1 ge sintaxe bah: [email protected] orientadora: dr. ana maria tramunt ibaños integrantes:...

39
1 GE Sintaxe Bah: http://sintaxebah.yolasi te.com [email protected] Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado Ana Márcia da Silva, doutorado Ivana Ferreira, mestrado Julieane Bulla, doutorado Mônica Monawar, mestrado Patrícia Zanin, doutorado Taciana Panzenhagen, mestrado 2 8 / 1 0 / 1 0 4 ª H a p p y H o u r S i n t á t i c a - S i n t a x e b a h - P U C R S

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

109 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

1

GE Sintaxe Bah: http://[email protected]

Orientadora:Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños

Integrantes:Adriana Quinelo, doutorado Ana Márcia da Silva, doutorado Ivana Ferreira, mestradoJulieane Bulla, doutorado Mônica Monawar, mestrado Patrícia Zanin, doutorado Taciana Panzenhagen, mestrado

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 2: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

MODALIDADE E MODALIDADE E MODALIZAÇÃOMODALIZAÇÃO

Uma Interface Sintático-Semântica em Português Brasileiro, Inglês e Romeno

Page 3: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

INTERFACES

3

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 4: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

MODALIDADE

“Modalidade é o fenômeno linguístico através do qual a gramática nos permite dizer coisas sobre, ou com base em situações que não precisam ser reais.” (PORTNER, 2009, p. 1)

“A modalidade difere do tempo e aspecto pelo fato de que ela não refere a alguma característica do evento, mas simplesmente ao status da proposição.” (PALMER, 2007, p. 1) 4

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 5: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

OUTLINE DA HAPPY HOUR

5

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 6: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

MODALIDADE E A SINTAXE MODALIDADE E A SINTAXE GERATIVAGERATIVA

6

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 7: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

A FACULDADE DA LINGUAGEM

A Faculdade da Linguagem é um componente do conjunto de capacidades intelectuais e morais do homem, que incluem “imaginação criativa, linguagem e outros modos de simbolismo, matemática, interpretação e registro de fenômenos naturais, práticas sociais intricadas e afins” (CHOMSKY, 2009, p. 176).

28

/10

/10

7

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 8: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

PRINCÍPIOS E PARÂMETROS A abordagem Princípios e Parâmetros (P&P)

contém os Princípios fixos da UG e um outro conjunto de Parâmetros que responderiam às perguntas de aquisição e processamento da linguagem, em termos binários ([+] ou [-]).

De acordo com Haegeman (2006, p. 19), os “parâmetros são postulados para explicar variação interlinguística”, sendo a pesquisa comparativa uma ferramenta do sintaticista gerativista na descoberta de quais propriedades são potencialmente universais e quais são escolhas particulares a uma língua ou a um grupo de línguas.

8

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 9: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

A TEORIA X-BARRA E A TEORIA DA REGÊNCIA E LIGAÇÃO

(GB) O que se faz relevante para este trabalho é o que

Chomsky referiu como “base”, ou seja, a inserção dos componentes lexicais, juntamente com as regras categoriais, na teoria X-barra.

Em Lectures on Government and Binding (1981), Chomsky propõe um modelo teórico onde vários aspectos da estrutura da linguagem poderiam ser observados, descritos e explicados em interação nas sentenças analisadas. Surgem subteorias que buscavam explicar como os princípios funcionam, como as características lexicais influenciam a estrutura, como ocorre a parametrização, etc. 9

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 10: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

RELEMBRANDO A 2ª HAPPY RELEMBRANDO A 2ª HAPPY HOUR SINTÁTICAHOUR SINTÁTICA

28/10/104ª Happy Hour Sintática - Sintaxebah - PUCRS 10

Page 11: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

ESTRUTURAS SINTÁTICAS

A estrutura básica da Teoria X’ apresentaos seguintes componentes (HAEGEMAN, 2006, p. 119):

XP

Spec X’ (Specifier) X complement head

28

/10

/10

11

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 12: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

ESTRUTURAS SINTÁTICAS

As categorias se subdividem em

LEXICAIS e FUNCIONAIS.

