmo anotacións

manuais confirmando o pago do recibo, emitido con carácter previo ao padrón. Obsérvase que este

procedemento, baseado en anotacións manuais, da lugar a erros e falta de control, non

eliminándose no momento da súa xeración a partir do padrón, os recibos correspondentes a

vehículos que se deron de baixa con anterioridade, téndose liquidado xa o imposto no momento da

baixa. Non consta ningunha resolución acordando a baixa dos recibos emitidos.

Expediente B9: Achégase solicitude do servizo de Recadación do concello para que se dean de baixa

determinadas referencias de lixo por duplicidade con outra referencia. Non consta acordo do servizo

de Xestión tributaria da Deputación.

Expediente B29: Achégase solicitude de data 5 de abril de 2013, onde o destinatario do recibo o

devolve por ter datos incorrectos, solicitando a modificación dos datos persoais do titular, que non é

o que figura no listado. Esta solicitude, é posterior á do 31 de decembro de 2012, cando o listado

de baixas solicitado polo Consello de Contas foi o referido ao 2012. Non consta se se anulou o

recibo e se emitiu outro distinto ao nome do novo titular.

Expediente B46: Achégase informe do xerente da Agrupación de Consorcios para a prestación do

Servizo contra Incendios e Salvamento das comarcas de Verín e A Lima explicando que un

determinado servizo prestado polos bombeiros é un suposto dos contemplados como exentos pola

ordenanza reguladora da taxa. Non consta ningún acordo do servizo de Xestión tributaria anulando

esta taxa.

Expediente B59: Achégase notificación do concello á Deputación de resolución da alcaldía

acordando a compensación de débedas da empresa co concello por 10 recibos de IVTM, con

créditos a favor da mesma, resultando unha diferenza a favor da mercantil. Non consta ningún

acordo do servizo de Xestión tributaria da Deputación que concrete o procedemento a seguir.

En resumo, da análise dos expedientes de baixa cabe sinalar que, con carácter xeral, e en concreto,

salvo nos expedientes: B8, B41, B44, B45, B50, B53 e B55, non figura nos mesmos un acordo

motivado que deixe constancia da proposta de baixa das liquidacións.

Da revisión realizada, observase a falta de cumprimento dos trámites previstos na normativa,

principios e normas establecidas nas instrucións contables e medidas de control interno, así como

ante a falta de documentación, a fiabilidade que se deriva do aplicación informática da xestión

tributaria.

Sería conveniente que se determinasen procedementos claros e homoxéneos para a tramitación

destes expedientes, diferenciados segundo a causa das propostas de baixa e que a conclusión dos

mesmos se formalizase nun acordo motivado polo órgano competente.


Informe 37

IV.4 OUTRAS MATERIAS

Inclúense neste apartado as seguintes materias: as relativas a aprazamentos e fraccionamentos, as

relacionadas coa inspección e os recursos interpostos contra as débedas tributarias.

IV.4.1 Fraccionamentos e aprazamentos

Da documentación aportada polo servizo de Recadación, derívase a información que se recolle no

Anexo 7 agrupada segundo entidade e Anexo 8 segundo o concepto tributario.

Da comprobación da información achegada obsérvase que non coincide o importe de aprazamentos

pendentes a 31-12-2012 co importe que resulta da seguinte operación: aprazamentos pendentes ao

inicio mais aprazamentos concedidos menos cobros no 2012.

As diferenzas observadas, por entidade, así como as causas das mesmas, recóllense no Anexo 9, do

que se derivan os seguintes importes:

- corrección no pendente inicio / concedido proposto, do que se deriva un total de 8.760,36 €,

é dicir, 7.917,84 € máis.

- e corrección no pendente a 31 de decembre proposto, 2.288,85€, representando 610,03€

máis.

Como resultado das anteriores observacións propóñense os axustes que se recollen no Anexo 10.

Polo tanto, entendemos que o cadro que reflicte correctamente a xestión realizada, tendo en conta

os axustes propostos, sería o que se detalla no Anexo 11.

Do anterior cadro dedúcese que o importe de aprazamentos pendentes a 1 de xaneiro de 2012

ascende a 44.900,76 euros, acadando a 31de decembro de 2012 unha cifra de 43.216,00 euros, o

que supón unha redución de 1.684,76 euros. Os expedientes de fraccionamento e aprazamento

levan consigo a domiciliación dos pagos fraccionados facilitando o cumprimento das obrigas

voluntarias aos contribuíntes que necesitan dos devanditos aprazamentos ou fraccionamentos.

IV.4.2 Inspección

Con data 4 de xullo de 2012, o presidente da Deputación Provincial de Ourense acordou aprobar a

proposta formulada polo Servizo de recadación municipal, por primeira vez para esta Administración

pública, das Directrices xerais do plan de control tributario para a Deputación de Ourense,

correspondente ao exercicio 2012, coas seguintes directrices:

As actuacións de inspección centraranse en grandes contribuíntes; así mesmo, en áreas de risco en

materia tributaria, con especial incidencia en omisións en censos tributarios ou na inadecuada

aplicación de beneficios fiscais; e ademais referiranse, segundo o disposto na adhesión ao convenio


Informe 38

marco de cooperación entre a Deputación provincial e os concellos da provincia, aos seguintes

tributos e concellos:

- No caso dos Concellos de Barbadás, Carballeda de Valdeorras, Entrimo, Lobeira, Melón, Muíños,

Viana do Bolo e Xinzo de Limia, a totalidade dos tributos municipais delegados, agás contribucións

especiais e taxas no caso de que o seu pago fose anterior á realización do feito impoñible.

- No caso dos Concellos de San Amaro, Rairiz de Veiga e O Irixo, a totalidade dos tributos

municipais delegados, salvo o Imposto de actividades económicas (IAE).

- No caso do Concello de Sandiás, todos os tributos municipais delegados, agás o IAE e o ICIO

(Imposto de construcións, instalacións e obras).

Ademais da proposta das Directrices xerais do plan de control tributario, con data 5 de xullo de

2012, o Presidente da Deputación Provincial de Ourense acordou aprobar a proposta do Plan de

inspección tributaria, formulada polo Servizo de recadación municipal, co contido seguinte:

Os traballos de inspección dirixiranse polo xefe de inspección xunto co persoal da súa área, que se

apoiará para a súa execución material en persoal do resto de áreas e con carácter auxiliar contarase

coa asistencia técnica da empresa colaboradora Gestión Tributaria Territorial (GTT), segundo

contrato adxudicado o 14 de febreiro de 2012, para as tarefas que non requiran exercicio de

autoridade.

Serán obxecto de inspección os tributos municipais non prescritos dos municipios que delegasen a

inspección na Deputación e en concreto, os que se detallan nos parágrafos anteriores.

Os criterios de selección concrétanse nos termos seguintes:

- En relación a grandes contribuíntes (promotoras e construtoras, grandes superficies e

grandes empresas) comprobarase e regularizarase a tributación do IAE e do ICIO (no primeiro caso)

ou tan só do IAE (nos outros dous). Respecto ao IAE comprobaranse tanto a alta como os elementos

declarados a efectos do cálculo da tarifa. E respecto ao ICIO investigaranse as diferenzas non

declaradas entre o custe final da obra e o orzamento presentado.

- En relación a áreas de risco, prevese a verificación material dos supostos que motivan a

aplicación de beneficios fiscais, especialmente no Imposto sobre vehículos de tracción mecánica

(IVTM) e Imposto sobre bens inmobles (IBI). Ademais, investigarase a adecuada tributación no IBI

segundo o uso do inmoble e o solo; investigaranse as transmisións de inmobles para determinar, no

seu caso, as plusvalías e se investigarán as omisións en censos tributarios.

Da análise do Plan despréndese que é ambiguo en canto os seus obxectivos: recolle uns obxectivos

cualitativos, que consideramos que realmente subliñan principios de actuación que se deben


Informe 39

observar, como a cortesía co obrigado tributario, o cumprimento da normativa, a información ao

contribuínte, ou a preferencia na sinatura de actas de conformidade; e non fixa obxectivos

cuantitativos, nin en canto ao número de expedientes a tramitar, nin en canto ao importe da débeda

a liquidar; sinalase que se deben tramitar “todos os expedientes que cumpran os criterios de

selección antes mencionados”.

As actuacións levadas a cabo no exercicio recóllense nun Informe da empresa GTT –Gestión

Tributaria Territorial-, de data do 14 de marzo de 2013.

Segundo este informe, o grao de consecución dos traballos, detallado por tributos, é o seguinte:

1- Imposto de actividades económicas (IAE): Abríronse expedientes ao 100% de

contribuíntes en matrícula polas actividades de promoción inmobiliaria e construción nos Concellos

de Barbadás e Carballeda de Valdeorras.

2- Imposto de construcións, instalacións e obras (ICIO): Tan só os Concellos de Barbadás

e Lobeira facilitaron os datos solicitados respecto de liquidacións provisionais dos exercicios 2007 a

2011. O criterio de selección de obras a inspeccionar foi o de que se tratase de obras maiores cuxo

suxeito pasivo fose persoa xurídica. Abríronse expedientes ao 100% das obras do Concello de

Barbadás que cumprían ambos requisitos. En Lobeira, non se atopou ningunha que cumprira os

mesmos.

Os resultados reflíctense no seguinte cadro:

Cadro 11: Resultados de actuacións inspectoras

Concellos

IAE ICIO

Nº de expedientes

abertos

Nº de expedientes finalizados

Actas Débeda

liquidada

Nº de expedientes

abertos

Nº de expedientes finalizados

Actas Débeda

liquidada

Barbadás 38 13 10 de comprobado e

conforme e 7 de conformidade 20.306,39 13 0 0 0,00

Carballeda de Valdeorras

41 non consta 0 0,00 0 0 0 0,00

Como se desprende deste cadro e en relación coas previsións contidas no Plan de Inspección, cabe

sinalar que, a pesares de que este Plan non ten uns obxectivos cuantificados, os resultados son moi

escasos, tanto en relación aos tributos e concellos obxecto das actuacións inspectoras como

respecto á débeda liquidada.

