13 simmel cultura femenina

7/24/2019 13 SIMMEL Cultura Femenina

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u n tempo d e d e s a r r o l l o acuya zaga debe qued ar e l d e l

e s p r i t u s u b j e t i v o a u n a d i s t a n c i a r p i d a m e n t e c r e

c i e n t e .

Pero

e l e s p r i t u s u b j e t i v o n o

sabe

conservar

p o r c o m p l e t o l a c e r r a z n d e s u f or m a f r e n t e a lo s c o n

t a c t o s , t e n t a c i o n e s , d e f o r m a c i o n e s , p o r m e d i o d e t o

da s aquellas c o s a s ; l a p r e p o n d e r a n c i a d e l o b j e t o s o

bre e l su je to , rea l i zad a en gen era l p o r e l t ran sc urso d e l

m u n d o , superada e n l a c u l t u r a e n f e l i z e q u i l i b r i o , se

t o r n a

d e n u evo ap reciabl e en e l ma rco d e s ta en v i r

t u d de la

ausencia

d e f r o n t e r a s d e l e s p r i t u o b j e t i

v o . A q u e l l o q u e se d e p l o r a c o m o e l r e c u b r i m i e n t o y

sobrecarga

d e n u e s t r a v i d a c o n m i l e s de s u p e r f i c i a l i d a

d es d e l as qu e , s in em bar go , n o n o s po d em o s l ib erar ,

q u e se d e p l o r a c o m o e l c o n t i n u o e s t a r - e s t i m u l a d o

d e l h o m b r e d e c u l t u r a , a l q u e t o d o

esto

n o i n c i t a , sin

e m b a r g o , a l a c r e a c i n p r o p i a , q u e se d e p l o r a c o m o e l

m e r o c o n o c e r o d i s f r u t a r d e m i l e s d e cosas q u e nues-

t r o d e s a r r o l l o n o p u e d e e n g l o b a r e n s y q u e p e r m a

n e c e n e n l c o m o l a s t r e , t o d o s estos s u f r i m i e n t o s c u l

t u r a l e s e s p e c f ic o s a m e n u d o f o r m u l a d o s n o s o n o t r a

cosa q u e la s m a n i f e s t a c i o n e s d e a q u e l l a e m a n c i p a c i n

d e l e s p r i t u o b j e t i v a d o . Q u e e x i s t a esta e m a n c i p a

c i n s i g n i f i c a , e n e f e c t o , q u e l o s c o n t e n i d o s c u l t u r a l e s

s i g u e n p o r l t i m o u n a l g i c a i n d e p e n d i e n t e d e s u f in

cultur l y q u e l o s c o n d u c e cada vez ms l e jo s d e s ta ,

s in que e l ca mi n o d e l su je to sea ex im id o d e to d o s es

t o s c o n t e n i d o s q u e s e h a n t o r n a d o i n a d e c u a d o s c u a l i

t a t i v a y c u a n t i t a t i v a m e n t e . A n t e s b i e n , p u e s t o q u e este

c a m i n o , e n t a n t o q u e

c u l t u r a l ,

se e n c u e n t r a c o n d i c i o

n a d o p o r e l t o r n a r s e a u t n o m o s y o b j e t i v o s d e lo s

c o n t e n i d o s a n m i c o s ,surge l a t rg ica s i tuaci n d e que

36 0

l a c u l t u r a y a

esconde

r e a l m e n t e e n s , e n s u p r i m e r

m o m e n t o e x i s t e n c i a l , aq u e l l a f o r m a d e s u s c o n t e n i d o s

q u e e s t d e t e r m i n a d a ahacer s in gu a y d e man er a d i s

c r e p a n t e , adesviar agravar s u s e r i n t e r n o a saber el

c a m i n o d e l a l m a desde s m i s m a , e n t a n t o qu e i m p e r

fecta , hasta s m i s m a , e n t a n t o q u e p e r f e c t a ) c o m o e n

v i r t u d d e u n a i n e v i t a b i l i d a d i n m a n e n t e .