28

/10

/10

12

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 13: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

ESTRUTURAS SINTÁTICAS

As categorias FUNCIONAIS são:

Flexão/Inflectional (I) Complementizador/Complementizer

(C) Determinante/Determiner (D) Negação/Negative (Neg)

28

/10

/10

13

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 14: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

ESTRUTURAS SINTÁTICAS

núcleo de IP (= sentença): flexão do verbo ± Tense (Tempo)

± Agreement (Concordância)

[+T,+Agr] = sentença finita [-T,-Agr] = sentença infinitiva

[-T,+Agr] = sentença infinitivo-flexionada

Retornando à 4ª Happy Hour Sintática...

28

/10

/10

14

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 15: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

DISTRIBUIÇÃO ESTRUTURAL DOS MODAIS

Como categoria funcional, IP não pode dominar itens lexicais. As únicas palavras que podem ser dominadas por ele são verbos auxiliares aspectuais e modais.

Os modais, como auxiliares em geral, selecionam preferencialmente VPs como seus complementos nas três línguas neste trabalho analisadas, com infinitivos nus (bare infinitives):

• João pode chegar a qualquer momento.• John may arrive at any moment.• Ion poate ajunge dintr-o clipă în alta.

28

/10

/10

15

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 16: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

16

Page 17: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

17

Page 18: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

TEMPO, ASPECTO E MODO

Em inglês, como os modais não possuem formas

verbais morfologicamente distintas para expressão de tempo, outras construções verbais encarregam-se de preencher esta característica:

• “It must have been raining.”

Em que “have been raining” indica ambos tempo presente e aspecto perfeito progressivo da sentença com a modalidade . 18

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 19: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

Em PB, a modalidade pode ser atingida também através do uso do modo subjuntivo no verbo modal, como em:

• “Quando ele puder dirigir.”

O subjuntivo também está presente no romeno, chamado mais comumente de conjuntivo. De acordo com Doca (2008, p. 227), quando uma ação é “possível (virtual), pensada, não (ainda) realizada (eu tento, eu espero, etc. aprender esta fórmula)” a construção a ser utilizada é să + verbo. Nota-se que na tradução literal em PB o subjuntivo se desfaz, a menos que o restabeleçamos, utilizando outro verbo:

• Are de gând să viziteze Luvrul.• Ela pensa em visitar o Louvre. • Ela gostaria de visitar o Louvre.

19

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 20: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

O mesmo pode ocorrer no tempo passado, quando a ação não ocorreu, mas no presente ainda é uma possibilidade ou intenção:

• Au luat cheia şi au plecat?• Eles pegariam a chave e sairiam ?

Em romeno, há um tipo de modo que não se faz presente nas outras duas línguas, o condicional-optativo. Este modo tem vários usos descritos, como pedidos com polidez, ordens como sugestões, entre outros. No entanto, o considerado padrão e, por consequência, poderíamos dizer, “natural”, é o uso para a modalização. 20

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 21: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

De acordo com Dorobăt e Fotea (1999, p. 175), o modo condicional-optativo é um modo “pessoal e predicativo que expressa, no tempo presente, uma ação que é condicional de outra ou uma ação desejada; já no tempo perfeito, uma irreal.”

A sua forma dá-se da seguinte maneira: verbo auxiliar a avea (ter) e a conjugação do verbo principal no presente do indicativo. Assim, teremos sentenças como:

• Aş face o baie fierbinte.

• Eu tomaria um banho fervente.21

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 22: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

De acordo com Doca (2008, p. 422), este condicional-optativo no presente perfeito expressa um desejo que no presente é irreal, mas que “poderia ser satisfeito nos próximos cinco minutos, amanhã, depois de cinco dias, etc.” Já a forma do condicional-optativo no passado perfeito tem outra forma morfossintática e também outro acarretamento semântico. Neste, o auxiliar a fi (ser) é combinado com a forma de passado perfeito do verbo principal da sentença, como abaixo:

• Ieri aş fi făcut o baie fierbinte.• Ontem eu teria tomado um banho fervente.