Por outra parte, neste Informe faise constar que se está xestionando unha ampliación do contrato

do “Servizo de asistencia ao servizo provincial de recadación en materia de Inspección de tributos

locais da Deputación Provincial de Ourense” aos municipios de San Amaro, Irixo, Rairiz de Veiga e

Sandiás (agás a inspección do ICIO). Polo tanto, aínda que estes concellos xa se incluían no ámbito


Informe 40

do plan de inspección, no 2012 non estaba ampliado o contrato. Tamén se está xestionando a

ampliación do contrato de Xinzo de Limia, para incluír o IAE.

IV.4.3 Recursos interpostos

Incluímos neste apartado a información catalogada polo servizo de Recadación como solicitudes de

baixa, solicitudes de aplicación de exención/bonificación e recursos en sentido estrito, do que se

observa que o inadecuado criterio de utilización do termo de recursos interpostos cando realmente

corresponden a alegacións, non debendo estas ter a consideración de recursos interpostos.

Entre os motivos de solicitude de baixa figuran: a inhabitabilidade, cese de actividade, ausencia de

servizo ou falta de titularidade (baixas de recibos de lixo); duplicidade, non titularidade, bens

propiedade do concello, renuncias de herdanza ou resolución do catastro (baixas do Imposto de

Bens Inmobles).

En canto ás exencións, a maioría son as relativas ao Imposto sobre Vehículos de Tracción Mecánica,

por razón de minusvalía, vehículos agrícolas ou vehículos antigos.

Son diversas, así mesmo, as razóns dos recursos en sentido estrito: por non ser suxeito pasivo, por

estar xa pagado o recibo, por prescrición, discrepancia coa valoración catastral, exención non

aplicada, desconformidade coa liquidación, duplicidade, cese de actividade ou desacordo co

consumo de auga. No caso de multas, por defectos de notificación ou por erro na identificación do

condutor.

O número de solicitudes presentadas no 2012 é de 1.380, que se distribúen por concepto tributario

e por entidade segundo se reflicte nos seguintes cadros:

Cadro 12: Recursos interpostos clasificados por concepto tributario no 2012

Concepto tributario Nª de recursos %

Taxa C. Ecuestre 1 0,07

Multas 7 0,51

IIVTNU 9 0,65

IAE 11 0,80

Non consta 12 0,87

Bombeiros 18 1,30

Vados 21 1,52

Auga 28 2,03

IBI R 63 4,57

IBI U 127 9,20

Lixo 361 26,16

IVTM 722 52,32

TOTAL 1.380 100,00


Informe 41

Como se desprende deste cadro, destacan pola súa contía os recursos relacionados co IVTM que con

722, representan o 52,32% e os de taxas de lixo que acadan os 361, o que supón un 26,16% do

total.

Dos relativos á taxa de lixo, 316 son solicitudes de baixa e delas, 110 son de recibos do Concello de

Xinzo de Limia. O resto de concellos teñen moitas menos, ningún pasa de 19.

Dos recursos relativos ao IVTM, a maior parte, 645, son solicitudes de exención, en xeral por

tratarse de vehículos históricos ou para minusválidos. E destas solicitudes de exención, destacan

pola súa contía as dos Concellos de Barbadás (92) e Xinzo de Limia (86).

Cadro 13: Recursos interpostos clasificados por entidades locais no 2012:

Entidade local Nº de recursos

Bola (A) 2

Nogueira de Ramuín 2

Rubiá 2

Consorcio de Incendios de Valdeorras 2

Deputación provincial de Ourense 2

Rúa (A) 3

Chandrexa de Queixa 4

Larouco 4

Beariz 5

Castrelo de Miño 6

Gudiña (A) 7

Lobeira 7

Mezquita (A) 9

Montederramo 11

Riós 11

Bolo (O) 12

Entrimo 12

Punxín 12

Sarreaus 12

Calvos de Randín 13

San Cristovo de Cea 13

Muíños 14

Teixeira (A) 14

Consorcio de Bombeiros de A Limia 15

Porqueira 17

Sandiás 17

Trasmiras 17

Esgos 21

San Amaro 23

Boborás 24

Castro Caldelas 25

Pereiro de Aguiar 26


Informe 42

Entidade local Nº de recursos

Blancos (Os) 27

Taboadela 27

Baltar 30

Padrenda 30

Carballeda de Valdeorras 31

Veiga (A) 31

Lobios 32

Xunqueira de Ambía 32

Irixo (O) 34

Piñor 39

Bande 41

Rairiz de Veiga 42

Vilamartín de Valdeorras 43

Viana do Bolo 48

Toen 50

Barbadás 155

Xinzo de Limia 324

Total: 1.380

Como dedúcese do cadro anterior, dos 1.380 recursos tramitados no 2012, destacan pola súa

contía os 324 do Concello de Xinzo de Limia, 155 de Barbadás, os 50 de Toén, 48 de Viana do

Bolo, 43 de Vilamartín de Valdeorras, os 42 de Rairiz de Veiga e os 41 de Bande, que supoñen mais

da metade do total, concretamente o 50,94%

IV.5 TAXAS PERCIBIDAS POLA PRESTACIÓN DO SERVIZO

A Deputación de Ourense percibe unha taxa pola prestación dos servizos tributarios aos concellos ou

entidades locais que deciden delegar a xestión e recadación dos seus ingresos tributarios (ou outros

de Dereito Público). Dita taxa ven regulada nun Acordo do Pleno da Deputación do 23 de abril de

1993, instrumentándose nunha ordenanza fiscal que regula dita materia, publicada no BOP do 30

de abril.

Esta ordenanza establece unha fórmula simple para o cálculo da taxa, que queda establecida no 5

por cento da recadación en período voluntario e o 50 por cento do recargo percibido pola

recadación en período executivo.

Segundo a información remitida polo Servizo de Recadación, no Anexo 12 recóllense os importes da

recadación neta, en voluntaria e executiva, correspondente aos diversos concellos e entidades e a

taxa percibida pola prestación do servizo coa finalidade de chegar a determinar o custo do servizo

para as entidades cedentes, en forma de porcentaxe sobre os ingresos a percibir.

Á vista do cadro anterior, compre sinalar o seguinte:


Informe 43

- O total das taxas cobradas ascende a 874.958,99 euros, correspondendo o importe da taxa

en período voluntario a 779.337,31 euros e a taxa pola recadación en período executivo a

95.621,68 euros, o que representa un custo medio deste servizo para as entidades que o reciben

respecto dos 17.439.647,60 euros de recadación neta total dun 5,02%.

Do exame realizado conclúese que a taxa cobrada responde aos criterios establecidos na normativa

para o seu cobro.

V. CONCLUSIÓNS

Como resultado do traballo realizado, formúlanse as seguintes conclusións:

1. Delegación de competencias

- Dos 92 concellos que existen na provincia, cunha poboación de dereito de 330.257

habitantes, 49 tiñan delegadas competencias na Deputación de Ourense, representando unha

poboación de de 99.183 habitantes, equivalente ao 30,03 por cento do total provincial.

- A formalización das delegacións realízase mediante tres procedementos: en primeiro lugar,

mediante simple aceptación pola Deputación (por acordo do seu Pleno) das delegacións feitas nos

acordos previos dos respectivos plenos dos municipios delegantes; en segundo lugar, mediante a

realización de convenios bilaterais entre cada concello dos que delegan e a Deputación, previos

acordos dos plenos das entidades; e, por último, mediante un “convenio marco de cooperación

entre a Deputación de Ourense e os concellos da provincia para a prestación, por parte da

Deputación, en réxime de competencia delegada e con carácter intermunicipal, do servizo de

recollida de residuos sólidos urbanos nos municipios que se adhiran”.

Con relación ao convenio marco, no que se regula os conceptos que poden ser obxecto de cesión,

das competencias asumidas, da compensación a recibir, etc. Ademais, vincúlase a cesión destas

competencias á de xestión de residuos sólidos urbanos. De acordo co prescrito na Lei de facendas

locais resultaría mais adecuado a regulación desta materia mediante unha ordenanza fiscal e non a

través dun convenio marco sobre residuos sólidos urbanos.

2. Medios dispoñibles

- A Deputación conta con medios persoais e materiais para desenvolver as funcións delegadas.

No relativo aos medios persoais a Área de Tesourería da Deputación provincial de Ourense no

exercicio das competencias obxecto de delegación, dispón de 24 persoas, distribuídos entre servizos

centrais e dúas oficinas territoriais, correspóndolle a cada traballador/a unha ratio de 2,04 concellos

e 4.132,63 habitantes.


Informe 44

- Todas as oficinas contan con mobiliario e equipos informáticos propios. A aplicación

informática de información tributaria foi adquirida pola Deputación á empresa T. Systems S.A.

pertencente ao grupo Deutsche Telekom no exercicio 2006, poñéndose en practica desde o exercicio

2007, porén para a prestación de servizos de asistencia ao servizo provincial de recadación en

materia de inspección tributaria a Deputación ten contrato administrativo desde o exercicio 2012

coa empresa Gestión Tributaria Territorial, SA.

3. Datos xerais dos dereitos a xestionar no exercicio

- Os datos da xestión do exercicio 2012, inclúe o cambio de criterio de rexistro na aplicación

informática co fin de recoñecer os valores pendentes de cobro de exercicios anteriores, por

3.458.313,98 €, en lugar de consideralos cando se efectuaban os ingresos dos mesmos, e así

coordinar a información da aplicación informática co sistema de rexistro contable da intervención.