L a g r a n empresa d e l e s p r i t u , vencer a l o b j e t o

co m o ta l po r e l hech o d e que se crea a s m i s m o c o m o

o b j e t o , p a r a regresar a s m i s m o c o n e l e n r i q u e c i m i e n

t o c o n s e gu i d o m e d i a n t e

esta

c r e a c i n , t i e n e x i to i n

n u m e r a b l e s veces; pero e l esp r i tu debe pagar

esta

a u -

t o c o n s u m a c i n c o n l a t r g i c a p o s i b i l i d a d de v e r

p r o d u c i r s e e n l a le g a l i d a d p r o p i a d e l m u n d o creado

p o r l m i s m o , le g a l id a d q u e t a l a u t o c o n s u m a c i n c o n

d i c i o n a , u n a l g i c a y u n a d i n m i c a q u e aleja a l o s c o n

t e n i d o s d e l a c u l t u r a d e l fi n d e l a c u l t u r a , c o n u n a ace-

l e r a c i n

cada

v e z m s elevada y a u n a d i s t a n c i a

cada

vez mayo r .

C U L T U R F E M E N I N

Cabe

c o n s i d e r a r l a c u l t u r a c o m o e l p e r f e c c i o n a m i e n

to d e i n d i v i d u o s q u e s e

alcanza gracias

a l e s p r i t u o b

je t i vad o en e l t raba jo h i s t r i co d e l a especie. P o r e l h e

cho d e que l a un id a d y l a to ta l id a d d e l ser sub je t ivo se

c o n s u m e n m e d i a n t e l a a p r o p i a c i n d e

estos

valores

o b j e t i v o s : l a m o r a l y e l c o n o c i m i e n t o , e l a r t e y l a

r e l i

g i n , l a s c o n f i g u r a c i o n e s

sociales

y las formas de e x

p r e s i n d e l o

i n t e r i o r ,

p o r esto

aparece

c o m o c u l t i v a -

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d o .

De

este

modo, la cultura es una sntesis nica del

espritu subjetivo y del objetivo, cuyo sentido ltimo,

ciertame nte, slo puede residir en el perfecciona

m i e n t o

de los individuos.

Pero

puesto que

este

proce

so de perfeccionamiento ha de afrontar primero los

contenidos del espritu objetivo como autnomos, se

parados

tanto de quien los

crea

cuanto de quien los re

cibe, para entonces

englobarse

en

este

ltimo como

sus medios o

estaciones,

po r

esto cabe

caracterizar a

estos

contenidos todo lo

expresado

y conformado, lo

que existe real mente y lo que es efectiv o real mente,

cuyo complejo integra la posesin

c u l t u r a l

de una

poca) como su cultura objetiva. De su constata

cin distinguimos el siguiente problema como el

p r o -

blema de la cultura subjetiva: en qu medida, segn

extensin e intensidad, participan los individuos en

aquellos contenidos. Tanto

desde

el pun to de vista da

la realidad como

desde

el del val or, ambos concep tos

son sumamente independientes entre s. De una

c u l -

t u r a

objetiva altamente desarrollada est quizs ex

cluida

la gran

masa

de las persona lida des que hacen al

caso;

mientras que, por el contrario, precisamente

esta masa

puede par tici par en una cul tura ms o

m -

nos

p r i m i t i v a

de tal modo que la cultura subjetiva al

canza

una altura relativamente extraordinaria. Y el

j u i c i o

de valor vara correspondientemente: el que

est inclinado de una forma puramente i n d i v idua l i s t ; i

y, sobre todo, el que est inclinado de una forma pu

ramente social, enlazar toda significacin de la cul

t u r a

al hecho de cuntos hombres y en qu extensin

p a r t i c i p a n de ella, cunta formacin y felicidad, cuan-


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m u j e r e s .

Pero

s i n e m b a r g o , n o

desaparece

ante l l l

o t r a

d i r e c c i n , m u c h o m s a b s t r a c t a , p r o d u c i d a p o

u n a

necesidad

m u c h o m e n o s a p r e m i a n t e : s i a

p a r t i r

dfl

este

m o v i m i e n t o s e a l z a r n f i g u r a s c u a l i t a t i v a m e n t e

nuevas

u n a c r e c e n t a m i e n t o d e l c o n t e n i d o

c u l t u r a l

ob

j e t i v o ;

n o s lo m ul t ip l i c ac ion es de lo ex i s ten te , n o s l

13 simmel cultura femenina

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