A diferença no acarretamento semântico do presente perfeito para o passado perfeito no condicional-optativo é que, no último, este desejo não é realizado.

22

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 23: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

Sintaticamente falando, uma sentença no condicional-optativo em comparação à outra no presente do indicativo utilizando modais tem mais efeito de modalização, ou seja, uma construção verbal tem mais impacto no processo de modalização criado na interface com a semântica do que o próprio verbo modal.

• Se poate întâmpla în 5 minute sau niciodata. (construção com verbo modal)

• S-ar putea întâmpla în 5 minute sau niciodata. (construção com condicional-optativo)

• Pode ser que aconteça em cinco minutos ou nunca. (tradução única para o PB)

23

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 24: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

A MODALIDADE NA INTERFACE SINTÁTICO-SEMÂNTICA

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

24

Page 25: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

LÓGICA MODAL E MUNDOS POSSÍVEIS

“A semântica de modais e condicionais oferece uma janela ideal para a maneira pela qual a mente humana lida com inconsistências” (KRATZER, 2010, p. 1).

“Seguindo o padrão da semântica de mundos possíveis, Kratzer toma uma proposição como sendo um conjunto de mundos possíveis” (PORTNER, 2009, p. 51).

28

/10

/10

25

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 26: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

IMAGINE...

se você tivesse escolhido uma profissão diferente da atual.

se você tivesse dito o que realmente queria dizer na hora certa.

se Hitler tivesse ganho a guerra. que ano que vem iremos ter o primeiro

contato com alienígenas. que amanhã vai chover. que você vai precisar de um guarda-chuva. se o seu carro pifar a caminho da aula na Av.

Ipiranga em pleno trânsito das 19h na chuva torrencial sem o bendito guarda-chuva.

o que você faria!

28

/10

/10

26

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 27: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

O QUE TODAS ESSAS PROPOSIÇÕES TÊM EM COMUM? Elas são conjuntos de mundos possíveis.

Gottfried Leibniz (1646-1716) cunhou o termo “mundos possíveis”, mas a noção que ele representa sempre esteve presente no nosso raciocínio diário.

Quando imaginamos o passado diferentemente de como ele ocorreu, ou até mesmo várias situações futuras prováveis, ou seja, basicamente qualquer correspondência não equivalente ao mundo real exatamente como ele é, estamos nos referindo a mundos possíveis.

“Nós imaginamos como o mundo poderia ter sido, ou ainda, como ele poderá vir a ser.” (BRADLEY, p. 1)

28

/10

/10

27

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 28: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

28

Page 29: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

A LÓGICA E OS MUNDOS POSSÍVEIS A Lógica, fundada por Aristóteles, tem como

objetivo “estabelecer princípios gerais para o raciocínio tais que, se nós começássemos de um conjunto de premissas verdadeiras, nós teríamos a garantia de terminar com uma conclusão verdadeira.” (BRADLEY, p. 2).

Esses princípios tornariam a conclusão necessária a partir das premissas.

Esses princípios que vêm da necessidade são verdadeiros em todos os mundos possíveis.

O que não é necessariamente verdadeiro em todos os mundos possíveis é provável em alguns, e improvável ou impossível em outros.

28

/10

/10

29

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 30: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

A LÓGICA MODAL DE KRAZTER

Os modais presentes nas proposições seriam classificados como de necessidade se este quantifica universalmente sobre os mundos acessíveis, e de possibilidade se ele quantifica existencialmente.

Portanto, quando dizemos que p é necessário (p), isto significa que o background de conversação implica p; e quando dizemos que p é possível (◊p), isto significa que o background de conversação é compatível com p.

28

/10

/10

30

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 31: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

Kratzer (1977, 1981) lista categorias gerais de backgrounds de conversação que possibilitam as diferentes leituras dos modais.