- Respecto á recadación observase a existencia de valores por importe de 75.222,28 euros, que

foron recadados no 2011 e contabilizados manualmente no 2012, debido a un desfase entre o

momento da recadación real dos dereitos e a súa incorporación manual á aplicación informática da

xestión e recadación.

- Obsérvase tamén que non existen baixas de valores nin no exercicio, nin en exercicios

precedentes, aínda que existen propostas de baixa, non aprobadas, no servizo de recadación, de

xeito que os expedientes só se dan por finalizados na medida en que se produce o ingreso, non

tendo en conta outras posibles causas de finalización como serían a insolvencia, posibles erros nas

liquidacións, duplicidades, prescricións, etc.

Isto supón que a cantidade pendente de xestionar para cada ano figura incorrectamente

incrementada na contía das propostas de baixa feitas nos anos precedentes, o cal empeora as

estatísticas de eficacia na recadación.

Ademais da inseguridade xurídica que supón deixar todos estes expedientes sen finalizar e o

incumprimento que supón da Lei de réxime xurídico das administracións públicas e do

procedemento administrativo común, que obriga a finalizar en todo caso os expedientes

administrativos.

A actuación correcta consistiría na aprobación, de forma periódica, das propostas de baixa que

procedan, sempre con motivos xustificados e atendendo a unhas normas e requisitos establecidos

previamente a tal fin.

- No exercicio 2012 a porcentaxe do total xestionado sobre o total a xestionar foi tan só do

49,94 por cento, o cal é manifestamente baixo.


Informe 45

- Se comparamos o recadado no exercicio con respecto ao cargado nese mesmo exercicio,

apréciase que no 2012, dos que se deduciron os valores realmente recadados no 2011, quedase en

pouco máis do 78 por cento. Nun marco de descenso continuado no período 2010-2012.

- Durante o exercicio fiscalizado os cobros realizados proceden principalmente de liquidacións

por recibos emitidos masivamente, 96,54%, mentres que as autoliquidacións e liquidacións

practicadas representan o 3,46%.

- A recadación do exercicio procede no 89,88% da vía voluntaria e do 10,12% da executiva.

- Da información procedente da Xestión de recursos doutros entes, resulta que figuran valores

dos concellos de Cartelle, Verea, Vilar de Barrio e Oímbra, cando desde 1993 a Deputación non

efectúa xestión ningunha, ou Maceda desde o 2009. Nestes casos, de concellos que tiveron

delegada a xestión e deixaron de tela, sería razoable que se lles tivese devolto os valores pendentes

no seu momento e, dese xeito, deixar de figurar na conta, posto que así daríase por finalizada a

delegación e os datos responderían á realidade sobre os concellos delegantes.

4. Expedientes pendentes de cobro

- Da información de pendentes de cobro a fin de exercicio en lugar de 17.478.437,26 euros,

resulta que o Servizo de Recadación, considera realmente como débeda viva, 9.583.702,71 euros,

de un total de 315.695 valores, xa que os restantes 7.894.734,55 euros obedecen, de acordo coa

información facilitada, non se acordou formalmente a súa baixa, o que produce unha considerable

distorsión da información real.

- Dos 9.583.702,71 euros o 49.62% e dicir, 4.75842,57 euros e 142.818 valores son

anteriores ao exercicio 2009, polo que pódese supoñer, que moitos deles estean prescritos, polo que

procedería realizar unha depuración dos mesmos, coa finalidade de axustar á realidade a

información sobre valores pendentes de cobro.

- Da mostra realizada seguindo os criterios establecidos no informe, observase a falta

expedientes electrónicos, nos que conste directamente a documentación mínima tal como

notificacións, providencias de prema, de embargo, requirimentos, acordos de insolvencia,

documentos de cobro, etc.

- Non se remitiu documentación algunha de 32 dos 59 expedientes que forman parte da

mostra.

- De 27 expedientes a documentación aportada resulta insuficientes, con recibos das

notificacións en prema e os avisos de recibo, así como en dous casos notificacións de embargo de

contas correntes.


Informe 46

- En relación ás actuacións de embargo soamente consta sobre contas correntes bancarias, non

constando a realización de requirimentos de información á Seguridade Social, Axencia Tributaria nin

a rexistros públicos. Polo que non figuran embargos de vehículos, de créditos (tales como por

exemplo as devolucións da Axencia Tributaria, nin de soldos.

- Non consta o uso da notificación mediante publicación en boletín oficial, dun expediente da

mostra de valores que permanece pendente de cobro a 31-12-2012, é cuxa notificación do

constrinximento tivo o resultado de “ausente”.2

- Obsérvase a existencia de varios expedientes con débedas de contía moi pequena, incluso por

debaixo dos 10 euros, o que non é compatible co principio de eficiencia na xestión.

É habitual nos organismos con competencias recadatorias a publicación dunha norma que fixe un

límite ou listón por debaixo do cal se considera que non é eficiente actuar en caso de incumprimento

no prazo voluntario.

- Constatase unha tardanza excesiva en notificar a providencia de prema ao debedor, tendo en

conta que, canto máis se tarde en iniciar as actuacións executivas despois do impago en voluntaria,

menores posibilidades existen de actuar sobre os bens do debedor.

5. Expedientes dados de baixa no exercicio

- Durante o exercicio realizáronse propostas de baixa de 11.805 valores por importe (en

período voluntario) de 703.786,98 €.

- Non constan baixas de valores no exercicio, xa que os expedientes so danse por finalizados

na medida na que se produce o ingreso.

- Do exame da mostra efectuada cos criterios establecidos no informe conclúese a falta de

apartación de documentación relativa a 25 dos 59 expedientes.

- Da análise dos expedientes de baixa cabe sinalar que soamente en 7 deles figura acordo

motivado que deixa constancia da proposta de baixa das liquidacións.

- Observase a falta de cumprimento dos trámites previstos, así como a falta de documentación

e da fiabilidade que se deriva da aplicación informática da xestión tributaria.

Sería conveniente que se determinasen procedementos claros e homoxéneos para a tramitación

destes expedientes, diferenciados segundo a causa das propostas de baixa e que a conclusión dos

mesmos se formalizase nun acordo motivado polo órgano competente.

6. Aprazamentos e fraccionamentos de pago

2 Parágrafo modificado como consecuencia da aceptación parcial da alegación 2


Informe 47

- Nos expedientes de aprazamentos- fraccionamentos o importe de aprazamentos pendentes a

1 de xaneiro de 2012 ascenden a 44.900,76 euros, alcanzando a 31 de decembro de 2012 unha

cifra de 43.216,00 euros, o que supón unha diminución de 1.684,76 euros.

7. Plan de inspección e control tributario

- Respecto ás previsións contidas no primeiro Plan de inspección, cabe sinalar que non ten uns

obxectivos cuantificados e os resultados son moi escasos, tanto en relación aos tributos e concellos

obxecto das actuacións inspectoras como respecto á débeda liquidada, que ascende unicamente a

20.306,39 euros no Concello de Barbadás.

8. Recursos interpostos

- Inclúese neste apartado un inadecuado criterio de utilización do termo recursos interpostos

cando realmente corresponden a alegacións.

- En relación aos recursos interpostos, dos 1.380 tramitados no 2012, corresponden 324 a

Xinzo de Limia, 155 a Barbadás, 50 a Toén, 48 a Viana do Bolo, 43 a Vilamartín de Valdeorras, 42

a Rairiz de Veiga e 41 a Bande, que supoñen o 50,94% do total.

Resultando o Imposto sobre Vehículos de Tracción Mecánica, co 52,32% do total, o concepto que

presenta máis controversia, 722 casos, e aplicación da taxa sobre o lixo, co 26,16% e 361 recursos

ou reclamacións.

9. Taxas percibidas pola prestación do servizo de recadación

- A Deputación ten establecida unha taxa equivalente ao 5% da recadación en período

voluntario e ao 50% do recargo percibido pola recadación en período executivo.

- Do importe total recadado, 17.439.647,60 euros, a taxa pola prestación do servizo de

recadación ascende a 874.958,99 euros, representando unha porcentaxe de 5,02%.

VI. RECOMENDACIÓNS

Como resultado do traballo realizado, formúlanse as seguintes recomendacións á Deputación de

Ourense:

1) Modernizar o servidor de datos e procesos informáticos co obxectivo de mellorar as súas

prestacións.

2) Fomentar o cumprimento voluntario das obrigas tributarias, desenvolvendo mecanismos que

faciliten o pagamento fraccionado sen xuros nin recargas respecto de determinados impostos,

como os de pago periódico, ou bonificacións para os casos de domiciliación bancaria,

reducindo os custos de xestión.


Informe 48

3) Facilitar información e asistencia aos obrigados tributarios, tanto presencial como on-line, que

lles axuden a un máis doado cumprimento das súas obrigas (elaboración de folletos ou

modelos, preguntas frecuentes, etc.).

4) Potenciar, na medida das posibilidades, a integración da xestión das taxas tales como as de

abastecemento auga, recollida de lixo, sumidoiro, etc. na aplicación informática de xestión

tributaria coa finalidade de que poidan ser obxecto de cruce cos datos do imposto ao que se

vinculan.

5) Establecer vías de comunicación entre os concellos e a Deputación para que esta poida

coñecer os incumprimentos dos ingresos das débedas en período voluntario, o que permitiría

mellorar a recadación en vía executiva, evitando supostos de prescrición dos dereitos de

cobro. A introdución de axudas informáticas pode ser unha solución axeitada.

