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Programa temático: Nivel: 4, Semestre: 1 Contacto directo: 53 h Creditos: 6 Estudo independente: 115 h Aulas teóricas (28h), prácticas (19) semin. (4) Objectivos: Aplicar técnicas de classificação de solos; Obter conhecimento que habilite o estudante a recomendar técnicas de maneio de solo mais adequadas; Identificar processos e o estado de degradacao do solo; Projectar medidas técnicas de recuperação e conservação de solos.

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Page 1: Programa temático:  Nivel: 4, Semestre: 1  Contacto directo: 53 h  Creditos: 6  Estudo independente: 115 h  Aulas teóricas (28h), prácticas (19)

Programa temático: Nivel: 4, Semestre: 1 Contacto directo: 53 h Creditos: 6 Estudo independente: 115 h Aulas teóricas (28h), prácticas (19) semin. (4)

Objectivos: Aplicar técnicas de classificação de solos; Obter conhecimento que habilite o estudante a

recomendar técnicas de maneio de solo mais adequadas;

Identificar processos e o estado de degradacao do solo;

Projectar medidas técnicas de recuperação e conservação de solos.

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Plano de aulas

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Literatura básica Boot et al., 2006. Apontamentos de Tecnologia e

Conservação do solo. PSW project-FAEF. Maputo IUSS Working Group WRB. 2006. World reference base for

soil resources 2006. World Soil Resources Reports No. 103. FAO, Rome.

Bergsma, E., 1981. Aerial photo interpretation for soil erosion and conservation surveys. Parts I-III. ITC- Enschede.

INIA (1995). Legenda da Carta Nacional de Solos - escala 1:1.000.000. Serie Terra e Água. Maputo, Instituto Nacional de Investigação Agronómica. Comunicação 73. Maputo.

Benneth, H. H., (1939). Soil conservation 993 pp. McGraw Hill book company, Inc: New York.

Schwab, G. O. et al., 1981. Soil and water conservation engineering (3rd ed). Wiley, New York

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FAO/UNESCO/ISRIC, 1990. Soil Map of the World, Revised Legend. World Soil Resources Report 60,

FAO, Rome. Versão em português: Legenda revista do mapa dos solos do mundo (1996).

FAO, 1993. World Soil Resources. An explanatory note on the FAO World Soil Resources Map at 1 : 25 000 000 scale. FAO, Rome World Soil Resources Report 66 Rev. 1

INIA, 1995. Carta Nacional de Solos (Escala 1:1.000.000); 8 folhas cartográficas, Legenda e Dados digitalizados. Compilada pelo Departamento de Terra e Água. Maputo. Série Terra e água Comunicação No. 73.

Soil Classification Working Group, 1991. Soil Classification. A Taxonomic System for South Africa. Memoirs on the Agricultural Natural Resources of South Africa No. 15. Soil and Irrigation Research Institute, Dept. of Agricultural Development, Pretoria. 257 p.

Soil Survey Staff, 1994. Keys to Soil Taxonomy, 6th edition. United States Department of Agriculture, Soil Conservation Service, Washington DC.

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Bergsma, E., 1981. Aerial photo interpretation for soil erosion and conservation surveys. Part I: Soil erosion features, II: Erosion factors; III: Mapping. I T C. Enschede

Regente: Prof. Doutor Daniel Chongo ([email protected]/826463537)

Monitor: Mário Fijamo([email protected]/826546324)

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A ciência do solo desenvolvida na Russia e mais tarde nos Estados Unidos.

Estes países tem vastas áreas de origem glacial e eólica uniformes

Existe uma correlação bastante clara entre zonas climatológicas e tipos de solo;

Por isso os primeiros sistemas de classificação de solos destes países foram desenvolvidos em base deste zoneamento

Ambiguidade do sistema deu origem aos sistemas de classificação

Subdivisões subsequentes, baseadas na gênese dos solos resultaram num sistema de

classificação genética.

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Solos que correspondem com as condições normais das suas zonas foram chamados solos zonais (Ing: zonal soils).

Solos que eram diferentes das condições normais por causa da influência dominante de um factor de formação específica, sem ser o clima atmosférico (p.e. drenagem impedida ou material de origem distincta) eram chamados

solos intrazonais (Ing: Intrazonal soils);

Enquanto solos que podem ocorrer em qualquer zona climática, por serem incipientes (nos primeiros estágios do seu desenvolvimento) eram chamados azonais (Ing: azonal soils).

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Pedólogos podem discordar quanto à gênese dum solo, o que resulta em

diferentes nomes para um mesmo solo.

A falta de um sistema de nomenclatura mundialmente aceito aumentou a confusão.

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Havia a necessidade de criar um sistema de classificação de solos baseado em propriedades

mensuráveis (factos objectivos), e não na suposta gênese do solo (teorias subjectivas).

Como resultado, foram desenvolvidos sistemas de classificação

morfométricos, dos quais os mais importantes são: a legenda do mapa dos solos do mundo (FAO/Unesco/ISRIC,

1974, 1988), o sistema americano SoilTaxonomy (Soil survey staff,

1975, 1990), o sistema francês (CPCS, 1967) e, Para solos tropicais, o sistema brasileiro (Camargo et al.,

1987; Oliveira et al., 1992).

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A filosofia por traz destes sistemas morfométricos continua sendo a suposta gênese dos solos;

Contudo, critérios de diagnósticos são baseados em características mensuráveis (dos horizontes) do solo.

Estas características são considerados os sintomas de processos pedogenéticos passados.

Para esta disciplina iremos utilizar o sistema revisto da FAO/Unesco/ISRIC (1988/1990) e WRB 2006, para a classificação e nomenclatura de solos.

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O sistema da FAO/Unesco/ISRIC (1988) tem uma estrutura hierárquica com

28 Agrupamentos Principais de Solo (Ing: Major Soil Groupings) no nível de generalização mais elevado,

subdivididos em 153 Unidades de Solo (Ing: Soil Units)

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Propriedades de diagnóstico

Horizontes de diagnóstico