Epistêmica (fatos conhecidos em w) Deôntica (regras estabelecidas em w) Teleológica (conjunto de objetivos em w) Bouletic (desejos em w) Circunstancial (circunstâncias presentes em w)

Estereotípica (expectativas a respeito de como

w é)

o w é aqui considerado o “mundo real”, em que ocorre o momento de fala.

28

/10

/10

31

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 32: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

DIVISÃO DOS MODAIS

32

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 33: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

Portner (2009, p. 58) critica a falta de aspectos de relacionamento entre os mundos possíveis dentro de seu conjunto uma vez que este é estabelecido, e também lembra que a linguagem natural possui expressões com mais de uma palavra além do modal para modificar a ideia de grau da modalização presente.

28

/10

/10

33

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 34: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES... Devemos analisar expressões lexicais, sub-

sentenciais de modalidade com mecanismos composicionais que são baseados em uma estrutura sintática composicional, e uma semântica de ordenação, em busca de significados mais adequados e precisos.

A sintaxe tem papel essencial na estruturação potencialmente universal do processo de modalização na linguagem, aspecto sintático-semântico considerado há muito tempo universal à linguagem e ao raciocínio humanos.

28

/10

/10

34

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 35: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

A Teoria de Kratzer, apesar de ser até hoje a standard em análise de modalidade na linguagem natural, tem várias limitações que, à luz da análise do condicional-optativo do romeno, podemos perceber que a modalidade se distribui em várias estruturas sintáticas da sentença, cada uma contribuindo não só em termos de significado, mas em termos de força do processo de modalização.

Palmer (2007) afirma que o modo subjuntivo está em desuso por existir a preferência por outras formas de modalização. No entanto, pudemos perceber que isto só ocorre em línguas onde a força da modalidade permanece a mesma com o uso do subjuntivo ou não.

28

/10

/10

35

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 36: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

FINALMENTE!

A pesquisa em interface da Sintaxe Gerativa com a Semântica Formal para a modalidade permite a construção de um objeto de estudo complexo e integrado, onde podemos entender como a modalidade e a modalização ocorrem durante a interação (ou interferência) da forma da sentença com o conjunto de mundos possíveis da proposição.

28

/10

/10

36

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 37: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

[email protected]

http://monicamonawar.yolasite.com

28

/10

/10

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

37

Page 38: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

REFERÊNCIAS BRADLEY, Raymond D. Possible Worlds. Disponível online

em: <http://www.sfu.ca/philosophy/bradley/docs/Possible%20Worlds%20%20%20.pdf>. Acesso em: 24 out. 2010.

CHOMSKY, Noam. Language and Mind. 3. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. 190p.

_____. Lectures on Government and Binding: The Pisa Lectures. 2. ed. Dordrecht: Foris Publications, 1981 1ª ed.; 1982. 371p.

DOCA, Gheorghe. Learn Romanian: Course for English Speakers. Bucureşti: Niculescu, 2008. 614p. 

DOROBĂŢ, Ana; FOTEA, Mircea. Româna de Bazâ: Essential Romanian. Bucureşti: Institutul European, 1999. vol. 2. 301p.

FERREIRA, Ivana. Estruturas sintáticas. In: Happy Hour Sintática. 2010/10/14. PUCRS, Porto Alegre.

28

/10

/10

38

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S

Page 39: 1 GE Sintaxe Bah:  sintaxebah@gmail.com Orientadora: Dr. Ana Maria Tramunt Ibaños Integrantes: Adriana Quinelo, doutorado

HAEGEMAN, Liliane. Introduction to government and binding theory. 11. ed. Malden: Blackwell Publishing, 2006. 701p.

KRATZER, Angelika. Colected Papers on Modals and Conditionals (to appear) Oxford: Oxford University Press, 2010. 223p. Disponível em: < http://semanticsarchive.net/Archive/TkzNmRlM/> Acesso em: 13 out. 2010.

PALMER, F. R. Mood and Modality. 3. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2007. 236p.

PORTNER, Paul. Modality. Oxford: Oxford University Press, 2009. 288p.

28

/10

/10

39

4ª H

appy H

our S

intá

tica - S

inta

xebah -

PU

CR

S