6) Potenciar os servizos de xestión, recadación e inspección tributaria, establecendo a obriga de

delegar as competencias respecto dun mínimo de recursos, como poden ser os impostos de

esixencia obrigatoria, e mellorando a estrutura dos devanditos servizos. En concreto, e con

relación ao Plan de inspección deben establecerse uns obxectivos cuantificados e ampliando a

relación de tributos obxecto de inspección.

7) Reforzar os servizos xurídicos, para dar resposta aos recursos acumulados no tempo, así como

regular a xestión dos pendentes, sen que se superen os prazos máximos de resolución

previstos legalmente.

8) Respecto as baixas de valores, deberá procederse á aprobación, de xeito periódico, das

propostas de baixa que procedan, sempre con motivos xustificados e atendendo a unhas

normas e requisitos establecidos previamente a tal fin.

9) Con relación á práctica de embargos debe facerse uso das posibilidades previstas na

normativa, como por exemplo: soldos, pensións, dereitos de devolucións da Axencia

Tributaria, traba de bens afectos ao pagamento das débedas tributarias, no caso do Imposto

de Bens Inmobles e do Imposto de Vehículos de Tracción Mecánica.

10) A materia de delegación de competencias de xestión e recadación de tributos locais debería

estar regulada nunha ordenanza fiscal, tal como prescribe a Lei de facendas locais, en vez de

un convenio marco sobre residuos sólidos urbanos.

11) Co obxectivo de que a información relacionada cos valores pendentes de cobro se axuste á

realidade se recomenda realizar unha depuración dos valores pendentes de cobro procedentes

do exercicio 2008 e anteriores.


Informe 49


Informe 51

ANEXOS


Informe 53

ANEXO 1. DELEGACIÓNS VIXENTES NO 2012

Entidades públicas delegantes e conceptos delegados

IBI IAE IVTM Taxa por

recollida de lixo Taxa por subm. auga potable

Outras taxas

Baltar SI SI SI SI

Bande SI SI SI SI

Barbadás SI SI SI

SI

Beariz SI SI SI SI

Blancos, Os SI SI SI SI

Boborás SI SI SI SI

Bola, A SI SI

Bolo, O SI SI SI SI SI

Calvos de Randín SI SI SI SI

Carballeda Valdeorras SI SI SI SI

Castrelo de Miño SI SI

Castro Caldelas SI SI SI SI

Chandrexa de Queixa SI SI SI SI

Entrimo SI SI SI SI SI

Esgos SI SI SI SI SI

Gudiña, A SI SI SI SI

Irixo, O SI SI SI SI

Larouco SI SI SI SI SI SI

Laza SI

Lobeira SI SI SI SI

Lobios SI SI SI SI SI

Melón EXECUTIVA ANOS ANTERIORES

Mezquita, A SI SI SI SI

Montederramo SI SI SI SI

Muíños SI SI SI SI SI

Nogueira de Ramuín SI

Padrenda SI SI SI SI

Pereiro de Aguiar SI SI

Piñor SI SI SI SI

Porqueira, A SI SI SI SI

Punxín SI SI SI SI SI

Rairiz de Veiga SI SI SI SI

Riós SI SI SI SI

San Cibrao das Viñas *DEPURACIÓN

Rubiá SI SI SI SI

San Amaro SI SI SI SI SI

San Cristovo de Cea SI SI SI SI

Sandiás SI SI SI SI

Sarreaus SI SI SI SI


Informe 54

Entidades públicas delegantes e conceptos delegados

IBI IAE IVTM Taxa por

recollida de lixo Taxa por subm. auga potable

Outras taxas

Taboadela SI SI SI SI

Teixeira, A SI SI SI SI *EXECUTIVA

Toén SI SI SI SI *EXECUTIVA

Trasmiras SI SI SI SI SI

Veiga, A SI SI SI SI

Viana do Bolo SI SI SI SI

Vilamartín de Valdeorras SI SI SI SI SI

Xinzo de Limia SI SI SI SI

Xunqueira de Ambía SI SI SI SI

Xunqueira de Espadanedo SI SI SI SI

ANEXO 2. XESTIÓN DO EXERCICIO 2012 POR ENTIDADES

Entidade Pdte. da

cta. anterior Cargos do exercicio

Total a xestionar Ingresos Baixas

Total xestionado

Pdte. para a cta. seguinte

Baltar 138.560,25 209.602,04 348.162,29 175.125,99 0,00 175.125,99 173.036,30

Bande 359.794,81 466.807,71 826.602,52 401.267,89 0,00 401.267,89 425.334,63

Barbadás 1.736.112,48 2.861.177,16 4.597.289,64 2.478.551,72 0,00 2.478.551,72 2.118.737,92

Beariz 83.837,62 204.113,18 287.950,80 181.826,49 0,00 181.826,49 106.124,31

Os Blancos 109.694,22 168.993,50 278.687,72 142.153,79 0,00 142.153,79 136.533,93

Boborás 401.374,09 633.486,85 1.034.860,94 562.046,42 0,00 562.046,42 472.814,52

A Bola 71.917,81 73.393,13 145.310,94 62.794,48 0,00 62.794,48 82.516,46

O Bolo 212.142,82 280.306,20 492.449,02 255.404,99 0,00 255.404,99 237.044,03

Calvos de Randín 63.557,32 252.087,98 315.645,30 184.076,57 0,00 184.076,57 131.568,73

Carballeda de Avia 154.792,23 1.746,75 156.538,98 4.474,04 0,00 4.474,04 152.064,94

Carballeda de Valdeorras 592.789,85 525.715,19 1.118.505,04 451.501,55 0,00 451.501,55 667.003,49

Cartelle 4.774,58 0,00 4.774,58 0,00 0,00 0,00 4.774,58

Castrelo de Miño 0,00 112.786,03 112.786,03 39.694,66 0,00 39.694,66 73.091,37

Castro Caldelas 300.990,70 463.155,75 764.146,45 397.588,52 0,00 397.588,52 366.557,93

Chandrexa de Queixa 393.502,90 387.810,03 781.312,93 352.681,85 0,00 352.681,85 428.631,08

Entrimo 103.541,30 272.727,20 376.268,50 162.523,21 0,00 162.523,21 213.745,29

Esgos 244.018,23 266.742,41 510.760,64 256.705,65 0,00 256.705,65 254.054,99

A Gudiña 132.275,66 257.554,03 389.829,69 203.809,51 0,00 203.809,51 186.020,18

O Irixo 129.120,50 371.277,89 500.398,39 294.949,17 0,00 294.949,17 205.449,22

Larouco 106.031,49 151.456,55 257.488,04 109.983,35 0,00 109.983,35 147.504,69

Laza 7.513,63 1.289,57 8.803,20 1.289,57 0,00 1.289,57 7.513,63

Lobeira 267.824,77 181.750,97 449.575,74 181.243,07 0,00 181.243,07 268.332,67

Lobios 235.803,90 477.263,96 713.067,86 321.413,82 0,00 321.413,82 391.654,04

Maceda 644.611,06 0,00 644.611,06 0,00 0,00 0,00 644.611,06

Manzaneda 1.795,56 0,00 1.795,56 0,00 0,00 0,00 0,00

Melón 0,30 50.823,88 50.824,18 3.938,39 0,00 3.938,39 46.885,79

A Mezquita 151.419,87 178.139,78 329.559,65 140.013,20 0,00 140.013,20 189.546,45

Montederramo 272.805,93 254.141,09 526.947,02 231.874,25 0,00 231.874,25 295.072,77

Muíños 63.879,57 280.266,28 344.145,85 256.553,70 0,00 256.553,70 87.592,15

Nogueira de Ramuín 166.825,98 352.042,55 518.868,53 351.496,53 0,00 351.496,53 167.372,00

Oímbra 4.159,59 0,00 4.159,59 0,00 0,00 0,00 0,00

Padrenda 422.132,73 423.131,41 845.264,14 399.758,76 0,00 399.758,76 445.505,38

Pereiro de Aguiar 368.570,11 1.141.580,57 1.510.150,68 548.147,80 0,00 548.147,80 962.002,88


Informe 55

Entidade Pdte. da

cta. anterior Cargos do exercicio

Total a xestionar Ingresos Baixas

Total xestionado

Pdte. para a cta. seguinte

Piñor 168.829,24 204.078,17 372.907,41 180074,10 0,00 180074,10 192.833,31

A Porqueira 53.552,85 171.205,41 224.758,26 115.726,42 0,00 115.726,42 109.031,84

Punxín 158.620,11 159.180,46 317.800,57 126.175,03 0,00 126.175,03 191.625,54

Rairiz de Veiga 16.411,65 327.188,13 343.599,78 216.717,41 0,00 216.717,41 126.882,37

Riós 208.096,91 281.171,14 489.268,05 251.010,94 0,00 251.010,94 238.257,11

A Rúa 0,00 6.640,00 6.640,00 2.240,00 0,00 2.240,00 4.400,00

Rubiá 408.076,59 355.540,08 763.616,67 318.993,35 0,00 318.993,35 444.623,32

San Amaro 198.751,14 199.059,47 397.810,61 167.598,00 0,00 167.598,00 230.212,61

San Cristovo de Cea 317.437,35 334.359,86 651.797,21 291.486,86 0,00 291.486,86 360.310,35

Sandiás 179.019,53 288.100,29 467.119,82 210.542,70 0,00 210.542,70 256.577,12

Sarreaus 192.256,64 278.426,89 470.683,53 200.769,81 0,00 200.769,81 269.913,72

Taboadela 226.539,50 255.977,31 482.516,81 208.312,15 0,00 208.312,15 274.204,66

A Teixeira 84.173,24 124.734,53 208.907,77 114.968,77 0,00 114.968,77 93.939,00

Toén 488.502,16 485.440,49 973.942,65 453.193,60 0,00 453.193,60 520.749,05

Trasmiras 276.419,83 353.182,19 629.602,02 206.904,25 0,00 206.904,25 422.697,77

A Veiga 143.191,81 418.983,84 562.175,65 401.387,09 0,00 401.387,09 160.788,56

Verea 1.175,07 0,00 1.175,07 0,00 0,00 0,00 1.175,07

Viana do Bolo 797.201,80 1.142.179,58 1.939.381,38 959.059,61 0,00 959.059,61 980.321,77

Vilamartín de Valdeorras 528.976,41 717.563,34 1.246.539,75 615.297,09 0,00 615.297,09 631.242,66

Vilar de Barrio 4.834,21 0,00 4.834,21 0,00 0,00 0,00 4.834,21

Xinzo de Limia 159.710,05 4.231.221,20 4.390.931,25 2.879.354,31 0,00 2.879.354,31 1.511.576,94

Xunqueira de Ambía 147.262,22 304.266,70 451.528,92 275.492,51 0,00 275.492,51 176.036,41

Xunqueira de Espadanedo 15.712,71 11.345,18 27.057,89 14.161,73 0,00 14.161,73 12.896,16

Consorcio Incendios de Valdeorras

50.190,42 94.950,97 145.141,39 29.800,38 0,00 29.800,38 115.341,01

Consorcio Bombeiros A Limia 21.876,64 78.930,05 100.806,69 47.492,55 0,00 47.492,55 53.314,14

TOTAL 12.792.989,94 22.125.094,92 34.918.084,86 17.439.647,60 0,00 17.439.647,60 17.478.437,26

Fonte: Estado de recursos doutros entes (Conta Xeral da Deputación ano 2012)

ANEXO 3. XESTIÓN DO EXERCICIO 2012 POR CONCEPTOS

Concepto Pdte da cta

anterior Cargos Total debe Ingresos Baixas Total haber

Saldo a cta seguinte

IBI R 335.481,98 629.044,35 964.526,33 433.936,88 0,00 433.936,88 530.589,45

IBI U 5.036.349,96 9.857.181,83 14.893.531,79 7.535.321,00 0,00 7.535.321,00 7.358.210,79

IBI CES 66.624,85 1.492.777,59 1.559.402,44 1.502.177,04 0,00 1.502.177,04 57.225,40

IAE 2.364.472,31 1.668.671,11 4.033.143,42 1.472.447,81 0,00 1.472.447,81 2.560.695,61

IVTM 2.461.618,37 3.395.856,64 5.857.475,01 3.023.808,12 0,00 3.023.808,12 2.833.666,89

ICIO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

IIVTNU 44.141,84 80.470,28 124.612,12 66.952,77 0,00 66.952,77 57.659,35

Taxa recollida lixo 2.233.557,58 3.065.890,40 5.299.447,98 2.485.224,07 0,00 2.485.224,07 2.814.223,91

Outras taxas 216.276,69 1.399.049,58 1.615.326,27 554.202,21 0,00 554.202,21 1.061.124,06

Prezos públicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Recargas 914,38 203.236,33 204.150,71 203.318,70 0,00 203.318,70 832,01

Xuros mora 0,00 93.104,77 93.104,77 91.645,50 0,00 91.645,50 1.459,27

Multas e sancións 18.715,45 43.992,85 62.708,30 18.238,26 0,00 18.238,26 44.470,04

Canon saneamento 14.836,53 167.077,25 181.913,78 51.003,77 0,00 51.003,77 130.910,01

Outros recursos municipais 0,00 28.741,94 28.741,94 1.371,47 0,00 1.371,47 27.370,47

TOTAL 12.792.989,94 22.125.094,92 34.918.084,86 17.439.647,60 0,00 17.439.647,60 17.478.437,26


Informe 56

ANEXO 4. RECADACIÓN EXECUTIVA POR CONCEPTOS

Concepto Contía % S/Total

IBI U 700.526,82 39,88%

IVTM 592.260,43 33,72%

Taxa recollida lixo 272.726,23 15,53%

IAE 62.706,37 3,57%

Outras taxas 54.927,08 3,13%

IBI R 47.816,09 2,72%

Multas e sancións 12.686,32 0,72%

IIVTNU 9.993,69 0,57%

Outros recursos municipais 1.732,44 0,10%

Canon saneamento 836,07 0,05%

Xuros mora 208,7 0,01%

IBICES 0,00 0,00%

ICIO 0,00 0,00%

Prezos públicos 0,00 0,00%

Recargas 0,00 0,00%

TOTAL 1.756.420,24 100,00%

ANEXO 5. MOSTRA DE VALORES PENDENTES DE COBRO A 31 DE

DECEMBRO

Nº exp. Núm. recibo Entidade Concepto Exercicio Importe

P1 90273841 Toén IVTM 1997 71,94

P2 90363798 Pereiro de Aguiar Subministro auga 2011 28,23

P3 816508 San Amaro IBI 2007 7,93

P4 939480 Xinzo de Limia IBI 2011 6,38

P5 90298359 Melón IVTM 1997 34,08

P6 90294861 Barbadás IBI 2004 9,09

P7 1037022 Entrimo Lixo 2011 50,00

P8 1212883 Padrenda IVTM 2012 4,64

P9 665175 Barbadás IBI 2010 30,55

P10 90288056 Piñor Lixo 2002 12,02


P12 90363432 Pereiro de Aguiar Sumidoiros 2011 176,03

P13 1383501 Riós IVTM 2012 91,63

P14 90028989 Carballeda de Valdeorras IBI 2000 29,80


Informe 57


P15 1417464 Vilamartín de Valdeorras Subministro auga 2011 163,95

P16 90266890 Piñor IVTM 2006 27,58

P17 329261 Montederramo IBI 2008 4,12

P18 912772 Carballeda de Valdeorras IAE 2009 224,68

P19 90316895 Trasmiras IBI 1994 4,29

P20 38458 Taboadela IVTM 2007 12,62

P21 90020663 Bande IBI 2004 8,15

P22 90246819 Barbadás IVTM 1994 71,94


P24 1178397 Toén IVTM 2012 89,61

P25 90246973 Barbadás IVTM 1995 71,94

P26 90266227 Padrenda IVTM 2006 83,30

P27 1425259 Pereiro de Aguiar Subministro auga 2012 178,30

P28 1289872 Padrenda IBI 2012 4,65

P29 90005143 Esgos IBI 2003 8,65

P30 444490 Entrimo IBI 2009 16,37

P31 1250189 Baltar IBI 2012 22,58

P32 90323865 Viana do Bolo IVTM 2003 71,94

P33 876913 Castro Caldelas IVTM 2011 71,94

P34 90298755 Melón Lixo 2002 37,50

P35 90253248 O Bolo IVTM 1992 7,21

P36 90253025 O Bolo IVTM 1993 68,52

P37 90038996 Punxín IBI 1998 31,76

P38 90021993 Barbadás IBI 1998 0,49

P39 795648 Boborás Lixo 2010 50,00

P40 1398660 San Cristovo de Cea IVTM 2012 71,94

P41 90041053 San Amaro IBI 2004 55,92



P44 90047259 Taboadela IAE 1994 134,63

P45 90351029 Xinzo de Limia Vados 2010 23,00

P46 90044202 A Veiga IBI 2000 11,00

P47 1388699 Pereiro de Aguiar IVE Repercutido 2012 15,89


Informe 58


P48 90317633 Trasmiras IBI 2000 9,08

P49 90267918 Riós IVTM 2002 34,08

P50 90284590 Xunqueira de Ambía Lixo 2003 15,03

P51 90045662 Barbadás IAE 1999 70,39

P52 521170 Castro Caldelas IBI 2009 4,36

P53 1095491 Vilamartín de Valdeorras Subministro auga 2010 28,09

P54 90264191 Padrenda IVTM 1995 34,08

P55 634577 Larouco IVTM 2010 71,94

P56 90268265 Riós IVTM 1999 34,08

P57 90339913 Xinzo de Limia IVTM 2009 41,40

P58 386088 Padrenda IBI 2006 53,85

P59 90021052 Bande IBI 2006 126,67

ANEXO 6. MOSTRA DE VALORES DADOS DE BAIXA NO EXERCICIO

Nº exp Procedencia

remesa Entidade Concepto Motivo baixa

Importe voluntario

B1 IVTM1277 Sandiás IVTM Baixa en período anterior 71,94

B2 IVTM1281 Toén IVTM Baixa en período anterior 34,08

B3 IBIU1108 Barbadás IBIU Baixa por doc. Catastro 38,56

B4 IBIU1108 Barbadás IBIU Baixa por doc. Catastro 21,54

B5 IBIU1131 Esgos IBIU Baixa por doc. Catastro 20,47

B6 IBIU1249 Montederramo IBIU Baixa por doc. Catastro 24,81

B7 IBIU1132 Xinzo de Limia IBIU Baixa por doc. Catastro 26,02

B8 E32ANTRB Xinzo de Limia Lixo Baixa por duplicidade 36,12

B9 E32ANTRB Xinzo de Limia Lixo Baixa por duplicidade 36,12

B10 IBIU1008 Barbadás IBIU Baixa por erro en emisión 6,27














Informe 59

Nº exp Procedencia

remesa Entidade Concepto Motivo baixa

Importe voluntario


B24 AG42NOV06 Lobios IVA Repercutido Baixa por erro en emisión 0,08

B25 IBIU1256 Padrenda IBIU Baixa por erro en emisión 10,52

B26 LIXO1158 Pereiro de Aguiar Lixo Baixa por erro en emisión 50,00

B27 DC4T1171 Riós IBIU Baixa por erro en emisión 605,01

B28 IBIU1271 Riós IBIU Baixa por erro en emisión 7,11

B29 AUGA740409 San Amaro Auga Baixa por erro en emisión 74,16

B30 IBIU1277 Sandiás IBIU Baixa por erro en emisión 103,34

B31 IBIU1277 Sandiás IBIU Baixa por erro en emisión 4,95

B32 AG824TR09 Trasmiras IVA Repercutido Baixa por erro en emisión 11,83

B33 IVTM1283 Veiga (A) IVTM Baixa por erro en emisión 71,94

B34 IVTM1288 Vilamartín de Valdeorras IVTM Baixa por erro en emisión 107,91

B35 IBIR1232 Xinzo de Limia IBIR Baixa por erro en emisión 7,37



B38 IBIU1232 Xinzo de Limia IBIU Baixa por erro en emisión 11,70



B41 E32ANTRB Xinzo de Limia Lixo Baixa por erro en emisión 36,12

B42 LIXO1132 Xinzo de Limia Lixo Baixa por erro en emisión 167,48

B43 IVTM1206 Bande IVTM Baixa por exención non aplicado 83,30

B44 LIXO1258 Pereiro de Aguiar Lixo Baixa por exención non aplicado 500,00

B45 E67VIEJRB Rairiz de Veiga IBIR Baixa por exención non aplicado 73,89

B46 BOMBLI0910 Consorcio Bombeiros de A Limia Incendios e Salvamento Baixa por exención non aplicado 406,00

B47 IBIU1208 Barbadás IBIU Baixa por non titularidade 28,55



B50 IBIR1277 Sandiás IBIR Baixa por non titularidade 44,13

B51 IBIU1180 Teixeira (A) IBIU Baixa por non titularidade 29,84

B52 IBIU0983 Veiga (A) IBIU Baixa por non titularidade 3,12

B53 LIXO1232 Xinzo de Limia Lixo Baixa por non titularidade 43,44

B54 E77ANTRB Sandiás IVTM Baixas por outras causas 34,08

B55 E32ANTRB Xinzo de Limia Lixo Baixas por outras causas 167,48

B56 E32ANTRB Xinzo de Limia IVTM Baixas por prescrición 34,08

B57 MUL721112 Rúa (A) Multas de tráfico Cobrado no concello 100,00

B58 IBIU1132 Xinzo de Limia IBIU Cobrado no concello 1.639,41

B59 IVTM1232 Xinzo de Limia IVTM Compensación débeda concello 87,39

TOTAL 5.495,19


Informe 60

ANEXO 7. APRAZAMENTOS XESTIONADOS POR ENTIDADES LOCAIS NO

2012

Entidade Importe principal

pendente a 1-1-2012

Importe principal aprazamentos

concedidos

Importe principal cobros

Importe principal pendente a 31-12-2012

Baltar 387,34 0,00 387,34 0,00

Bande 296,67 0,00 165,31 131,36

Barbadas 8.186,20 23.671,04 23.247,52 9.313,69

Blancos (Os) 691,98 0,00 691,98 0,00

Boborás 225,19 0,00 422,27 0,00

Carballeda de Avia 368,72 0,00 368,72 0,00

Carballeda de Valdeorras 634,01 1.757,99 1.273,48 1169,83

Castro Caldelas 95,52 226,58 95,52 226,58

Chandrexa de Queixa 84,02 0,00 301,27 0,00

Entrimo 36,00 0,00 36,00 0,00

Esgos 32,93 361,64 394,57 0,00

Gudiña (A) 144,83 685,38 830,21 0,00

Irixo (O) 0,00 1.258,72 1.025,05 233,67

Larouco 0,00 1.903,44 1.903,44 0,00

Lobios 1.354,84 0,00 1.354,84 0,00

Melón 2.606,02 0,00 1.353,63 1252,39

Mezquita (A) 198,55 0,00 404,95 0,00

Montederramo 247,98 696,53 247,98 696,53

Muíños 0,00 309,02 0,00 309,02

Padrenda 1.327,91 622,60 1.666,30 284,21

Pereiro de Aguiar 0,00 500,20 335,51 164,69

Piñor 1.525,89 404,22 1.289,50 640,61

Punxín 752,25 521,93 1.349,15 239,58

Rairiz de Veiga 0,00 688,14 317,07 582,12

Riós 1.713,42 362,64 1.586,17 489,89

S. Cristovo de Cea 855,70 1.333,37 1.322,91 866,16

Sandiás 0,00 209,82 200,01 9,81

Taboadela 0,00 1.767,88 1.767,88 0,00

Teixeira (A) 0,00 639,58 639,58 0,00

Viana do Bolo 1.822,56 8.598,73 8.779,84 4144,76

Vilamartín de Valdeorras 8.871,61 3.446,24 9.509,14 2808,71

Xinzo de Limia 3.425,99 19.534,62 10.254,22 13252,14

Xunqueira de Ambía 0,00 2.814,52 730,02 1942,55

Toén 8.054,92 1.977,57 10.737,30 1794,28

Consorcio Bombeiros de A Limia 0,00 240,00 185,15 54,85

Consorcio Incendios de Valdeorras 959,71 5.503,01 6.426,23 36,49

Deputación Provincial Ourense 0,00 2.639,85 677,80 1962,05

TOTAL: 44.900,76 82.675,26 92.277,86 42.605,97


Informe 61

ANEXO 8. APRAZAMENTOS XESTIONADOS POR CONCEPTOS NO 2012

Concepto tributario

Importe aprazamentos pendentes a

1-1-2012

Importe aprazamentos

concedidos

Importe cobros de aprazamentos

Importe aprazamentos a

31-12-2012

Auga 449,54 543,16 1.512,54 244,54

Canon 139,05 89,14 139,26 88,93

Conservación de contador e acometida 0,00 54,00 18,00 36,00

Cota fixa subministro de auga 162,88 328,16 333,88 157,16

Ecotaxa 30,00 180,00 129,15 80,85

IAE- Recarga Deputación 562,87 0,00 562,87 0,00

IAE- Artistas e Profesionais 1.407,17 0,00 1.407,17 0,00

IBI R 25,98 1.574,41 1.413,74 186,65

IBI U 18.008,49 36.543,81 40.873,86 16.471,50

IIVTNU 702,72 6.266,91 5.516,58 1.040,08

IIVTNU- Recargo Extemporaneidade Plusvalía 55,11 46,47 46,47 0,00

IVE Repercutido 34,63 60,88 109,91 24,28

IVE Repercutido conservación contadores 0,00 7,26 1,95 5,31

IVTM- Imposto vehículos tracción mecánica 19.255,32 20.409,27 23.401,98 19.000,03

Xuros de demora Executiva 0,00 4,52 4,52 0,00

Xuros de demora voluntaria - IIVTNU 0,00 67,89 34,87 33,02

Lixo 2.671,81 6.033,09 7.137,02 2.384,38

Multas de Tráfico 218,70 242,00 777,20 72,53

Sancións 134,66 1.692,43 1.307,04 520,05

Sancións Propias 0,00 813,31 325,90 487,41

Servizo contra incendios e salvamento 959,71 5.743,01 6.611,38 91,34

Sumidoiros 82,12 88,90 144,07 26,95

Taxa Centro Ecuestre 0,00 1.826,54 351,90 1.474,64

Vados 0,00 60,10 116,60 180,32

TOTAL 44.900,76 82.675,26 92.277,86 42.605,97

ANEXO 9. DIFERENZAS POR ENTIDADES E CAUSAS NOS APRAZAMENTOS

XESTIONADOS NO 2012

Entidade Importe voluntaria pendente a 31-12

calculado (*)

Importe voluntaria pdte a 31-12

segundo datos aportados

Diferenza Explicación das diferenzas dos plans de

aprazamento

Barbadás 8.609,72 9.313,69 703,97 Os plans 372, 386, 397 e 421 teñen cobros pero no importe concedido figura 0.

Boborás -197,08 0,00 197,08 Os plans 371 e 381 teñen cobros pero no importe concedido figura 0.

Carballeda de Valdeorras 1.118,52 1.169,83 51,31 O plan 366 ten cobros pero no importe concedido figura 0.

Chandrexa de Queixa -217,25 0,00 217,25 O plan 378 ten cobros pero no importe concedido figura 0.

Mezquita (A) -206,40 0,00 206,40 O plan 395 ten cobros pero no importe concedido figura 0.

Punxín -74,97 239,58 314,55 Os plans 388 e 396 teñen cobros pero no importe concedido figura 0.


Informe 62

Entidade Importe voluntaria pendente a 31-12

calculado (*)

Importe voluntaria pdte a 31-12

segundo datos aportados

Diferenza Explicación das diferenzas dos plans de

aprazamento

Rairiz de Veiga 371,07 582,12 211,05 O plan 537 ten cobros pero no importe concedido figura 0.

Viana do Bolo 1.641,45 4.144,76 2.503,31 Os plans 357, 363, 399 e 452 teñen cobros pero no importe concedido figura 0. Ademais o plan 452 figura con importe positivo en pendentes fin 2012.

Xinzo de Limia 12.706,39 13.252,14 545,75

Os plans 408, 426 e 481 non están en concedidos ou pendente inicio pero teñen cobros. Ademais o plan 481 figura con importe positivo en pendente fin. O plan 679 figura en pendente inicio cun importe positivo, pero non en pendente fin.

Xunqueira de Ambía 2.084,50 1.942,55 -141,95 O plan 469 está en concedidos por 374,44 e en cobros por 232,49. Porén, non figura en pendentes fin, cando debería figurar por 141,95 €..

Toén -704,81 1.794,28 2.499,09 O plan 457 ten cobros por 2.003,39 € e pendentes fin por 495,70. Porén, non figura en concedidos.

TOTAL 25.131,14 32.438,95 7.307,81

(*) Aprazamentos pendentes ao inicio mais aprazamentos concedidos menos cobros no 2012

ANEXO 10. AXUSTES NOS APRAZAMENTOS XESTIONADOS NO 2012

Nº de plan

Entidade

Pendente inicio/concedidos

segundo documentación

aportada


proposto Cobros

Importe denegado/cancelado

Pendente 31-12 segundo

documentación aportada

Pendente 31-12-

proposto

372 Barbadás 0,00 48,08 48,08 393,78 0,00 0,00

386 Barbadás 0,00 138,38 138,38 1.500,48 0,00 0,00

397 Barbadás 0,00 266,86 266,86 844,81 0,00 0,00

421 Barbadás 0,00 250,65 250,65 1.562,10 0,00 0,00

371 Boborás 0,00 71,23 71,23 288,34 0,00 0,00

381 Boborás 0,00 125,85 125,85 499,31 0,00 0,00

366 Carballeda de

Valdeorras 0,00 51,31 51,31 511,20 0,00 0,00

378 Chandrexa de

Queixa 0,00 217,25 217,25 878,35 0,00 0,00

395 Mezquita (A) 0,00 206,40 206,40 780,57 0,00 0,00

388 Punxín 0,00 121,14 121,14 829,20 0,00 0,00

396 Punxín 0,00 193,41 193,41 353,27 0,00 0,00

537 Rairiz de Veiga 0,00 211,05 211,05 0,00 0,00 0,00

457 Toen 0,00 2.499,09 2.003,39 3.959,93 495,70 495,70

357 Viana do Bolo 0,00 1.053,12 1.053,12 3.100,99 0,00 0,00

363 Viana do Bolo 0,00 521,99 521,99 2.975,96 0,00 0,00

399 Viana do Bolo 0,00 55,31 55,31 586,72 0,00 0,00

452 Viana do Bolo 0,00 872,89 210,60 1.462,39 662,29 662,29


Informe 63

Nº de plan

Entidade


segundo documentación

aportada


proposto Cobros

Importe denegado/cancelado

Pendente 31-12 segundo

documentación aportada

Pendente 31-12-

proposto

408 Xinzo de Limia 0,00 187,04 187,04 1.004,05 0,00 0,00

426 Xinzo de Limia 0,00 73,21 73,21 340,38 0,00 0,00

481 Xinzo de Limia 0,00 753,58 232,75 1.448,70 520,83 520,83

679 Xinzo de Limia 468,08 468,08 0,00 0,00 0,00 468,08

469 Xunqueira de

Ambía 374,44 374,44 232,49 0,00 0,00 141,95

TOTAL: 842,52 8.760,36 6.471,51 23.320,53 1.678,82 2.288,85

AXUSTES POSITIVOS PROPOSTOS 7.917,84 610,03

ANEXO 11. XESTIÓN REALIZADA POLOS CONCELLOS E OUTRAS ENTIDADES

SEGUNDO OS DATOS CORRIXIDOS


pendente a 1-1-2012

Importe principal apraz. concedidos

axustado


Importe principal pte a 31-12-2012

axustado

Baltar 387,34 0,00 387,34 0,00

Bande 296,67 0,00 165,31 131,36

Barbadas 8.186,20 24.375,01 23.247,52 9.313,69

Blancos (Os) 691,98 0,00 691,98 0,00

Boborás 225,19 197,08 422,27 0,00

Carballeda de Avia 368,72 0,00 368,72 0,00

Carballeda de Valdeorras 634,01 1.809,30 1.273,48 1169,83

Castro Caldelas 95,52 226,58 95,52 226,58

Chandrexa de Queixa 84,02 217,25 301,27 0,00

Entrimo 36,00 0,00 36,00 0,00

Esgos 32,93 361,64 394,57 0,00

Gudiña (A) 144,83 685,38 830,21 0,00

Irixo (O) 0,00 1.258,72 1.025,05 233,67

Larouco 0,00 1.903,44 1.903,44 0,00

Lobios 1.354,84 0,00 1.354,84 0,00

Melón 2.606,02 0,00 1.353,63 1252,39

Mezquita (A) 198,55 206,40 404,95 0,00

Montederramo 247,98 696,53 247,98 696,53

Muiños 0,00 309,02 0,00 309,02

Padrenda 1.327,91 622,60 1.666,30 284,21

Pereiro de Aguiar 0,00 500,20 335,51 164,69

Piñor 1.525,89 404,22 1.289,50 640,61

Punxín 752,25 836,48 1.349,15 239,58

Rairiz de Veiga 0,00 899,19 317,07 582,12

Riós 1.713,42 362,64 1.586,17 489,89


Informe 64


pendente a 1-1-2012

Importe principal apraz. concedidos

axustado


Importe principal pte a 31-12-2012

axustado

S. Cristovo de Cea 855,70 1.333,37 1.322,91 866,16

Sandiás 0,00 209,82 200,01 9,81

Taboadela 0,00 1.767,88 1.767,88 0,00

Teixeira (A) 0,00 639,58 639,58 0,00

Viana do Bolo 1.822,56 11.102,04 8.779,84 4144,76

Vilamartín de Valdeorras 8.871,61 3.446,24 9.509,14 2808,71

Xinzo de Limia 3.425,99 20.548,45 10.254,22 13720,22

Xunqueira de Ambía 0,00 2.814,52 730,02 2084,50

Toén 8.054,92 4.476,66 10.737,30 1794,28

Consorcio Bombeiros de A Limia 0,00 240,00 185,15 54,85

Consorcio Incendios de Valdeorras 959,71 5.503,01 6.426,23 36,49

Deputación Provincial Ourense 0,00 2.639,85 677,80 1962,05

TOTAL 44.900,76 90.593,10 92.277,86 43.216,00

ANEXO 12. TAXAS PERCIBIDAS POLA PRESTACIÓN DO SERVIZO AOS

CONCELLOS E OUTRAS ENTIDADES

Entidade Recadación voluntaria

Recadación executiva

Recadación neta total

Taxa %

Taxa/recad. neta

Baltar 162.485,60 12.640,39 175.125,99 8.782,74 5,02%

Bande 365.938,80 35.329,09 401.267,89 20.276,14 5,05%

Barbadás 2.163.233,20 315.318,52 2.478.551,72 123.396,40 4,98%

Beariz 158.101,40 23.725,09 181.826,49 9.168,97 5,04%

Os Blancos 126.334,80 15.818,99 142.153,79 7.323,36 5,15%

Boborás 510.262,00 51.784,42 562.046,42 28.252,98 5,03%

A Bola 57.844,60 4.949,88 62.794,48 3.148,32 5,01%

O Bolo 238.330,00 17.074,99 255.404,99 12.561,42 4,92%

Calvos de Randín 173.802,60 10.273,97 184.076,57 9.235,11 5,02%

Carballeda de Avia 0,00 4.474,04 4.474,04 273,42 6,11%

Carballeda de Valdeorras 405.652,40 45.849,15 451.501,55 23.236,47 5,15%

Castrelo de Miño 39.539,60 155,06 39.694,66 1.976,98 4,98%

Concello de Castro Caldelas 364.295,00 33.293,52 397.588,52 19.920,66 5,01%

Chandrexa de Queixa 338.316,60 14.365,25 352.681,85 17.588,54 4,99%

Entrimo 144.145,40 18.377,81 162.523,21 8.284,30 5,10%

Esgos 231.489,20 25.216,45 256.705,65 12.848,04 5,00%

A Gudiña 180.856,20 22.953,31 203.809,51 10.328,89 5,07%

O Irixo 272.243,80 22.705,37 294.949,17 14.909,38 5,05%

Larouco 91.989,40 17.993,95 109.983,35 5.280,57 4,80%

Laza 1.289,40 0,17 1.289,57 64,47 5,00%

Lobeira 164.851,80 16.391,27 181.243,07 9.186,11 5,07%

Lobios 275.829,40 45.584,42 321.413,82 15.675,15 4,88%

Melón 0,00 3.938,39 3.938,39 203,93 5,18%

A Mezquita 121.854,60 18.158,60 140.013,20 7.222,38 5,16%

Montederramo 215.895,60 15.978,65 231.874,25 11.702,61 5,05%

Muiños 231.188,40 25.365,30 256.553,70 12.860,24 5,01%

Nogueira de Ramuín 351.485,80 10,73 351.496,53 17.574,54 5,00%

Padrenda 373.274,40 26.484,36 399.758,76 20.180,12 5,05%


Informe 65

Entidade Recadación voluntaria

Recadación executiva

Recadación neta total

Taxa %

Taxa/recad. neta

Pereiro de Aguiar 477.189,20 70.958,60 548.147,80 25.945,08 4,73%

Piñor 162.266,60 17.807,50 180074,10 9.053,90 5,03%

A Porqueira 108.854,80 6.871,62 115.726,42 5.838,60 5,05%

Punxín 104.052,00 22.123,03 126.175,03 6.047,05 4,79%

Rairiz de Veiga 183.614,00 33.103,41 216.717,41 9.180,70 4,24%

Riós 228.290,00 22.720,94 251.010,94 12.748,40 5,08%

A Rúa 2.240,00 0,00 2.240,00 112,00 5,00%

Rubiá 309.923,00 9.070,35 318.993,35 15.926,98 4,99%

San Amaro 147.488,60 20.109,40 167.598,00 8.447,83 5,04%

San Cristovo de Cea 265.720,20 25.766,66 291.486,86 14.812,94 5,08%

Sandiás 195.395,80 15.146,90 210.542,70 10.575,51 5,02%

Sarreaus 187.829,20 12.940,61 200.769,81 10.163,67 5,06%

Taboadela 177.961,80 30.350,35 208.312,15 10.687,00 5,13%

A Teixeira 103.501,00 11.467,77 114.968,77 5.829,84 5,07%

Toén 383.401,60 69.792,00 453.193,60 22.325,96 4,93%

Trasmiras 194.078,00 12.826,25 206.904,25 10.364,87 5,01%

A Veiga 381.241,80 20.145,29 401.387,09 20.276,44 5,05%

Viana do Bolo 896.892,60 62.167,01 959.059,61 48.200,29 5,03%

Vilamartín de Valdeorras 557.965,80 57.331,29 615.297,09 30.739,25 5,00%

Xinzo de Limia 2.460.623,80 418.730,51 2.879.354,31 147.895,34 5,14%

Xunqueira de Ambía 245.406,60 30.085,91 275.492,51 13.638,28 4,95%

Xunqueira de Espadanedo 11.189,20 2.972,53 14.161,73 688,91 4,86%

Consorcio Incendios de Valdeorras 23.805,20 5.995,18 29.800,38 2.351,44 7,89%

Consorcio Bombeiros de A Limia 17.285,40 30.207,15 47.492,55 1.646,47 3,47%

TOTAL 15.586.746,20 1.852.901,40 17.439.647,60 874.958,99 5,02%


Informe 67

TRÁMITE DE ALEGACIÓNS


Informe 69

Con data do 8 de abril de 2016 foi aprobado pola Sección de Fiscalización do Consello de Contas

de Galicia o anteproxecto de informe de fiscalización da xestión recadatoria de tributos, prezos

públicos e outros delegados polos concellos na Deputación provincial de Ourense, remitido á

Deputación, rexistrándose a súa recepción o 15 de abril, aos efectos de que, ao abeiro do artigo

58.a) do regulamento de réxime interior do Consello de Contas de Galicia, formulara as alegacións e

aportara a documentación que estimase pertinentes, no prazo de 20 días

O 11 de maio de 2016, o ente fiscalizado presentou no rexistro do Consello de Contas, as seguintes

alegacións:


Informe 71

ALEGACIÓNS PRESENTADAS


Informe 73


Informe 74


Informe 75


Informe 76


Informe 77


Informe 78


Informe 79


Informe 80


Informe 81


Informe 82


Informe 83


Informe 85

CONTESTACIÓN AS ALEGACIÓNS

As alegacións preséntanse identificadas en 17 apartados:

Contestación á primeira alegación:

A alegación alude a observación posta de manifesto no anteproxecto de informe de inexistencia de

baixas de valores, de xeito que os expedientes só se dan por finalizados na medida que se produce o

ingreso, a alegación sinala que con posterioridade ao ámbito temporal do informe, si se producen

expedientes de baixas de valores.

En consecuencia a alegación ven a confirmar o contido do informe.

Contestación á segunda alegación:

Indicase no anteproxecto de informe que se descoñece se se está a facer uso da notificación

mediante publicación no boletín, dado que en numerosos valores da mostra o motivo de que

permanezan pendentes a 31 de decembro, é que a notificación do constrinximento tivo o resultado

de “ausente” ou “descoñecido”.

Coas alegacións indicase que o motivo da falta de información foi debido a un erro no momento de

facilitar os datos solicitados, nos que non se aportaba a data de publicación no boletín,

circunstancia que foi comunicada en período de alegacións.

Con relación a esta situación, alega a Deputación que se está a realizar a notificación mediante

publicidade no Boletín.

Por elo, aceptase parcialmente a alegación, xa que figura pendente de publicidade un expediente,

quedando redactado o paragrafo alegado do seguinte modo:

- O motivo de que o expediente que se indica da mostra permaneza pendente a 31-12-2012 é

que a notificación do constrinximento tivo o resultado de “ausente” en todos os seus intentos, caso

en que se debería iniciar o procedemento de publicación nun boletín oficial e continuar con

investigacións sobre o posible patrimonio do debedor. No seguinte cadro recóllese o expediente da

mostra no que se apreciou esta circunstancia (dos 27 dos que se recibiu documentación):

Cadro 9: Valores con debedores ausentes ou descoñecidos

Nº EXP. NÚM. RECIBO CONCEPTO EXERCICIO IMPORTE RESULTADO DAS NOTIFICACIÓNS

Nº DE INTENTOS

P16 90266890 IVTM 2006 27,58 Ausente 2


Informe 86

Contestación á terceira alegación:

O anteproxecto de informe alude a existencia de expedientes con débedas de contía moi pequena,

incluso por debaixo de 10 €, o que non é compatible co principio de eficiencia na xestión.

A alegación fai referencia a que no exercicio 2015, regulouse esta cuestión, por conseguinte, fora

do ámbito temporal da fiscalización, polo que a observación que se fai constar é procedente no

exercicio 2012.

Contestación á cuarta alegación:

Con relación á tardanza excesiva en notificar a providencia de prema ao debedor, á alegación pon

de manifesto a existencia da referida tardanza en determinados supostos.

En consecuencia, non se acepta a alegación.

Contestación á quinta alegación:

Respecto aos fraccionamentos e aprazamentos no que se observa que os aprazamentos pendentes a

31 de decembro non coinciden co importe dos pendentes ao inicio máis aprazamentos concedidos

menos cobros no exercicio 2012, alega a Deputación que o problema deriva de que por erro no

arquivo facilitado non se incluíron, no apartado de fraccionamentos concedidos, aqueles que se

cancelaron no exercicio, indicando como exemplo datos xa contemplados no Anexo 9. Diferenzas

por entidades e causas nos aprazamentos xestionados no 2012.

Por elo, non se acepta a alegación.

Contestación á sexta alegación:

A alegación fai referencia a datos de inspección do exercicio fiscalizado, recollidos xa no

anteproxecto de informe, así como de exercicios posteriores, neste caso, fóra do ámbito temporal da

fiscalización, polo tanto non se acepta a alegación.

Contestación á sétima alegación:

A alegación pon de manifesto a observación do anteproxecto de informe, no sentido de descenso

continuado de recadación, alegando que o motivo obedece a un mantemento de débeda de

dubidoso cobro na contabilidade do ente, situación que se está a corrixir no exercicio 2016, fóra do

ámbito temporal do informe.



Informe 87

Contestación á oitava alegación:

Con relación ás delegacións de competencias, a Deputación manifesta que o cadro de delegacións

de competencias achegado ao Consello de Contas é un cadro interno de traballo no que se

incluíron, principalmente, os tributos de xestión de cobro por recibo.

Por conseguinte, non se acepta a alegación.

Contestación á novena alegación:

Con relación ás actuacións de embargos, informa a Deputación a existencia doutras medidas tales

como embargos de dereitos da Axencia Estatal de Administración Tributaria desde 2010, soldos e

salarios, desde 2011 e de cargas de información da Seguridade Social.

Dos expedientes resultantes da mostra non consta outras actuacións distintas das que se indican no

anteproxecto de informe. Por elo, non se acepta a alegación.

Contestación á décima alegación:

Con relación á falta de achega de documentación relativa a 25 dos 59 expedientes con proposta de

baixa no exercicio, a alegación indica que no exercicio 2016 iniciouse a resolución dos expedientes

que unicamente tiñan proposta de baixa correspondentes ao exercicio 2012 e anteriores.

Por estar fóra do ámbito temporal do informe, non se acepta a alegación.

Contestación á undécima alegación:

Alegase que no exercicio 2016 estase a realizar a integración da xestión de taxas cos tributos aos

que se vinculan, en consecuencia, fora do ámbito temporal do informe. Non se acepta a alegación.

Contestación á duodécima alegación:

Con relación á alegación referida a modernizar o servidor de datos e procesos informáticos, a

Deputación alega que a finais do exercicio 2015 puxo en marcha a Sede electrónica, así como unha

carpeta de pagamentos e xestión tributaria para os contribuíntes, concellos e xestorías.

Por elo, a alusión do informe é correcta e axeita á situación do exercicio 2012.

Contestación á décimo terceira alegación:

Respecto á alegación de fomentar o cumprimento voluntario das obrigas tributarias, esta

observación e consecuencia da situación posta de manifesto no exercicio fiscalizado, polo que deben

adoptarse as medidas en orde a acadar o obxectivo de fomentar o cumprimento voluntario das

obrigas tributarias, sen prexuízo por parte da Deputación de fomentar as medidas a adoptar polos

concellos para o cumprimento deste obxectivo.



Informe 88

Contestación á décimo cuarta alegación:

Con relación a facilitar información e asistencia aos obrigados tributarios, a alegación pon de

manifesto a realización de actuacións encamiñadas a tal fin, con posterioridade ao exercicio 2012.

Por conseguinte, non se acepta a alegación

Contestación á décimo quinta alegación:

Respecto ao establecemento de vías de comunicación entre os concellos e a Deputación, no

exercicio fiscalizado observouse como unha necesidade perentoria, a posta en funcionamento de

actuacións encamiñadas a tal fin que foron realizadas con posterioridade.

En consecuencia non se acepta a alegación.

Contestación á décimo sexta alegación:

Con relación ao reforzo do servizo xurídico do Departamento de Xestión Tributaria e Recadación, a

alegación confirma a observación posta de manifesto no informe.

Contestación á décimo sétima alegación:

Respecto a que a materia de delegación de competencias de xestión e recadación de tributos locais

debería estar regulada nunha ordenanza fiscal, esta publicouse, fóra do ámbito temporal de

fiscalización, aprobouse unha nova regulación mediante unha Ordenanza fiscal xeral de xestión,

inspección e recadación da Deputación provincial, aprobada en sesión plenaria do 30 de xuño de

2015. En consecuencia, non se acepta alegación.

162 d informe xestión recadatoria deputación ourense 2012 · 2016. 7. 15. · informe de...

Documents